Her Wealth & His Misery escrita por UnknownTelles


Capítulo 1
Quando Tudo Começou


Notas iniciais do capítulo

LEIAM ESSA NOTA ANTES DE LEREM O CAPÍTULO, É IMPORTANTE!
Gente, finalmente, finalmente, finalmente! Estou muito feliz de poder dar continuidade a essa história, sinto que vai ser uma dedição que vai valer a pena.
Queria antes de mais nada agradecer muito por decidirem começar a ler essa história. Para os leitores novos: muito obrigada. Para quem já tinha lido o capítulo 1, vocês PRECISAM reler. Eu sinto muito.
Eu mudei mais de 80% do conteúdo do capítulo 1 e se vocês pularem para o 2 achando que vai continuar da mesma parte em que tinham terminado de ler, então estão enganados. Eu adicionei muitas coisa que não tinha colocado antes simplesmente porque quando lancei essa história eu não havia feito um planejamento adequado das minha ideias. A boa notícia é que tudo está no seu devido lugar agora.

OUTRO AVISO IMPORTANTE:
Cenas mais para frente no capítulo terão momentos de violência e abuso físico que podem deixar algumas pessoas desconfortáveis. Por favor, leiam por sua própria conta e risco já que todos estão avisados.
Boa leitura!



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Levantei os olhos para o imponente edifício que se erguia à minha frente. Diferentemente da minha agência, ele era todo trabalhado em mármore com detalhes dourados. Duas enormes gárgulas impunham-se bem acima no prédio de três andares. Em vez de uma porta giratória na frente, havia uma grande abertura com portas de mogno de dois metros de altura. A agência sede havia sido estabelecida em um dos monumentos históricos tombados pelo governo, portanto, as únicas modificações que podiam ser feitas eram para restauração.

Todos que trabalhavam para a A&A Banks sonhavam em serem transferidos para a principal e eu não era diferente, mas apenas os melhores eram chamados. Não sabia ao certo com que frequência nem como ocorria, mas de tempos em tempos eles faziam uma seleção entre os melhores funcionários de cada setor de todas as agências. Os que fossem os melhores eram transferidos quase que imediatamente.

Suspirei ainda sonhando acordada. Embora não estivesse trabalhando na sede, ainda não conseguia acreditar que havia sido chamada pela empresa mesmo após sete meses terem se passado desde que entregara meu currículo. Já tinha até encontrado um trabalho de meio período e perdido as esperanças de ser chamada para trabalhar para eles.

Abaixei a cabeça para verificar a hora e quase tive um infarto.

8:35.

Precisava chegar na outra agência em 25 minutos. Não era atrasando que eu seria destacada como a melhor funcionária. Se quisesse garantir a minha vaga na sede, precisava fazer melhor. 

Usar meu pai como motivo para ter me atrasado seria apenas desculpa. Eu imaginara que ele chegaria tarde, então não acordar na hora certa era minha culpa. Já faziam quatro dias seguidos que ele chegava em casa bêbado, tropeçando em tudo e se machucando. Acordava no dia seguinte com forte enxaqueca e não conseguia se concentrar no trabalho. Eu não pudia deixar de pensar nele uma hora sequer. Temia que ele estive jogando de novo, o que seria tão ruim quanto estar bebendo.

Ainda com a cabeça nublada por pensamentos, entrei no prédio onde eu trabalhava.

— Espero que o atraso de hoje não se repita, Srta. Connor — repreendeu Joyce.

Ela era tão alta quanto um poste, mas não era esguia. Em seus cabelos castanhos já despontavam fios grisalhos entrelaçados que só ressaltavam o aspecto de rabugenta. Sua saia e blazer marrom de algodão contrastavam com o sapato branco que usava todo dia. Ela era sempre exagerada e exigente com tudo quando se tratava de mim. Talvez porque eu devia ser a única ali que não tinha um diploma de ensino superior — além de quem fazia a limpeza.

Eu havia chegado apenas cinco minutos atrasada, mas tentei forçar um sorriso me desculpando.

— Eu sinto muito, Sra. Gannix. Isso não vai se repetir.

Eu sempre chegava meia hora mais cedo do que todos para separar os documentos com os quais trabalharíamos no dia.
Indo para a sala do RH, suspirei ao ver a pilha de arquivos que precisava organizar. Não seria um dia curto, mas pelo menos a minha cabeça não estaria cheia com preocupações que não poderia resolver no momento. 

O restante da manhã seguiu arrastada, eu contava os segundos para sair daquele lugar e ir almoçar. Quando finalmente meu intervalo estava chegando, Joyce entrou no escritório com uma pilha de arquivos que de longe pude sentir que cheiravam a mofo.

— Preciso que transfira tudo o que está aqui para o sistema. Pra hoje.

Tive que ser muito forte para evitar um gemido de protesto sair dos meus lábios. Só de pensar em digitalizar tudo aquilo já me dava um cansaço sem fim.

— O scanner daqui não tem uma boa resolução — expliquei tentando manter a voz o mais profissional possível. — Vou precisar de autorização para ir em outro setor para usar um scanner melhor.

Joyce levantou uma sobrancelha me fitando como seu eu fosse maluca e tivesse acabado de dizer que ia pular de um penhasco.

— Eu nunca disse que deveria digitalizar nada, Srta. Connor — corrigiu. — A senhorita vai transcrever o conteúdo desses documentos para o sistema digitando, e não digitalizando.

Eu pisquei sem acreditar no que estava ouvindo. Naqueles arquivos provavelmente tinham mais de 1000 folhas e ela queria que eu digitasse tudo? Ela iria me dar uma mão nova se eu desenvolvesse tendinite? Duvidava que fosse. Talvez até mesmo diria que a culpa era minha por ser fraca. E se tinha algo que me irritava era me dizerem que eu era fraca. Sempre fui tratada assim toda minha vida. Talvez as pessoas achassem que por eu ter cabelos loiros, olhos verdes e um corpo razoável eu talvez fosse uma Barbie que deveria mesmo era tentar a vida na passarela. Só que de passarela, holofotes e aplausos a minha vida não tinha nada. Assim como fraca eu não era e tantas vezes fosse necessária eu provaria para Joyce e o mundo que eu podia muito mais do que eles pensavam de mim. Ela tinha conseguido fazer do meu tão almejado sonho um inferno, mas se até mesmo nesse inferno eu tivesse que lutar para provar meu valor, então eu iria até o fim. 

Já era mais de dez horas da noite quando eu finalmente havia conseguido digitar tudo o que estava nos arquivos. Eu pulara o lanche da tarde e a janta, mas havia valido a pena. As duas barras de cereais que tinha na bolsa me ajudaram a evitar uma provável hipoglicemia*. Estava me sentindo faminta, entretanto. Queria muito poder chegar em casa e ter a comida pronta me esperando, mas se meu pai não tivesse ainda na rua, provavelmente estaria bêbado no sofá. Suspirei e afundei ainda mais as mãos nos bolsos da calça. Uma fumaça branca que se formava na minha expiração espiralou à minha frente deixando meu nariz mais gelado. O inverno estava quase chegando, mas a temperatura havia se adiantado e abaixou drasticamente desde a última semana. 

Senti-me tentada a entrar na Zander's, um pequeno restaurante próximo de casa que vendia refeições a um bom preço, mas resisti a essa vontade quando lembrei de que ainda não havia recebido o salário maravilhoso de estagiária e de que a conta de luz ainda não estava paga. Realmente o que eu recebia era muito pouco para pagar todas as contas de casa, talvez daria se meu pai não gastasse tanto com bebidas, mas eu não podia reclamar. Precisava sim do dinheiro, mas eu havia finalmente dado o primeiro passo para aquilo que eu sempre sonhei desde adolescente que era um emprego na A&A Banks. Ainda não havia chegado ao nível que queria, mas estava cada vez mais perto.
Um sorriso imediatamente se abriu em meus lábios ao pensar no meu emprego e em todas as possibilidades que podiam vir com ele. Parecia que a vida estava finalmente sorrindo para mim.

— Um sorriso combina muito mais nessa sua carinha bonita do que toda aquela cara fechada, princesa — uma voz que eu não conhecia saiu de um beco ao lado de um dos prédios pelo qual eu passava.

Na pouca iluminação que o poste mais próximo oferecia, vi um homem nos seus quarenta anos sair da sombra do beco e postar-se à minha frente. Meu coração disparou no mesmo instante sem saber o que fazer. Eu não conhecia aquele homem, e pior, não sabia quais eram as suas intenções. Abaixei a cabeça e tentei contorná-lo pela lateral, porém ele imitou o meu movimento e não me deixou passar. Tentei pelo outro lado, sem sucesso. Segurei a alça da minha bolsa com mais força e disse:

— Licença, por favor.

Um sorriso doentio surgiu nos lábios escuros dele, provavelmente pelo cigarro, visto que a sua pele era bem branca. Uma linha de dentes amarelados surgiu em minha visão, ele fedia a maconha e mais alguns odores que não consegui identificar.

— Ah, eu vou dar licença, sim, boneca. Pedindo com tanta educação, não consigo nem recusar — senti meu coração se aliviar com a possibilidade, mas logo minhas esperanças desabaram; em um movimento rápido, ele segurou com força no meu pulso me machucando. — Vou deixar você passar, sim, afinal preciso que entregue um recadinho para o seu querido papai.

Se fosse possível ficar tantos segundos viva sem o coração bater, aquela provavelmente era a situação em que eu me encontrava.

— Que r-recado? — Sussurrei tentando manter a voz firme, mas falhando miseravelmente.

— Você.

Nesse momento, mais dois homens que eu não havia visto saíram do mesmo beco e vieram em minha direção. Eu alternei os olhos entre o psicopata à minha frente e os outros dois brutamontes desesperada. Tentei soltar a minha mão do aperto dos de dentes amarelos, mas ele só parecia se divertir mais pois uma risada maligna saiu de seus lábios ao ver minhas tentativas se frustarem.

— Eu não sei porque elas sempre tentam fugir — disse passando a língua pelos lábios.

Apesar de não ter nada no estômago, senti vontade de vomitar. 

Keith, você precisa lutar! Minha voz interna me incentivou.

Eu sabia que precisava lutar, mas também sabia que já havia perdido aquela luta. 

Um dos dois homens tinha uma tatuagem no rosto e o outro era careca. Ambos tinham a mesma altura e braços fortes.  Olhei a minha volta, mas não tinha ninguém na rua no momento. Eu estava a poucos minutos de casa e aquele lugar era apenas residencial, todos já deviam estar em suas próprias casas pela hora. Se não fosse pela luz fraca do poste a alguns metros a frente, aquele trecho do caminho estaria totalmente imerso no escuro. Enquanto avaliava as minhas possibilidades de fuga, o homem com a tatuagem veio em minha direção e me pegou pelas pernas me jogando para cima do ombro. Eu gritei enquanto o socava nas costas e chutava-o no estômago, mas não estava surtindo efeito algum, era como se estivesse usando toda a minha força contra uma parede de pedra. Ele caminhou em direção ao beco e assim que fomos embanhados pela escuridão daquele estreito lugar o pânico começou a me comer por dentro.

O que eles iriam fazer? Me estuprar? Me matar? Os dois? Não, eles não iriam me matar, o homem psicopata disse que eu seria uma recado para o meu pai. Porém isso ainda não anulava a outra possibilidade.

Senti lágrimas se acumularem em meus olhos ao pensar na oportunidade que acabara de ganhar: meu emprego na A&A Banks. Até mesmo Joyce naquele momento me pareceu uma doce lembrança se comparado a tudo o que estava acontecendo ali.

Não, não, não!

Eu precisava lutar! Mesmo que eu não ganhasse não podia perder o que quer que fosse sem ao menos dar o meu melhor contra tudo aquilo. Ainda me esperneando e socando o homem tatuado, ele cravou os dedos na minha perna e braço e me jogou no chão. Minhas costas bateram contra o que pareciam caixotes de madeira, senti algo perfurando meu ombro e quando toquei o que era me furei com um prego. Eu não conseguia enxergar nada, tudo estava completamente escuro e a luz da lua não conseguia alcançar aquele buraco maldito. Mãos que eu desconhecia subiram pela minha canela e um grito saiu dos meus lábios. Outra mão tapou a minha boca antes de eu ouvir uma voz que fez gelar a minha espinha:

— Ssh ssh, boneca — reconheci a voz do homem de dentes amarelos. — Não queremos acordar os vizinhos, não é mesmo? 

Senti algo nojento e úmido esfregar no meu rosto e tarde demais percebi que ele estava lambendo a minha bochecha. A sua mão que estava em minha canela começou a subir pela minha perna e parou na minha coxa apertanda-o nojentamente. Um nova onda de lágrimas subiram aos meus olhos fazendo-os arder. Eu não podia ter minha vida acabada ali. Aquilo não podia estar acontecendo comigo.

Ele lambeu os meus lábios antes de pressionar os seus contra os meus. Suas mãos haviam subido para a barra da minha blusa e entraram por ela tocando minha pele. Permaneci imóvel, enquanto ele tentava de qualquer forma arrancar qualquer reação minha, mas eu não deixaria tudo fácil para ele. Quando sua mão tocou meu seio esquerdo, meu estômago revirou ainda mais.

Meu Deus, me ajude!

Aos poucos senti a sua guarda abaixar e ele ficar completamente despreparado. Não estava mais tentando me segurar no meu lugar, só queria me tocar com aquelas mãos asquerosas. Tentei tatear com a minha mão pedindo a Deus que houvesse alguma coisa no chão que pudesse me servir como arma. Finalmente, esticando um pouco mais o braço, encontrei algo gelado que parecia ser uma garrafa de vidro. O homem não desistia de suas investida, seus lábios sujos tentavam beijar os meus enquanto sua mão imunda saiu do meu seio e foi para a minha bunda. Eu não estava mais conseguindo aguentar aquilo, eu precisava usar essa pequena oportunidade que tinha para escapar.

Pense, Keith!

Era tão difícil me concentrar em qualquer coisa que não fosse toda aquela situação em que estava. Eu só queria gritar por ajuda...

Sem querer com o canto dos olhos vi uma luz. Era uma cerca de metal alta que separava o beco em duas partes, só consegui ver o topo da cerca que havia sido alcançada pela luz da lua e reluzia fracamente. Forçando os olhos um pouco mais vi muitos metros depois da cerca luzes muito fracas que deviam ser o final do beco dando em outra rua. Esperança surgiu dentro de mim, e talvez um sentimento de bravura que eu não sabia ser capaz de sentir. Cuidadosamente, para não chamar a atenção dos dois brutamontes que deviam estar por perto e do psicopata em cima de mim me tocando, levantei o braço empunhando a garrafa em mãos e acertei-o com toda a força que tinha na cabeça dele. 

Ainda sem ver nada, senti que ele caiu para trás, suas mãos e lábios nojentos já não estavam mais em mim.

Essa era a minha chance! Eu havia conseguido!

Precisava me apressar antes que eles percebessem o que havia acontecido e fizessem algo pior a mim. Levantei e corri com tudo o que pude, eu não conseguia ver nada naquela escuridão e tropecei em muitas coisas pelo chão, mas vi a cerca cada vez mais próxima. Meus pulmões se expandiam pedindo mais oxigênio e me arrependi terrivelmente por nunca ter me preocupado em estar em boa forma. 

Estiquei os braços à minha frente ainda correndo para que assim que tocasse a cerca conseguisse escalá-la. Logo o metal frio entrou em contato com os meus dedos. Jogando minha sapatilha para o lado usei ambos pés e mãos para escalar. Conseguia ver o topo da cerca se aproximando cada vez mais. Meu coração pulou de felicidade e sorri pela libertação. 

Porém tudo estava bom demais para ser verdade.

Senti uma mão alcançar meu tornozelo me puxando para baixo. Quase caí da cerca, mas finquei meus dedos nela como se a minha vida dependesse disso — afinal realmente dependia. Tentei soltar minha perna, mas o aperto era tão firme que não havia a menor chance de eu disputar força. Não sabia quem era que tinha me agarrado, mas sabia que era um dos dois homens. A outra mão dele tocou rápido a minha outra perna procurando-a pois nem mesmo ele conseguia enxergar nada. Fui mais rápida e assim que senti seu toque, tirei-a de alcance. Tentei chutá-lo com a perna livre, mas não conseguia atingir o alvo. Continuei tentando até que a sola do meu pé atingiu algo macio e afundou.
Eu realmente esperava que fossem os olhos dele. O que quer que tenha sido, o fez grunhir de dor e momentaneamente afrouxar o aperto no meu tornozelo. Usei essa oportunidade sem dar chance para ele se recuperar e chutei-o de novo o que o fez me soltar completamente.

Estando livre de suas mãos, escalei a cerca ainda mais rápido. Assim que cheguei no topo visualizei melhor a rua que ficava logo ao final daquele trecho do beco e a reconheci imediatamente. Descendo o mais rápido que pude, corri com todas as forças que ainda me restavam, mas pude ouvir uma voz berrar:

— A maldita escapou! Vocês são dois inúteis por perderam para uma mulher, seus imbecis. 

Ouvi dois tiros sendo disparados logo depois e meu coração que já estava a mil acelerou ainda mais. Senti como se meu corpo tivesse sido atingido por múltiplos raios. Isso só serviu para que eu corresse ainda mais para as luzes da rua à minha frente. Quando finalmente cheguei lá, senti meu pulmão querer sair pela boca e minha garganta arder terrivelmente.

Meu Deus, e agora? Para onde eu vou?

 

*Hipoglicemia: Nível baixo de açúcar no sangue, o que pode causar desmaio.

 


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Notas finais do capítulo

Gostaram desse primeiro capítulo (reescrito)?
Eu sei que sou péssima escrevendo cenas de ação. Esse capítulo foi um desafio muito bom para mim e acabou saindo melhor do que eu esperava, mas talvez ainda não esteja tão bom. Enfim...
O que acham que a Keith vai fazer agora?
Ficou curioso(a) para saber o que vai acontecer? Favorite a história e acompanhe.
Gostaria de deixar a sua opinião? Comente logo abaixo, eu vou ler todos os comentários e respondê-los.
O link da minha outra história está aí em baixo para quem quiser dar uma lida:
https://fanfiction.com.br/historia/741091/Love_Doesnt_Have_Legs/



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