Closer escrita por Elizabeth Stark


Capítulo 1
Green eyes is the only thing I see now


Notas iniciais do capítulo

Primeira Albus/Scorpius minha! Ja queria ter feito faz um tempão algo deles e finalmente saiu. Não ficou EXATAMENTE como estava na minha cabeça, mas deu pra saciar minha sede de escrever deles!
Boa leitura e espero conseguir fazer você entrar em sintonia com eles.



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Albus sorriu tremendo e tirou a camisa, com os olhos em direção ao piso cinza escuro. Jogou-a sobre a cama enorme, desejando não parecer tão nervoso. Sabia que Scorpius o encarava de cima a baixo.

Ele veio em sua direção novamente e voltaram a se beijar. Sentia as mãos do amigo se afogarem em seu cabelo, descendo pela espinha, até por dentro da calça. O loiro o puxou para mais perto, até estarem emaranhados um no outro até onde fosse possível.

Já estavam loucamente excitados por horas, mas finalmente ficaram sozinhos no inicio da tarde. Subiram correndo para o quarto, Scorpius chutou a porta com o tênis e fechou as cortinas, deixando apenas uma brecha para a luz entrar. Quando Albus encarou a cama, a penumbra e a privacidade do quarto, sentiu a realidade bater.

Talvez não entrasse para a história o fato de ter desistido, mas Scorpius já havia tirado a blusa, os sapatos e a calça e o esperava sobre os lençóis, com um sorriso convencido insuportavelmente doloroso.

Era para acontecer.

A primeira vista, Scorpius é arrasador. Mas à medida que a amizade de ambos se tornou beijos descontrolados avulsos e depois para uma aproximação essencial, Albus notou o quanto suas expressões têm um plano inocente e que seu sorriso raramente é maldoso, mas sempre impossível de se conter.

— Não precisa ficar tão nervoso. – Scorpius observou, com a mão sobre a cama, claramente esperando o outro se mexer.

Ele quer tanto isso, Albus pensou. Tanto que não conseguia esconder sua ansiedade.

Queria responder alguma coisa, mas provavelmente iria expor ainda mais sua óbvia inexperiência. Deixou se guiar pelos olhos verdes de Scorpius, até os dois estarem sobre a cama, lado a lado.

Tocou o peito macio e magro, sentindo uma satisfação enorme por ter o momento que sempre quisera ter nas mãos. Scorpius o encorajava com o olhar. Desceu os dedos até encontrar o tecido preto da cueca, até entrar em contato com a pele. O loiro sorriu e fechou os olhos, enquanto Albus o acariciava devagar.

De alguma forma, seu rosto estava tão quente como o membro de Scorpius. Arrancou a cueca dele e a jogou atrás de si, no chão do quarto. Sabia como prosseguir, mas estava inseguro se faria tão bem como ele merecia. Isso deveria estar claramente estampado em sua cara que Scorpius tomou a iniciativa, rolando pelo colchão, até ter Albus embaixo de si, imóvel. Abdômen colado com abdômen.

Albus odiava o fato de Scorpius ter toda essa experiência, a ponto de seu próprio nervosismo ser engraçado o suficiente para tirar algumas risadas.

— Deixa eu assumir daqui, ok? – Malfoy disse, já beijando seu abdômen, deixando claro sua posição. – Posso finalmente ter você. Albus, você não faz ideia quanto tempo esperei para te ver assim.

— Nervoso e inseguro?

— Mais especificamente no meu quarto, embaixo de mim e sem roupa. Para eu poder fazer o que quiser com a sua vergonha.

Albus riu. Scorpius tirou seu tênis e a calça.

— Você sabe que fico incomodado por você ter mais...

— O que? – Scorpius perguntou.

— Não vou dizer tamanho, se é o que você está pensando. – disse.

— Você não sabe disso ainda...

— Scorpius!

— Albus, você precisa r-e-l-a-x-a-r!

— Fácil para você pedir. Você é malicioso e experiente e me incomoda não poder te passar isso também. – Para Albus isso era apenas o começo de suas aflições.

— Não seja idiota. Sei que você nunca fez.

— Exatamente! É sério. Para de rir. – Girou os olhos e beliscou o braço de Malfoy. Precisou respirar fundo antes de continuar. – Eu nunca fiquei tão inseguro assim antes. Não quero te decepcionar.

Pelo menos faço você rir, lembrou a si mesmo.

— Eu sei que não vai. - os olhos verdes de Scorpius penetravam nos seus. Durante alguns segundos, não existia mais nada além daquela visão.

— E quero que me diga se eu não...

— Albus, para de falar. Nada do que você disser irá me afastar.

Scorpius o encarava sério, agora As mechas loiras caiam sobre sua testa. Albus as empurrou para trás. A essa distância, podia perceber os cílios curvados do loiro, as pintas na bochecha e os lábios cheios. Chegava a ser estúpido o quanto sabia sobre aquele rosto.

— Albus, você tem alguma ideia do que me causa quando fica vermelho, ou quando fica sem jeito quando te toco? Eu estou feliz por ser seu primeiro porque não gosto de pensar em você com mais ninguém. – os olhos de Scorpius percorriam todo seu rosto. Não havia como desviar. – Eu não quero tentar explicar o que você me causa, é tudo muito além dessa conversa. E eu esperei você por tanto tempo que, agora, parece que nunca existiu ninguém antes.

Albus não respondeu. Não precisava.

Sentiu a boca dele por todo seu corpo. As mechas loiras passando por seu abdômen enquanto arfava, tentando não fazer muito barulho. Arqueava as costas à medida que sentia as mãos de Scorpius em suas coxas, fazendo-o puxar os lençóis, até os nós de seus dedos ficaram tão brancos quando o peito do loiro. Sentiu seus lábios sorrirem cansados e satisfeitos, até que bateu os olhos pela janela e o crepúsculo inundava a paisagem pela fresta da cortina. O céu encobria lentamente o sol, dando espaço para em breve as estrelas cintilantes do mês de setembro.

— Podemos continuar amanhã. – Scorpius sussurrou contra seu ouvido, em seguida beijando sua pele.

— Sim. Podemos.

Não havia nada a temer.


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