Lyrin com o recém-nascido nos braços me fitava com olhos púrpura que antes fascinavam, mas agora sem quaisquer palavras avanço sobre ela e sou repelido por uma dor semelhante a um vergastar de habena que me faz recuar, e por vezes sinto minha carne rasgar. Na ultima tentativa consigo chegar perto o suficiente para tirar a criança de seus braços e enterrar meus dentes na garganta da sirena, arrancando-lhe carne e sangue.

Deixo que seu corpo caia na areia e seus olhos tomem um castanho escuro, eu a amava, mas agora eu não sentia nada.

Volto o olhar pro bebê, vejo o rostinho puramente humano de olhos azuis e cabelos louros.

"Mate-o" ouço e coloco a criança sobre a areia, dentro de mim havia um grito que mandava que eu parasse, mas meus movimentos pareciam estar além de minhas vontades,  pego uma pedra grande e com toda força armo um golpe.

Quando a pedra esta prestes a se chocar com o crânio do recém-nascido, sinto uma dor dilacerante em minha cabeça, a visão turva, mas antes de apagar a visto Simon segurando um pedaço de madeira coberto com o meu sangue, enquanto aninhando a criança em seguida nos seus braços.