Caça às Bruxas escrita por Any Sciuto
Notas iniciais do capítulo
não que eu seja maluca de fazer a Abby sofrer tanto nas minhas fanfics mas na série original não tem cenas desse tipo com ela então eu imagino isso.
Abby estava de volta a sala de interrogatório. Enquanto a equipe tentava provar a inocência de Abby, mas parecia impossível provar isso.
McGee não conseguia acreditar que Abby fosse capaz de uma coisa daquelas. As provas coletadas indicavam que Abby era realmente a culpada e o depoimento de uma testemunha a incriminava ainda mais.
— McGee. O que descobriu? – Perguntou Gibbs entrando no laboratório.
— Nada de bom chefe. – Disse McGee. – O DNA do cabelo encontrado é da Abby. Acho que a Abby realmente matou aquele cara.
— Ou alguém quer que pareça isso. – Disse Gibbs admitindo a possibilidade de Abby estar sendo incriminada.
— Acha que é uma coincidência chefe? – Perguntou McGee.
— Não existem coincidências McGee. – Disse Gibbs.
Ele saiu do laboratório e foi direto a sala dos agentes. Ziva estava ao telefone quando Gibbs chegou a sala.
— Cadê o Tony? – Perguntou Gibbs.
— Na sala de observação. Vendo o depoimento de Abby para os agentes. – Disse Ziva tapando o telefone para falar com Gibbs.
— Vou até lá. – Disse Gibbs indo ao elevador outra vez. Quando o elevador chegou ao andar ele entrou na sala de observação.
Abby parecia nervosa. Afinal ela quase nunca participava de interrogatórios.
— Por que não nos diz o nome da sua amiga senhorita Sciuto? – Perguntou Hotchner. – Ela é bandida ou tem algo mais por trás disso?
— Eu não posso falar o nome dela. Só isso. – Disse Abby.
— Precisamos confirmar seu álibi. – Disse Reid. – Você ficara livre de tudo se conseguirmos confirmar.
— Quero um advogado. – Falou Abby. – Não respondo mais nada sem um.
Gibbs se surpreendeu quando Abby pediu um advogado. Ele saiu da sala de observação e entrou na de interrogatório sem pedir permissão.
— O que está acontecendo Abby? – Gibbs a pegou pelo braço. – Fale logo seu álibi. Não precisa ir presa.
— Me solte. – Disse Abby se debatendo. – Eu não falo mais nada sem um advogado presente.
Gibbs soltou Abby que sentou na cadeira outra vez.
— Vamos leva-la sob custódia Agente Gibbs. – Disse Hotchner. – Levante-se senhorita.
— Porque levar a Abby sob custódia? – Perguntou Gibbs impedindo Abby de se levantar. – Ela fica aqui. – Disse Gibbs.
— Podemos conversar lá fora Agente Gibbs – Perguntou Hotchner visivelmente irritado.
— Claro agente. – Gibbs seguiu o agente para fora.
— Ela não tem um álibi. O que por si só já é um grande problema. - Disse Hotchner. – Não vou ficha-la agora.
— É para eu me sentir melhor com isso? – Perguntou Gibbs irônico.
— Ela matou um soldado agente Gibbs. Você deveria prende-la. É o seu trabalho. – Disse Hotchner ainda mais irritado.
— Então porque veio? – Perguntou Gibbs.
— Seu diretor sabe o quanto você gosta da Abby. - Disse Hotchner tocando a maçaneta para entrar. – Ele sabia que você seria um covarde.
— Covarde? Eu não sou covarde. Na verdade, sou muito mais homem que você. – Disse Gibbs.
Reid que estava na sala saiu para apartar a briga.
— Não precisamos brigar. - Disse Reid. – Podemos resolver amigavelmente.
Os dois agentes olham pra Reid com uma cara fechada.
— Ok. Esquece o amigavelmente. – Disse Reid entrando na sala de novo.
Abby ainda estava lá esperando seu destino ser definido. Hotchner finalmente voltou a sala com Gibbs atrás.
— Está cometendo um grande erro. – Disse Gibbs.
— É. Já me disseram isso. – Disse Hotchner. - Senhorita Sciuto levante-se e vire com as mãos para trás. – Disse pegando as algemas. – Está presa pelo assassinato do Soldado Harold. E pode acreditar quando digo que vai ter muito mais coisa na sua ficha senhorita.
Abby obedeceu mesmo não gostando da ordem.
— Está cometendo um erro Agente Hotchner. - Gritou Gibbs quando Hotchner algemou Abby. – Está errando feio.
— Eu sei o que estou fazendo. O cara era da marinha, mas em vez de prende-la esperou a gente para fazer isso. – Disse Hotchner fechando a última algema. – Vamos.
— Eu não fiz isso Gibbs. Tem que acreditar em mim. – Gritou Abby quando Hotchner a arrastou algemada pelas escadas.
Tony, McGee e Ziva tentaram em vão intervir e soltar Abby, mas receberam ordem para parar ou Hotchner iria leva-los juntos.
Hotchner colocou Abby no elevador e eles saíram do prédio. Reid e Anderson entraram no carro depois que Abby foi colocada nele. Anderson foi com Abby atrás do carro.
Abby reconheceu Anderson de imediato, mas ele a mandou ficar quieta antes que ele fizesse algo contra ela ou contra os agentes da NCIS.
Hotchner ligou o carro e eles saíram da base da marinha. Alguns quilômetros depois Hotchner não conseguiu fazer uma curva fechada demais e o carro deu três giros antes de cair num barranco. Apesar da intensidade do acidente todos os agentes sobreviveram.
Hotchner. Reid e Anderson conseguiram sair do carro sozinhos apesar de estarem com alguns ferimentos leves. Hotchner pediu ajuda de Reid para retirar Abby que havia apagado durante a batida. Hotchner tirou s algemas de Abby e estenderam a moça desacordada na grama verde manchada de óleo.
— Reid. Lige para a emergência agora. – Ordenou Hotchner.
Hotchner abriu blusa de botão que Abby usava e começou a fazer massagem cardíaca.
Uma ambulância chegou depois de alguns minutos.
— Aqui embaixo. – Gritou Hotchner para dois enfermeiros que desceram.
— Qual a situação dela? – Perguntou um dos paramédicos.
— Acho que bateu a cabeça quando o carro virou. – Disse Hotchner.
— Vamos imobilizar ela e leva-la ao hospital. – Disse o paramédico.
— Ela vai ficar boa? – Perguntou Hotchner. – Ela é suspeita de um crime.
— O senhor é agente do FBI, certo? – Perguntou o paramédico.
— Sim. - Respondeu Hotchner. – Porque?
— Ela pode ser bandida mas precisa de atendimento médico. – Disse o paramédico chamando colega. – Vamos ergue-la e leva-la ao hospital. Acho que você e seu colega deveriam vir também. Dar uma olhada e ver se está tudo bem.
— Reid. Vá na ambulância com a suspeita. – Disse Hotchner. – Eu tenho que ligar para o Agente Gibbs. E contar o que aconteceu.
Reid acompanhou Abby enquanto era colocada na ambulância.
— Por aqui Agente. – Disse um dos que atendiam Abby. – Pode se sentar ali. Vamos para o hospital motorista. Agora.
Hotchner tirou o celular do bolso e ainda estava intacto.
— Maravilha de celular. – Disse Hotchner discando alguns números. – Sim. Oi. Agente Gibbs. Tivemos um problema enquanto levamos a Senhorita Sciuto para a sede do FBI.
— Que tipo de problema? – Perguntou Gibbs.
— Uma curva fechada demais. Controle perdido. Um barranco. - Disse Hotchner.
- E a Abby? – Gritou Gibbs chamando a atenção dos outros agentes.
— Foi para o hospital. Está inconsciente. Provavelmente bateu a cabeça durante o acidente. – Disse Hotchner.
— Estou indo para lá. – Disse Gibbs desligando o telefone. – Dinozzo! David. Comigo. – Disse Gibbs.
Tony e Ziva pegaram os distintivos e armas.
— Onde vamos Chefe? - Perguntou Tony.
— Hospital Bettesda. Abby sofreu um acidente com os agentes do FBI enquanto ia para a sede ser interrogada. – Disse Gibbs.
— Eu quero ir junto chefe. – Disse McGee seguindo junto.
— Não McGee. Você fica. Avise ao diretor que nós vamos para lá e depois tente achar alguma prova que inocente Abby. Esse acidente pode não ter sido apenas um acidente. – Disse Gibbs.
As portas do elevador fecharam enquanto McGee assustado tentava descobrir um jeito de inocentar Abby.
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