Nós dois - tda escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 39
Capítulo 39 - "Eu cuido do meu amor!"




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Ele subiu e foi ao quarto de Lola e entrou com calma, mas quando entrou ela estava se trocando, ele disse com calma.

— Desculpa!

Ela tratou de se enrolar no lençol.

− Não sabe bater?

− Desculpa, Lola eu só queria falar com você!− ele sentiu uma coisa tão estranha naquele momento e a olhou de modo diferente e entrou e encostou a porta.− Eu quero que você durma comigo!

− Sai daqui! Sai agora!

− Calma, Lola. − ele falou assustado. − Por que está gritando comigo? − ele disse com calma.

− Você é igual a todos, eu não confio em você! Sai do meu quarto que eu quero me vestir.

− Eu saio, mas eu não sou igual a ninguém, eu só estou preocupado com você!

− Preocupado comigo? E quer dormir comigo? Eu não sou tola.

− Eu não quero transar, Lola, eu não quero isso, eu queria ficar aqui e te ajudar porque estamos tristes por mamãe eu nunca faria nada com você a força eu não sou assim.− ele ficou triste e foi para a porta.

− Homem não dorme com mulher!

− Desculpa, desculpa! − ela se tapou mais. − Claro que dorme, Lola, dorme sim e podem não fazer nada um dia você pergunta a minha namorada ela já dormiu comigo sem transar.

− Você tem namorada? − ela arregalou os olhos.

Ele a olhou com calma na porta.

− Eu tenho sim, ela é linda e tem sua idade na verdade um pouco mais que você.

− Eu só tenho quase quatorze anos. − Sentou na cama.

− Pensei que tinha mais! − ele sorriu. − A minha namorada tem dezessete ela é linda e muito legal.

− Que bom pra ela!

− Que bom para ela por que? − ele riu com o jeito dela.

− Eu não sei dessas coisas então deve ser bom. − Deu de ombros.

− Você vai gostar de alguém e ele vai namorar você e vai ser legal e você vai gostar dele.

− Eu não sei não. − ela abaixou a cabeça e suspirou.

− Vai sim, Lola, deixa acontecer, deixa tudo acontecer.

− Sim, eu sou criança ainda e crianças não tem muita utilidade. − ele a olhou

− Lola, você é muito especial não deixa minha irmã te chatear. − ele foi ate ela e a beijou na testa.

− Eu tenho que ir pra escola.

− Eu não quero ir hoje será que podemos ficar?

− Acho que com Vick assim podemos ficar.

Ele a olhou.

− Você quer ficar também?

− Eu quero, eu nem dormir direito.

− Então, vamos dormir! − ele sorriu. − Você ai e eu no meu.

− Eu não sei dormir sem meu pai. − estava assustada e sentia uma coisa estranha.

− Eu posso deitar ai, Lola, eu posso é só você confiar em mim. − ele disse terno para ela.

Ela suspirou e o olhou era seu irmão e poderia confiar.

− Eu vou vestir meu pijama de volta! − caminhou para o banheiro.

Ele saiu, vestiu o pijama dele e voltou, Lola já estava deitada na cama coberta ele foi até ela depois de encostar a porta e sorriu.

− Vamos assistir alguma coisa?

− Onde quer que eu deite? − ele disse com calma. − Eu gosto de filme de ação.

− Pode deitar aqui do meu lado a cama é grande. − ele foi até ela e se deitou.

− Me dá coberta aí!

− Ação com tiro ou com carro? − ela deu um pouco pra ele da coberta.

− Os dois, mais gosto mais com carro. − ele sorriu e puxou ela com calma para deitar no peito dele e sorriu. − Só falta a nossa pipoca.

− Esta cedo pra isso! − ela sorriu de leve.

Ele riu.

− Vai, Lola, põe ai põe o fime. − ele riu mais ainda dela.

Ela colocou o filme e se ajeitou melhor na cama e no peito dele ele sorriu e aconchegou ela.

− Vai ficar tudo bem, mamãe é forte. − foi o que ele disse.

− Eu quero logo! Ela toma conta da gente muito bem. − ele riu.

− Ela toma sim, mamãe, ama ser mãe! − ele disse feliz.

Ela sorriu a começou a ver o filme com uma mão no peito dele. Ali começava a confiança. João Pedro tinha total carinho por ela nem sabia explicar, mas algo nela chamava atenção se sentia atraído a ela.

Lola até tentou ver o filme mais tinha tanto sono que adormeceu rapidamente ali nos braços dele.

NO HOSPITAL...

Heriberto tentou de todas as maneiras ficar calmo diante daquela situação, mas Victória estava bastante debilitada e mesmo assim ele tentava manter o controle e a medicação fazer efeito mais de modo demorado alisou carinhosamente o rosto dela olhando o seu amor.

− Te amo, Victória!

− Eu também te amo! − falou com a voz fraca sentindo a garganta arder pelo vômito. − Amor, me trás gelo pra mim chupa.

− Sim, amor, trago! − ele a beijou foi até a cozinha do hospital pegou o balde de gelo e trouxe para ela com calma.

Se sentou na cama colocou ela sentada também e ajudou a passar o gelo em sua boca com calma estava completamente pálida. Victória começou a chupar os gelos com calma um por um sentindo um alívio tremendo em sua garganta ele alisou o rosto dela.

− Amor, está quente aqui? Quer que baixa temperatura? − ela negou com a cabeça.

− Esta bom assim! − ela tocou o rosto dele com a mão gelada.

− As crianças estão bem já liguei para casa e disse que podiam ficar em casa sem ir à escola, eles estão nervosos então preferi que fiquem em casa mais tarde eu vou busca-los para virem ver você.

− Eles não podiam faltar a aula, amor, nem ficarem sozinhos!

− Estão com uma babá, eu liguei e pedi que fosse uma lá para casa e só deixei faltar hoje, amor, eles estão muito nervosos. A empregada me disse que Lola está dormindo com João Pedro.

Victória o olhou.

− E ela deixou?

− Parece que sim, meu amor, porque estão lá até agora a empregada disse que entrou no quarto para desligar o filme que estavam vendo. − ela suspirou.

− Ela gosta que você a coloque pra dormir ou eu.

− Ela disse que não consegue dormir sem a gente ainda é só uma menina, os advogados estão resolvendo a questão da adoção em breve ela será nossa filha e nunca mais Leonela vai chegar perto dela, mas acho que depois de tudo que ela fez nem vai voltar para o país ela queria mesmo era se livrar de lola. − ele parou e Pensou um pouco. − Amor porque será que ela não gosta do nome dela!

− Não posso nem imaginar é um nome tão lindo, eu chamaria minha filha de Elisa sem problemas. − sorriu comendo o gelo.

− Eu também acho lindo, meu amor, mas não sei por que razão ela detesta esse nome e quando chamei ela ficou muito triste então parei não chamo mais toda vez que Melissa quer provocá-la ela chama, amor, tenho achado Melissa tão grosseira não quero minha filha assim.

− Eu também achei ela assim grossa não respeita a menina e tudo isso por ciúmes? Temos que conversar com ela porque não a quero maltratando Lola.

− Mas ela está e eu vou chamar atenção dela e quero que você também chame porque tenho percebido que Lola não quer descer para comer quando Melissa está em casa, ela não vai ficar passando por isso na nossa casa também, Lola, está tentando se recuperar de tudo que sofreu com a mãe e nossa filha sendo criança.

− Ela está sendo ruim, Heriberto, e Lola chora por ela!

− Amor, ela quer uma irmã e Melissa está sendo uma megera quero que você converse com ela hoje quando ela estiver aqui vou deixar Melissa entrar primeiro e você conversa depois eu trago Lola e João enquanto você fica com eles eu converso de novo com ela. Pode ser?

− Sim, mas eu acho que posso ir pra casa. − estava impaciente ali queria tomar banho.

− Se Luciano está correto daqui a duas horas a gente pode ter alta ir para casa, mas só vou se ele autorizar é seu médico tem sido extremamente cuidadoso e eu não vou contrariar nenhuma das indicações dele para a sua saúde e para a saúde do nosso bebê.

− Então, você pode me dar um banhozinho? − pediu toda manhosa. − Eu preciso muito!

Ele sorriu.

− Posso sim, minha vida, com muitos beijinhos.

− Sim, muitos beijinhos!

Ela deu o balde de gelo pra ele chupando um último, ele sorriu para ela e ajudou a se levantar e juntos foram ao banheiro e ele começou a ajudar seu amor a tirar a roupa e deu um banho bem tranquilo não tinha pressa de sair para ele o mais importante era que ela estivesse bem.

Vick juntou seu corpo no dele e o beijou na boca com gosto passando os braços por seu pescoço enquanto a água caia neles.

− Amor, você vai ficar bem. − ele sussurrou carinhoso e alisou a barriga dela e beijou mais sua boca.

− Eu já estou melhor. − alisou ele o enchendo de beijos.

− Amor... vai me deixar doido. − ele riu alisando ela. − Esses beijinhos são tudo vick. − ele sorriu para ela como sempre.

− Me desculpe, não quero te deixar excitado. − se afastou um pouco mais voltou pra beijar os lábios dele.

Ele sorriu um pouco mais para ela e colou os corpos de novo.

− Eu te amo muito e quero que você fique bem e não fique pensando coisas que não são o nosso filho está bem, você é o meu maior presente e nós dois somos o maior presente de nossos filhos obrigada por ser essa mãe maravilhosa e essa esposa exemplar!

Ela sorriu pra ele acarinhando seu rosto.

− Você é que é o nosso milagre, meu amor!

− Eu nunca pensei que uma viagem de barco tão desgraçada como aquela fosse me trazer uma pessoa tão especial! − começou a rir porque era engraçado lembrar daquilo. − Eu estava com muita raiva não queria nem saber de nada naquela maldita viagem, meu pai queria me casar com aquela maldita eu nem quero falar o nome daquela mulher do jeito que ela fez com a Lola ela ia fazer com todos os nossos filhos, eu já estaria na cadeia Victória porque teria matado ela. − ele suspirou e voltou a falar de outras coisas. − Mas aí eu te vi meu amor e tudo mudou!

− Eu te amo e isso é o que importa, eu tinha medo, mas com você não preciso mesmo depois de tudo estamos aqui bem e felizes e agora por fim a continuação do nosso amor.

Ela o beijou na boca apertando ele contra ela o sentindo tão quente que ela gemeu sem querer sabendo que isso iria atiçar ele e o fazer levantar pra ela.

− Ahhh, Victória... Eu quero você meu amor... você não pode. − ele gemeu com ela agarrada a seu corpo.

− Me desculpe, eu não queria era só beijo, amor, eu até ia dizer que te ajudava com minha boca mais eu não posso baixar... Nem deveria te atiçar. − Suspirou se afastando.

Ele a puxou e beijou mais.

− Está tudo bem, amor, eu aguento! − ele sorriu para ela. − Em casa eu te dou prazer se você quiser. − alisou a intimidade dela.

− Não faz assim que eu não posso nem gozar porque faz força. − suspirou já rendida a ele. Ele a beijou e sorriu.

Os dois terminaram o banho com calma e depois ele a ajudou a estar pronta novamente para ficar mais bonita e mais disposta depois de pentear os cabelos dela colocar uma nova roupa e fazer ela se sentar na cama com calma. Chamou Luciano para saber se ela teria alta ou não.

− Vejo que o rostinho já está melhor em e está cheirosa. − ele brincou. − O marido está cuidando direitinho.

Vick sorriu.

− Eu já posso ir pra casa? Eu não aguento muito tempo hospital não.

Ele sorriu e Heriberto sorriu junto com ela.

− Imagine ter que passar quarenta e oito horas de plantão aqui? Não ia rolar não é mesmo? − Eles riram junto.

E Heriberto começou a rir porque para eles era tão natural

− Ela não ficaria nem duas horas! − Heriberto afirmou.

− Nem pensar! − negou com a cabeça.

− Assim como eu jamais aguentaria as intermináveis reuniões dela e muito menos passar o dia inteiro vendo pessoas andando de um lado a outro só de pensar já fico cansado!

Ela o olhou.

− Duas profissões dois tempos diferente!

− Mas estamos aqui, isso nunca fez a menor diferença! Seu respeito por mim meu respeito por você, amor, isso nos trouxe até aqui.

− Bom, eu vou te liberar, Victória, mas eu preciso que você conserve esses dois meses e meio que ainda falta para o primeiro trimestre de sua gestação sendo assim eu quero que diminua as saídas de casa e maratonas de trabalho se precisar ir à empresa vá mais volte pra casa logo e se possível trabalhe de casa se alimente direito e como seus enjoos são muito forte prefiro que coma coisas leves e sempre que puder coma algo gelado mesmo não estando enjoada isso vai te ajudar bastante nesses primeiros meses e qualquer coisa me liguem que eu vou até vocês ou estou sempre aqui pra atender também.

Victória ouvia tudo atentamente e apenas assentiu.

− Não se preocupe que eu vou fazer tudo de casa!

Heriberto o olhou e foi direto.

− Podemos fazer amor, Luciano? Ou não fará bem a ela? − sabia que a esposa ficaria com vergonha.

Victória olhou o marido envergonhada.

− Eu acho melhor nesse primeiro mês evitar, eu sei que os hormônios dela estão explodindo mais vamos preservar a vida do bebê né? Mas eu sei que vocês são espertos e vão arrumar um modo de se saciar. − piscou para o amigo e Victória não o olhava mais no rosto

− Luciano, nós vamos seguir à risca as suas indicações se você disser que não, não faremos absolutamente nada quero que minha esposa esteja bem e o bebê também se for preciso eu deixarei o hospital de férias ou licença por um tempo.

− Você tem que cuidar de sua esposa e solicito que deixe o trabalho por duas semanas e mime a sua esposa. Eu te dou um atestado se você quiser! − riu fazendo Vick rir também.

Ele começou a rir e abraçou Victória.

− Só queremos ficar em casa com os nossos filhos em paz um pouco, eu vou querer um atestado de um mês se for para ficar em casa com Victória. − deu um beijinho nela e começou a arrumar as coisas depois de agradecer mais uma vez o amigo.

− Não sei se te aguento todo esse tempo em casa não!

Luciano gargalhou.

− Olha, Victória, eu tenho que dizer que nem a gente aguenta tanto tempo ele de plantão é mandão demais!

− Sai daqui seu fura olho! Sai fora daqui em, não é porque você agora está cuidando da minha esposa que vou te dar essa confiança.

Luciano riu mais.

− Victória, nós podemos tomar um café qualquer dia desses e eu te conto como ele é. − falou provocando.

− Eu vou adorar saber o que ele anda fazendo por aqui.

− Eu acho bom vocês dois tomarem bastante cuidado aí com essa fofoca. Eu posso ficar um homem nervoso! − ele falou rindo.

Os dois riram.

− Então, combinado Victória, quando você voltar pro pré-natal tomamos o nosso café. − estendeu a mão a ela que pegou sorrindo ele era muito gentil.

− Pode apostar que vou adorar nossa conversa.

− Não esquece repouso absoluto pelo menos essa semana. − sorriu soltando a mão dela e foi até Heriberto e disse baixinho. − Guarde esse pintão aí! − era pura provocação eram amigos a anos.

− Não por muito tempo! − deu um tapa no ombro dele.− Não será por muito tempo.

Ele riu.

− Eu sei que não safado! − e depois de se despedir ele saiu do quarto depois de assinar a alta dela no prontuário.

Heriberto Juntou todas as coisas e deu a mão a ela com calma para que saíssem do quarto tinha perguntado se ela queria ir no colo ou seria de cadeira de rodas e ela negou e caminhou com calma em seu moletom e tênis.

Ele foi com calma com ela até o carro depois a colocou sentada ajustou o cinto e não tinha avisado os filhos porque queria que fosse surpresa. Depois de entrar e perguntar mais uma vez se ela estava bem ele partiu para casa chegando em cerca de 10 minutos.

Quando entrou em casa estava com ela em seus braços, mas os filhos ainda estavam dormindo ele caminhou com ela para dentro.

− Eu posso andar, amor.

Ele riu e a beijou.

− Mas gosto de carregar meu amor!

− Parece até como no nosso casamento. − ela riu.

− Eu me lembro que você estava tão linda, meu amor, eu só pensava que era o homem mais feliz do mundo!

Ele caminhou com ela pela escada até chegar no segundo andar e aí deixou que ela andasse.

− Quer ver nossos filhos antes de deitar?

− Sim quero!

Ele sorriu e caminhou com ela até o quarto de Lola e depois ficou prestando atenção a porta estava encostada. Ele abriu com calma e a imagem deixou eles bem incomodados.


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