Nós dois - tda escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 22
Capítulo 22 - "Vovô e vovó!"




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AMANHECEU...

O café da manhã cheirava deliciosamente na cama quando ele de banho tomado de roupão colocou a bandeja sobre a cama acordando o seu amor que estava nua sua sob o lençol.

− Ah, não, Heriberto, me dá mais cinco minutos... − falou manhosa e querendo chorar estava cansada da noite de amor.

− Amor, deixa eu te dar uma notícia maravilhosa, hoje é sábado você não tem que ir, você pode ficar aí deitadinha, só come um pouco e dorme de novo.

− Eu não estou com fome, Heriberto. − cobriu mais o corpo. − Eu te amo, me deixa dormir... − Ele riu alto e começou a comer.

Melissa entrou carregando um lençol e o seu travesseiro vestida num pijama com os cabelos completamente a bagunçados, depois de bater na porta e o pai autorizar, ela foi direto para a cama e se deitou. Ele olhava a televisão enquanto comia e começou a conversar com a filha.

− Minha filha, vai deitar na sua cama você está dormindo!

− Aqui é mais gostoso e mamãe também está dormindo! − fechou os olhos se acomodando melhor no lugar dele.

− Tá bom, filha, dorme então!

− Eu te amo pai!

− Eu também te amo, minha filha.− ele beijou a filha e deixou o que ela dormisse.

Tinha o mesmo jeito da mãe adorava dormir já João Pedro era igual a ele acordava cedo saia da cama cedo.

− Mamãe tá pelada? − falou antes de se cobrir. Heriberto riu. − Já entendi só por esse sorriso... ainda bem que trouxe o meu. − Bocejou.

− Minha filha, não seja inconveniente com seu pai e vai dormir, por favor! − João Pedro entrou no quarto com cabelo todo despenteado e bocejando.

− Vai me dar café?

Heriberto começou a rir.

− Entra, meu filho e vem tomar café!

O filho não troco muitas palavras, comeu um pouco e depois se aconchegou ao lado da irmã e dormiu também e ele ficou vendo televisão à espera de quê Victória acordasse. Duas horas se passaram até que ela virou na cama ou pelo menos tentou já que tinha um braço a segurando.

− Me solta, Heriberto...

− Hummm, mãe... − Pedro falou dormindo.

− João Pedro, você não tem cama, não? − tirou o braço dele e virou na cama segurando lençol pra não mostra sua nudez.

− Tenho, mãe, essa aqui! − ele virou mais agarrando ela, amava estar junto da mãe assim como a irmã e ele revirou na cama e continuou dormindo.

− Depois que leva uns tapa... − ela bocejou coçando os olhos e olhou para os lados em busca do marido nem sabia que horas eram mais tinha sono ainda e podia ficar ali adormecida junto aos filhos por todo o dia.

Heriberto estava do lado de fora da casa organizando um churrasco por que ele queria que fosse um fim de semana alegre, ele sabia que Victória sempre preferia ficar com ele e com os filhos, mas ele queria um pouco de alegria naquela casa por isso ele tinha chamado os pais para o churrasco e um casal de amigos.

O casal de amigos só brigava e ele queria ajudar os dois a ficarem bem, ele era arquiteto e ela dançarina. Os dois chegariam mais tarde e ele terminou de ajeitar as coisas e subiu entrou no quarto e os três ainda estavam dormindo. Victória estava apenas com os olhos fechados, mas ele achou que ela estivesse dormindo e por isso foi até ela.

− Amor... levanta! − se abaixou e deu um beijo nela.

− Só vou levantar se tiver um bom motivo... − ela estava de lado e de olhos fechados ainda.

− Temos um churrasco com Amanda e Dario, eles vão chegar na hora do almoço! − ele deu vários beijinhos nela.

Ela o olhou.

− Vamos tomar banho de piscina hoje? Achei que íamos ficar na cama. − passou os braços pelo pescoço dele.

Ele a beijou e desceu a mão para dentro do lençol acariciando o seio dela.

− Vamos tomar um solzinho, amor no final da tarde ficamos aqui juntinhos e só saímos no outro dia! − e continuou a beijar os lábios de seu amor de modo bem delicioso porque ele amava beijar Victória.

A mão deslizando pelo corpo dela apertando a pele macia até chegar ao traseiro onde ele apertou com calma e depois voltou ao seio massageando de novo tudo bem calmo naquele segundos enquanto ele a beijava. Ela riu.

− Para que nossos bebês estão aqui!

− Já parei... − ele sorriu tocando ela entre as pernas e deslizando o dedo com amor no sexo dela. − Eu te amo. − beijou ela de novo movendo a mão.

− Não me provoca!

Heriberto desceu o beijo ao pescoço e depois ao seio onde ele não aguentou mais.

− Vamos para o outro quarto! − gemeu nos lábios dela.

− Me dá um roupão! − beijou os lábios dele.

Ele sorriu se afastou e deu um roupão a ela, Victória vestiu e levantou saindo com ele do quarto. Ele sorriu e junto com ela foi para outro quarto onde se amaram sorrindo e depois de tomar um banho, desceram para preparar as coisas juntos.

− Victória... − ele chamou do lado de fora.

Ela o olhou estava num maio preto com uma saída branca por cima.

− O que foi, amor?

− Estão ligando para o meu celular é pra você! − ele estendeu o telefone para ela.

Ela estranhou.

− Quem é?

− Não sei, não disse nome não só disse que queria falar com você não conheci a voz! − ele falou ficando parado ao lado dela.

Ela pegou o telefone e levou ao ouvido.

− Victória Sandoval? − ela falou.

− Pecadora... − a voz soou firme... − Se vendeu para casar filha do pecado... − era uma voz de mulher, mas Victória não conseguiu identificar.

− Quem tá falando? − Victória não gostou nada do que ouviu.

− Você é uma imunda que conquista os homens pelas pernas, mas eu vou acabar com o seu reinado de imundícia pecadora do mal! Você não vai espalhar as suas roupas sujas de pecado pelo mundo porque tudo que sua mão toca é pecado.

Victória riu.

− Olha, minha senhora, se é pecado ou não e se eu estou lá no auto é graças às minhas mãos de pecado e você que fala mal de mim me coloca ainda mais lá em cima então minha querida me poupe desses "mimimi" todo e vá caçar o que fazer que eu estou muito ocupada prendendo meu marido pelas cochas. − foi mal educada.

A mulher desligou na mesma hora fazendo sinal da cruz.

− Ela é mesmo uma demônio! É a própria encarnação do Pecado.

Heriberto olhou assustado para ela.

− O que foi, minha vida? O que houve por que está falando assim?

− Uma mulher falando que eu sou uma pecadora.... − deixou o telefone de lado.

Ele sorriu e abraçou Victória trazendo para um beijo.

− Ah, então ela falou uma coisa é certa! Porque você é uma pecadora e um pecador e acabamos de fazer um pecadinho lá em cima. − deu um beijo nela rindo. − Amor pega uma bebida para mim...

− Eu não sou pecadora coisa nenhuma! − ela se afastou dele e foi para dentro da casa pegou uma cerveja gelada para ele e voltou entregando.

− Você não vai beber?

− Vou tomar café! − sorriu pra ele sentando a mesa. − Sei que é quase hora do almoço mais estou querendo uma frutinha que tô é gorda.

− Que gorda o que amor? Tá linda tá gostosa. − ele deu um sorriso lindo para ela porque era apaixonado por aquela mulher.

− Eu vou ficar ainda mais gorda daqui uns meses e eu não vou ligar não, vou amar... − começou a comer sua salada de frutas.

− Vai sim, meu amor, vai ficar bem grandona! − ele começou a rir imaginando aquela felicidade de ter um bebê em casa.

− As crianças já deveriam ter acordado já é quase meio dia.

− Você não conhece nossos filhos, Victória e se você não for chamar, eles não vão levantar!

− Ainda mais dormindo na nossa cama!

− Se deixar ficam lá até amanhã! Vai lá, amor e tira eles.

− Vai você, amor, tô comendo...

Ele começou a rir e subiu para chamar os filhos entrou no quarto tirou a coberta eles começaram a reclamar e ele fez os dois irem tomar banho.

− Nem adianta reclamar, vão logo!

Assim o churrasco começou os filhos desceram arrumados para a festa como eles gostavam de dizer e os amigos de Heriberto ainda não tinham chegado. Olivia chegou naquele momento sem o marido.

− Oi, mãe! O que foi? Está com uma cara... vem tomar uma cerveja com seu filho.

− Seu pai, um dia ainda quebro a cara dele. Só isso que te aviso. − beijou Vick e os netos.

− O que foi, mamãe? − ele perguntou servindo a cerveja para ela na taça porque ela não gostava de beber na lata.

− Pergunte a ele quando chegar!

− Eu não quero perguntar a ele mãe quero que você me diga quando ele chegar ele vai contar a versão dele, mas eu já estarei preparado, que merda que ele fez? − tomou um gole de sua cerveja e ficou olhando a esposa toda linda sentada no divã.

− Você não me estressa também não! − bebeu um "golão" de seu copo.

Ele começou a rir e falou com ela.

− Vai sentar lá com sua nora, então, vai conversar com ela!

O neto veio até ela.

− Vó, cadê meu vô? − ele falou tudo preocupado.

− Tá no inferno! − falou brava e saiu até Vick.

O neto começou a rir e dei um beijo nela de novo, todos estavam enturmados e conversando quando o pai de Heriberto entrou pela porta com uma cara horrível. Olivia só o olhou, Lúcio foi até ela e disse com raiva.

− O que deu em você, Olívia? − ele estava com uma cara horrível e deu um beijo nos netos depois falou com o filho e por fim com Victória. Depois voltou a esposa e perguntou de novo. − Você nem me esperou!

− Te esperar pra que? − deu de ombros.

− Para vir para casa do nosso filho claro! Agora você está no seu carro e eu no meu quando voltar para casa vamos ter que ir separados, eu sinceramente nem sei porque que você está assim.

− Acha pouco que eu te ouvi no telefone? Quem é amante? Quem é?

− Que amante, Olívia? − ele falou firme a pegando pelo braço e levando arrastada para dentro de casa. − Tem amante nenhuma! − ele falou assim que entraram na sala e ele soltou ela.

− Não me pega assim idiota!

− Deixa de besteira mulher que o que eu gosto esta aí! − apontou pra ela. − Para você me dar somente quando quer! − ele falou firme.

− Eu vi você chamando de deliciosa!

− Meu Deus, Olívia, é a torta de banana que eu encomendo toda semana para comer no trabalho! − ele não estava conseguindo entender porque a mulher estava tão ciumenta ele não olhava para ninguém nunca tinha sido infiel a ela, mas não adiantava tudo ela reclamava e dizia que era caso dele.

− Não me taxes de idiota!

− Você quer acreditar que tenho uma amante? É isso?

− Eu não quero acreditar em nada só estou te notando!

Ele foi a ela e tocou com amor.

− Mulher, eu te amo! Eu corro atrás de você e você com esse dengo todo, eu nem saio de casa sem você! − falou zangado.

− Não sai de casa mais me deixa de lado ao ponto de ter que ficar com ciumes de uma torta de banana que é mais elogiada que eu!

Ele a agarrou com pesar estava mesmo descuidado com ela nos últimos dias.

− Meu amor... por Deus... eu estive trabalhando como um doido! − falou cheirando ela. − Minha pororoca você é linda, hum... − ele a puxou para o sofá e se sentou com ela a beijando.

− Agora você quer beijo? Pois não vai ter. − levantou se afastando. − Só está fazendo isso porque eu estou cobrando não quero migalhas.

− Amor, você está certa! − ele falou preocupado. − Eu te abandonei... mas te amo não é uma migalha.

Ela só o olhou e saiu dali voltando para o filho e os netos, Heriberto não conversou com o pai sabia que depois era mais fácil e os convidados dele também não chegaram então o churrasco seguiu tranquilo até que mais tarde os filhos tinham decidido sair e eles ficaram apenas com os pais de Heriberto em casa.

Depois eles também foram embora discutindo por que iam cada um no seu carro e os dois sentaram na sala para assistir um filme juntos.

− Amor, queria tanto ver esse filme! − ele disse comendo pipoca enrolado na coberta com ela em seu peito.

− Você vai dormir que eu sei acordou cedo.

− Eu to com sono, amor, mas quero ficar aqui... − ele sorriu se aconchegando a ela. − É amanhã que vamos na clínica? − ele perguntou se lembrando dos procedimentos para engravidar.

− Sim, eu achei que hoje ia trabalhar e por isso eles vão me atender domingo.

− Tem certeza, meu amor, não prefere um outro dia? Quem da equipe vai estar lá para te atender? Vamos que horas? − ela o olhou.

− Quer ir segunda? Eu posso trocar pra você ficar mais seguro!

− Eu quero que você seja avaliada por toda a equipe não somente pelo médico responsável pela sua fertilização, eu tenho quase certeza de que alguma coisa errada no processo que eles estão fazendo por que você passou muito mal e foram quase dez anos de tratamento e nenhuma possibilidade nenhum embrião vingou Victória, mesmo nos casos mais graves de infertilidade a mulher pode engravidar e não conseguir manter o feto, mas nunca não engravidar. Tem algo errado no processo eles estão fazendo alguma coisa errada aí, eu quero estar lá com você com a equipe toda. − ele olhou dentro dos olhos dela com amor. − Você pode faltar o trabalho na segunda-feira pra gente resolver isso?

− Eu sou dona daquele lugar, Heriberto. − falou sorrindo. − É você quem tem que me dizer se pode faltar no seu!

− Eu posso! Podemos sim e vamos fazer logo para resolver isso não se preocupar mais.

E A VIDA SEGUIU...

O fim o fim de semana passou rápido e os dois eram só felicidade quando pensavam nas coisas que iriam fazer aquela semana. Depois de um domingo maravilhoso na companhia um do outro lá estavam eles na clínica de fertilização às nove horas da manhã da segunda-feira.

Heriberto questionou todas as questões do processo de fertilização e quais eram as dúvidas maiores que ele tinha, tanto como médico quanto Como marido.

Depois da médica dela e o auxiliar de fertilização explicarem todo processo mais uma vez para Heriberto ele perguntou a Victória se realmente era o que ela desejava para aquele momento da vida deles.

− É isso mesmo, amor? É o que queremos?

− É o que eu mais quero em toda minha vida, eu não tenho dúvidas você tem?

− Não... amor. − os olhos dele brilharam. − É tudo que mais quero, eu queria antes eu quero agora e eu vou continuar querendo sempre você já me deu dois filhos lindos e eu quero quantos mais podermos ter!

Ela sorriu lindamente para ele.

− Então, está decidido!

− Te amo! Eu quero nosso filho na sua barriga.− ele sorriu e a beijiu.

Ela o abraçou feliz sabia que dessa vez iria dar certo ela tinha fé. Os dois ficaram ali mais alguns minutos conversando sobre tudo que era necessário fazer e a eles dois foi explicado a rotina que consistia em dali alguns dias quando o processo se iniciasse.

As recomendações de tudo que teriam que cumprir entre elas um calendário rigoroso de atividades sexuais. O momento em que ele começou a rir e ela ficou vermelha, os dois saíram de lá animados e foram tomar sorvete e comer um pedaço de torta de limão que os dois amavam e depois tomar um delicioso café ele disse:

− Você vai voltar para casa de modas ou vai para casa?

− Preciso ir à casa de modas, você vai para o hospital? Ou vai pegar os gêmeos na escola?

− Vou buscar os dois e depois tenho plantão! − ele disse prestando atenção nela. − Tenho plantão até amanhã e no início da manhã tem uma cirurgia.

− Então, não vou te ver mais hoje? − fez bico.

− Não vai não, meu amor. − ele beijou a mão dela todo carinhoso. − O nosso fim de semana foi maravilhoso!

Ela também beijou a mão dele.

− Eu também gostei! Eu te amo muito mesmo.

− Eu te amo muito mais, mas do que tudo Victória mais do que qualquer coisa na minha vida! − puxou o Victória para um grande beijo.

Um beijo de acender o corpo inteiro dele e também o dela, ele sorriu e os dois continuaram comendo e depois se despediram e cada um seguiu seu destino.

Victória trabalhou naquele dia toda empolgada a idéia novamente de poder ser mãe a deixava mais feliz e ela desenhou lindos vestidos para adulto e para crianças queria uma coleção mãe e filha diferenciado e ela desenhou sorrindo.

Heriberto passou o dia todo atendendo sempre sorrindo e com a educação como era comum a ele era um médico maravilhoso e realizado e naquela tarde e naquela noite de plantão ele atendeu as pessoas ainda mais feliz do que costumava ser.

Era um novo momento na vida deles. Quando o relógio marcou quatro da tarde ela foi pra casa estava eufórica e naquela noite iria cozinhar para os filhos do jeito que eles amavam, ficou um pouco triste por seu amor não estar ali mais ela entendia que era o trabalho dele e curtiu com os filhos.

E assim mais alguns dias seguiram, Victória trabalhou bastante mais sem deixar de descuidar da alimentação ou de sua família, a coleção ia de vento em poupa e quando ela assinou o último desenho e entregou a Pepino ela sorria e ao lado dele estava Antonieta a nova assistente dela.

− Olha foi difícil, mas por fim conseguimos, agora é só finalizar, Pepino!

− Ah minha, querida rainha agora tudo, tudo, tudo vai ser perfeito! Como você desenha bem como as coisas ficaram lindas que bom gosto, que realeza, tudo uma Realeza. − ele falava de modo completamente alto e batendo as mãos.

Victoria riu do jeito dele e levantou de sua cadeira arrumando suas coisas para ir embora.

− Vai tomar uma pitu! Bom agora eu vou embora que tenho que ir ao cinema com meus filhos. Vocês dão conta de tudo por aqui hoje certo?

− Pode ir minha rainha pode ir!

Victória se despediu de cada um e saiu de sua casa de modas e foi pegar os filhos e seguiram para o cinema. Foi um maravilhoso programa com seus filhos e quando o cinema terminou eles foram para casa rindo e conversando como faziam sempre.

Quando ela chegou em casa e o seu amor estava tomando banho depois de um plantão cansativo. Vick entrou no banheiro já tirando o vestido que estava e a lingerie.

− Nem me esperou pra tomar banho, Heriberto?

− Oi, amor... − ele sorriu se virando para ela. − Cheguei muito sujo, amor, não pude esperar!

− O que estava fazendo pra chegar tão sujo assim? − ela entrou e deu um beijinho nos lábios dele.

Ele sorriu e deslizou as mãos no corpo dela.

− Estava suado você sabe muito bem como é a rotina de hospital!

− Eu não sei não! − brincou com ele. − Tem mulher nova lá, Heriberto?

Ele a agarrou e sorriu, colou seu corpo ao corpo de seu amor e ficou contra a parede com ela.

− Se tem não vi, meu amor, porque eu fico trabalhando! Eu não preciso olhar as mulheres que tem lá nenhuma mulher, eu tenho a minha. − ele sorriu e foi beijando ela molhada e chegou no seio e sugou...

− Eu tô falando com você, Heriberto não me tira a concentração! − segurou ele pelo ombro rendida.

Ele a beijou mais e sorriu depois do beijo se afastando.

− Fala, meu amor... − ele riu. − Estou ouvindo...

− Bandido nem sei que eu estava falando. − começou a rir e o puxou para um beijo. − Amanhã vou pegar os primeiros medicamentos!

− Esqueceu? − ele riu. − Esqueceu... − ele tocou o corpo dela esfregando as mãos no corpo dela.

− Esqueci, amor... − começou a rir das mãos dele fazendo cócegas.

Ele fez mais e depois parou voltando ao banho.

− O que foi, amor?

− Hoje eu terminei a minha nova coleção!

− Que maravilha, meu amor! − ele ficou todo feliz e de um beijinho nela. − Meus parabéns, eu tenho certeza de que deve estar tudo lindo.

− É uma coleção pra mães e filhas. − sorriu. − Ai eu estou tão ansiosa parece que esse ano vai dar tudo certo mais que certo perfeito.

− Vai sim, meu amor, vai dar tudo certo vai ser tudo perfeito e lindo como você, eu quero passar lá na sua empresa para ver essa coleção. − ele a abraçou e beijou.

− Vai quando estiver pronta meu amor, semana que vem Pepino já finalizou os desenhos. − sorriu. − Nossos filhos querem jantar com nós dois.

− Vamos amor, terminamos o banho e jantamos com eles.

− Sim...

− Algo especial? − ele falou prestando atenção no silêncio dela. − Eles querem nos dizer algo diferente? Porque eles estão assim fazendo questão de jantar conosco exatamente hoje tem alguma coisa aí!

Ela sorriu.

− Não que eu saiba, meu amor.

− Victória me diz que não tem ninguém namorando se não eu vou morrer! Não posso nem pensar uma coisa dessas. − ele começou a rir enquanto lavava a cabeça embaixo do chuveiro.

− Amor, se tem alguém namorando é só João porque Mel nem beija na boca... − parou de falar.

− Ela beija sim amor porque ela me falou que tava beijando um rapaz que não era namorado dela, mas que ela tinha beijado! − Vick o olhou.

− Então, ela esta mentindo pra mim? Porque quando conversamos ela disse que não ia beijar ninguém ate achar o certo. − ficou chateada.

− Talvez ela esteja mentindo para mim, meu amor, dizendo que beijou alguém só para não ficar para trás com o irmão! Você sabe como ela é sempre competiram desde pequeno. − ele ficou olhando para ela com todo carinho que saiu do banho. − Nossa filha não menti para você não meu amor nem para mim!

Ela suspirou e terminou seu banho.

− Amor... − ele disse com atenção.

Ela começou a se secar e o olhou.

− O que?

− Você gosta de mim como homem? − ele estava tenso. − Te machuco na cama? − ele disse com atenção. − Você sempre parece gostar, mas eu queria ouvir de você.

Ela o olhou mais seria ainda.

− Por que isso agora?

− Eu quero saber só isso! Como homem, eu satisfaço você? Ou te machuco? − ele estava com a toalha enrolada na cintura.

− Me satisfaz, você nem é tão grande assim! − esperou a reação dele.

Ele suspirou.

− Eu sei que sou, amor! − ele a olhou e saiu do banheiro.

Era sempre um homem confiante, mas aquela semana tinha lido uma pesquisa sobre o prazer e tinha deixado a revista sobre a cama sem se dar conta de que Victória tinha lido também. Na revista tinha uma matéria falando que homens com pênis grandes mascavam suas mulheres e não davam prazer.

A pesquisa revelava que a maioria das mulheres fingir orgasmo e não revelava que estavam sendo machucadas e aquilo tinha ficado na cabeça dele a semana toda. Ela saiu enrolada na toalha atras dele.

− Por que acha isso? Acaso não vê nos meus olhos que eu sinto prazer contigo?

− Amor, só estou perguntando só isso, eu te quero feliz e realizada, eu sei que me ama e que faria qualquer coisa por mim! − ela foi ate ele.

− Amor, eu te deixo fazer anal em mim se me machucasse você acha que deixaria?

− Eu te amo! − ele a puxou e beijou na boca.

As mãos visitando cada parte dela com carinho e o beijo ficou mais intenso. Ele não a soltou continuou beijando e puxou a toalha dela.

− Ahhhh, Victoria...

− Amor... as crianças querem jantar com nós dois. − fechou o olhos.

− Eu sei, amor... mas eu te quero! − ele puxou a toalha dele.

Não conseguia pensar só estava sendo homem, foi com ela aos beijos para cama e deitou com ela.

− Só um pouco, amor, me deixa só um pouco! − ele deitou sobre ela.

Ela abriu as pernas e esperou por seu amor não se negava amava os encontros com ele. Heriberto entrou nela com urgência e sentindo o corpo pegar fogo se moveu nela muitas vezes até ver que Victória chegava ao prazer agarrando e lanhando os braços dele.

− Com esse fogo todo poderíamos ter tido uns onze filhos... − respirou alto rindo.

Ele riu tomando os lados de sua esposa de modo tão carinhoso em terno que ele não queria parar de beijar hora nenhuma e depois saiu de dentro dela tinha gozado muito, mas tinha sido de um jeito tão selvagem porque ele simplesmente já tomou em seus braços entrou nela e sentiu prazer junto a ela.

Costumava ser sempre gentil, beijar muito ter preliminares fazer tudo com calma, mas naquele momento ele quis daquele jeito e foi maravilhoso. Ele segurou o rosto dela e a trouxe para mais um beijo.

− Eu te amo!

− Eu amo só um pouquinho... − brincou. − Consegue ver em meu rosto algum sinal de dor ou de um gozo falso?

− Só vejo tesão, amor, prazer e um sorriso lindo... − ele disse se agarrando a ela. − Temos que descer, amor, nossos filhos devem estar la embaixo ja.

− Sim, vamos nos lavar e descer. − beijou os lábios dele e saiu da cama pegando a toalha e voltando ao banheiro.

Foram vinte minutos até que eles desceram e encontraram os filhos na sala vendo tv enquanto eles não vinham.

− Demoraram! − João Pedro falou reclamando. − Poxa, mãe, tô morrendo de fome!

− Seu pai me fez tomar banho duas vezes. − falou logo de uma vez e Melissa riu sabia que o irmão tinha pavor de imaginar os pais juntos.

− Ah, mãe perdi até a fome! Cruzes pelo amor de Deus, nem fala essas coisas.

− Vamos comer, meu filho, vamos comer!

− Ué achei que queria saber porque demoramos. − falou zombeteira.

− Não, mãe, não quero! − ele disse se levantando e puxando a irmã.

Victória riu e segurou a mão do marido e foram para a mesa. Eles foram para mesa de jantar e se sentaram todos sorrindo e começaram a conversar e quando o jantar foi totalmente servido Heriberto olhou para os filhos.

− O que está acontecendo porque esse jantar de hoje costumamos comer juntos, mas hoje me parece que tem alguma novidade. − olhou os dois e ficou esperando.

− Eu não tenho nada a dizer! − Mel se manifestou. − Mas acho que Pedro sim, aposto que deve ter feito alguma merda.

Heriberto riu.

− O que você aprontou João Pedro Sandoval? − Victória o encarou.

− Pai, mãe, eu quero morar sozinho! − ele disse olhando os dois com o rosto sério estava ali diante do pais para dizer coisas serias.

− O que? − Victória sentiu o coração bater mais rápido.

− Quero ir embora morar na minha casa, é isso que eu quero ser independente! − ele falou esperando a mãe ter um chilique

− Você não está pronto para ser independente meu filho!

− Porque eu não estou, Pai?

− Eu vou deixar sua mãe falar com você depois eu falo!

− Você só tem dezessete anos, não vai morar sozinho não mesmo! Absurdo isso.

− Mãe, eu sou um homem, eu quero trabalhar pagar minhas contas e morar na minha casa! É isso que eu quero e você tem que me respeitar porque você sempre disse que a gente tem que respeitar os direitos dos outros, eu quero morar sozinho!

− Você não tem nem casa pra morar João. − Victória bufou.

− Eu engravidei uma menina! − falou pro pai.

Heriberto o olhou frio.


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