Nós dois - tda escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 61
Capítulo 61 -" Perdão"




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/743999/chapter/61

Heriberto pegou as meninas assustado.

— Quebo meu baço!

— Deixa papai ver, minha filha.

— Ele maxucou, papai!– Chorou sem lágrimas.

— Ele ta é doido!– Fernanda falou com raiva.– Ele é de la de fola num é dessa casa!

— Minhas filhas, não façam isso, porque estão implicando com seu irmão? Não quero isso, tá bom! Vamos pedir desculpa a ele. Vick, amor... vai falar com ele...

— Amorrrr.– ele chamou mas ela já tinha começado o banho.– Vamos lá ver seu irmão.

— Eu num vô que ele mim maxuco no meu colação!

Heriberto saiu da cama e pegou as duas.

— e Você fez coisa feia com ele!

— Ela é malvada, papai!– Fernanda foi sonsa como se ela não tivesse falado.

Heriberto foi com elas e Max estava no cantinho chorando.

— Meu filho, vem cá...

Ele negou com a cabeça segurando as perninhas chorando.

— Maquixi, vem aqui que vou te dá um beso!

Heriberto colocou as duas no chão e se abaixou pegando ele no colo e beijando.

— Meu filho, elas são pequenas. Papai ama, você, você já é um rapaz, eu preciso de sua ajuda.

— Eu odeio elas!

Heriberto riu e sentiu os braços do filho agarrando ele, soluçou agarrado nele.

— Eu não quero que você odeie ninguém, está bem, não é certo, você só está magoado.– ele beijou mais ele.

— Eu tomo banho sim, eu sou cheiroso!

— Você e elas vão ver um desenho com papai!– Heriberto riu dele, era tão inocente e tão puro.– Você é cheiroso igual o papai!

— Ele não toma nada, papai.– as duas estavam só olhando para eles. Maria olhava eles cheia de ciúmes.

— Elas me batem, me empurram e eu tenho que ajuda? Eu não vou mais dá minha comida pra elas!

Maria se aproximou na hora.

— Com papa não se binca, Max!

Fernanda deu a mão a ela.

— Vamos pegar umas bonequinhas?

—Eu não, quelo ficar aqui!

— Eu do minha bonequinha pra você beisar e você me dá o papá!

Fernanda olhou para eles e riu.

— Maxi binca com as bonequinhas e fala que vai beiza, papai! Ele gota de beiza as bonequinhas!– riu olhando o irmão.

Heriberto riu.

— Ele beisa debaixo da saia, papai!– Maria riu e Max a olhou.

— Eu vou te arrebenta!– Quis descer do colo do pai.

Heriberto segurou o filho e chamou as babás que apareceram.

— Leva as meninas para mim e pega as bonecas, eu vou ao quarto já já, põe desenho. Filhas, papai já vai!

— Za vai fala cosa de homi!– Maria falou saindo.– Sempi homi!– Repetiu as palavras da mãe.

Heriberto riu e Fernanda foi contrariada e as babás riram. Heriberto olhou o filho e foi educado.

— Meu filho, por que você beija as bonecas?

Ele escondeu o rosto na blusa do pai.

— Filho, papai não tá brigando, não!– Heriberto riu e disse com amor.– Fala com papai a verdade!Você viu ou ouviu algo? Por que beija as bonecas?

— Porque eu quero fazer igual faz com a mamãe.– O olhou só de soslaio.

Heriberto o olhou se recriminar.

— Filho... e você beija embaixo da saia por quê?– ele falava com calma precisa entender se o filho estava vendo algo.

— Porque eu vi...

— Você viu o que, conte tudo ao papai...– ele disse com o coração na boca e com medo do que ia ouvir. Ele e Victória eram cuidadosos demais.Nunca tinham permitido que as crianças presenciassem coisas assim...

— A Lola e o Pepe...Lá na casinha papai e ele beijava na saia dela e eu quero fazer. Eu vi e sai correndo, papai.

Heriberto ferveu de raiva, não podia acreditar naquilo!

— Isso, meu filho, toda vez que você ver você sai correndo e se papai estiver em casa você me conta na hora que papai vai lá e dá uma coça neles!– ele estava falando sério com o filho.

— Mais por que papai? Não pode fazer? É errado?

— Pode, meu filho, mas não com um menino como você vendo...

Olhava o pai nos olhos era inteligente e guardava tudo. Heriberto beijou ele.

— Tem que fazer no lugar certo para crianças não verem!Crianças só pode ver joguinhos e desenhos, isso que criança pode ver e você vai fazer sim e muito, mas só quando for grande como papai! Aí, você escolhe uma namorada, cuida dela, ama e ela vai querer fazer com você todos os dias!– abraçou o filho com amor.

— Eu tô treinando, papai.– Falou rindo.

— Nas bonecas?– ele riu.– E você sente o que, meu filho?– deu corda.

— O meu pipi cresce!– Ele riu envergonhado, mas contava com uma ingenuidade.

— Cresce filho?– O filho era novo não era uma ereção ainda, ele sabia que parte era da imaginação dele.– Tá certo, papai não vai brigar. Mas não pode colocar a mão toda hora no pipi, senão machuca.

— Eu não coloco não, papai, eu só beijo a minha boneca.– Ele desceu do colo e entrou em baixo da cama e pegou a boneca que estava escondida e veio mostra pro pai.– Essa é Estela!

— Ela é linda em meu filho!Você tem muito bom gosto!– Falou brincando com filho.

— Eu gosto assim de cor, pai! Mamãe que me deu!

— É, meu filho da sua mãe é muito maravilhosa mesmo! Ela deixou você comprar uma boneca, não foi? Não tem problema nenhum menino brincar de boneca não, meu filho, assim como suas irmãs pegam seus carrinhos! O importante é a pessoa ser feliz! Por que você escondeu Estela debaixo da cama?

— Porque a Maria pega e machuca minha namorada!– Ele riu alisando o cabelo dela.

— Maria faz isso por quê?– ele disse com calma.– Sua irmã é malvada com você, filho?

— Porque ela é maldosa!

— Papai vai colocar ela de castigo, tá bom ?

— É sim, pai, ela me bate, me morde e puxa meu cabelo!– Falou triste.

— Ela não vai fazer isso mais não, filho, papai dá umas palmadas no popô dela.– ele riu e fez o filho rir.– Tá bom?

— Você é o melhor pai do mundo!– Agarrou o pai pela cintura.

— Eu te amo, filho, muito!– ele sorriu e pegou ele com amor saindo do quarto. Depois ia conversar com a filha. Ele foi ao quarto ver o desenho e ficaram todos juntos.

Victória depois de beijar os filhos e o marido saiu do quarto e desceu encontrando os quatro na sala conversando coisas triviais.

— Elisa, vamos.– Falou séria

— Onde, mamãe?– Ela perguntou sem saber do que a mãe falava.

— Você está bem vestida assim?– Olhou a filha e a roupa que usava.– Vai colocar um sapato e vamos! Pegue sua bolsa!– Colocou seu óculos escuro e bateu a chave na mão.

Elisa ficou sem entender, mas supôs que a mãe a levaria ao médico. Foi lá dentro e fez exatamente o que a mãe tinha pedido e depois voltou e se despediu de todos na sala e caminhou com a mãe para o carro.

— Mãe, aonde vamos? Alguma coisa com meu pai?– Perguntou se sentindo envergonhada.

— Curiosidade matou o gato sabia?– Passou para o outro lado entrando no carro.

Ela entrou no carro rindo se sentindo um pouquinho mais leve.

— Mãe posso perguntar umas coisas enquanto vamos?

— Sim, pode.– Vick ligou o carro e saiu depois de colocar o cinto.

— Você está com raiva dele e de mim, mas você sabe o que é amar alguém mãe. Não posso viver longe dele.

— Amar não enche barriga, minha filha, amar é muito além de cama, de estar com a pessoa. Me diz como iam se manter naquele apartamento que nem fogão tem, vocês tem muito que aprender!

Ela ficou em silêncio prestando atenção nas coisas que a mãe dizia porque sabia que tinha razão. Nem ela, nem Pedro tinha pensado nas coisas práticas do dia a dia.

— Eu não quero ser a bruxa má que não entende o amor de vocês, mas vocês tem que entender que uma relação que começa errada nem sempre dá certo, o meu medo é que daqui a três meses vocês descubram que isso era só fogo porque era proibido e as consequências disso seja você grávida e sozinha!– Suspirou e buzinou xingando um palavrão para o carro da frente.

— Mãe, não vou ficar grávida! Não vou abandonar nada daqui a alguns meses, eu gosto dele eu amo ele! Eu amo Pedro a anos!– Ela segurava as mãos uma na outra e olhava para mãe sendo sincera com ela.– Eu sei que você tá falando um monte de verdade, mas eu tenho bastante medo é de ficar sem ele!

— Vocês têm é que ter juízo, isso que vocês tem que ter antes de mais nada!– Ela entrou num estacionamento.

— Por que estamos no shopping, mãe?– Ela olhou em volta sem entender.

— Porque são nesses lugares que vamos quando precisa aliviar a tensão!– Parou o carro desligando. Ela ficou olhando a mãe e depois desceu do carro.– Eu vou te ensinar uma única vez a ser mulher e dona de um lar!– Falou assim que travou o carro e caminhou com ela.

Elisa abriu o maior dos sorrisos para mãe porque o que ela mais gostava era de ficar perto dela e toda a temerosa foi chegando mais perto que segurou na mão da mãe. Vick segurou ela e caminhou para dentro do shopping e foi direito a loja de móveis e sorriu ao ver seu grande amigo ali. Elisa ficou apenas observando a mãe e ouvindo as coisas que ela dizia.

— Esse é Rodolfo decorador e vai nos ajudar a montar aquela coisa que vocês querem chamar de lar, tudo que está lá, eu já mandei jogar fora e estão pintando tudo e hoje e amanhã, vocês ficam na minha casa, depois vocês se mudam e não quero que diga nada ao seu ir... a Pedro.– Suspirou.

— Mãe, você está decorando nossa casa?– A reação dela foi imediata os olhos encheram de lágrimas ela não sabia o que dizer.– Você está mobiliando a nossa casa, está decorando a nossa casa!– Aquilo significado que a mãe estava cuidando dela e cuidando do irmão e que ia apoiar a relação deles dois mesmo não concordando.

Elisa apenas avançou na mãe e beijou e abraçou feliz como uma criança e cheirou a mãe como ela fazia sempre.

— Estou porque não quero que pense que vou dar tudo a sua irmã e nada a vocês!– Segurou ela em seu abraço.

— Eu não quero nada mais, só quero que você fique do nosso lado! Eu estou muito feliz que você vai fazer isso, mas eu preciso só de você, amor só de você!– apertava mãe porque estava morrendo de saudade do abraço dela.

— Eu estou aqui, minha filha, eu estou!

Ela beijou e apertou ainda mais a sua mamãezinha, apertava mãe porque estava morrendo de saudade do abraço dela.

— Vamos escolher as suas coisas.

— Ah, mamãe, eu estou tão feliz de você estar aqui comigo!– Ela falava com coração acelerado.– Pedro vai adorar, vai ficar tão feliz!

— Não quero que conte a ele, quero que seja uma surpresa quando ele chegar na casa de vocês pode ser?– Olhava a filha e colocou seus cabelos atrás da orelha.

— Pode ser sim, mãe, vai ser a melhor surpresa do mundo!– Abriu um sorriso começou a olhar as coisas.

— Eu mandei pintar a casa em um tom gelo acho que combina mais com vocês.– Olhava os sofá e apontou a maior televisão que tinha ali e mandou colocar na caixa para levar, tinha conseguido que levassem tudo naquele mesmo dia e montassem.– O que acha dessa cama? Se vocês tiverem filhos como nós vai precisar de uma assim.– Olhou para ela.

Lola tinha escolhido alguns objetos.

— Eu acho que vamos ter sim, mamãe e tem um bebê dele que está a caminho!– Ela ficou em silêncio e depois falou.– Tomara que a Patrícia não afasta o bebê dele.

— Ela vai castigá- lo e com razão porque vocês só fazem merda nunca vi ficar se agarrando na minha casa sabendo que ela estava lá.– Suspirou e olhou outras coisas mostrando mostrando a ela.V– Eu mandei fazer o guarda roupa pra vocês e acho que vocês vão gostar de como ficou lá naquele closet.– Vick tinha decidido tudo em minutos por telefone enquanto Heriberto estava com os filhos.– Se você não gostar você troca, não quero ser intrometida demais.

— Mãe...– ela olhou a mãe com amor.– Vick retribuiu o olhar.– Eu vou amar tudo...– ela sorriu.– Você sabia que ela esta aqui? Que ela voltou?

— Ela quem, minha filha?– Voltou a caminhar.

— Leonela!– Ela suspirou, a voz saiu embargada e ela segurou o choro.

— Eu sei, sim e meu medo maior dessa relação foi ela.

— Mãe eu não quero ver ela... e nem quero que me machuque, ela é ruim para mim.

— Ela não vai chegar perto de você ou eu a Mato!– Falou com raiva.

— Mãe, eu não quero!Ela não gosta de mim, ela nunca gostou de mim! Você sabe quem é meu pai?– a pergunta mais complicada que ela poderia fazer.

— Seu pai é Heriberto!– Respondeu porque era ele quem ela deveria reconhecer como tal não iria dizer o demônio de pai que ela tinha.

Ela assentiu e não disse mais nada.

— Podemos levar aquela poltrona amarela?– apontou toda feliz e se sentou nela.

— Tem cor demais aí não acha?– Começou a rir.

— É lindo, mãe, quero esse!– ela riu.– Você achou brega?

— Não, minha filha, se você quer, ok, compramos, mas não vai deixar na sala, né?

— Não mãe, naquele cantinho do escritório dele.– ela riu.

— Menos mal.– Riu e a puxou para que terminassem de escolher as coisas da cozinha.

— Quero aquele e aquele pode?– ela riu e foi olhando tudo lindo. Depois chegou perto de Victória e disse no ouvido.– Você me ajuda a escolher uma lingerie, mamãe?

Ela a olhou e levantou uma sobrancelha.

— Vamos comprar umas roupas que agora você não pode mais ser como colegial, mas também não vai deixar de ir a escola.

— Não vou não, mãe!– ela sorriu.– Eu quero ser linda igual você! Eu sei que não bonita como Mel, mas eu posso ser um pouco bonita!– ela disse sorrindo.

— Porque se diminui tanto assim?– Falou sério com a ela.– Se você não se achar bonita quem vai achar?

— Eu não sou bonita, eu sei! Ela sempre disse que eu era feia e que era uma vagabunda.– falou triste com aquelas lembranças.

— Feia é ela aquela ridícula que acha que é a última bolacha do pacote, mas preciso te dizer que a última vem sempre quebrada e mucha.– Piscou pra filha e parou frente a um espelho e a colocou de frente.

Lola sorriu e se olhou e depois olhou de novo.

— Você é linda e depois que tirou os óculos e colocou a lente ficou ainda mais bonita, sua beleza é natural!

— Obrigada, mamãe!– ela sorriu.

— Só precisa se cuidar um pouquinho e não andar assim com esses trapos que você coloca só pra me irritar.

— Você é especial! Eu gosto de andar bem, mãe!

— Andar bem mal arrumada, né, minha filha porque ela esse blusão parece de dormir!– Ela riu e olhou a mãe.

— Mãe, você sente vontade todo tempo quando olha meu pai?– ela disse envergonhada e vermelha.– É normal?

Victória sorriu.

— Eu sinto, minha filha, mas eu tenho seis filhos pra cuidar!– Tocou o rosto dela.– Nem sempre temos tempo pra nós dois e com todos esses problemas a gente brigou mais que o normal.– Suspirou conversando com a filha enquanto escolhiam.

— Mãe vocês brigaram por nossa causa?– ela disse toda preocupada.– Por mim e Pedro?

— Não foi fácil saber de vocês dois.

— Eu sei, mãe!– ela disse olhando ela.

— Mas a gente tem que aceitar as decisões de vocês, criamos os filhos para o mundo.

— Eu o amo, mamãe, de verdade, mas não quero que brigue com meu pai. Não quero não!

— Não vou mais brigar.

— Eu quero dar uma festinha lá em casa, mãe, você me ajuda? Eu quero todo mundo lá e vovô e vovó, pode ser?Posso?

— Festa pra que?

— Para comemorar a nossa casa, mãe você não acha bom?– ficou apreensiva.

— Vocês vão oficializar essa relação... Eu ajudo.– Não estava muito segura daquilo.– Rodolfo, falta alguma coisa?– Perguntou ao homem que estava anotando tudo.

— Eu quero só vocês, mamãe, nada demais, está bem... eu não quero te envergonhar!– ela disse toda delicada.– Eu só quero que Pedro fique feliz!

— Não é só Pedro ser feliz, você também tem que ser!

—Não, agora podemos ir para a outra loja.– O homem chegou perto falando.

Vick assentiu e foi para o caixa e assinou o cheque pagando tudo avista.

— Eu estou feliz mãe, estar com ele é tudo que eu quero.– ela sorriu e esperou a mãe, estava tão feliz.

— Se você está feliz então pra mim é o que importa.– Agradeceu a moça do caixa e eles saíram dali.

— Eu estou. mãe, feliz e com fome!– ela riu.– A gente pode comer antes de comprar as coisas?

— Sim, vamos que ultimamente eu ando com uma fome, podemos comer aquele lanche bem grande que seu pai compra sempre pra mim.– Salivou olhando ela. Ela riu.

— Está grávida, mãe?– ela disse logo direta.

— Não tenho tempo para isso agora não!– Sorriu desconversando e caminhou com ela até a fila lanche.

Lola sorriu e pediu os lanches e depois se sentou com a mãe.

— Mãe preciso te contar uma coisa! Meu pai não deposita dinheiro para nós?

— Não sei se ele faz mais isso...– A tempo não conversava com o marido sobre isso.

— Faz sim, para todos nós todo mês, meu pai deposita dinheiro e como não olhamos, eu descobri que tenho dinheiro lá mãe que dá para ajudar Pedro na casa. Eu não mexi nesse dinheiro e nem ele a gente nunca precisou. Vocês sempre nos deram tudo e fui ver mãe, sabe quanto tenho?

— Está rica?– Zombou.– Da pra compra um carro do ano?

— Mãe, tem cento e vinte lá e é só o meu...

— Cento e vinte reais?

— Eu vi hoje de manhã e eu achava que meu pai não colocava para mim igual a Pedro.

Victória riu.

— Mil, mãe, é mil. Eu nunca imaginei que tivesse todo esse dinheiro lá!

— Seu pai é bem generoso.– Começou a comer seu lanche.

— Eu vou guardar até terminar a faculdade e o de Pedro vamos comprar um carro novo. O que você acha? Mãe, eu posso trabalhar com você?– estava tão feliz que falava sem parar.

— Ele já tem um carro acho que não precisa de outro não agora!– Vick a olhou limpando os lábios.– Você gosta de moda? Eu acho que não porque olha como se veste.– Implicou.

— Eu gosto de ficar com você, mãe e eu sei fazer muitas coisas! Eu posso tentar você me deixa fazer e te mostro.

— Você pode fazer o que quiser comigo, mas não vai deixar de estudar seu tempo é curto e quando tiver horas vagas, você vai e fica comigo!

— Eu não quero parar de estudar! Só quero ter um trabalho também agora que eu vou casar.

— Tudo bem, minha filha, mamãe deixa você trabalhar lá comigo.– Sorriu e continuou a comer com gosto amava tanto aquele lanche que chegava a suspirar.

— Obrigada, mãe, posso comer sua batata?– Implicou com a mãe porque sabia que ela não gostava de dividir o lanche.– A sua tá tão bonita!

Victória mastigou e tapou a batata.

— Nada disso a sua está igual!– Falou assim que mastigou e tomou um gole de seu suco.

Lola começou a rir.

— Você é a melhor, mamãe, Maria é fominha como você e papai! Fernanda é sem modo, mas não come tanto quanto Maria!

— Cada uma veio de um modo, Maria sabe o que é bom já Fernanda faz charme mais se der come tudo. Agora come o seu que temos muito o que fazer.– Roubou a batata dela e riu.

Lola riu e comeu com a mãe toda feliz, estava mais que feliz e assim as duas terminaram o lanche e foram para as compras que faltavam. Foram mais três horas ali comprando tudo que precisava e depois de comer mais um lanche pequeno elas foram para casa com Vick exausta.

— Está entregue, mocinha!

Ela agarrou a mãe e beijou muito e depois tirou de dentro da sua bolsa uma pulseira com vários corações e entregou para mãe.

— Eu comprei para você, mãe é um coração para cada filho que você tem! É de ouro e eu comprei enquanto você tava pagando as coisas.– Ela encheu os olhos de lágrimas.– Eu te amo muito e eu quero que um dia você me perdoe por tudo que eu e Pedro fizemos você passar, mas nós amamos você e amamos um ao outro e amamos essa família! Quando eu for mãe quero ser igual a você porque você é a melhor mãe que eu poderia ter!

Vick a olhou com os olhos cheios de lágrimas e a abraçou forte.

— Vocês são tudo pra mim. Eu amo você minha filha.– Apertou ela em seus braços e sufocou o choro.– Obrigada pelo presente é lindo.– Olhou melhor e sorriu.– Aqui tem coração a mais minha filha.– Olhou ela.

— Tem, mãe, porque eu acho que você ainda vai ter dois filhos na sua casa! Acho que assim que eu e Pedro sairmos daqui, você vai fazer mais dois!– Ela falou rindo sabendo que a mãe ia ficar brava.– Mas eu não consigo entender porque que você meu pai tem tanta coragem com aquelas duas pestinhas que você já tem, imagina se nasce mais dois ou mais duas?– Começou a rir limpando as lágrimas dos olhos da mãe.

— Não brinca que eu já estou velha demais pra isso.

— É verdade, mãe!– Ela abraçou a mãe pegou algumas bolsas e entrou sorrindo.

Max veio correndo e disse logo para mãe.

— Meu pai deixou ela de castigo porque elas me chamaram de sujo, mamãe, eu que tomo banho todo dia!– Falava sem parar.

Vick o pegou no colo.

— Como ela ousa dizer isso do menino mais cheiroso dessa casa?– Beijou ele.

— Ela disse, mãe, que sou um fedido, eu nem dou fedorento!– ele se cheirou.– Olha como tô cheirando, tomei banho com meu pai!

Ela cheirou ele em todo lugar e o fazendo rir.

— Você está mesmo cheiroso, meu amor!

— Então, mamãe como ela pode falar que eu sou sujo? Ela não gosta mesmo de mim!

— E por isso vai ganhar... adivinha o que mamãe trouxe pra você? Não liga pra ela, meu filho, ela tem ciúmes do meu cheirosinho!– Sorriu esperando ele dizer o que seria.

— Não sei, mamãe, o que você trouxe para mim?– Ele fez a cara mais espantada que pôde e de entusiasmo porque queria muito.– Eu não imagino que você trouxe para mim!

Ela riu.

— Trouxe aquele carro que você queria.– Esperou a reação dele.

— Meuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu Deuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuussssss, mamãe lindaaaaaaaaaaa!– ele deu um grito e colocou a mão no rosto.– Você me trouxe meu carro? Aquele de Hali que eu mais queria sempre?

Ela assentiu.

— Sim, meu amor!– O desceu é foi até a sacola dando a ele.

Ele abraçou a mãe beijou fez um escândalo gritando começou a rasgar o papel, chamou pelo pai. As meninas desceram junto com as babás segurando na mão e gritavam pela mãe.

— Mamãe o que tazes pala mim?– Fernanda falou rindo.– Uma bolequinha? Eu goto de bulequinha!

— Eu espelo que seja o meu de come.– Maria veio rindo.

— Guulooooosa, ela só pensa no papa! Alá Max bincano de binquedo dele!

Vick sentou no degrau que ali tinha e arrancou os sapatos sabia que tinha mais uma maratona ali com os filhos.

— Mamãe trouxe uma boneca pra cada de cabelo roxo.– Deu para elas e Maria a olhou.

— Roçoooooooo, mamãe?– Fenanda pos a mão na boca surpresa.

— Não é de come...– Falou toda triste.

— Sim, filha, roxo.

— Eu trouxe, Maria!– Lola falou com ela rindo abriu a bolsa e sentou na frente delas.– Olha o que irmã trouxe.

Maria arregalou os olhos e Lola pegou dois potinhos com mashimalow.

— Olha o que trouxe um para cada um, seu, de Nanda e de Max!

— Tem pra mim?– ele gritou vindo correndo.

— Eu tô sonando com isso a vida toda!– Maria veio e agarrou ela.– Ola, mamãe, ela mim ama.– Falou agarrada nela com seu pote de doce.– Sabe que eu amo um docinho.

Vick a olhou rindo.

— Eu amo sim, meu amor!– Lola beijou ela.

— Você é uma vendida!

Max beijou a irmã e sentou no colo da mãe.

— Eu só memo.

— Eu posso ir com Pedro mãe na casa dele?– Vick o olhou.

— Amanhã você pode ir, tá bom?

— Cadê seu pai?

— Tá lá com a empegada. Ele disse que se você deixar, eu podo ir.– Maria falou.– Posso levar meu binquedo?

Vick olhou a filha. Fernanda veio com a boca cheia de mashimalow.

— Mãe, podo i tamem? Eu quero i com lolinha, podo mamãe?– quase engasgou com a boca cheia.

— Amanhã todos vamos! Come direito, Fernanda.

— Mamãe, papai tá lá se não vai lá, não?

Maria continuou sentada com a irmã mordendo devagar com medo de acabar.

— Mãe, ele tava de pizama!– Fernanda falou com atenção.

— É e sem camisa e sem ropa nenhuma.

— É minha filha?

— Mas ele só estava com calor.– Max falou.– Aí ele ficou assim!

— É e disse: vem malia se resfesta tomigo!

Max correu e pegou o carrinho.

— Eu num fui poque estava com fomi.

— Eu quero tomar sorvete, Mãe.– Max pediu.

Victória levantou no mesmo momento e caminhou sem ouvir mais ninguém indo em direção a cozinha atrás do marido.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Nós dois - tda" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.