Nós dois - tda escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 78
Capítulo 78 - "O dia mais feliz da vida de Melissa!"




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ALGUM TEMPO DEPOIS...

Três meses haviam se passado, Victória levava sua linda barriga de oito meses de seu pequeno Ângelo a gestação seguia tranquila agora que a família estava bem e feliz. Melissa estava radiante o grande dia por fim tinha chegado e ela estava pronta e lindamente vestida com Patrícia a sua madrinha ao seu lado estava com a pequena Jennifer de quatro meses nós braços linda em seu vestidinho amarelo enquanto tentava pegar as coisa que passavam em sua frente ela era a bebê mais consentida do momento por todos principalmente por Max que sempre posava nas fotos como o pai da pequena arrancando sorrisos de todos.

Victória também estava ali sorrindo para sua menina tão linda que continha as lagrimas para não borrar a maquiagem mais Melissa sabia que ela estava tão emocionada quanto ela. Denis estava emocionado. Era o dia mais feliz da vida dele. Era o dia em que ele estava mais intenso e feliz do que em qualquer momento que tinha vivido até aquele dia.Quando ele visse Melissa ele ia sentir de novo que escolher aquela linda princesa era o melhor que ele poderia ter feito na vida.

Heriberto estava todo satisfeito e todo feliz com as coisas que a filha tinha decidido sobre aquele casamento era o orgulho do papai. Lola estava muito feliz por que Pedro se recuperava cada vez mais e ela mesmo com todas as questões já estava passando Já conseguiram conviver juntos. Mesmo que ela e Patrícia nunca fossem amigas pelas razões que todos sabiam, Lola seguia feliz com Pedro e ele com ela assim como o Arthur tinha conseguido preencher o coração de Patrícia e seguiam felizes casados.

Patrícia permitiria o acesso dos avós o tempo todo com o bebê a pequena Janny tinha a atenção de todo mundo, mas Arthur tinha exigido ficar na casa deles não queria ficar na casa de ninguém. Patrícia não questionou os motivos do marido apenas entendeu e para o bem de seu casamento ficaram em casa mesmo recebendo as visitas de todos e quando Pedro queria ver a menina avisava antes de ir até a casa dela sozinho ou ela pedia para Heriberto levar a neném e ele a via mais uma hora depois estava em casa novamente e com as adaptações tudo seguia seu fluxo normal.

Eram uma família muito feliz...As crianças estavam ainda mais felizes...

− Papi que hola eu podo pega aquele docinho? − Maria olhou o pai toda de vermelho.

− Papai pega um para você, amor. Quer? Mas é nosso segredo.− Ele riu pegando ela no colo.

− Você é meu Heloi! − Agarrou ele beijando muito, mas logo parou. − Aí tilou meu patom!

− Depois você passa de novo! Pedimos a Lola, tá bom?− Ele caminhou com a filha até a mesa de docinhos pegou um para ela um para ele e começaram a comer rindo.

Ela comeu e sorriu.

− Tá bom, né, papai? Eu podo casa tamém? Assim como Melzinha e Maxe?

− Pode sim, amor, temos que arranjar um namorado para você ai com setenta anos você casa.

− Falta munto? − Lambia os lábios falando.

− Não, amor, falta pouco, mas de mentirinha você pode casar no quintal com alguém. Papai faz hoje seu casamento.

Os olhos dela brilharam e ela balançou as perninhas.

− Eu e Fefe quelemos o Henlique da minha ecola.

− Henrique?− Ele começou a rir porque a filha era tão honesta.− E você duas querem o mesmo?

− Sim, poque ele é ingual o Heito! Eles é um espelo ingual eu e Fefe. − Riu para o pai comendo devagar pra não acabar.

− Ahhh, filha... são gêmeos?− Heriberto olhou a mesa e disse.− Vamos comer outro? Que cor você quer?

− Azul! − Ela riu terminando o outro. − Mamãe não pode sabe, né papai?

− Não, se não ela briga!− Ele riu com ela e depois disse todo carinhoso.− Pode sim, minha filha, você pode contar para mamãe que papai te deu docinho.− Não precisamos mentir para sua mãe, tá bom? Mas se você contar para Max e Fernanda, eu vou ter que dar a eles também.

Ela negou com a cabeça.

− Não podo conta não, papai, eles come tudinho! − Mordeu mais. − Tá munto bão! − Deu na boca dele pra ele comer com ela. − Te amo, papaizinho!

− Papai te amo muito, filha!Você é maravilhosa. Muito maravilhosa! A minha Malia!

Ela sorriu e o abraçou cheia de dengo.

− Agola bamo passa meu patom!

Ele sorriu e a beijou de novo e de novo

− Vamos falar com Lolinha.− ele sorriu e foi com a filha.

Fernanda estava perto de Vick e disse assim que a mãe a olhou.

− Eu podo toma banho? Tô com calo, mãe!

Vick sentou pra atendê-la melhor.

− Meu amor, não pode não! Pare de correr que o calor passa!

− Eu nem tô comeno.− Ela falou e a boca estava suja.

Victória passou o paninho na testa dela e no pescoço e ria da filha.

− Mais eu não disse que você estava comendo. − Riu mais e limpou a boca dela.− Tome água, minha filha!

− Eu aço que Melissa vai ficá uma pincesa!Ela vai ficar linda e bonita!Pode i com ela embora?− Os olhos preocupados.

− Ela não vai embora, filha, ela só vai namorar e depois volta. − Tentou explicar da melhor forma.

− Eu namolo e Malia também! A zente binca no escolega, mamãe com teize meninos e teize e dois!

− Você está namorando? − Falou como se estivesse assustada e a encarou.

− Simmm e ele é lindo, lindo!− Ela sorriu e disse com os olhos brilhando.− Meu pai vai bigar!

Victória sorriu arrumando o laço de seu cabelo.

− Seu pai vai brigar, sim, minha filha, porque você não tem tamanho nem sua irmã pra namorar. − Deu mais água a ela.

− Eu to falano sélio, mamãe!− Ela sorriu.− Eu to namolando dileto!

− Está namorando com quem? − Prestava atenção nela.

− É os galotos que são de ingual eu e Malia, tem a mema calinha, mamãe!

− São gêmeos, minha filha?

Fernanda fez que sim com a cabeça.

− Vocês são espertas mesmo, em! − Brincou com ela e a sentou em sua perna. − Se você é uma mocinha que namora não pode mais ficar correndo por aí não. − Queria apenas que ela não se sujasse ou suasse mais até o casamento.

− Eu quelo corre, mamãe!− ela disse preocupada. − Eu gosto tanto de corre e os cabelinhos meu balançando.

− Mais se você ficar suada, vai ficar fedida. − Falava com calma.

− Então, mamãezinha podemos espelar.− ela sorriu e olhou ela no rosto alisou a barriga da mãe e depois sorriu mais.− Vamos ficar assim, mamãe, bem lindonas!

Vick sorriu e a beijou mais.

− Sim, minha filha, vamos ficar lindonas!

− Eu acei tudo lindo, mamãe, eu adolei, maize eu gotei mais do casamento de Max! Tinha salgadinho! Esse casamento só tem aquele moço com água.− ela apontou o garçom.

Vick soltou uma risada alta para filha.

− Meu amor, ainda não estão servindo os salgadinho e eu bem vi sua boca suja, o que estava comendo? − Passou a mão no vestido dela mais uma vez amava tanto os filhos.

− Eu comi só um bolinho que a moça me deu. Um bolinho de cor de rosa!

Fernanda adorava brincar mais que comer, mas ela e Maria comiam de tudo. Maria estava mais gordinha porque comia mais.

− E não trouxe nem um pedaço para mamãe? − Fez cara de triste e Melissa veio até elas.

− Estou pronta! − Sorriu para as duas.

− Então eu to também que eu vo enta na sua fente!Cadê Maxe? Ele vai enta também, sama ele mamãe e Malia! Maliaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!− chamou atenciosa.

Victória a soltou no chão e se levantou para chamar o marido a filha estava tão perfeita que os olhos queriam novamente chorar.

− Amor, vem está na hora!

Heriberto sorriu e segurou a mão dela depois de beijar sua boca... Sorriu e seu coração disparou, estava tão feliz e chegou perto da filha e a beijou na testa.

− Você está linda, minha filha!

Melissa sorriu com os olhos brilhando.

− Obrigado, papai. − Segurou as mãos dele e as suas suavam.

− Vamos ... meu amor...− Ele disse todo orgulhoso se posicionando ao lado de sua filha e segurando em sua mão. Era o momento de levá la ao altar.

− Papai, eu posso desistir? − Sentiu as pernas tremerem.

Victória junto as criança já tinham ido e tocava a entrada dos padrinhos e dos pais da noiva e do noivo.

− Você não quer desistir, meu amor, só está nervosa. Segura bem firme na mão de papai! Você sempre vai ser a minha garotinha!− Os olhos dele brilhavam.

− E você o meu papai. − Sorriu segurando firme nele.

Heriberto sabia que ela era uma menina de ouro e que Dênis ia cuidar dela com amor....

− Você é meu amor...minha princesa!− olhava as entradas e sorria.

Os dois caminharam quando a organizadora deu o ok e ela sentiu que o ar faltava a cada momento que se aproximava do tão esperado sim.

− Você é meu pai, o meu amor!

Denis olhou seu amor vindo na direção dele, estava tão feliz, era seu amor, sua namorada e agora ela seria a sua esposa, estava ali no momento que ele aguardara todo tempo. Melissa caminhava para ele com calma sorrindo as pessoas querendo logo estar próximo a ele sentir o cheiro dele não se viam a dois dias somente falaram por telefone e dois dias para quem não se desgruda é uma eternidade. Denis esperou ela chegar e por fim... quando estavam frente a frente ele sorriu.

− Meu amor...− balbuciou.

Ela sorriu segurando a mão dele e esperou que o pai dissesse algo.

− Ela é o meu tesouro, Denis, o meu tesouro maior... Cuide, ame e seja feliz com ela!

Melissa sorriu, seria muito amada por ele. Melissa estava encantada, Denis segurou a mão dela depois de beijar sua testa, e Heriberto os abençoou, Melissa e Denis seguraram suas mãos de modo firme e sorriram um para o outro. A cerimonia começou, o padre estava inspirado...

As palavras que ele decidiu usar naquela cerimônia serviam para todas as pessoas que estavam ali. Era o momento de agregar a família toda aquele momento. Durante aqueles minutos celebrados com sorriso das pessoas de lado a lado Melissa sentia que era o dia mais feliz da sua vida e Denis também.

Victória e Heriberto seguraram as mãos um do outro em cumplicidade. Enquanto as crianças brincavam correndo em volta do altar que tinha sido feito especialmente para o casamento. Quando tudo se findou e o beijo foi trocado os dois esperaram os aplausos que vieram em seguida e as crianças correram em volta e se agarraram nas pernas dela sorrindo e batendo palma. Max veio com uma flor que tinha pegado em um dos arranjos e estendeu para irmã.

− Parabéns, Mel!− Max sorriu.

Melissa o olhou deixando as lágrimas escapar e pegou a flor.

− Obrigada, meu amor. − O pegou no colo e o beijou muito.

− Eu te amo e por isso eu deixei você casar com ele! Porque você ri igual a minha mulher ri quando está com Artur ou quando está comigo! Então você pode casar para ser feliz, tá bom?

Melissa riu mais ainda.

− Eu sorrio sim, meu amor, porque eu estou feliz muito feliz!

−Eu também estou muito feliz porque tenho até o lugar de jogar videogame! Você que mandou né, Mel, colocar para gente?

− Tio Denis que colocou, Max para você se divertir com ele! − Sorriu cheirando ele e o desceu do colo olhando todas as pessoas esperando para cumprimentá-los.Ele saiu todo feliz e todo contente contando para todo mundo. Todos amavam muito ele porque faziam a sua vontade.

Lola veio até Melissa e parou na frente dela. Estava sorridente e tinha trazido João Pedro na cadeira de roda junto com ela.

− Nós queremos desejar toda felicidade do mundo para você, Mel!− Lola falou abraçando ela.

− Obrigada Elisa, muito obrigada. − Abraçou de volta.

Depois Lola abraçou Denis e ficou toda feliz com eles dois ali. João Pedro olhou a irmã que falou todo feliz.

− Eu desejo que você seja muito feliz, minha irmã querida, minha cópia, meu espelho, minha estrelinha.

Melissa sorriu.

− E eu desejo que vocês criem mais juízo. − Riu mais.

− Isso é passado, não quero mais lembrar disso eu quero seguir em frente com meu amor e quero que você siga em frente com seu. Você merece ser feliz, minha irmã e eu também!

− A gente vai ser, mas vocês também vão e vão se casar assim como nós. − Sorriu e abraçou o irmão.− Eu te amo, duas rodas! − Zombou dele.

Pedro começou a rir porque até quando era uma coisa ruim ela fazia ser engraçado.

− Você sabe muito bem que eu posso te carregar nas minhas duas rodas pela festa toda.

Os dois começaram a rir sem parar.

− Eu vou querer dar uma volta. − Olhou Denis. − Você se importa depois de ficar um pouco sozinho pra mim dar uma volta?− Ela riu dando um selinho nele.

− Claro que não, meu amor, pode dar uma volta com duas rodas!− Ele entrou na brincadeira sacaneando o cunhado.

Naquele momento Patrícia se aproximou com o marido e Jenny que fazia besourinho com seu mordedor e Melissa a pegou cheirando e ela reclamou na mesma hora não queria ser apertada daquele modo.

− Ela vai puxar seus cabelos! − Paty falou rindo e depois de pedir licença a Pedro abraçou Denis contente.− Parabéns, meu compadre!

− Obrigada comadre!− Eles riram e ele a abraçou mais.

− Eu não ligo que ela me bagunce toda! Essa gorda gostosa de madrinha! − E a neném só fez reclamar querendo morder seu brinquedo e Melissa não deixava. − Aí, meu Deus, que pernuda. − Fazia voz de criança para neném.

− Para com isso, não a faça chorar, olha a cara de Arthur pra você!

− Pode parar de ficar mordendo a minha filhinha!− Ele falou se achegando a eles.

João Pedro olhou para Melissa e disse todo carinhoso.

− Me dê a minha filha um pouco!

Melissa o olhou e depois olhou Patrícia como um gesto natural.

− Sai fora que ela é minha. − Brincou mais a cheirando.

− Deixa de ser egoísta e me dá a minha filha!

Arthur olhou para Melissa depois olhou para Patrícia e sem dizer nada ele ficou ali esperando para ver a reação delas. Melissa olhou Patrícia que permitiu mesmo não querendo Elisa perto de sua filha concordou com o olhar e ela entregou a bebê para João e ela começou a morder novamente seu mordedor.

− Oi filha, papai, não vai te apertar como a tia Melissa!

Vick de longe ficou apenas observando toda aquela cena queria ver até onde iria.

− Papai só tá com um pouco de saudade porque todo dia que papai te vê, todo dia papai está com saudade de você! Tia Melissa sabe que papai te visita, te beija, te ama, mas não te aperta como ela aperta!

Artur saiu sem dizer nada de perto deles e Lola também saiu ficando do lado de Victória.

− Mãe, onde está Max?− perguntou tentando trocar de assunto e deixando João Pedro à vontade com a filha. Victória a respondeu e as duas ficaram conversando.

− João, você é um mentiroso. − Patrícia deu a fralda da neném pra limpar a "bagunça" que ela estava fazendo e não saiu de perto apenas se afastou deixando que os outros convidados cumprimentassem a eles.

João Pedro ficou com a filha um tempo brincando e depois entregou a pequena de volta para Patrícia e olhou nos olhos dela.

− Obrigada por me deixar ficar perto dela!− Ele visitava a filha sempre e a filha sempre estava na casa para ver ele levada pelo pai.

− Você é o pai dela, só por isso permito! − Foi dura.

− E é isso que eu quero ser o resto da vida porque eu amo a minha filha! Amo minha filha de todo coração e sei que ela é muito amada por você e pelo seu marido também!

Ela sorriu em deboche por ele.

− Ele é um pai pra ela. Agora se me der licença, eu vou ficar com meu marido e minha filha.− E sem mais ela saiu caminhando para junto de Arthur depois de pegar a filha, tinha muito ressentimento ainda por eles.

João Pedro não disse nada porque entendia não tinha o que discutir ele tinha ferido demais ela e ainda era tão recente. Mas amava terá a filha sempre por perto. Victória por fim se levantou depois de conversar um pouco com Elisa e foi abraçar e beijar sua menina.

− Parabéns, meu amor, por fim a virgindade vai embora. − Falou rindo somente para provocá-la e somente para a filha ouvir. Melissa riu agarrada a mãe e a beijou.

− Graças a Deus, mamãe, eu não vou nem usar calcinha. − As duas caíram na risada se abraçando novamente, era tão bom saber que a filha estava realizada que ficou ali paparicando ela e Denis por um longo tempo até que todos foram para a festa.

Heriberto chegou perto de uma linda jovem na festa.Estava conversando e rindo e os filhos correram em volta dele e ele continuava conversando com a jovem. Até que com os olhos procurou Vick. Ela estava sentada tomando água enquanto o observava de sorriso largo para aquela jovem não se aproximou ou arrancaria os dentes dele para aprender a não rir pra qualquer uma e ela segurou seu ciúmes porque com a gravidez estava cada vez pior.Max parou na frente da mãe e disse:

− Mãe, já falei para o meu pai vir aqui e ele fica só rindo com aquela mulher! Você quer que eu dar uma chinelada nele?− Ele falou cruzando os bracinhos e olhando sério para mãe.

Ela olhou o filho e não sorriu.

− Quero que vá brincar, meu filho, seu pai não tem jeito só me deixa abandonada aqui sozinha!

− Mas eu não deixo você abandonada!− Ele abraçou a mãe e beijou muito.− Agora eu vou brincar, tá bom?

− Você não porque é o melhor filho do mundo! − Ela beijou ele. − Pode ir brincar, amor! − Sorriu passando confiança a ele.

Ele saiu correndo procurando os amiguinhos para brincar e o pai saiu da conversa e veio calmamente na direção de Victória, se sentou ao lado dela tomando uma bebida.

− Amor você sabe quem é aquela mocinha?

Vick o ignorou e olhou pra qualquer ponto menos pra ele estava se roendo de ciúme e não queria saber de nada, com ciúmes era pior que Melissa. Heriberto chegou mais perto dela e deu vários beijos no pescoço no braço depois beijou sua barriga.

− Victória estou falando com você!

− Vai falar com sua mocinha! Estou bem sozinha! − Falou sem olhar pra ele.

Ele soltou uma gargalhada e alisou o braço dela. Ela se afastou.

− Por Deus, Victória vai ficar com ciúme de uma jovenzinha? Vem, vamos dançar um pouquinho.− Ele se levantou a estendeu a mão para ela, ela revirou os olhos.

− Vai dançar sozinho ou com a jovenzinha.

− Olha que eu vou, aí você sabe que eu adoro dançar, eu vou sozinho mesmo!− Implicou com ela porque sabia que ela ia morrer de ciúme ainda mais.

− Pode ir você não respeita mais nem sua mulher grávida!− Estava virada com ele.− E não o olhava permanecia na mesma posição.

Ele foi bem perto dela já baixou em sua frente rindo, passou a mão no rosto dela com amor. Estava apenas conversando porque ela é sobrinha de Antonieta Victória.

− Olha lá como ela se parece com ela, mas eu não conhecia é muito jovem ainda deve ter cerca de dezoito anos. Ela vai cursar Medicina por isso estava falando comigo.− Ele falou todo simples porque era um homem que não olhava para nenhuma outra mulher. Alisou a barriga dela ficou olhando seu rosto depois deitou na barriga e beijou.− Oi, meu amor, papai está aqui!

O bebê deu um chutão!

− Tô nem aí pra quem... aaaaaiiiii... − Ela gemeu no mesmo momento com o chute.

− Calma, filho, não fica fazendo isso porque a sua mãe não aguenta, meu filho, sua mãe não aguenta seu chute, não aguenta a piroca do papai.− Ele falou implicando com ela.− Nem a língua do papai, a sua mãe tá aguentando mais.

− Cala sua boca e me deixa em paz, vai lá ser professor de medicina! Um velho aposentado de sorrisos pra novinha! Deveria ter vergonha na cara!− Tirou as mãos dele dela.

− Você não quer mesmo uma dancinha, não né?− Ele se levantou olhando para ela.

− Não quero nada, nada! − Se emburrou mais ainda e cruzou os braços em cima da barriga.

Ele riu mais uma vez abaixou e roubou um beijo na boca dela não estava nem aí se ela estava zangada quis um beijo e roubou. Saiu de perto dela pegou os três filhos, Maria, Fernanda e Max e foi para pista de dança.

− Crianças prestem bastante atenção nós temos que arrasar, nós temos que dançar muito bem para mamãe querer vir dançar com papai e dar muitos beijinhos na boca dele! Vocês podem me ajudar com isso?

Ela suspirou o homem era um desgraçado.

− Eu posso te ajudar, papai, mas eu falei para você não ficar conversando com aquela muler!− Max foi logo sentenciando para o pai e começou a girar a bundinha dançando no meio da pista.

− Eu não azudo nada que Maxe falou a veldade! − Maria apontou o dedo para ele e girou.

Fernanda chegou perto dele e disse.

− Pai, eu tô com vontade de peidar!

Ele começou a rir riu muito alto.

− Pode dançar, minha filha, você dança e vai peidando tá, soltando os punzinhos!

− Nandinha vai peida perto daquela muler feia! Acaba com ela, mamãe vai gosta. − Riu pulando enquanto Vick ficava de olho neles.

Fernanda começou a dançar e rebolar até o chão e aí foi perto da irmã e disse.

− Vamo taca um gadanapo naquela muler? Humm, Malia?

− Bamo sim!− Confirmou com a cabeça. Maize papai não pode vê, né?

− Não pode!− Fernanda foi na mesa quietinha dançando pegou guardanapo escondido na mãozinha atrás das costas e levou um pouco para irmã e entregou.− Vamo zoga agola!

− Bamo!− Caminho com a irmã tudo nos olhos de Vick que viam que as duas ia aprontar mais Heriberto não.Heriberto estava dançando com Max, quando chegaram perto Maria foi a primeira a tacar e disse.

− Lola Falxa! − E saiu correndo como se nada tivesse acontecido deixando a irmã pra trás.

Fernanda não conseguiu jogar e acabou ocorrendo e deixando tudo cair no chão. Correu até a mãe e agarrou. Victória a segurou em seus braços e a beijou esperando para ver o que ela iria dizer. Maria já estava no colo de Elisa falando sem parar.

− Ela é uma buxa, mamãe ela feitiçó eu!− Ela disse nervosa. − Eu case consegui!

Vick riu beijando a filha.

− Não pode fazer isso, meu amor, é feio mesmo ela sendo uma bruxa!

− Eu te amo, ela não pode pegar nosso papai! Ela e feia e você e bulita, mamãe!

− Ela não vai pegar seu papai, não filha. − Segurou ela melhor.

− Eu dou um chute nela todinha!− Fernanda sorriu.− Vamos dançar com ele, mamãe? Vamos?

Vick suspirou.

− Mamãe está cansada! Olha meu tamanho, filha, mamãe não aguenta não!

− Então, vamos tomar um suquinho eu vou pegar pra você.− E saiu correndo dali.

Heriberto veio com Max rindo suado e sentou ao lado dela.

− Mãe, eu amo você!

Ela o olhou e sorriu.

− Mamãe também te ama um montão!

− Eu vou brincar, mamãe.− Ele riu e saiu correndo.

Heriberto a olhou.

− Te amo... Obrigada por essa linda família.

Ela o olhou bem séria.

− Você viu o que suas filhas fizeram porque você fica sorrindo pra qualquer uma?

− Não vi, amor!− Ele disse calmo.− O que foi que fizeram?

− Foram jogar guardanapos na mulher!− Ele a olhou sério.

− Desculpe, amor, temos ciumentas como você!− Ele a puxou para ele com carinho.− Sou um homem dominado por mulheres!

− Não me aperta que não tô boa com você. Se fosse dominado estaria aqui do meu lado não rindo pra outra! Não se pode mais ficar gorda enorme que já vai de risinho pra outra! A culpa é sua se eu estou assim!

Ele a beijou na boca e sorriu.

− Você é linda, amor!Linda do jeito que está! Te amo e não tava de safadeza só conversei!

− Hum... − Se fez de difícil!

Ele beijou mais e mais porque ela era seu amor, alisou ela e sorriu.

− Te amo, gostosona!

Ela suspirou e deitou no peito dele.

− Eu também te amo! − Viu Fernanda vindo tomando o suco que era para ela e estava quase no final.

− Toma, mamãe! Touxe pala você, tá zeladinho!− Estendeu o copo quase sem nada.

Heriberto soltou uma gargalhada. Vick riu alto e pegou.

− Obrigada, filha! − Tomou o que tinha e sorriu mais ainda. − Estava muito gostoso!

− Estava bão, mamãe, aço q vou pega maize! Que?− Sorriu feliz.

− A mamãe quer sim, minha filha, mas cuidado pra não sujar a rouba! − Beijou a filha.

Ela saiu correndo e sorrindo. Heriberto segurou a mão dela com amor e disse carinhoso.

− Eu sei que parece que estamos longe, mas foi só a correria!

Vick o olhou.

− Você está aposentado a três meses e parece que tem mais trabalho que antes! − suspirou cansada. Ele a beijou.

− Está tudo bem agora, amor!− Ele suspirou.

− Eu espero que sim!


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