Nós dois - tda escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 28
Capítulo 28 - "A novidade"


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem... ♥



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ALGUM TEMPO DEPOIS...

Heriberto e Victória estavam cada dia mais apaixonados e superando as dificuldades, ainda tinham alguns empecilhos, mas ele estava sempre paciente com ela, com as limitações que ela ainda sentia com alguns detalhes do sexo deles, e ficava atento aos sinais dela.

Estava fazendo terapia e tinha avançado um pouco mais. Era o momento dela de superar as coisas que tinha para superar... Algumas noites, Victória ainda acordava assustada se lembrando de Osvaldo e de seu ataque e era consolada por Heriberto.

O tratamento para engravidar seguia firme e ela tinha altos e baixos com mais frequência, estava inchada, irritada e comia mais do que o normal e as vezes chegava a passar mal.

A família estava unida e os meninos sempre próximos dos pais e amorosos, nada de suas rotinas afastava os pais. Heriberto estava demorando mais em seus plantões, isso, às vezes, irritava Victória, mas ela ainda não tinha reclamado com ele, embora deixasse por sua expressão, que se incomodava.

Ela estava insegura e com o fato de quase não terem sexo a deixava cheia de paranoias e ela sentia que a qualquer momento o perderia. Olívia e Lúcio, tinham viajado para o exterior e mandavam notícias para os filhos e sempre ligavam para os netos com saudades, mas chegariam alguns dias depois.

Naquela manhã, Victória estava em seu escritório atolada de trabalho e sentia que as coisas não podiam estar piores naquele dia estava com o rosto cheio tensão e analisava seus modelitos quando uma mulher entrou na sala sob protestos da secretaria de Victória.

− Desculpa, senhora, mas ela entrou! − Vick suspirou olhando para ela.

− O que quer aqui?

Leonela sorriu e ficou parada em frente a ela estava linda, vestia um tubinho preto e os cabelos estavam mais loiros que normal.

− Você está bem, Vick? Está pálida com o rosto envelhecido? O que houve com você, problemas com Heriberto? Ahhhh, sim, não tem problemas com o doutor perfeito.

− Fala logo o que veio fazer aqui ou eu vou quebrar a sua cara que não estou com paciência pra você!

− Vim te dar um aviso, se está mesmo querendo seu marido com você, dê uma chave de coxas nele e use o que tem entre as pernas porque você está dando mole com ele, sabe quando o homem fica muito no trabalho e acredite, eu sei que ele tem feito mais plantões, acho que o nome disso é chifre!

− É mesmo? − não quis se intimidar com ela e a sua é falta de vergonha na cara.

Leonela sorriu e a olhou, estava se sentindo superior como sempre.

− Vick, eu vim aqui comprar um modelito, ja comprei e estou indo embora...

− Acho que aqui não tem nada para uma mulher sem classe!

− Já comprei o que queria. − ela sorriu. − Eu posso pagar, sempre pude, mas se eu fosse você, eu ligava para ele agora e pedia para fazer um amorzinho gostoso e como sei que esta ocupado ele vai dizer não! Pode ligar querida, você acha que seu maridinho é fiel, mas ele não é!

Victória levantou e parou frente a ela de braços cruzados.

− O que quer dizer? Nada que vem de você é digna de credito e você sabe o que acontece com você se continuar a falar tanta merda!− recordou ela da matéria que ela e Pepino soltaram dela a anos atrás.

Ela sorriu.

− Já vou, amor! − piscou para ela. − Mas use camisinha viu, seu marido pode te passar uma doencinha, sabe se lá uma enfermeira aqui um médico ali, uma ex-namorada... − e saiu sorrindo.

Victória mordeu o lábio e a viu ir com ódio e foi até a sua mesa e ligou para o marido. Ele demorou para atender e quando atendeu estava tomando banho.

− Oi, amor?

− Onde você está?

− Estou no banho, amor, no hospital. O que houve? Está bem?

− Porque está tomando banho? Está sozinho? − roeu a unha.

− Estava em uma cirurgia longa, meu amor, e eu precisei de um banho, estou sozinho sim...

− Doutor a toalha que pediu! − a arrumadeira gritou.

Victória sentiu o coração acelerar e desligou pegando sua bolsa e saindo, Antonieta ia bater na porta mais Vick nem deixou que ela falasse e saiu correndo. Heriberto continuou em seu banho tinha sido uma cirurgia terrível e ele estava completamente exausto.

Quando tinha abaixado para pegar algo perto da mesa cirúrgica tinha batido as costas e deixado uma marca ali e ele não tinha visto estava concentrado em seu banho tentando relaxar para voltar o seu plantão não via a esposa a dois dias.

Quando Victória entrou naquele hospital o coração batia acelerado e cheio de medo não podia ser verdade que ele estava com outra mulher. Ele estava de estava toalha sentia o corpo cansado o rosto vermelho de esfregar no banho estava tentando relaxar quando saiu de dentro do banheiro de sua sala.

Victória entrou na sala dele com o rosto vermelho e os olhos quase saltando do rosto quando o viu daquela maneira.

− Você...

− Victória? − ele se assustou ao ver que sua mulher estava ali diante dele porque não estava esperando por ela era muito estranho porque ela só ia se fosse por problema.

− Você está com outra mulher? − falou atordoada e quase sem conseguir respirar o peito subia e baixava com medo da resposta.

− Victória, que outra mulher? − ele disse inocente sem saber o que aquilo significava e se aproximou mais dela. − Amor, do que ta falando?

Ela o empurrou e deixou a bolsa ir ao chão e procurou no banheiro e voltou até ele.

− Eu ouvi e você esta assim... − ela apontou para ele com as mãos tremendo.

− Victória! − ele falou firme com ela a olhando nos lhos. − Você dirigiu correndo por causa disso? Era a camareira do hospital que trouxe a toalha e deixou na maçaneta nem entrou que não gosto de intimidade.

− Não mente pra mim... − ela quase não conseguia respirar está visivelmente alterada.

Ele chegou perto dela e a segurou.

− Amor, para com isso, eu estava tomando banho, tive uma cirurgia complicada estou cansado queria estar em casa fazendo... − parou de falar porque não queria pressionar seu amor. − Foi só um banho...

− Só um banho... eu... eu não consigo... − falava com muito custo e segurou nele.

− Não consegue o que, amor? − ele a segurou e beijou com amor.

− Respirar...− estava mais que nervosa aqueles dias e tudo alterava ela.

Ele a sentou no sofá e pegou uma água para ela e se sentou com ela.

− Amor, respira, amor, respira...

− Ai... ta doendo...− levou a mão ao peito desfalecendo ali sem conseguir segurar o copo.

Heriberto a deitou e prestou socorro ligando para a emergência e cinco minutos depois Victória estava na cama sendo medicada com ele de toalha e jaleco por cima ela estava desacorda ainda a pressão tinha baixado e o amigo dele veio com o rosto tenso.

− O que ela tem, doutor? − ele perguntou afoito.

− Meus parabéns, Heriberto. − ele sorriu para ele. − Ela teve uma queda de pressão, mas daqui a nove meses passa! − bateu no ombro dele.

− O QUE? − ele deu um grito. − Mais... mais ela acabou de começar o tratamento, Luciano, não pode ser a gente só transou umas duas vezes.

− Temos que ver como está esta gestação amigo, mas é gravidez, vamos confirmar com o ultra. − ele sorriu. − Fique feliz, e cuide dela.

Heriberto passou as mãos no cabelo atordoado.

− Meu Deus... − ele falava sem acreditar e com o coração cheio de alegria. − Obrigada, quando ela acorda nós faremos a ultra.

O médico saiu e sorriu parabenizando ele mais uma vez. Victória levou mais uns minutos e acordou olhando para ele.

− Amor. − Heriberto falou sentindo o coração galopar. − Como se sente?

− Com dor de cabeça... − os olhos para ele eram chorosos.

− Amor, meu amor. − ele a beijou na boca com amor e tocou a barriga dela. − Victória, meu amor... eu quero te dizer uma coisa. − beijou ela na boca com amor.

− O que aconteceu?

− Você está grávida... − ele disse com o coração na boca. − Estamos grávidos e vamos ter um outro filho.

− Não mente pra mim... − ela começou a chorar.

− Não é mentira, amor, é verdade meu amor, vamos ter nosso bebê.

− Não pode eu acabei de começar o tratamento e a gente nem... você sabe, não fizemos tantas vezes.

− Eu também, estranhei amor, mas doutor luciano disse que é verdade que você... − ele chorava e a beijou na boca sorrindo. − amor, eu estou tão feliz, ainda é pequeno bem pequeno, mas esta aqui amor dentro de você, fizemos amor apenas duas, três vezes, não importa. − ela chorou abraçada nele. − Amor, nosso bebê.

− Eu disse que ia funcionar...

− Sim, meu amor, sim!

Ele não conseguia controlar aquela felicidade que estava sentindo e por isso fico ali olhando nos olhos dela sabendo que ela também estava explodindo de alegria.

O filho que eles tinham desejado a vida toda estava chegando e não importava se ele ainda era só pequenininho para eles dois era o maior sinal de felicidade que poderiam ter juntos naquele momento.

Ele sabia que ela estava se cobrando por tantas coisas que eles dois não estavam fazendo e ele também estava se cobrando pelo tempo que não estava passando com ela, mas as coisas iriam melhorar.

− Nosso bebê, amor, o nosso bebê chegou!

Victória soltou dele e levantou a blusa e tocou a barriga.

− É o nosso milagre!

− É o nosso novo amorzinho, amor, nosso amor. − ele disse alisando a barriga dela e depois beijando. − Eu nem sei o que dizer.

Ela chorou de novo emocionada levando as mãos ao rosto.

− Eu quero ver ele, amor...

− Você vai ver, amor, mas ele é muito pequeno ainda, só podemos fazer um exame para mostrar que ele esta ai só isso, amor. − ele chorava com ela. − Victória, meu amor, você veio correndo? De Carro?

− Eu não posso ver ele? Eu vim, eu ouvi a voz de mulher e Leonela foi lá me dizer um monte de coisas... − confessou.

Heriberto chegou a se tremer inteiro com aquela fala dela.

− Você acreditou naquela safada mentirosa, Victória? − ele falou baixo, mas chateado com a deesocnfiança dela.

− Ela sabe coisas que ninguém sabe, Heriberto, como ela sabe que não estamos fazendo amor? Como sabe que você passa mais tempo aqui que em casa? − falou chateada

− Ela sabe mesmo, Victória? Ou será que ela só jogou com você para ver se você ia cair na dela e você caiu! Veio aqui para desconfiar de mim.

− Não fala assim comigo, você quer o que ela me diz um monte de coisas da nossa intimidade que ninguém sabe, eu fiquei nervosa e quando te ligo ouço uma mulher? Eu estou insegurra.

Ele suspirou, ela estava frágil e ele segurou o rosto dela nas duas mãos enormes que ele tinha.

− Amor, eu não digo a ninguém nada de nossa intimidade ninguém sabe que não fazemos amor ninguém sabe que estou mais nervos e você também.

− E como ela sabe? Ela falou com tanta certeza.

− Ela jogou com você, safada, ela sabe como infernizar a vida das pessoas.

− Eu vou acabar com a raça dela, vou bater ate acabar com minha raiva.

− Não quero você discutindo com ela ainda mais agora que você está grávida, precisa parar de ficar tensa com coisas que não são necessárias, ela vai mentir vai fazer de tudo para poder te separar de mim é só não acreditar nela. Peça para não deixarem ela entrar na empresa... e você acreditou que eu estava traindo você Victória?

Ela virou o rosto para o outro lado estava insegura não estava correspondendo mais ao marido como antes e tinha um profundo medo.

− Victória... eu não vou trair você, está com medo que nosso casamento acabe por que não estamos fazendo amor? − ele disse terno puxando o rosto dela. − É isso?

− Sim, estou...

− Amor, eu te amo, eu te quero, eu te cuido e sou seu marido, eu não sou um fodedor que só vai estar com você por sexo, somos casados, você é minha esposa, está passando por um momento ruim, eu te amo, te amo e espero o tempo que for, não vou sair por ai procurando outra mulher.

− Me promete?

− Sim, amor, eu prometo eu só quero você! − beijou ela carinhoso. − Eu estou morrendo de saudades amor quero você com loucura, mas eu te amo. − ela se abraçou a ele e o beijou.

− Vamos ver nosso bebê ou vamos pra casa?

− Deixa doutor Luciano terminar de fazer os exames você não pode ver o bebê ainda nem eu, mas em breve vamos poder. − ele falou todo delicado com ela e depois os procedimentos começaram e uma hora depois ela estava sendo liberada para ir para casa repousar.

Quando chegaram ele a colocou na cama depois de carrega-la no colo e pegou algo para ela comer uma sopa bem leve e um copo de suco de laranja. Os filhos estavam estudando e só estavam eles em casa.

− Eu não estou doente, amor. − ela riu.

Ele riu.

− Eu quero te cuidar!− dava comida na boca dela.

Ela comia com gosto estava com fome e parecia que a vida tinha um novo sentido agora e era como se uma luz voltasse a brilhar dentro de si.

− Hum, meu amor, que bom que está com fome. − ele deu mais a ela e sorriu. − Quero que tome um bainho depois de espuma na banheira, bem cheirosinha e vai dormir.

− Eu tenho que falar com Pepino, eu sai sem avisar, ele vai ficar doido.

Ele pegou o celular e entregou a ela com calma.

− Avise que você vai ficar três dias em casa e não quero ninguém aqui trabalhando em nossa casa, você está de repouso.

− Ta bom. − ela riu e tomou suco e depois discou o numero de Pepino.

− Alô Rainha, o seu oráculo dos delfos esta aqui! − disse sorrindo. − O que houve com vossa graça? Está onde, mulher de Deus?

Ela riu de cara ele era sempre o melhor.

− Estou em casa e quero te deixar encarregada da empresa por três dias.

− Minha santa querupita da modinha de jesus colorido! Morta, Cinderolo aqui está morta de medo, eu não tenho roupa para mandar nessa empresa por três dias, Rainha! Eu tenho que comprar algo, umas botas, uns echarps. O que você tem rainha?

− Usa aquele seu terno amarelo, meu amor, vai ficar lindo e aquele preto que eu amo e desenhei pra você, eu só preciso descansar um pouco ordens medicas. − falou olhando o marido.

− Mas você está bem minha rainha? Se não estiver vamos providenciar uma melhora para você está olhando aquele homem lindo? Se você estiver olhando vai ficar boa.

− Eu só tive uma queda de pressão e eu estou aqui olhando o meu remédio.

− Pode deixar rainha que eu vou cuidar do nosso reinado e eu serei uma rainha amorosa não como você, mas serei. − ele falou dando uma gargalhada e colocando os pés sobre a mesa e depois de se despedir ele desligou.

− Ele é muito engraçado não é, amor!

− Ele é o melhor de todos!

Heriberto continuo dando comida Victória e quando ela terminou ele levou as coisas do quarto e ajudou que ela fosse tomar um banho de banheira estava preocupado com ela e com o modo como reagiria aquela gravidez que com certeza seria complicado. Ela estava na banheira calmamente com espumas quando ele se sentou na borda da banheira para conversar com ela.

− Amor... você vai ficar bem. − ele disse sorrindo.

Primeiro ele colocou a mão na espuma girando para lá e para cá brincando com ela na água queria que ela ficasse bem depois com muito jeitinho, ele desceu a mão dentro da água e alisou a perna dela indo e vindo sem dizer nada.

Ficou de joelho do lado de fora da banheira e a beijou na boca deslizando a mão calmamente para entre as pernas dela e ele começou uma massagem calma, uma massagem para que ela sentisse prazer e esperou a reação dela enquanto a beijava e massageava seu sexo.

Ela gemeu baixinho nos lábios dele e levou o braço até o pescoço dele segurando e abriu mais as pernas sentindo o toque de seu amor, era tão delicioso sentir ele ali em caricia que o corpo tremia. Ele não parou, se ela estava gostando, faria mais até ela gozar bem gostoso nos braços dele.

O dedo moveu no clitóris sentindo ela gemer em sua boca e ele a beijou mais depois entrou e saiu com dedo dentro dela e lambeu a boca de seu amor e chupou a língua dela.

− Vem aqui dentro... − falou num fio de voz. − Vem... − os olhos eram puro prazer.

− Eu não quero te assustar, estou muito duro amor. − ele gemeu acariciando ela.

− E quando você não esta duro?

− Eu sou duro e com saudades! − ele tirou sua roupa e entrou puxando seu amor para o seu colo.

− Eu sei que está seus banhos ficaram mais longos e eu te vejo reclamando de madrugada. − beijou ele na boca.

− Eu to louco de saudades...

Ele não disse mais nada apenas beijou seu amor com toda aquela vontade que ele sempre tinha de beijar, ela era seu amor, deslizou Victória com as pernas abertas e se frente para ele estava feliz e sorrindo com ela ali e não perdeu tempo já colocou ela encaixada entrando nela.

Os dois se beijaram e se movendo juntos foi só amor, desejo e tudo mais foram lindos movimentos, suspiros, sussurros e caricias que entremeavam beijos intensos e apaixonados até que eles gozaram forte nos braços um do outro com ele sendo cuidadoso e carinhoso pela condição dela, a muito tempo ele não a tinha assim. Ela beijou os lábios dele suspirando.

− Eu te amo!

− Eu sei... − ele sorriu. − Eu sou maravilhoso. − brincou. − Está bem? − alisou a barriga dela.

− Melhor impossível! − sorriu e os dois ficaram ali conversando e se amando e se cuidando como sempre era.

Não existia melhor lugar no mundo para ele do que estar junto do seu amor.


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