Sakura compreendeu porque havia sido convidada ao invés de Karin assim que alcançaram o simples chalé coberto por trepadeiras.

Karin era a filha de uma rica família, tinha uma educação apropriada para ambientes finos, não para um lugar como aquele, que mesmo rústico, guardava sua beleza mesclada com o jardim bem cuidado.

Naquele momento, Sakura deixou de se excruciar.

O anúncio usando a aldrava revelou o homem corpulento e loiro após a abertura; uma criatura que ela não imaginava para aquele lugar.

— Ora, as notícias são verdadeiras, sua noiva é realmente dona de uma beleza fascinante. Não esperava que a trouxesse hoje – saudou trocando o olhar entre os dois.

Sakura sentiu o rosto enrubescer antes do esclarecimento:

— Esta é Miss Haruno, a preceptora de Sarada, Juugo.

A confusão perpassou o olhar, antes dele se desculpar e abrir passagem.

Se estava impressionada pelo seu destino final, – assim que entrou e viu as inúmeras telas entulhando os cômodos até o teto – não pôde evitar a exclamação surpresa ao explorar o recanto enquanto Juugo partia para a pequena cozinha com intuito de preparar o chá.

A cada nova tela admirada, Sakura ficava mais maravilhada.

Um homem aparentemente deslocado, demonstrava ter uma alma delicada.