Passar tempo com os amigos me fazia esquecer toda essa enleada. Mas quando eu estava sozinha em casa, tudo voltava à minha mente e me dava vontade de falar com ele. Mas pensar em todas as vezes que ele foi ciumento e me magoou me ajudou a evitar esse impulso.

Eu estava preocupada, não fazia a menor ideia de como ele estava. Não sabia se tinha superado, se estava com saudade, com raiva... Mas eu queria saber. Então resolvi mandar uma mensagem para o Bruno, que pelo visto era um dos melhores amigos dele. Depois de alguns cumprimentos por mera educação, perguntei:

"E aí... como tá o Lucas?"

Ele demorou um pouco para responder. Comecei a ficar nervosa.

"Hum... ele parece meio pra baixo, parece que ele aceitaria na hora se você pedisse pra voltar com ele."

"Entendi..."

"E você? Como tá?"

Fiquei feliz com a preocupação apesar da gente ter se conversado poucas vezes.

"Também tô meio triste, mas é complicado... você sabe como ele é, você viu a cena... É muito ciúme, não dá pra suportar..."

"Sei como é... Ele é assim desde pequeno."

"Então... eu não sou acostumada com isso."

"Relaxa... com o tempo tudo se ajeita..."