Quando eu era criança, eu quebrei um vaso.

Não era um vaso caro, só era bonito. De porcelana. Eu me lembro de ter chorado bastante, procurando uma solução. Não era possível que aquele era o fim. Estava quebrado. Uma vez quebrado, não se pode voltar a sua beleza original. Sempre haveria marcas, aquelas rachaduras vis que manchariam o que tinha sido um belo vaso um dia, não importava quão bem eu remendasse. Eu segurava cacos nas mãos, refletindo sobre como qualquer pessoa saberia só de olhar.

Minhas reflexões finalmente me deram uma conclusão.

Coisas inteiras foram feitas para serem quebradas.