Com um suspiro pesaroso, Undyne apenas interceptou seu ataque, segurando o osso esguio — utilizado como arma — entre seu dedo mediano e indicador, a peça parada poucos centímetros longe de seu rosto. Papyrus não insistiu em seu ato. Pelo contrário, se recompôs, e logo em seguida deixou que o cansaço que havia se apossado de seus músculos anteriormente, tomasse conta da situação, enfim podendo se acomodar no chão frio de pedra, ação glorificada por suas pernas.

Com isso, Undyne conseguiu ver o quanto igualmente cansada estava. Entretanto, tudo aquilo valera a pena, se fosse para considerar o progresso que fizeram em um só treino.

De conversas anteriores, conseguiu ter o suficiente da parte de Papyrus. Ele sabia o básico de táticas de luta, então começara com aquilo.

Papyrus iniciou, guiando. Depois, vagarosamente, invertiam os papeis. Entraram em sintonia rapidamente, algo agraciado por ambas partes. Mesmo que Undyne tivesse mais facilidade, ela fizera o máximo para manter o nível entre eles dois. Intervira e instruíra quando necessário.

Conforme as coisas seguiram, teve tempo de observar como Papyrus agia. O ar beirado a sensatez rodeava-o naturalmente. Constatou então que, pelo menos de sua parte, o excruciar não se revelou presente em nenhum momento.