Padaria Espiritual escrita por Machene


Capítulo 1
Doces e Sustos


Notas iniciais do capítulo

Yo minna! Bem, esta fanfic, originalmente, foi produzida para o Halloween de 2013, embora tenha sido publicada pela primeira vez pouco depois da data (mais especificamente, na madrugada do primeiro dia de novembro). Mas, após repaginá-la, estou publicando novamente, e desta vez com certa antecedência. Espero que quem já leu, ou ainda vai ler, curta.



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Cap. 1

Doces e Sustos

Death The Kid está inquieto. Em um dia normal, sem nada fora do comum, não haveria razão para isto, afinal, com um estabelecimento fixo e clientes fiéis, nenhum comerciante seria louco de reclamar. Contudo, contrariando todas as expectativas deste dia calmo com céu azul, calor escaldante e um grande contingente de pessoas nas ruas, a Padaria Espiritual pode estar tudo, menos normal.

Uma máquina de sorvetes quebrada, doces espalhados pelo chão, cortinas sujas com caldas de diferentes sabores e o mais aterrorizante: seus dois sócios e funcionários da loja estão cobertos de farinha e massa de pão, brigando com duas belas garotas, que deveriam ser supostas amigas, em uma brutal guerra de bolinhos. Como desgraça pouca é bobagem, ele tem no encalço uma ex-namorada furiosa, embora adoravelmente linda.

Para compreender melhor a situação, voltemos no tempo usando as lembranças do proprietário, naquele dia em que notou que sua vida estava para virar de ponta cabeça.

{Três meses atrás}

Death The Kid poderia ser considerado um homem beneficiado na vida. Desde cedo seu pai, dono e diretor da magnífica Academia Shibusen, a instituição educacional mais prestigiada e bem velada de Death City, o criou para seguir os seus passos, mas o jovem optou por fazer as coisas precisamente do seu jeito. Assim, ele fundou a Padaria Espiritual, um lugar onde dieta é palavrão e o açúcar é por conta da casa.

Em pouco tempo, Kid contratou dois empregados para auxilia-lo com as tarefas: Soul Eater e Black Star. Logo eles ajudaram a levantar seu negócio com novas ideias e investimentos, tornando-se sócios e também seus grandes amigos. Naquela típica manhã nublada de inverno, quando sua vida tornou a ficar bagunçada, o proprietário abriu as portas da loja, pronto para mais um dia de trabalho duro.

Enquanto varria a calçada e batia o tapete de boas-vindas, ele viu a chegada dos seus parceiros no carro de Soul. Este último entrou na sala dos fundos da loja, abrindo a porta de madeira depois de colocar seu uniforme de chefe de cozinha. A camisa branca fechada por seis botões casados devia estar sempre perfeitamente alinhada com a calça social e o avental longo preso à cintura, assim como sua comprida gravata laranja.

Essa sempre fora a exigência de Kid, coisa que Black Star não conseguia obedecer com frequência por mania de grandeza, querendo destaque. Na ocasião, suas camisa e calça sociais, respectivamente branca e preta, estavam amassadas, o avental laranja mais curto que o padrão e a gravata frouxa. Após se vestir, o escandaloso rapaz pulou sobre o balcão para se ocupar atrás da caixa registradora.

Enquanto isso, Kid prendia as cortinas cor de mel das janelas retangulares com grampos, para quem passasse poder ver o movimento. Já sete em ponto, a placa na porta foi virada de “fechada” para “aberta” e rapidamente vários clientes vieram atrás do café da manhã. Em benefício extra, a beleza dos três sempre atraiu uma grande quantidade de mulheres solteiras, eufóricas e ansiosas, visto que naquele dia não estava diferente.

O dono do estabelecimento normalmente se destacava dos outros pelo seu traje personalizado, estilo esporte fino: um blazer por cima da camisa branca com as mangas dobradas, como as de Black Star, da cor da calça social preta, e sua gravata cruzada, do tom laranja do avental, presa por um broche de caveira, símbolo da Academia Shibusen e presente de seu pai. Perto das nove horas, o trio de rapazes teve chance de se reunir perto do balcão para conversar.

— Hoje o movimento está bom, como sempre. – o jovem com três listras brancas à esquerda do cabelo comemorou – E os nossos bolinhos de Ovo de Kishin estão atraindo muitos fregueses. É uma ideia genial de fato Soul. Meus parabéns.

— Valeu, mas mesmo com gente nova ainda vejo mais armas do que artesãos. – o chefe repôs o estoque de sonhos dentro do balcão espelhado e suspirou, pondo a bandeja debaixo do braço – Seria bom, para variar, se tivesse umas garotas legais. Só aparecem malucas aqui, normalmente atrás do Kid.

— Oh, parece que chegaram algumas bruxas! – o escandaloso do grupo pôs a mão na testa em sinal de avistar algo, fazendo Kid olhar para trás, e aproveitou a chance para roubar um dos doces que ele trazia numa bandeja, junto a um bule que ainda segurava.

— Oi, Black Star... – Soul tentou repreendê-lo, sem saber se ficava nervoso ou ria, e recebeu um sinal de silêncio quando o amigo colocou o indicador sobre os lábios.

— Não vejo uma mulher parecida com uma bruxa. Nem sequer ouvi o som do sino.

— É mesmo? Talvez eu tenha me confundido por causa daquela velha com uma ruga no queixo. – o ladrão riu, escondendo o produto do furto atrás das costas.

— Nem todas as bruxas são feias, sabia?! – um casal na mesa do canto chamou o dono então – Eu vou atender ali. Voltem ao trabalho! – quando o proprietário se afastou, Black Star voltou ao normal e riu travesso.

— O que vai fazer com esse bolinho? Você não come Ovo de Kishin, é um artesão.

— Eu pretendo conquistar a próxima gata que passar por aquela porta usando esta sobremesa. – mal ele terminou de falar, o sino da entrada badalou e uma gatinha negra com chapéu pontudo surgiu na soleira, o que fez Soul sorrir sarcasticamente.

— Bom... Você tirou a sorte grande, ela é linda. – antes que o amigo revidasse, uma fumaça roxa cobriu a felina e ela de repente se transformou numa mulher bem sensual, fazendo cair o queixo de muitos homens dentro e fora da loja – Deixa para lá.

— Demais! Você viu isso? Essa gata deve ter poderes de bruxa!

— É, mas gatas comem Ovos de Kishin? – o chefe desafiou.

— Já vamos descobrir. – o caixeiro não deu dois passos quando a cliente olhou para a rua, parecendo chamar alguém, e deu passagem a mais duas moças, fazendo-o recuar – Elas estão se multiplicando! É uma mulher mais linda que a outra! E agora?

— E agora nós vamos atende-las. Anda! – com um empurrão, Black Star passou à frente para ficar ao lado de Soul, vendo-o pegar caneta e bloco de anotações depois de pôr a bandeja prata debaixo do braço esquerdo – Oi. Vão pedir agora?

— Vamos! – a mulher-gata se apressou em anunciar.

— Ainda precisamos esperar a nossa amiga chegar. – cortou a jovem com cabelos escuros, presos num rabo de cavalo que percorria seu voluptuoso corpo além do vestido verde – Ela disse que não ia demorar. – ela riu sem graça do desespero da primeira.

— Podemos pelo menos pedir alguma coisa para beber e mastigar, para acalmar as lombrigas da Blair. – a felina torceu o nariz para a amiga meio loira.

O ar descontraído ao seu redor era notável, um pouco graças às vestes: uma saia verde, uma jaqueta amarelada por cima da blusa preta, um penteado alto no estilo maria-chiquinha, a munhequeira no pulso esquerdo e o colar na forma de alma. Enquanto ela folheava o cardápio, virou-se à Soul com um sorriso desinteressado.

— Você não parece um garçom. Essa roupa não é de chefe de cozinha?

— É, mas quando a padaria fica lotada nós costumamos fazer todas as funções.

— Sei... Bem, traz então um suco de morango, outro de abóbora e uma vitamina de melão. Para comer... O que tem de petiscos aqui? – a moça procurou no cardápio até o cozinheiro ajudar na busca – São várias opções...

— Eu posso recomendar o novo bolinho de Ovo de Kishin. – Black Star apressou-se em estender o doce, mas duas das jovens fizeram cara feia até a quase loira falar.

— Parece ótimo, mas nós não comemos isso. Eu sou artesã e a Blair...

— Eu aceito salgadinhos de peixe. – o chefe segurou uma risada quando aos poucos o enorme sorriso do amigo foi murchando – E pode trazer uma porção grande!

— Mas a Tsubaki pode querer. – a artesã voltou a falar – Ela é uma arma.

— Sim, eu aceito provar. – disse a mulher com rabo de cavalo, pegando o doce das mãos do rapaz e passando os dedos pela sua pele no processo, ocasionando um arrepio nele antes de morder um pequeno pedaço – É delicioso! Eu vou levar alguns pra viagem quando formos embora. – Black Star sorriu orgulhoso de sua missão realizada e Soul só suspirou, voltando-se à cliente de marias-chiquinhas com ar de entediada.

— E a senhorita, o que vai querer comer? – ela pensou até fechar o cardápio.

— Acho que vou ficar apenas com o suco. – Blair se aterrorizou.

— Ficou louca Maka? Você precisa de nutrientes, ou vai acabar sumindo de vez e seu pobre pai chorará feito um condenado! – a dita Maka suspirou.

— Meu pai é dramático por natureza; e eu não estou tão magra assim.

— Ela tem razão, está sim. – o chefe interrompeu, recebendo um olhar surpreso e um riso dela – É melhor comer. Fazer regime exagerado não é saudável.

— Acho que este é o tipo de coisa que um chefe diria. Está querendo me ver gorda?

— Se você engordasse dez quilos ainda estaria magra. – ele apontou sua caneta em direção à barriga da jovem, tirando mais risos da mesma.

— Me tira uma dúvida: por que tem garçons numa padaria?

— Como eu dizia, o único garçom é o nosso amigo Kid, o dono da loja. Às vezes a gente acaba sendo obrigado a cooperar para isto aqui não virar um caos.

— E ficaríamos entediados se mandássemos todo mundo ir buscar o que querem no balcão. – o caixa finalizou, tirando risadas de todos.

— Falou. Então, por favor, pode trazer o que tiver mais carboidrato para a Maka. – a gata humana deu a ordem e o cozinheiro guardou seu bloco de anotações no bolso de trás da calça, tirando a bandeja de baixo do braço.

— O que nós temos de mais gorduroso é o Supra Soul Black Death.

— É um bolo de laranja de duas camadas coberto com calda de chocolate. – o grupo escutou as especificações de Kid quando o viram sorrir ao vir de repente – Ele tem uma opção de acréscimo entre nozes e avelãs. Como é um doce de Halloween, o bolo vem com enfeites de cruzes, foices e no meio uma lápide. Eu mesmo preparo.

— Parece gostoso. – do nada veio uma voz conhecida detrás dele, e quando o rapaz virou se assustou de imediato pela nostálgica presença sorridente de uma bela jovem.

Usando um colado vestido cinza de botões, calça preta e sapatos brancos com os solados rosa, a recém-chegada o encarou por detrás dos óculos que usava, com aqueles olhos dourados, as vezes caramelados, que ele tanto conhecia. Ao ajusta-los para ver melhor, suas pulseiras deslizaram para trás e, sobre seus ombros, levantaram as mechas escuras do curto cabelo, com três listras brancas do lado esquerdo tal qual as do garçom.

— A especialidade de outubro, mês do Halloween... Mas se você vai preparar esse bolo, ele deve demorar dias até ser montado, para que esteja precisamente feito.

— Holly? – Kid murmurou ainda chocado, atraindo a atenção dos amigos.

— Olá Kid. Pelo visto a sua padaria continua bombando.

— Eu perdi alguma coisa? – Maka se debruçou na mesa – Holly, você conhece ele?

— Death The Kid, meu ex-namorado. – mal ela respondeu, Tsubaki engasgou com o bolinho e Soul deixou cair sua caneta – Eu imagino que os dois atrás de você devem ser seus amigos, o Soul Eater e o Black Star, o que explica o nome do bolo especial de Halloween. Ainda guarda a receita que eu te dei, depois de tanto tempo?

— Eu gostei do sabor. – o garçom engoliu a seco, tentando recobrar a postura.

— Impressionante... Você continua firme em manter as aparências.

— E você parece uma dona de casa idosa. – ele devolveu, desviando o olhar – Você não devia estar atrás do balcão, Black Star? E você também Soul, volte para a cozinha e continue a preparar essas encomendas acumuladas desde manhã!

— Ok. – o dito chefe virou-se depressa para a loira – Ela é a amiga que esperavam?

— Sim. – a artesã respondeu – É irônico que só estejamos conhecendo o namorado da Holly depois de terem terminado. Ela não falava muito dele.

— Pois o Kid não parou de falar dela. – com o olhar maligno do mencionado, Black Star correu até seu posto e Soul o seguiu segurando risadas.

— Aqui está nosso panfleto do evento de Halloween. Vou deixar um dos cardápios na mesa e trazer o que já foi anotado. – Kid puxou a cadeira vaga, indicando com a mão para Holly sentar – Senhorita. – ela o analisou querendo rir, mas sentou-se quando ele empurrou o móvel – Algo mais?

— O de sempre para mim. – sua ex juntou as mãos para apoiar o queixo e o rapaz confirmou a compreensão do pedido com a cabeça antes de se afastar.

— Holly, por que você nunca nos apresentou a ele? E ainda escolheu esta padaria para nossa reunião?! Não fica incomodada?

— Eu não vou ficar fugindo do meu ex, Maka. Gosto da comida daqui. E só não as apresentei a ele justamente porque nem sabia se esse namoro renderia.

— Não parecia ter dúvidas enquanto estavam saindo juntos.

— Eu o achei bonitinho. – Blair comentou sorridente – Mas quero mesmo é aquele chefe gostoso. Baki, por que não convida o garoto do bolinho para sair?

— O quê? – a moça corou, ainda limpando a cobertura do doce na boca.

— Não acha uma atitude anti amiga convidar o amigo do ex da sua amiga para sair, Blair? – a mulher-gata balançou os ombros em desacordo.

— Não Maka. Seria se eu chamasse o próprio ex dela.

— Tudo bem, eu não ligo. Vocês podem chamar os dois se quiserem. Não é como se essa sua convivência com eles fosse me dar esperança de voltar com o Kid.

— Por que vocês terminaram mesmo? – Tsubaki indagou.

— Porque ele é muito certinho, e eu odeio isto! Kid não podia colocar o pé pra fora de casa antes de checar se o papel higiênico estava devidamente dobrado em triângulo!

— Talvez ele tenha melhorado de comportamento desde então.

— Não mudou não Baki. Vê as cortinas? Olha como estão dobradas iguaizinhas. Somente em seis meses Kid não poderia concertar sua mania de simetrizar tudo que vê pela frente. Ele mudou tudo na minha vida, excerto a mim.

— Seria bom se tivesse conseguido pelo menos um pouquinho. – Maka riu – Assim o furacão morando no seu quarto de repente sumiria e ele ficaria mais organizado.

— Uma vez Kid tentou arrumar meu quarto. Passei cinco dias sem falar com ele.

— Mas se detesta tanto assim a mania dele, por que passaram um ano namorando?

— É por... – Holly suspirou, e as quatro amigas não perceberam os ouvidos atentos de Black Star, quase caindo sobre o balcão para tentar escutar a conversa – Porque eu gosto dele. Ainda agora, meu desejo é de abraça-lo, beija-lo, mas eu não posso suportar ficar milimetrando a posição onde estava a xícara na estante sempre que quiser tomar café na casa dele! Embora sinta falta...

— Ainda se comunica com o pai dele? – a artesã baixou o tom de voz.

— De vez em quando. Conheci tanto ele quanto Kid na Academia Shibusen afinal. Depois de descobrirmos, como primeira semelhança, o fato de ambos sermos artesãos, foram dez anos de pura amizade, do ginásio até o último dia de faculdade. Aí Kid abriu a Padaria Espiritual pouco antes de começarmos o namoro e seu vício de simetria piorou enquanto enfeitava bolos. Estou para fazer 25 anos agora... Se não fosse por vocês, nem comemoraria meu aniversário.

— Pois é. Nós não vamos te deixar se trancar em casa nesse dia. – Blair anunciou – E vamos preparar um grandioso presente para você!

— Não tem nada que eu queira muito. – inesperadamente, Holly olhou pra direita, atraída por um perfume chipre facilmente reconhecido, e viu Kid chegar.

— Tem certeza disto? – a gata riu do rosto envergonhado e repreensivo da moça.

— Aqui estão os sucos, a vitamina e os salgadinhos de peixe. – ele virou para a ex – E aqui seus mini sanduíches com patê de atum e o milk shake de chocolate e baunilha.

— Obrigada. – sua ex enrubesceu ao receber olhares maliciosos de todas as amigas quando ele se afastou – Podem dizer! No que estão pensando?

— Mesmo na hora de fazer o pedido você tendo dito “o de sempre” por brincadeira, esse Kid lembrou exatamente do que queria Holly. Quer dizer alguma coisa?

— Pode parar com suas indiretas Maka! Vamos comer e... – antes de ela continuar, o garçom retornou e se aproximou da mais velha do quarteto.

— Ah sim. Tsubaki, é isto? – a mulher acenou em positivo e recebeu outro bolinho de Ovo de Kishin – Com os cumprimentos do Black Star. – timidamente, a jovem deu uma espiada no balcão e notou os olhos masculinos a observando, fingindo disfarce.

— Baki vai ser a primeira de nós a desencalhar. – a felina com poderes de bruxa riu travessa, recebendo um discreto chute na canela da mesma debaixo da mesa.

— Mas é curioso que o nome dele é Black Star e você adora estrelas, Tsubaki.

— É só uma coincidência, Maka! Não tem motivo para tanto alvoroço!

— Então mostre para ele a sua tatuagem de pentagrama na coxa direita. – as três mulheres caçoaram da corada amiga por um momento, ignorando o proprietário.

— E para Maka... – ele deixou frente a ela um prato com uma omelete.

— A aparência é ótima, mas eu disse que não queria comer.

— Eu sei, mas nosso chefe ficou com medo de vê-la desmaiar e insistiu em mandar isso. De cortesia, então não precisa se preocupar.

— “Cortesia”? – Holly riu, sussurrando para o garçom – Gostaria de saber se ele se incomodaria de pagar tirando do próprio salário se não fosse sócio daqui.

— Não posso fazer nada se o Soul simpatizou com a sua amiga. – Kid cochichou de volta, se inclinando um pouco na sua direção – E ela é mesmo muito magra. Já pensou em recomendar suplementos para ganhar massa muscular?

— Não posso negar que cheira bem. – a artesã disse, já tendo cortado um pedaço da omelete e vendo o queijo de dentro derretendo para o prato.

— Prove um pedaço. Eu garanto que não vai desejar comer em outro lugar depois disto. – na garantia do jovem, a moça riu e comeu, imediatamente sentindo as papilas gustativas vibrando e dando um sorriso satisfeito.

— É delicioso! O que tem nesta omelete? Minha língua está formigando.

— Aí vai precisar perguntar ao próprio Soul. É uma receita nova. Você é a primeira a provar e, pelo visto, já é mais um prato aprovado.

Enquanto Maka sorria ruborizada, Blair, Tsubaki e Holly se apressavam em logo experimentar da comida, tirando risos de Kid. “Soul vai ter trabalho”, ele pensou, sem ter noção de que a maior dor de cabeça seria a sua por três meses de reflexão seguintes, entre muitas idas e vindas daquele grupo. Contudo, mesmo se soubesse, provavelmente ainda não se importaria de incentivar a iniciativa, como fez de modo desatento.

Por certo, depois de Black Star comentar o que ouviu da pequena comemoração de aniversário planejada, não haveria como desistir de imaginar o tamanho do sorriso de sua ex-namorada ao receber uma cesta de café da manhã em sua casa no dia da festa.

 

Continua...


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