Amor sem reservas - la escrita por Débora Silva


Capítulo 17
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

A foto é apenas para ilustração do momento... Boa leitura... ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/743689/chapter/17

Todos eles montaram em seus cabelos e se prepararam para correr e Inês sentiu sua vista escurecer mais piscou varias vezes sentindo que voltava ao normal e eles deram a largada correndo cada um mais rápido com outro e rindo muito de quem ficava para trás, Inês era guiada por seu melhor cavalo e quando a vista falhou e ela passou por um monte de galho que a fez cair do cavalo desacordada.

—Mãeeeeeeee. - Constança foi a primeira a gritar e parar seu cavalo voltando e pulando para ver Inês que estava de barriga para baixo e ela não a tocou apenas tirou seu cabelo do rosto. - Alejandro, chama um medico pelo amor de Deus! - começou a chorar vendo que a mãe tinha um corte na cabeça.

Alejandro de imediato chamou uma ambulância enquanto todos tinham uma cara de espanto olhando a mãe ali jogada no chão Emiliano ligou para o pai e Victoriano desesperado disse que os encontraria no hospital quando ouviu o barulho da sirene minutos depois e todos foram para o hospital. Quando Victoriano viu seu amor entrar desacordada ele pirou querendo tocar nela mais não permitiram e entraram com ela para a sala de exames o medico que tinha tratado do caso dela na vez passada estava ali apostos para tratá-la.

Inês acordou minutos depois sentindo dores no corpo e olhou para todos os lados estranhada e se sentou sentindo dor na cabeça e o medico a fez deitar novamente ela suspirou e o olhou com medo dele ter falado algo para sua família.

— Até quando vai se negar ao tratamento? - cruzou os braços. - Eu vi sua família lá fora é isso que quer deixar para trás? Você tem chances mesmo que sejam poucas é chance, mas se você se recusar ao tratamento você vai morrer! - foi duro queria que ela entrasse em razão.

— Eu não quero terminar meus dias no hospital! - falou com a voz embargada.

— E quer morrer em semanas? Pensa bem, Inês, você tem uma família que pode te dar apoio e você conseguir se salvar! Eu não posso deixar que se mate! - era um medico maravilhoso e não permitiria que uma mulher tão linda como ela cheia de vida morresse por negligencia.

Inês olhou o nome dele no jaleco e suspirou.

— Doutor Heriberto... - respirou fundo. - Quais a chance de viver e morrer fazendo ou não esse tratamento? - o olhava com os olhos tristes.

— A senhora fazendo o tratamento tem até 90% de chance de sobreviver, mas se for negligente e turrona, ou melhor, burra, você vai morrer em menos de um mês! - queria que ela entrasse em razão. - Já ouviu falar que quando se descobre uma doença e se nega a tratar como a senhora esta fazendo morre precocemente por se afunda em uma depressão um mês depois?

Ela suspirou deixando uma lágrima escorrer.

— Como vamos prosseguir? - a voz quase não saiu.

Heriberto segurou a mão dela contra seu corpo dando apoio que ela precisava naquele momento e foi justo quando Victoriano apareceu ali como um búfalo não ia mais esperar para vê-la e ao ver aquela cena sentiu algo tão estranho que quase bateu a porta e tanto Inês quando Heriberto o olhou, mas Heriberto não soltou a mão dela.

— Como ela está? - a voz foi rude.

— Agora está bem só precisa de algumas horas de observação! - respondeu com calma e depois olhou para Inês. - Depois eu volto para conversarmos. - beijou a mão dela passando confiança e se foi sabia que ela não queria contar a família e respeitou naquele momento porque sabia que a qualquer momento ela poderia desistir do tratamento e não seria ele a ajudá-la a desistir.

— Tudo bem! - ela o viu ir e Victoriano se aproximou beijando os lábios dela.

— Como está, amor? - acarinhou os cabelos dela com cuidado vendo o curativo na testa dela.

— Estou viva! - sorriu de leve e ele junto.

— Nos deu um baita susto, moreninha, o que aconteceu?

— Eu não acordei bem e por teimosa fui andar a cavalo com as crianças e tudo ficou preto... - suspirou contando meia verdade.

— Porque não me ligou quando acordou? Eu tinha voltado para casa para cuidar de você! - pegou a mão dela e limpou antes de beijar tirando a "baba" do medico.

— Não era nada! - se arrumou na cama. - Quero ver meus filhos me traga, por favor!

Victoriano apenas assentiu e saiu buscando os filhos e quando entraram logo foram agarrando Inês que gemeu de dor os fazendo recuar um pouco e eles ficaram ali mimando sua mãezinha até que eles tiveram que sair para que ela fizesse novos exames e foi nesse momento em que ela conversou com Heriberto sobre o tratamento e os novos exames que teriam que fazer para saber se precisaria operar e assim ela foi liberada para ir para casa.

Quando chegaram a casa ela subiu para o quarto junto com os filho e ao entrarem no quarto tinha duas malas de Victoriano prontas ele até tinha se esquecido que não viveria mais ali e sentiu tanta tristeza que nem ali conseguiu ficar e desceu para o andar debaixo se trancando no escritório. Inês se acomodou e depois de muita conversa apenas Diana ficou ali com ela agarrada a mãe e sem conseguir conter perguntou.

— Mãe, a senhora vai mesmo mandar o papai embora? - Diana pode ouvir o suspiro da mãe.

— Sim, ele precisa aprender algumas coisas... - Diana a olhou.

— Por quê? Ele te traiu? - sentou na cama segurando uma almoçada.

— não! Mas eu e seu pai estamos com muitos problemas e ele precisa desse tempo para repensar em algumas atitudes, mas nos vamos namorar! - sorriu. - Eu e seu pai não somos casamos, Diana! - revelou.

— Como não, mãe? - ficou sem entender.

— Eu e seu pai temos uma linda historia juntos, mas como eu já contei a vocês a gente casou apenas em uma igreja velha do povoado, não a um papel que nos una, não que isso seja importante pra mim, mas seu pai fez uma coisa muito feia e eu quero começar do zero com tudo certo!

— Então a senhora o mandou embora pra que ele volte só quando casarem? - sorriu.

— Sim! - Inês sorriu junto a ela. - Essa é a condição que eu dei a ele!

— Ai mamãe que lindo! - a abraçou. - Um dia eu quero amar assim! - Inês a abraçou.

— Você vai amar muito maior que isso minha filha! - beijou os cabelos dela apertando em seus braços. - Você merece ser feliz assim como seus irmãos e eu vou fazer tudo que estiver ao meu alcance enquanto eu viver!

— Credo, mãe, não fala assim até parece que vai acontecer algo! - ficou toda arrepiada. - Olha me arrepiei toda! - voltou a sentar.

— Minha filha, somos dona do hoje o amanhã só a Deus pertence! - suspirou cansada. - Agora vai ver o que seus irmãos estão aprontando e me chame pro jantar! - sorriu e Diana a beijou muito reafirmando seu amor por ela e se foi.

Inês ficou um longo tempo olhando para o teto até que seu celular tocou a assustando e ela o pegou olhando a tela para saber quem era, mas apenas tinha "desconhecido", mas mesmo assim ela resolveu atender.

— Alô?

— Olá! - a voz saiu provocante. - Queria saber como está a minha filha, Inês! - e Inês se sentou no mesmo momento sem fala só poderia ser um pesadelo...

— Diana?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Amor sem reservas - la" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.