Nós dois - tda escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 58
Capítulo 58 - "Era ela..."




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NA NOITE SEGUINTE...

A casa estava em polvoroso para receber o noivo de Melissa que faria o pedido oficial todos sabiam que a família inteira estaria presente inclusive os pais de Heriberto, Victória estava tensa nervosa preocupada porque sua filhinha era uma princesa e ela queria que tudo estivesse perfeito.

Maria e Fernanda corriam o tempo todo atrapalhando as pessoas a fazerem as coisas pela casa e em um dado momento bateram com a vassoura em Max que tentava organizar as coisas, mas elas não deixavam ele tinha organizado tudo e Heriberto tinha ajudado com perfeição.

Pedro e Lola tinham sido convidados, mas não tinham ido cedo buscar as coisas dela para levar para outra casa porque o pai tinha avisado que teria o jantar e poderiam levar depois do jantar, mas os dois não queriam contar para a mãe no momento em que eles achavam que ela estaria feliz pela irmã.

Mesmo assim, João Pedro chegou e quis contar exatamente na hora que entrou estava tudo pronto para o jantar as coisas estavam todas no lugar a família estava reunida as crianças corriam brincando e os noivos estavam sentados na sala aguardando o momento de começar. Patrícia tinha passado o dia todo no quarto, mas naquele momento estava junto com eles sentada com a mão na barriga.

Hora ou outra, Patrícia olhava para Pedro que estava sempre ao lado de Lola sentia que algo estava errado, mas não perguntaria naquele momento sua barriga de quatro meses já estava pontudinha e ela seguia o pré-natal a risca sempre com a mãe e com Victória ao seu lado estava bem se sentindo amada mesmo com Pedro quase não perguntado dela e do bebê.

Olívia sorria com a felicidade dos netos e conversava com Victória sobre o tempo que passou longe e que naquele momento não iria mais se ausentar do meio da família. Melissa levantou do sofá e foi até o pai e o abraçou pela cintura.

— Pai, está tudo tão lindo. - Sorriu.

— Tudo preparado para você, minha filha, você sabe que é a nossa princesa dessa noite muito especial para você!

Todos naquela sala sabiam que aquele momento era especial todos queriam que Melissa estivesse feliz e ela estava radiante, Denis também estava e brincava com as meninas que vinham na perna dele para chamar atenção.

— Papai, quelo jantá. - Fernanda gritou linda vestida de vermelho, o vestido que ela usava era lindo todo cheio de babado e rodado e os sapatos eram vermelhos brilhantes de boneca. .

— Eu só quero que essa noite seja linda para nos todos. - Mel sorriu falando e viu a irmã gritar. - Acho melhor jantar que aquela boneca já tem um buraco na barriga. - Ela disse rindo .

— Vai ser, minha filha, vai ser numa noite linda, você merece! - Ele olhou para todos e começou a rir e viu que Marx estava no cantinho prestando atenção em silêncio. - Eu queria chamar aqui à frente o homem da casa, desculpa Pedro, mas o homem da casa quando eu não estou é Maximiliano Sandoval Rios Bernal, vem aqui na frente, meu filho! - Ele saiu correndo todo animado por que o pai tinha dado importância a ele. - Fala para todo mundo porque nós vamos ter um jantar maravilhoso.

Ele parou ficou olhando para todos e depois chegou um pouco perto da mãe e falou.

— Boa noite a todos da minha família, hoje Denis vai pedir para levar Melissa para casa dele! - Todos começaram a rir. - E papai e mamãe disseram que a gente tinha que jantar para poder deixar ela ir, então, já podemos comer o papa. - Ele falou todo risonho.

— Tá certo, meu filho, mas antes ajuda papai a levar suas irmãs para mesa!

Melissa danou a rir e o pegou no colo.

— Te amo, Mel!

— Você é o meu homenzinho! - Ela beijou ele.

— Você vai para casa dele? Você tem que ficar morando lá?

— Não, só quando casar por enquanto eu vou ficar aqui com você até enjoar. - fez cócegas nele.

Maria que estava no colo de Lola prestou atenção a toda aquela movimentação e olhou Pedro.

— Pedo, condo você vai vim binca de bonequinha comigo? Tô de sodade.

— Oi, meu amor!

— Voxê tende molar aqui com minhas imã e papai e mamãe e tia e Lola e todo mundo!

Ele beijou a irmã com o coração apertado.

— Agora, Pedro não vai mais morar aqui, mas eu posso levar você na minha casa! O que você acha de ir brincar de bonequinha com Pedro lá na casinha?

— Fazê papa lá no nadadela.

— Tem papá sim, lá na casa de Pedro tem papá. - Ele beijou ela bastante apertou e cheirou. - Eu também estou morrendo de saudade, amor.

— Pepe, voxe me leve agola em?

— Pedro sente sua falta todos os dias... Eu vou levar quando eu for hoje se a mamãe deixar Pedro leva a você um pouquinho e depois traz você de volta, leva você, Fernanda e Max. - Ele sabia que a mãe talvez não deixasse, mas as crianças não dormiam cedo dava tempo de dar uma volta com elas e voltar até a casa.

— Nandinha não que ela faz xixi na ropa!

Ele soltou uma gargalhada alta.

— E você não faz?

— Eu sou muler e muler não fazê isso! - Ela sorriu e beijo ele apertando sua bochecha. - Bamo papa que tô seis dia sem come. - Riu alto com ele fazendo cócegas.

Ele pegou ela no colo e colocou a mão no ombro de Lola e juntos os dois caminharam até a mesa de jantar. O restante da família foi convidada a se sentar e cada um foi se acomodando em seu lugar quando todos tinham se assentado Denis pediu a palavra e ficou de pé.

— Boa noite a todos eu quero agradecer a essa família pelo carinho com que me recebeu e dizer que eu estou aqui essa noite para pedir a mão de Melissa em casamento pedir a sua benção, Doutor Heriberto e a sua, senhora Sandoval para que eu e Melissa sejamos felizes.

Vick sorriu e olhou a filha que sorria mais ainda.

— Eu acho que essa bênção já foi dada a muito tempo. - Brincou. - Não se largam mais.

Ele abriu um sorriso e tirou do bolso uma caixinha com as alianças de compromisso lindíssimas em matizes de ouro abriu a caixinha olhou para ela e disse:

— Você é a mulher mais perfeita do mundo, eu te amo e quero ser seu marido casa comigo?

Ela negou com a cabeça.

— Não sei... - Sorriu para ele que começou a rir porque sabia que ela estava brincando. - Posso pensar, amor? - Todos riram do modo como ela falou.

— Mel, me de esse docinho aí dessa caixinha. - Maria falou olhando eles.

Ele começou a rir mais alto e Mel a olhou e sorriu.

— Não é doce, amor, é a aliança da sua irmã. - Respondeu e depois olhou se amor. - É claro que eu aceito ser sua esposa, é o que mais quero. - Sorriu lindamente.

Ele se aproximou mais e beijou o seu amor sobre os aplausos de todos.

— Não fica beijando ela. - Max falou sério com ele que riu e devolveu.

— Pode deixar, Max, eu ,não vou ficar beijando ela!

— Mamãe, eu no to veno a papá.

Melissa riu dele e segurou a mão de seu amor.

— É e nem meu docinho! - Maria completou.

— Cadê papai, o papá? - Fernanda perguntava impaciente para todos.

— Filhas, a mamãe já vai dar seu papa e nada de doce, Maria!

— Eu quelo yonrgut.

— Vamos jantar, donas formigas! - Melissa riu do modo delas e pediu para que o jantar fosse servido.

O jantar foi servido e todos comeram comemorando o noivado deles dois e sempre com um sorriso largo no rosto. Depois de todos comerem a sobremesa voltaram a sala e as gêmeas já estavam sonolentas e Heriberto e Vick subiram para por elas na cama e ele saiu primeiro do quarto voltando a sala e Pedro viu a oportunidade certa de comunicar a ela que iria morar com Elisa.

Ela o olhou entrar no quarto e suspirou não queria brigar e Pedro respirava pesado não sabia muito bem o que pensar mais queria resolver tudo naquela noite sabia que as coisas não ficariam boas.

— Mãe, podemos conversar? - Ele disse todo preocupado em fazer o que era certo.

— Só espera sua irmã terminar de me sugar, ela está dormindo já.

Ele se sentou ao lado dela na cama queria tanto ficar de bem com a mãe amava tanto ela, passou a mão nos cabelos lindos dela e beijou o rosto. Vick o olhou e depois olhou a filha e deixou que mamasse mais alguns minutos e com calma tirou o seio de sua boca que reclamou, mas ela deu uns tapinhas no bumbum dela que logo adormeceu. Levantou arrumando o vestido e saiu com ele dali e foi para seu quarto e esperou o que viria dos lábios dele.

— Eu sei que nós fizemos tudo errado, mãe, muitas vezes eu tentei imaginar um jeito de te pedir perdão... Eu te amo, você é minha mãe não tem ninguém mais importante no mundo que você, mas eu amo Lola e ela também me ama e hoje eu vim pegar as coisas dela porque eu quero que você deixe ela morar comigo! Nós dois sabemos que nunca vamos merecer um casamento como o que Melissa vai ter... Começamos tudo errado, fizemos tudo do modo ruim, então, a gente realmente nem espera nada, só queremos ficar juntos.

Ele não estava se vitimizando estava apenas dizendo a verdade porque ele sabia que Victória não tinha perdoado eles e que ela não se importava em deixar claro isso durante todo aquele tempo, Victória nunca tinha conversado com ele, ligado ou procurado para falar do que tinha acontecido todas as vezes que tinham se encontrado tinha sido porque ele quis e por que ele tinha tentado aproximação.

Victória naquele momento sentiu as palavras dele jamais pensaria em dar mais a um filho do que ao outro, mas ele tinha razão ela não tinha perdoado.

— Você a quer tanto assim para passar por cima até de sua mãe? - Falava com calma.

Ele segurou a mão dela e olhou dentro de seus olhos sendo o homem que ela tinha ensinado ele ser.

— Mãe, eu amo ela mais que qualquer coisa que existe no mundo! Eu nunca na minha vida senti nada parecido com o que eu sinto quando olho para ela e só existe um lugar onde eu já vi isso que eu sinto... Eu só vi no olho do meu pai quando te olha ou no seu olho quando você olha para ele.

Ela encheu os olhos de lágrimas.

— Você acha que isso vai durar? Não me intérprete mal, só que eu preciso saber, por mais que ela tenha jogado na minha cara que eu não sou a mãe dela, eu me preocupo.

— Mãe, eu fiz uma coisa horrível e nunca vou poder justificar, mas eu não me arrependo de amar Elisa... Ela disse aquilo quando estava magoado e se arrepende até hoje já te pediu perdão em todas as orações que ela conhece. Estava chateada e queria me defender por isso ela disse essa besteira, mas você é a mãe dela a única mãe que ela conhece a única mãe que não magoa ela que não machucou ela que não deixou outras pessoas machucadas. Quando você defendeu ela até de mim, ela te amou mais porque percebeu que ninguém nunca tinha defendido ela. - Ele sentia o coração cheio de tristeza. - Eu sinto muito que meu filho esteja no meio disso tudo, que Patrícia tenha sofrido que sofreu, mas eu amo, Elisa eu quero ficar com ela e ela faz qualquer sacrifício e eu sei que nosso amor vai durar para sempre.

— Vocês já decidiram que vão ficar juntos e eu tenho que aceitar e respeitar a decisão de vocês, não quero parecer a bruxa má que está contra vocês dois, mas me entenda, eu preciso de um tempo pra entender que vocês cresceram como homem e mulher e não como irmãos como deveria ser, que você usava as noites as brechas para estar no quarto dela ou onde seja, mas que você fez isso mentindo escondendo e não criei vocês para mentir.

— Mãe, você vai ter todo o tempo que você quiser, eu só não quero que você afasta minhas irmãs de mim, nem meu irmão, eu prometi a elas e a ele que levava para passear posso pegar eles amanhã? Sim, mãe a gente mentiu, você está muito certa de estar chateada porque você nunca ensinou isso para a gente.

— Eu jamais proibiria você de ficar com eles, João Pedro, eles te amam e você pode pegar eles quando quiser, se quiser vir aqui brinca com eles também pode, eu me afastei e não as crianças!

— Hoje quando olhei para Maria, mãe, tive tanta vontade de chorar, ela estava morrendo de saudade de mim, Fernanda me agarrou como se o mundo fosse acabar e Max disse que essa casa está suja, cheio de tristeza... eu não quero meus irmãos sofrendo.

— Eles precisam de você e sei que não está vindo para evitar magoar Patrícia, mas faz um esforço e tenta ir aos pré-natais, ela me disse que te avisa e você não quer ir que não se interessa.

— Isso não é verdade não, mãe. - Ele falou um pouco chateado com aquela injustiça.

— É o seu filho e você tem que estar perto pra não perder os melhores momentos!

— Ela me avisa sempre em cima da hora faltando minutos, as vezes, ela me dizia que marcou no dia anterior ela só me fala quando já está lá quando tá acontecendo quando não dá tempo de sair correndo, mãe, eu não tenho mesmo vindo aqui e nós dois conversamos pouco, mas eu vou melhorar isso, mas nos falamos pelo telefone quase sempre eu quero que seu neto seja feliz.

— Ela esta mentindo então? Esta mentindo quando diz que você não se interessa? - Respirou fundo.

— Ela não está mentindo não mãe ela só está tentando colocar as coisas do jeito dela ela me avisa, mas em cima da hora ela reclama que não estou aqui, mas eu digo digo que quero conversar e ela disse que não quer me ver que não quer ser minha amiga, eu entendo que ela esteja magoada e eu vou dar o tempo dela e esperar que ela me deixe chegar perto, mas não quero que fale mal de mim! Elisa nunca falou que não queria que eu visse ela, então, também não é culpa da Elisa.

— Ela também não teria o porquê já que sabia sua condição e mesmo assim estava com você. - Ele ficou em silêncio naquele momento algumas coisas ele não precisava dizer. - Você tem que conversar com ela e contar a verdade pra que ela não descubra sozinha e da pior maneira, ela considera Elisa amiga dela.

— Eu não sei por que trouxemos isso até aqui, eu já queria ter contado, eu quero contar hoje! Vou contar assim que eu sair daqui.

— Faça como achar melhor, mas não quero mais mentiras na minha casa! - Passou a mão no cabelo o ajeitando melhor.

— Você não vai ter mentiras, mãe, nunca mais! Agora me dá um abraço, por favor, mãe, que tem tanto tempo que você não abraça seu filho.

Ela o olhou tinha tantas saudades dele que nem sabia explicar e apenas abriu o braço dando uma trégua naquele assunto, ele abraçou a mãe morrendo de saudade sentindo que o mundo todo cabia ali naquele abraço com ela sua mãe, era a pessoa que ele amava e que ele tinha verdadeira adoração não era só o amor de mãe era a consideração e respeito a ela como mulher, como pessoa como tudo mais que ela era além de mãe dele.

Ela o aperto naquele abraço e sentiu o coração bater ainda mais forte e chorou as coisas estavam complicadas dentro dela e por mais que tentasse ver os dois juntos era difícil, mas ela não quis pensar e apenas o sentiu em seus braços.

— Eu te amo, meu filho, muito, muito, muito e só quero você feliz e um dia vamos resolver essas asperezas que temos e voltar a ser uma família!

— Eu também te amo muito, mãe eu só quero que você seja feliz e eu também quero ser feliz como você era quando era para o meu pai. - Ele soltou uma gargalhada bem alto

— Só me de tempo porque eu não sei lidar com isso, eu não posso impedir, mas também não posso sorrir!

Ele a beijou com amor.

— Eu te dou todo tempo, mãe, eu te dou! - Ela o apertou como se aquilo fosse preciso para viver e o beijou muito.

— Você é meu pepe, não podia ter feito isso comigo! - Ela chorou e ele a agarrou forte e chorou também. - Meu filho, meu...

— Mãe, eu sempre serei o sei Pepe e eu fui um tolo, eu sei que nada que eu disser muda o que sinto por você, mas eu fui leviano, mesmo amando Lola, eu nunca deveria ter me deixado levar!

— Uma vez feito não se volta atrás... - O olhou. - Você se arrepende?

— Eu a amo, não me arrependo de amar e estar com ela, mas não queria ter mentido nunca quis mentir para você, para meu pai e nem para ninguém, mas aconteceu tudo do jeito errado.

— Então, não temos o que conversar, você fez, gostou e não se arrepende acho que nem todo perdão é válido nesse caso.

— Mãe, não me arrependo de amar ela, todo resto sim! - ele disse sincero. - Eu não queria ter estado assim como um homem leviano.

— Eu não sou capaz mais de dizer nada pra vocês porque eu vou ser do contra, a ruim da história que impede as pessoas de serem felizes e não quero que pense que você e Elisa terão menos que Melissa.

— Mãe, não queremos nada, eu só quero você perto de nós e quero que converse com Lola, ela esta muito sentida e está magoada ainda com o que disse a você, quero que fiquem bem vocês duas.

— Uma palavra dói mais que um tapa. - Suspirou.

— Mas ela chora por isso todo dia, mãe, todos os dias... Eu queria que falasse com ela, fala hoje, mãe, fala hoje... - disse com todo cuidado com a mãe. - Ela e você sempre foram tão amigas, eu quero ver os olhos dela felizes de novo.

— Vamos deixar levar, acho que não é hora para esse assunto. - Tocou o rosto dele.

— Ta bem, mãe, você que sabe. - ele disse carinhoso. - Vamos respeitar você e vai ser quando quiser. - ele suspirou e a beijou de novo. - Você é maravilhosa e estou sentindo sua falta.

— Você é lindo e eu te amo!

— E você é mais mãe, muito mais e eu sou seu filho e meu maior orgulho é isso! - Ele sorria todo feliz...

Ela o beijou e fez o sinal da cruz o abençoando e apenas o olhou.

— Te amo, mãe, muito mesmo. - ele tinha os olhos com lágrimas. - Te amo mais que tudo!

— Eu também te amo. - Piscou com os dois olhos para ele.

Ele sorriu e alisou o rosto dela ela ainda era a mulher mais bonita que ele tinha conhecido era a mais inteligente também.

— Vamos morar juntos, mãe!

— Eu sei que vão e como ela não é mais menor não posso impedir! - Contou o que Heriberto contou a ela.

— Sim, mãe, mas eu quero que você vá lá que esteja lá quando acontecer mesmo que nos xingue, que reclame de nós eu quero você lá!

— Me quer lá para que?

— Porque é nossa mãe, queremos você em tudo nosso, e esse momento é importante. - ele a olhou com o rosto sorridente.

— Se vocês precisam... - Sorriu sem mostra os dentes.

— Precisamos de nossa mãe! - ele estava feliz, a mãe estava baixando a guarda mesmo sem concordar.

— Eu sei... - Foi o único que disse e sentou na cama sentindo o pé cortado naquele momento.

— Está machucada, mãe, o que foi isso? - disse olhando o pé dela enfaixado.

— Eu me cortei, só isso. - Dobrou a perna e percebeu que sangrava na faixa. - Devo ter ficado tempo demais em pé.

— Mãe, vou chamar meu pai, está sangrando! - ele disse assustado. - Eu vou chamar ele! - e saiu serio e minutos depois Heriberto entrava no quarto.

— Está doendo, amor?

— Não... - Suspirou. - Só sangrou, devo ter ficado muito tempo em pé! - Já tinha tirado a faixa e limpava com a gaze e o álcool que ele tinha dado a ela de manhã.

Ele a olhou pegou o pé dela, estava com a maleta e começou limpar o machucado dela estava fazendo com cuidado e com amor queria que ela não sentisse dor, queria que ela não fosse tomada por nenhuma dor porque o dia tinha sido complicado, limpou e novamente passou remédio e a olho.

— Não quer um analgésico?

Ela negou com a cabeça.

— Não foi nada, isso é só porque fiquei de salto muito tempo!

— Eu vou cuidar disso, amor, mais tarde! - riu para ela e terminou seu curativo.

— Pega o chinelo que podemos voltar lá pra baixo.

— Tem certeza, amor? - ele disse preocupado com ela e olhando pé.

— Sim... amor, é uma desfeita com eles lá em baixo.

Heriberto a beijou com amor e sorriu.

— Tudo bem, meu amor... - Pegou o chinelo para ela e sorriu de novo. - Nossa, vamos casar nossa pequena. - ele suspirou calçando ela e começou a rir ajudando ela a caminhar e sabendo como ela era ciumenta .

— Vamos e eu não gosto muito disso não. - Suspirou e caminhou com ele com calma, mas mesmo assim os dois desceram com aquele cuidado e amor que sempre tinha para atender as pessoas e se sentaram com os filhos para conversar.

Paty aproveitou que todos estavam ali na sala e subiu para falar com Pedro achando que ele estava em seu quarto, mas não estava e parou na porta do quarto de Lola e como a porta estava encostada ela os ouviu.

— Amor, ela nunca vai aceitar... - Ela estava sentada nas pernas dele com a cabeça em seu ombro.

— Eu vou falar com ela, amor. - Pedro estava acariciando as costas dela estava cuidando dela como sempre porque ele era um homem completamente apaixonado e cuidadoso com ela.

— Eu quero estar presente no casamento da Mel. - Suspirou sentindo o cheiro dele.

— Vamos estar presentes, eu estava com mamãe e ela disse que ela esta magoada, mas não nos quer longe. - Pedro não contou a ela que a mãe ia à mudança porque queria que fosse surpresa.

— Ela não me dá um abraço há dias... - Fungou e o olhou. - Eu amo você muito. - Beijou ele na boca e Paty sentiu uma dor no estômago e tocou a barriga com os olhos cheios de lágrimas. Empurrou a porta e os viu.

— Paty... - ele se assustou e a olhou parada ali ele nem tinha como justificar.

Ela respirava alto.

— Então, era ela a vagabunda? - Se alterou na mesma hora.

Lola pulou do colo dele com receio e eles se encararam...


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