Harry Potter - A nova era escrita por PaulinhaSM1


Capítulo 1
Capítulo 1




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Após por fim em uma guerra que durou séculos, finalmente os bruxos poderiam liberar seus feitiços de proteção, Harry Potter ficou ainda mais conhecido por todos bruxos da história, como, o menino que sobreviveu e derrotou Voldemort. Harry levou consigo todos os ensinamentos que pode receber durante os anos em Hogwarts, além de uma fama e conhecimento ele também conseguiu encontrar o amor, mas não somente o amor de almas gêmeas, mas também o amor de amigos e familiares que conquistou. Agora, como um Bruxo promissor e ótimo Pai, ele não poderia deixar de levar seus próprios filhos a seguirem o seu mesmo caminho, e talvez dar a eles a oportunidade de fazer coisas que nenhum bruxo jamais fez.

Harry se casou com Gina, juntos tiveram três filhos, o primeiro e nada igual ao pai, Tiago Sirius Potter. O segundo, este agora super igual ao pai, Alvo Severo Potter. E a terceira e ultima, Lilian Luna Potter. Podemos dizer que Tiago faz jus ao nome que recebeu, menino branco, magricela, olhos redondos e grandes da cor negra, cabelos castanhos escuros, quase em um tom preto. Este era rebelde, esperto, inteligente, um tanto egocêntrico e pela visão de Alvo, chato na maioria das vezes. Alvo por sua vez era branco, baixinho e poderíamos dizer, até mais magro que seu irmão, tinha seus olhos pequenos e azuis, cabelos grandes e da cor negra, ele era fechado, ele tem um certo receio de decepcionar os seus pais, então se mantém na dele para tentar não se meter em encrencas... Lily era a Fofura em pessoa, seus cabelos da cor fogo demonstravam poder e que era uma legítima Weasley, branquinha e com seus olhos negros, as sardinhas em seu rosto fazia a mesma encantar todos a sua volta. Por completo, uma familia feliz. Tiago já começará o seu primeiro ano, e desta vez ira para Hogwarts para completar o seu segundo ano. Essa sera a primeira vez que Alvo ira para hogwarts, e o medo o invade a cada instante.

****

Já era manha na casa dos Potter, todos já estavam prontos para saírem de sua casa e irem para a estação, Tiago pulava de alegria pois veria seus amigos novamente --- na humilde opinião de Alvo, os amigos de Tiago não eram muito legais... --- para Tiago não bastava as semanas em que seus amigos passaram na casa dos Potter.
Lilian por outro lado estava chateada de não poder ir para Hogwarts este ano, pois não tinha idade suficiente.

—-- Lilian, querida. Não fique triste! Ano que vem você irá para Hogwarts, pense que não terá seus irmãos para atormenta-la durante este meio tempo. --- disse Gina.
—-- Ta bem, mamãe - disse Lily.
—-- Tiago, por favor fique quieto um minuto --- disse Harry.
—-- Mas pai estou ansioso, quero ir logo! --- disse Tiago.
—--Então vamos! -Gina diz e todos concordam, como se estivessem esperando a mesma ordenar, todos entram no carro e partem para a Estação, ao chegar na mesma, seguem para a Plataforma 9¾. Finalmente atravessaram, chegando do outro lado da plataforma, encontraram Hermione Weasley e Rony Weasley com seus filhos Rose Weasley e Hugo Weasley.

— Rosie... — Rony começou mas Hermione logo o cortou.
— É Rose, Rony. — Ela disse.
— Para mim é Rosie. — Ele diz e volta sua atenção à sua filha, a pequena Rose Weasley, essa tinha cabelos da cor fogo, assim como seu pai, seus cabelos ondulados parecidos com de Hermione em seus primeiros anos em Hogwarts, sardinhas sobre as bochechas e os olhos marrons como os de sua mãe. Rose estava super feliz que iria para Hogwarts pela primeira vez. O total contrario de Alvo.  
— Querida, está vendo aquele menino magricela, cabelo lambido da cor loira e vestes de primeira mão? — Rony diz apontando para o menino este denominado Scorpius Malfoy. Rose olhou o menino de longe e balançou a cabeça dizendo que sim para o pai. — É o Scorpius. Certifique-se de vencê-lo em todos os testes, Rosie. Graças a Deus você herdou o cérebro de sua mãe. — Rony diz e Hermione revira os olhos, leva as suas mãos aos ombros de Rose a fazendo olhar para ela. 
— Querida, não escute seu pai, ele só diz baboseiras. Faça amizade com todos que puder, não importa se são da Sonserina, ou Grifinoria, o que importa é você jamais julgar alguém sem ao menos o conhecer. — Hermione diz e Rose concorda com a cabeça.
— Eu não digo só baboseiras! Olhe o Harry, ele pode confirmar o que eu disse a Rosie. — Rony disse chamando Harry com a mão.
— Harry! — Hermione se virou e viu seu melhor amigo à sua frente, ela abriu um sorriso e o abraçou com toda força que tinha, o mesmo retribuiu da mesma forma.
— Hermione! Rony! Como estão? — Harry disse quando Hermione o deixou tomar ar.
— Estamos ótimos, mas vem cá, diga a Rosie que não deve ser amiga do Malfoy. — Rony disse e Gina junto a Hermione riram. 
— Rony, são águas passadas. — Harry disse.
— Até você, Harry? — Rony bufa e olha Gina. — Ah, olá Gina, nem te notei ai. — Rony diz abraçando a irmã.
                           ****

Rose e Alvo são muito próximos, consideram-se como melhores amigos. Desde a infância os dois nunca se desgrudam. Podem dizer que a amizade dos dois nunca acabará. Pode ser comparada a amizade de Harry e Hermione.

—-- Está animada? --- Alvo lhe lançou uma pergunta junto com uma cara de preocupação.
—-- É obvio que sim! E você? --- Rose o respondeu quase com uma risada.
—-- Não muito, estou com medo de ir para sonserina. --- Ai está, o medo de Alvo, será que ele iria para sonserina?
—-- Não acho que você irá para sonserina, você tem sangue Potter, Alvo. Com certeza irá para Grifinória --- ela tentou acalma-lo com aquelas palavras, mas nada tirava de sua mente que talvez iria para Sonserina.
—-- Se você tá falando... - Respondeu nada convencido. Ao fundo o apito do motorista, é chegada a hora dos alunos entrarem no trem, Alvo foi se despedir de seus pais e sua irmãzinha, Harry o puxou no canto.

—-- Boa sorte filho! --- ele disse abaixando e ficando do tamanho de Alvo, o mesmo o olhou e viu seu pai amarrar seu tênis.
—-- Obrigado pai --- falou desanimado.
—-- O que esta havendo, Alvo? --- Harry Pergunta.
—-- Pai, Estou com medo de ir para Sonserina --- Alvo responde
—-- Alvo Severo Potter, você tem o nome de dois maiores bruxos da história e um deles era da sonserina e foi o bruxo mais corajoso que já conheci! Não importa para qual casa for o que importa é o seu interior... Mas se para você importa tanto ir para a Grifinória, deve levar em conta que o Chapéu Seletor aceita a nossa opinião! ---disse seu pai pondo as mãos em seu ombro.
—-- É sério pai? ---perguntou com entusiasmo.
—-- Sim Alvo! Agora vá e faça seu ano valer a pena! --- disse Harry. Alvo sai em disparada e abraça sua familia, logo entra no trem. Rose que já ia entrar atrás de seu primo foi puxada por Rony.

— Escute, Rosie. Não seja amiga do Malfoy, ele não presta. Nenhum dos garotos da Sonserina prestam, e principalmente um Malfoy. — Rony disse e a menina o encarou meio desconcertada.
— Está bem, papai. — Ela diz e Rony o abraça.
— Tenha um bom ano, Rosie. 
Ela finalmente entrou no trem, Alvo a esperava, então eles saíram a procura da cabine que seus pais lhe contaram, sempre sentavam na mesma cabine em todos os anos, então seria tradição que os mesmos sentassem juntos também na mesma cabine.

Ao se despedir de Alvo, Harry avistou ao longe, Draco Malfoy com seu filho e esposa. Tentou se aproximar e logo ouviu Draco dizer para seu filho.

—-- Scorpius, se você quer valer os anos atrás procure a cabine em que os Potter e os Weasley estejam e vire amigo deles.

Harry fica surpreso com o que ouve mas não se dirige ao Malfoy, apenas finge acenar para o trem. Mas no fundo, Harry sabia, este ano, Hogwarts teria muitas surpresas.

****

Alvo

Quando entrei no trem fui logo procurando uma cabine, logo atrás de mim vinha Rose, Tiago ficava com Fred na cabine dos veteranos. Eu não estava muito animado em ir para Hogwarts, mas quando meu pai me contou que o chapéu seletor leva em consideração nossa opinião fiquei mais aliviado e passei a pensar como seria o novo ano, a vida nova em uma escola para pessoas como eu.

— Achei! — Ouvi Rose dizer alto e então a olhei, ela estava com um papel dizendo o numero da cabine dos nossos pais. 
— Ótimo, vamos entrar. — Digo já entrando e me sentando, ficamos a observar a janela em um silêncio profundo, ate que alguém entra na cabine.

— Olá --- disse o menino de cabelos loiros, sua franja era tão grande que cairia sobre seus olhos nos impedindo de perceber seus imensos olhos azuis e redondos, o resto de seu cabelo lambido para trás, ele estava com um sorriso estampado em seu rosto, coisa meio estranha de se ver em alguém que julgamos ser um Malfoy. 
—-- Oi --- eu e Rose dissemos.
—-- Cabelos loiros, olhos azuis, vestes de primeira mão... Deixe-me adivinhar! Você deve ser o Malfoy, Certo? --- disse Rose em um tom de ironia.
—-- Certo, prazer sou Scorpius Malfoy --- Disse ele estendendo a mão para Rose que o olha erguendo a sombrancelha, ela parecia se lembrar de algo pois nem pensou duas vezes em negar a mão. Ele fica um pouco sem graça e então estende para mim que cumprimento na hora.
—-- Prazer, me chamo Alvo. --- Eu sei, eu sei, eu sendo simpático com um Malfoy? Sim, claro, eu sempre quis conhecer um! Só ouvia as histórias que papai e mamãe contavam, nunca os vi pessoalmente e sinceramente não me parece desprezíveis como eu pensava que fossem.
—-- Posso me sentar com vocês? --- ele pergunta depois de sorrir quando digo meu nome.
—-- Para um Malfoy querer se misturar com Weasley e Potter quer dizer que está bem solitário. ---Rose disse e a olhei sem entender, Rose não é de ser antipática.
—-- Não estou solitário, só acho que existem famílias de bruxos melhores que outras e vocês são umas das melhores. — Ele diz e Rose solta algo como "Fala sério".
—-- Pode se sentar ---Digo.
—-- Alvo Severo Potter, filho de Harry Potter, grande prazer em conhece-lo, esperei muito por isso, meu pai me disse muito de seu pai... -Disse o Malfoy, o que me surpreendeu.
—--Seu pai falou do meu pai? Bem ou mal? --- Perguntei e Rose deu uma tossida.
— Sim, ele disse bem. — Scorpius diz se sentando ao meu lado.
— Malfoy falando bem do Potter? Podemos publicar para o mundo, certeza que abalaria geral. — Rose disse irônica.
— Abalaria geral? De onde você tá tirando essas gírias? — digo.
— Vivemos no mundo dos trouxas, seu besta, temos que aprender a agir como eles. — Ela disse e eu dou de ombros.

Seguimos viagem por um certo tempo calados, mas logo quando estávamos próximos a Hogsmead a porta da cabine se abre revelando uma moça de cabelos curtos, franja na altura de suas sombrancelhas e da cor castanho-claro, seus olhos verdes e meio atrapalhada.

— Com licença — ela falou e nós nos entre olhamos.
— Podemos ajudar? — Rose que estava concentrada em seu livro, como descobrir que feitiços foram lançandos por varinhas, logo  perguntou à garota.
— Posso me sentar aqui? É que a outra cabine estava meio confusa, não conseguia me concentrar. — ela pergunta dando um leve sorriso e levantando um livro de feitiços, provavelmente nos indicando no que não conseguia se concentrar. 
— Claro... Senta ai! — eu disse a olhando de forma meio abobalhada.
— Uau, você é Alvo Severo Potter, muito prazer em conhece-lo — ela disse ainda de pé e sorrindo.
— É... Sim, sou eu... Mas qual é o seu nome? — eu disse meio sem jeito por ela se sentar ao lado de Rose, bem a minha frente.
— Ah claro, que falta de educação a minha, prazer sou Catarina Longbottom. --- ela disse sorrindo e entendendo a mão, cumprimento a mesma e fico a encarando tentando achar alguma semelhança com Neville.
— Nossa! Você é filha do Neville Longbottom — disse Rose e Scorpius.
— Como nunca te conhecemos? — Rose pergunta.
— Até ano passado, melhor dizendo, até semana passada, eu estava morando na França com minha adorável avó. Agora vim ter aulas aqui, onde posso ficar a vista de meu pai.
— Brilhante! — Digo.

Ficamos a viagem toda conversando sobre nossas famílias e sobre as nossas férias. Não demorou muito a chegarmos em Hogsmeade e logo que saímos do trem vimos um Gigante Barbudo e muito Amigável, esse era Hagrid.

— Alvo Severo Potter, como é bom vê-lo! — Disse o gigante barbudo no qual eu não conhecia pessoalmente, papai já havia dito dele, sobre a primeira vez que o viu, quando entrou na casa dos Dursley no seu aniversário de onze anos e o disse que era um bruxo.
— Olá, ah... Você deve ser Hagrid — eu disse dando um sorriso, o meu melhor sorriso, posso dizer.
— Ah, sim, esqueci que a última vez que lhe vi, era apenas um bebê. Sim, sou Hagrid. — Ele diz meio atrapalhado, logo olhou para o Malfoy ao lado de Rose e arregalou seus olhos gigantes.
— Ora ora, estou vendo que Hogwarts terá paz esse ano!!
— Prazer em conhece-lo também Hagrid --- disse Scorpius e todos rimos menos Rose que parecia distante em pensamentos.
Tiago desceu logo depois, me deu um tapinha nas costas e cumprimentou Hagrid.
— Ola Hagrid!
— Olá Tiago como vai a vida?
— Muito bem, Obrigado! — Tiago disse e seguiu para o lado da floresta junto aos outros veteranos.
— TODOS ALUNOS DO PRIMEIRO ANO, POR FAVOR VENHAM COMIGO — Hagrid soltou um grito nos dando um baita susto.

Os alunos do primeiro ano seguiram Hagrid, vimos o castelo de longe e subimos em pequenos barcos, subimos eu, Malfoy, Rose e Catarina, a cada remada que o barco dava eu podia sentir o café daquela manha se revirando dentro de meu estômago e a velha sensação de medo volta à  tona. Estava tão preocupado em não vomitar ali mesmo e acabar com minha imagem repentinamente que nem reparei que tínhamos acabado de entrar em uma espécie de portão submerso ao castelo. Logo todos desembarcaram e Hagrid abriu um grande portão de ferro, ao perto vimos a diretora McGonagall ela por si disse.

— Obrigada Hagrid. Eu cuido deles daqui em diante. 
— Sim senhora, McGonagall com licença — ele disse passando pelo meu lado, pude ouvir um — Boa sorte — do mesmo. Logo pude ver que ela não era uma pessoa para se chatear exatamente como tinha dito meu pai, certa vez.

Minerva escancarou a porta. O saguão era tão grande que caberia nossa casa e a casa de meu tio Rony ali. As paredes de pedra estavam iluminadas com archotes flamejantes como os de Gringotes, que certa vez meu pai me levará a ver o nosso cofre, o cofre dos Potter. O teto era alto demais para se ver, e um a um subimos a imponente escada de mármore em frente que levava aos andares superiores. 
Nós acompanhamos a Diretora Minerva pelo piso de lajotas de pedra. Conseguia ouvir o murmúrio de centenas de vozes que vinham de uma porta á direita, o restante da escola já devia estar reunido.
Mas a Diretora Minerva nos levou a uma sala vazia ao lado do saguão. Nos agruparamos lá dentro, um pouco mais apertados do que o normal, pude perceber os olhares nervosos, que todos davam.

— Bem-vindos a Hogwarts — disse Minerva. — O banquete de abertura do ano letivo vai começar daqui a pouco, mas antes de se sentarem às mesas, vocês serão selecionados por casas. A seleção é uma cerimônia muito importante porque, enquanto estiverem aqui sua casa será uma espécie de família em Hogwarts. Vocês assistirão a aulas com o restante dos alunos de sua casa e provavelmente uma casa vizinha.
Dormirão no dormitório da casa e passarão o tempo livre na sala comunal. As quatro casas chamam-se Grifinória, Lufa-Lufa, Cornival e Sonserina, mas é bem provável que todos saibam disto. Cada casa 
tem sua história honrosa e cada uma produziu bruxas e bruxos extraordinários, incluindo pais de vários aqui neste momento. --- Seu olhar percorreu rapidamente a mim e meus amigos --- Enquanto estiverem em Hogwarts os seus acertos renderão pontos para sua casa, enquanto os erros a farão perder. No fim do ano, a casa com o maior número de pontos receberá a Taça da Casa, uma grande honra. Espero que cada um de vocês seja motivo de orgulho para a casa a qual vier a pertencer. A Cerimônia de Seleção vai se realizar dentro de alguns minutos na presença de toda a escola. Sugiro que vocês se arrumem o melhor que puderem enquanto esperam. — O olhar dela se demorou por um instante na capa de Catarina, que estava afivelada debaixo da orelha esquerda, eu nervoso, tentei achatar meus cabelos. Tentativa falha, nada que fizesse faria meus cabelos ficarem devidamente arrumados.
— Voltarei quando estivermos prontos para receber vocês — disse Minerva. — Por favor, aguardem em silêncio. 
E se retirou da sala. Engoli em seco. 
— Ela me dá calafrios. — Catarina disse e então soltei meu mais sincero suspiro. Foi bom saber que não fui o único a ficar com medo.
— Vocês já tem ideia de qual casa irão? — Malfoy nos dirigiu a palavra e então engoli em seco.
— Grifinoria, com toda certeza! — Rose disse confiante e em um tom de como se fosse um absurdo perguntar.
— An... Não sei, talvez, Corvinal, ou Lufa lufa... — Catarina disse.
—Por que não Grifinoria ou Sonserina? — Rose disse e então levei a minha atenção a Catarina.
— Não sei... Na verdade, nunca parei para pensar como iria reagir se fosse para uma dessas casas. —Ela diz.
— Por que? As duas são casas ótimas,  iguais a Lufa lufa e Corvinal. — Malfoy disse.
— Mas as duas tem histórico de trazerem consigo a destruição. — Catarina disse e então ficamos todos em silêncio, realmente, ela estava certa. Então aconteceu uma coisa que me fez pular uns trinta centímetros no ar, e fez meus amigos gritarem.
Uns vinte fantasmas passaram pela parede dos fundos. Bem que meu pai me avisaria do showzinho dos mesmos todo ano com os alunos novos. Brancos-pérola e ligeiramente transparentes, eles deslizaram pela sala conversando entre si, mal nos vendo. Pareciam estar discutindo. O que lembrava um fradinho gorducho ia dizendo.

— Perdoar e esquecer eu diria, vamos dar a ele uma segunda chance... — Ai está, todos os anos os mesmos fantasmas faziam a mesma coisas e diziam as mesmas coisas, papai disse que era para assustar e também nos avisar sobre Pirraça.
— Meu caro Frei, já não demos a Pirraça todas as chances que ele 
merecia? Ele mancha a nossa reputação e, você sabe, ele nem ao menos é um fantasma. Nossa, o que é que essa garotada está fazendo aqui?— Um fantasma, que usava uma gola de rufos engomados e meiões, de repente reparou em nós.
Ninguém respondeu. 
— Alunos novos! — disse o frei Gorducho, dando um de seus melhores sorrisos, ou pelo menos tentando.
— Estão esperando para ser selecionados, imagino? 
— O que você acha? — respondeu Rose em tom de ironia, ela realmente não estava sendo a Rose que eu conhecia.
— Acho que estão esperando para ser selecionados! — o mesmo fantasma respondeu.
— Muitíssimo inteligente o senhor — Rose disse revirando os olhos.
— Espero ver vocês na Lufa-Lufa! — falou o frei. — A minha casa antiga, 
sabe? — ele disse ignorando a existência de Rose ali a sua frente.
— Vamos andando agora — disse uma voz enérgica. — A Cerimônia de 
Seleção vai começar. A Diretora Minerva voltará e um a um os fantasmas saíram voando pela 
parede oposta. 
— Agora façam fila e me sigam.

Sentindo pouco à vontade como se minhas pernas tivessem virado 
chumbo, entrei na fila atrás de Catarina e na frente de Rose, todos saímos da sala, tornamos a atravessar o saguão e as portas duplas que levavam ao Grande Salão. 
Eu jamais imaginaria um lugar tão diferente e esplêndido, mesmo após as histórias contadas por meu pai e tio Rony. Era um lugar iluminado 
por milhares de velas que flutuavam no ar sobre quatro mesas compridas, onde os demais estudantes já se encontravam sentados. Tiago e Fred, eram uns deles, estavam conversando e quando nos viram começaram a cochichar. As mesas estavam postas com pratos e taças douradas. No outro extremo do salão havia mais uma mesa comprida em que se sentavam os professores. Minerva nos levou até ali, de modo que paramos enfileirados diante dos outros, tendo os professores às nossas costas. Minerva silenciosamente colocou um banquinho de quatro pernas diante de nós e ocorreu um silêncio profundo no salão. Em cima do banquinho ela pôs um chapéu pontudo de bruxo. O chapéu era remendado esfiapado e sujíssimo. Então vimos o chapéu se mexer. Um rasgo junto à aba se abriu como uma boca e o chapéu começou a cantar.

Ah, você podem me achar pouco atraente, Mas não me julguem só pela aparência. Engulo a mim mesmo se puderem encontrar. Um chapéu mais inteligente do que o papai aqui. 
Podem guardar seus chapéus-coco bem pretos, Suas cartolas altas de cetim brilhoso. Porque sou o Chapéu Seletor de Hogwarts. E dou de dez a zero em qualquer outro chapéu. Não há nada escondido em sua cabeça que o Chapéu Seletor não consiga ver, 
Por isso é só me porem na cabeça que vou dizer Em que casa de Hogwarts deverão ficar. Quem sabe sua morada é a Grifinória, casa onde habitam os corações indômitos. Ousadia e sangue-frio e nobreza. Destacam os alunos da Grifinória dos demais, quem sabe é na Lufa-Lufa que você vai morar, onde seus moradores são justos e leais. Pacientes, sinceros, sem medo da dor, ou será a velha e sábia Corvinal.
A casa dos que têm a mente sempre alerta, onde os homens de grande espírito e saber sempre encontrarão companheiros seus iguais, ou quem sabe a Sonserina será a sua casa 
E ali estejam seus verdadeiros amigos, Homens de astúcia que usam quaisquer meios para atingir os fins que antes colimaram
Vamos, me experimentem! Não devem temer! 
Nem se atrapalhar! Estarão em boas mãos! 
(Mesmo que os chapéus não tenham pés nem mãos) 
Porque sou único, sou um Chapéu Pensador!

O salão inteiro prorrompeu em aplausos quando o chapéu acabou de cantar. Ele fez uma reverência para cada uma das quatro mesas e em seguida ficou muito quieto. Minerva então se adiantou segurando um longo rolo de pergaminho.

— Quando eu chamar seus nomes, vocês porão o chapéu e se sentarão 
no banquinho para a seleção. Rose Weasley!

Vi Rô da um leve pulinho e logo ir em direção ao banco muito confiante, não demorou muito e o chapéu começou.

— Weasley! Tinha que ser, esses Weasley não cansam de reproduzir não? Bom vamos ver onde te ponho, o que acha de... GRIFINÓRIA!! — Os alunos da grifinória fizeram uma festa, Rose saiu de cima do banco, passou por mim e sorriu, foi até a mesa de sua casa e se sentou. Logo Minerva chamou o próximo...

— Scorpius Malfoy— um silêncio ocorreu no salao...

Malfoy andou calmamente até o banco se sentou e o chapéu começou.

— Que incrível estou vendo que um nome não muda o interior!! Você é bem corajoso, leal, mas vejo o potencial para Sonserina, bem no fundo. Meu caro, Scorpius, você realmente me deixa em dúvida. Mas pela sua longa linhagem de sonserinos, creio que irá se dar melhor na Sonserina.  Então você será da SONSERINA!!!! — todos do salão bateram palmas. Scorpius levantou meio trêmulo e foi andando até a mesa da Sonserina.

Logo veio a vez de Catarina...

— Catarina Longbottom.  A mesma saiu da minha frente com um certo receio, seus passos não eram certeiros, provavelmente ela estava se cagando de medo, mais que eu.
Ela se sentou no banco e o chapéu mal encostou na cabeça dela e já disse por si. — Tanta coragem para uma pessoa só! GRIFINÓRIA!!!! Com certeza. — Catarina arregalou os olhos e levantou meio incerta, como se não acreditasse que fosse escolhida a Grifinoria.

E a diretora me chamou

— Alvo Severo Potter... — tremi ao ouvir meu nome, um alvoroço ocorreu e Minerva teve que pedir silêncio, caminhei até o banco e me sentei, fiquei esperando o chapéu dizer algo, logo ele começou --- Ora Ora, um menino com nome dos dois melhores Bruxos da história!! E ainda por cima um POTTER ... Onde posso coloca-lo? vejo que tem muita coragem e uma vontade louca de se provar, e também é muito inteligente, poderia lhe colocar em Sonserina...

— Sonserina não, Sonserina não. — Pensei.

— Grifinória ou Corvinal ... Onde posso coloca-lo? SONSERINA? Não não, Ora Alvo... Por que Sonserina não? Lá você pode conquistar essa vontade louca de se provar... Lá você pode fazer o que quiser e ninguém irá te julgar... Poderá fazer coisas que jamais nenhum sonserino fez... Já pensou nisto?

Ao escutar o que o chapéu diz, começo a ficar com medo e logo penso...

— Por favor, Sonserina não...

— Bom, já que não quer, irei respeitar sua escolha, mas tenho que pedir, não me faça arrepender. GRIFINORIA!

Todos alunos da Grifinória pularam de alegria e felicidade, e gritavam — Ganhamos mais um POTTER!!! 


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