— Não é como se ele fosse um anátema, David!

— Um o quê?! Lá vem você com essas palavras difíceis!

— Alguém desprezível, condenado.

— Não, ele não é isso. Só é difícil de lidar. Você vai ver.

Chegamos ao aeroporto de Porto Alegre. Embora a princípio eu estivesse morrendo de medo, a viagem foi agradável. Mas melhor ainda era o destino. Quando finalmente saímos da fila imensa da saída do avião, andamos um pouco pelo aeroporto, até que encontrei.

Senti um frio na barriga e puxei o braço do David, apontando para o baixinho de cabelos curtos ondulados e camiseta vermelho vivo:

— É ele!