Sentado na praia à frente da casa, um homem na flor da idade meditava sentado na areia, recebendo em seu corpo a brisa úmida e quente do mar. Paradoxo se aproximou e o estudou com os olhos, era aquele o campeão daquela Terra? Não havia nada de especial nele, exceto os grandes e imóveis cabelos negros que ocupavam um formato praticamente antigravitacional. Vestia uma roupa laranja, como se fosse um uniforme, por cima de uma camisa azul escuro, calçava botas também azuis com detalhes em amarelo. A coisa que mais lhe chamava a atenção eram os músculos daquele guerreiro, bem torneados e definidos, tanto das pernas quanto dos braços, o ar de concentração que ele emitia faria qualquer um acreditar que destruiria o universo inteiro. Paradoxo riu daquela aparência que contrariava o nível de poder daquele homem, então se fez visível, postou-se a frente do homem e lhe falou:

— Eu gostaria de trocar algumas palavras contigo, pode ser?

A voz de Paradoxo soava como unhas raspando numa lousa, rapidamente o guerreiro se levantou, sorriu e se apresentou:

— Oi, eu sou Goku! O que quer falar comigo? Eu estava no meio de um treino, então é bom que seja importante.

— Pois bem, Goku, eu sou Paradoxo. Vou ser bem direto, eu quero lhe levar para outro mundo onde existem guerreiros poderosos!

A voz de Paradoxo havia adquirido uma suavidade ímpar.

— Sério? Fortes como eu?

— Isso já não posso garantir. Espero que vá de bom grado, se negar irei destruir este mundo!

— Irei por vontade própria, mas se ousar tentar destruir este mundo... O destruído será você!

A ira na voz de Goku satisfez o ego de Paradoxo, que avisou:

— Vamos imediatamente e voltaremos nesse mesmo momento, eu tenho domínio sobre o tempo. Quer fazer algo antes de irmos?

— Não, eu já nasci pronto... Er... Posso fazer um lanchinho antes de ir? É que eu tô morrendo de fome!

Paradoxo fez que sim com a cabeça e riu em negação, enquanto o Campeão da Terra 2 se dirigia a cozinha da Casa do Kame.