O vestido confeccionado com tecido suave em riqueza de detalhes nos bordados e delicados enfeites faziam a menina parecer uma boneca — era exatamente isso que queriam que transmitisse, a imagem da perfeição. 

Aos sete anos, Arya adorava rodopiar segurando parte do vestido para vê-lo se abrir igual uma flor desabrochando.

E a atenção de todos direcionavam exclusivamente a jovem dama.

Adoravam sua forma de ser, mas tudo não passava de uma anátema. O preço desse amor e idolatria era que teria que permanecer ostentando tal ilusão.

Ela seria a garota dourada, a princesa amada... Em um mundo de encantamento falso.