Amor Proibido escrita por Tales Of Castle


Capítulo 44
Inexplicável


Notas iniciais do capítulo

Oi, amantes de caskett!! ♥ ♥ ♥
Este capítulo ficou um pouco maior, mas eu acho que valeu! ♥
Eu quero agradecer pelo vosso feedback na fic, sério, vocês são as melhores!! ♥ ♥
Em relação á fic Stanathan eu vou deixar esta chegar quase ao fim (já não falta muito) para não ter duas fic´s em simultâneo e depois não ter tempo para escrever... Quero que vocês tenham uma história do início ao fim e sem muitas demoras em postar...
Agora me digam - vocês preferem que eu comece a fic Stanathan desde o início ou desde que eles deram o primeiro beijo? Me falem nos comentários, tá? ♥
Enjoy it! ♥ ♥



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No capítulo anterior:

Nesse momento um misto de sentimentos me atinge.

Então eu me aproximo dela e toco o seu rosto.

—Você está viva… - As lágrimas rolam.

—Sim, minha filha, me desculpa…

Eu não deixo ela terminar a frase e a abraço com todas as minhas forças, aspirando o seu cheiro. O cheiro da minha mamãe de que tanto eu senti falta.

—Eu pensei que nunca mais te iria ver…. Senti tanto a sua falta…

—Minha filha… Eu te amo tanto…. Me desculpa por tudo aquilo que eu te fiz passar… - Minha mãe me olha e limpa as minhas lágrimas, beijando a minha testa.

—Me promete que nunca mais vai embora… Eu preciso muito de você… - Eu não conseguia segurar minhas lágrimas.

—Nunca mais, Katie… Nunca mais vos abandono…. Muito menos agora que eu sei de você, bebé… - Johanna se baixa e beija a minha barriga.

—Você já falou com Jim? – Eu pergunto, séria, limpando as lágrimas.

—Sim. Nós dois estamos recomeçando nosso romance. – Ela sorri.

—É tão bom te ver de novo… - Eu suspiro, sorrindo.

—Vamos sentar? Temos muita coisa para conversar, pelos vistos…

Nós rimos as duas e nesse momento eu soube que tudo ia correr bem.

 

4 meses depois

Pov Castle

Eu estava nervoso hoje. Hoje seria o dia em eu e Kate saberíamos o sexo do nosso bebé e eu estava ansioso demais.

Eu estava tão feliz… A barriga de Kate já estava tão grande e nós dois… Nossa! Estávamos nas nuvens. Até parecia um sonho estarmos tão felizes.

Eu teria a apresentação do meu novo livro hoje de tarde aqui em Nova Iorque e eu tinha convidado toda a gente para aparecer, porque eu tinha uma surpresa maior e era isso que na verdade me estava deixando mais nervoso ainda.

—Richard Castle pode se acalmar, por favor? – Minha mãe vem ter comigo.

—Estou tentando… - Eu falo. Na verdade, ninguém sabia o que eu estava planeando. Nem mesmo minha mãe.

—Te peguei!! – Alexis corria pelo loft brincando com André, filho de Lanie. Eles se tornaram bastantes amigos desde que Lanie se reaproximou de Kate quando soube que ela foi baleada.

Era lindo demais estar no meio destas crianças e isso me fazia querer cada vez mais ser pai do filho que Kate carregava.

—Eu aposto que a titia vai ter um rapaz… - André se aproxima de mim.

—Você acha? – Eu pergunto.

—Tenho certeza… Quer dizer, eu preciso de um rapaz para me proteger dela! – O mulato aponta para Alexis que ri com seus dentinhos pequeninos.

—Você queria ser tão divino como eu… - A ruiva mostra a língua para ele e de novo começam correndo pela casa.

Agora era usual André ficar por aqui com Alexis. Lanie o deixava antes do trabalho e depois Hunt os levava na escolinha. Eles eram da mesma classe.

Era uma delícia olhar essas crianças brincando.

Meu celular toca. Era Kate.

—Estou indo para aí te pegar, grávida mais linda deste planeta… - Eu já sentia saudade dela e ainda há pouco tínhamos acabado de fazer amor.

Sei que agora era mais complicado porque Kate estava grávida, mas nós sempre arranjávamos o nosso “jeito” e agora ela estava com um brilho tão especial… Os seus seios estavam maiores também… Para não falar da sua líbido… Kate estava insaciável e eu não podia deixar a minha mulher desse jeito.

Fico te esperando, papai… — Ela fala com duplo sentindo e nós dois rimos cúmplices.

Estava ansioso por saber se meu filho ia ser menino ou menina.

Me despeço das crianças, de meu pai e mãe e os prometo vê-los daqui a umas horas no evento da apresentação.

Pov Kate

—Não sabe o quanto bom é te ver com esse sorrisão… - Jim, me olha.

—Não podia estar mais de acordo… - Minha mãe, beija a minha bochecha e me entrega uma fatia de bolo.

—Nossa! Você realmente o fez para mim! – Eu o devoro num ápice.

—Claro… Você não falou que estava com desejo de comer bolo de cenoura? É claro que eu tive que fazer para o meu netinho… - Johanna acaricia a minha barriga que estava maior a cada dia.

—Como você sabe que é um menino? – Eu pergunto, rindo, limpando os lábios do bolo.

—Filha, da maneira que você está sempre dormindo e comendo de certeza que vai ser um garoto…

—Isso é descriminação… - Meu pai faz careta e nós rimos.

Eles dão um selinho carinhoso.

—É tão bom vos ver assim…. Ver que tudo se está recompondo… - Eu não seguro as minhas lágrimas. Aliás, na verdade, ultimamente eu só chorava. Rick até troçava de mim.

Nossa, eu estava feliz demais. Nós dois estávamos tão bem que não havia palavras para explicar o quanto assoberbada eu me estava sentindo.

Por outro lado, eu tinha os meus pais comigo. E as acusações contra Johanna, por ela ter forjado a própria morte, tinham sido retiradas.

A relação com Hunt e Castle estava bem melhor e não havia nada que me deixasse mais feliz do que ver a família unida.

Lanie me tem acompanhado muito desde que soube que eu tinha sido baleada e que estava grávida e então resolvemos juntar Alexis e André… Aquelas crianças se adoram…. É um privilegio ter a vida fantástica que eu tenho. Tudo bem que desde que conheci Rick a minha vida deu um giro de 360 graus, mas valeu cada segundo.

Capitã Gates me proibiu de ir para a esquadra quando soube que eu estava grávida, apesar de eu querer trabalhar. Por isso, eu teria um longo período para descansar.

—Rick, vem ajudar a chorona… - Johanna cumprimenta Castle que, entretanto, chega.

—Oi, minha mamãe chorona… - Castle me abraça, elevando-me no ar e beijando o meu pescoço sem mesmo se importar com a presença dos meus pais.

—Pára, parvo… - Eu escondo o meu rosto no seu peito e ele ri, beijando o meu rosto com carinho.

—Pronta para ir para a consulta saber qual o sexo do nosso bebé? – Ele me dá a mão.

—Sim. – Eu sorrio, feliz.

—Depois nos vemos na apresentação ás 14 horas? – Rick, fala para os meus pais.

—Lá estaremos. – Eles confirmam e nós nos despedimos deles.

O caminho até ao consultório foi rápido.

Na verdade, até era bem perto de casa.

Eu e Castle ficamos de decidir o nome do bebé no dia em que ele nascesse.

—Está pronta? – Ele sorri, estacionando o carro.

—Sim! – Eu estava entusiasmada para falar a verdade.

—Bom dia, papais… - A médica, sorri ao nos ver.

Eu já estava deitada na cama junto do equipamento e Castle estava do meu lado.

—Vamos lá descobrir o sexo do vosso bebé… - A médica coloca o gel frio na minha barriga grande e de imediato Castle segura a minha mão como sempre fazia de todas as vezes que íamos ás consultas.

—Nossa! Está tão grande! – A médica ri com Castle.

Podia se ouvir o pequeno coraçãozinho batendo e isso me deixava incrivelmente emocionada.

—Bem… Vocês conseguem ver alguma coisa entre as perninhas…? – A médica pergunta e nós dois olhamos atentamente.

—Sim… - Nós respondemos em uníssono ao reparar.

—Então… Parabéns vão ser pais de um garoto! – A médica anuncia.

—Eu vou ser pai de um garotão?! – Castle chora emocionado e isso me faz rir.

—Bem, eu já tinha um garotão em formato grande, agora vou ter um pequeno… - Eu brinco e depois damos um selinho.

—Vocês fazem um belo casal… - A loira sorri ao nos ver. – De resto está tudo bem com o vosso garoto. Ele está a crescer muito bem. Nos vemos daqui a um mês para começarmos a praticar uns exercícios pré-parto, tudo bem?

—Tudo bem! Eu também posso participar? – Castle, pergunta.

—Mãe, como você atura este pai? – A obstetra ri.

—É bem complicado para falar a verdade… - Eu rio.

—Agora imagina quando você vier cá para fora… - Rick toca na minha barriga, falando para ela.

—Nos vemos daqui a um mês então. – A médica sorri e nos deixa á vontade para que eu me possa vestir.

Castle me ajuda a vestir.

—Castle, eu só estou grávida. Não inválida… - Eu resmungo.

—Está vendo…? – Ele fala para a minha barriga. – Ela resmunga muito…

—Nem pense que você vai me endrominar o nosso filho… - Eu rio, acabando de vestir a camisa branca.

—Eu vos amo tanto… - Castle me olha com carinho e acabamos dando um beijo envolvente.

Pov Castle

Eu e Kate chegamos em casa e deixei-a tomar um banho enquanto preparava o nosso almoço.

Teríamos que nos despachar, porque ás 14 horas teríamos a apresentação do meu novo livro e eu não queria atrasar.

Não resisti e acabei ligando á minha mãe para lhe contar sobre o sexo do bebé. Não iria aguentar até ás 14 horas da tarde.

Eu estava vestido a rigor. Também era preciso.

A sala estava cheia.

Numa mesa logo no início estava Kate, linda como sempre, minha mãe, meu pai, Alexis, Lanie, Esposito, Ryan, Jenny, André, Johanna e Jim.

Nas restantes mesas eram pessoas chegadas e de trabalho e fãs. Haviam muitos. Ou melhor, muitas.

Felizmente isso tinha deixado de ser um problema entre mim e Kate e agora seria ainda menos.

As fãs começaram a gostar de nós como casal e chegaram mesmo a inventar a alcunha “caskett” que acabou ficando.

Eu fiz um breve discurso e logo depois foram servidas umas bebidas.

O ambiente estava muito agradável. Aproveitei o silêncio do momento e retomei a minha presença no palco.

—Gostava de ter a atenção de todos agora, por favor… - Eu falo e todos me olham confusos. – Kate, você pode subir no palco?

Eu sorrio, nervoso e ela me olha sem entender. Cruzamos os olhares e eu pisco para ela. Kate se levanta da cadeira e se dirige até mim, tendo todos os olhares postos sobre nós.

Eu faço o sinal para Jordan, o homem que coloca a música, e ele me assente que sim, colocando a música que eu tinha pedido. Ele coloca no volume certo para que minha voz se intensifique mais.

Kate fica de frente para mim em cima do palco sem entender.

—Se me perguntassem há 10 anos atrás se eu achava que estaria assim neste momento, eu não iria acreditar. – Eu pego o microfone e começo falando para toda a plateia, mas olhando para Kate.

—Há 5 anos atrás a minha vida mudou drasticamente. – Eu continuo. As pessoas me ouvem com atenção. – Eu era professor de inglês e eu achava que estava casado com a mulher da minha vida. Tinha uma vida perfeita. Pelo menos era isso que eu achava. Até que te encontrei, Kate. E nesse momento eu soube que tudo iria mudar.

No momento, em que os nossos olhos se cruzaram, apesar dos 15 anos de diferença que nos separavam e das dificuldades que teríamos de enfrentar para ficarmos juntos, eu soube que teria de lutar pelo nosso amor. E assim fiz. Ou melhor, assim fizemos. Nós dois lutamos de igual forma para ficarmos juntos. Sofremos e inclusive estivemos separados por dois anos.

Esses dois anos foram os piores de toda a minha vida, porque foi aí que eu percebi que podia ter perdido o amor da minha vida. E não há sentimento pior do que esse – saber que poderíamos ter feito um bocadinho mais e não fizemos.

Então o destino, mais uma vez, nos tramou e nos proporcionou o melhor reencontro da minha vida e só então eu percebi… Katherine Beckett eu te amo com todas as minhas forças e agora também o nosso garotão. – Eu olhos nos olhos de Kate que chora neste momento com as minhas palavras. Eu encho o peito de ar para buscar o resto das palavras.

—Eu vos amo muito e por isso, eu quero saber… Katherine Houghton Beckett você aceitar passar o resto da sua vida do meu lado? Continuando me enxugando as lágrimas a cada derrota e me dando um sorriso a cada vitória? Katherine Hougton Beckett você aceitar casar comigo?

Eu me ajoelho perante ela e tiro do bolso o anel de diamante fino e elegante. Consigo ouvir o burburinho do público, o choro de outros, mas neste momento eu só quero saber da resposta de Kate.

—Sim, Richard Alexander Castle. – Ela abre um largo sorriso. – Eu aceito casar com você.

—Não. – Eu permaneço de joelho e Beckett me olha confusa. – Você aceitar comigo neste exato momento?

—Agora? – Ela me olha, sem saber o que dizer ou pensar.

—Sim, agora mesmo. – Eu permaneço de joelhos até ouvir a resposta.

—Sim, maluco! Eu aceito casar com você agora mesmo!

Então eu sorrio com as lágrimas nos olhos e coloco o anel no seu dedo anelar.

Ambos chorávamos e sem mesmo nos importar com a vasta plateia nós nos beijamos.

Todos aplaudiram e isso tornava tudo ainda mais emocionante.

Agora teríamos alguma coisa mais importante – casar. Agora. Neste momento.

Nós dois éramos igualmente loucos um pelo outro, por isso, eu tinha a certeza que seriamos felizes pelo resto de nossas longas vidas.


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Notas finais do capítulo

Me digam sítio para a Lua de Mel!! Fico á espera das mais românticas kkkk ♥ ♥



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