Tonks abriu os olhos, sobressaltando-se.

Olhou ao redor, sentindo-se tonta. Suas mãos foram imediatamente para sua barriga e sentiu o coração perder uma batida.

Deixou o seu cabelo em um tom neon, o que facilitou para que enxergasse o caminho até o seu guarda-roupas. Bem em frente às portas, havia o berço improvisado. Suspirou, ao ver o pequeno bebê deitado, o peito subindo e descendo, acompanhando sua respiração.

— Deveria descansar, foi um dia difícil.

Sorriu, mudando o cabelo de tom novamente.

— Eu sei, me desculpe — sussurrou.

Mesmo com dificuldades, afastou as mãos das grades do berço, voltando para a cama.

— Eu não estou com sono — disse Tonks, depois de um tempo.

— Certo, vamos descer um pouco.

Eles moveram-se silenciosamente, embora Tonks ainda olhasse por cima do ombro, com medo de afastar-se muito de Teddy.

— Quer beber alguma coisa? — perguntou Remus.

— Cerveja amanteigada — ela disse — Não me olhe assim! Passei longos meses sem poder tomar.

Ele riu.

— Cerveja então — disse rotundo.

Tonks sentou-se à poltrona em frente da janela, observando o silêncio e tranquilidade de fora.

— Remus! — ela levantou-se, repentinamente.

Ele voltou rapidamente ao seu lado, a varinha em punhos.

O patrono de lince parecia cumprimentá-los.

— Voldemort está morto.