Sarada não foi acordada pelas discussões e gritos dos mais velhos, mas o silêncio incomum assim que alcançou os corredores frios, fez com que ela compreendesse que havia algo de errado.

Foi abordada por Chiyo que a conduziu para a cozinha onde uma fatia do seu bolo favorito a aguardava, mas os olhares desviados dos empregados a deixou sem fome.

— Onde está Miss Haruno? – Questionou em um múrmuro.

A culpa no olhar da senhora que sabia de tudo antecedeu a resposta dolorosa:

— Partiu.

Foi como se o chão não existisse mais e o acréscimo da partida dos outros, a fez correr em lágrimas. Poderia não suportar Mrs. Uzumaki, mas os outros alegravam a casa e por um momento, ela se sentiu em um lar.

Alcançou os aposentos do pai em desespero, pronta para pedir anistia pelo que havia dito antes, aceitaria tudo para ter Miss Haruno de volta, mas paralisou diante da visão do homem empoleirado na penumbra do quarto em caos.

— Me perdoa, Sarada. A culpa é toda minha.

Ele pediu em meio a um soluço baixo antes de sentir os braços da sua filha rodearem o seu pescoço. Sasuke a aceitou, abraçando-a com força enquanto repetia seu pedido.