Rebotalho.

Ouvira a palavra em uma aula, significava coisa inútil. Alexa achou bastante irônico aprender uma palavra que descrevia exatamente como era a escola. Não, não o conhecimento, este ela achava importante. Mas não a execução. Na escola só valia de alguma coisa letras no boletim.

Fileiras, sinais, horários. Rebotalhos.

— Fui chutado no segundo ano pelas faltas, então comecei a trabalhar na oficina do meu tio – disse Brian.

Por alguma razão, a qual ninguém se lembrava, eles começaram a falar sobre escola.

— Eu terminei. Fiz um ano de produção têxtil em Pittsburg. Odiei.

Alexa tentou ir por aquele caminho. Até levou suas notas ao orientador, talvez conseguisse uma vaga no curso de fotografia na NYU, mas ele dissera que suas notas eram muito baixas, e, quando ela tentou algum conselho, ele voltou a digitar no computador, pessoas como ela não valiam apena perder tempo, ainda mais se quisesse um curso tão... pobre.  

Naquele dia, ela quebrou o pote com balas que havia na mesa e saiu mostrando o dedo médio. Dane-se. Só foi mais uma razão para sua fuga.

Eles riram quando ela contou aquilo.

Sentia-se bem com eles, como nunca a julgavam.

Depois de tanto tempo, tinha uma família