"Não trouxe minha bunda velha até ao Polo Sul para ver você morrer, Docinho", Toph dissera, mais cedo naquele dia.

Anos atrás, Katara teria se segurado à vida como um cavaleiro às rédeas de seu cavalo. Quando tinha 14 anos, talvez, porque o mundo dependia dela também para terminar aquela guerra. Ou aos 22, 24 e 28, nos nascimentos respetivos de seus filhos

A garota fraca, a dobradora de água sem treinamento que fora anos atrás tomara a habena de seu destino nas mãos, crescera e se tornara uma das melhores dobradoras do mundo. Ajudara a terminar uma Guerra. Katara fora aquela que ficara para contar a história, mas a história já estava contada. O tempo de Aang havia passado, e agora Korra moldava sua história. Não podia estar mais orgulhosa de ver seus netos no meio dela.

A personalidade de Aang parecia ter se distribuído por todos eles, e era  Aang que Katara via quando olhava nos olhos dos quatro.

Quando sentiu seus pulmões inspirarem uma última vez, foram os mesmos olhos acinzentados que achou em meio a uma névoa avermelhada, mas não foram os mesmos braços que a abraçaram.

"É bom ver você de novo, Aang."

'Aang'. Soava bem.