Amor Proibido escrita por Tales Of Castle


Capítulo 39
Em busca da verdade


Notas iniciais do capítulo

Oi amantes de caskett! ♥ ♥
Como prometido um último capítulo antes do final do ano... Bem, quero vos desejar a todas um feliz ano com muita saúde, amor e caskett!!! Aproveitem e continuem com esse lado de detectives ♥ ♥ ♥
Enjoy it ♥



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No capítulo anterior:

Chego a casa dele e Jim está cá fora, apanhando algum ar.

—Bom dia. – Eu beijo a sua testa.

—Bom dia, Katie… - Ele encara o chão.

—Podemos conversar sobre o que aconteceu há alguma horas atrás? – Eu pergunto.

—Você precisava acreditar em mim. Eu vi Johanna conversando com um homem de cabelos brancos e olhos azuis. O cabelo da mulher era loiro, mas eu tenho a certeza que era ela. A forma como gesticulava… - As lágrimas estavam se forçando nos seus olhos.

—Você acha que minha mãe nos mentiria dessa forma? – Eu pergunto.

—Pensava que não, até a ter visto ontem, Katie…. Quis tanto ir lá falar e perguntar o porquê… - Jim, desaba, chorando.

—E porque não foi? – Me doía vê-lo desse jeito. Mas ainda me doía mais acreditar que afinal tudo isto podia ser possível.

—Eles foram muito rápidos. – Jim, responde.

—Onde você os viu? – Eu pergunto.

—Perto do cemitério.

—Tudo bem, pai. Não acredito nessa possibilidade, ou melhor, eu não quero, mas prometo investigar. Preciso ir agora. Você fica bem? – Eu beijo o seu rosto.

—Sim. Me prometa que vai trazer ela de novo para mim, Katie… - Ele agarra as minhas mãos.

—Eu prometo que vou descobrir a verdade, pai. – Eu lhe asseguro e depois vou embora.

Ainda hoje iria até ao mesmo sítio perceber se realmente minha mãe estava viva ou não. Apesar do quanto a verdade me pudesse custar, eu iria descobrir.

 

Pov Castle

Eu estava ás voltas em casa. Eu teria de falar a verdade para Kate – não interessa como ela iria reagir. Eu não iria estragar a nossa relação por causa de uma mentira.

Eu nunca iria deixá-la estar em perigo. Eu ia convencê-la a não investigar de nenhum jeito, apesar de, saber o quanto isso ia ser difícil.

Decido ir ter com a minha mãe. Ela também merecia saber de tudo, mas eu iria deixar essa tarefa para Hunt. Quando tudo isto acabasse ele iria ter que falar com Martha. Ela foi enganada durante todos estes anos… E o pior de tudo é que agora havia Alexis – e ela precisava de um pai presente.

Bato na porta e logo ouço os risinhos de Alexis do lado de lá – eu amava essa garotinha.

A minha mãe abre a porta e me abraça forte. Não compreendo aquela reação, mas retribuo.

—Mano!!! – Alexis corre na minha direção e eu a elevo no ar, fazendo a ruiva rir.

—Como está a minha abóbora preferida? – Eu a encho de beijos.

—Eu tinha saudade de você… - Ela faz bico e aquilo derrete o meu coração. Ela estava tão crescendo tão rápido.

—O que você quer em troca? – Eu pergunto, fazendo careta.

—Bolo! – Os seus olhos azuis estão brilhantes.

—Com muito chocolate? – Eu abro um largo sorriso.

—Sim!!! – Ela se empolga, agarrando-se ao meu pescoço com os seus braços pequeninos.

Eu pouso a pequena no chão e ela corre para a cozinha.

—Você está bem? – Eu agarro as mãos de minha mãe.

—Sim. – Ela dá um falso sorriso.

—Você mente muito mal… O que se passa? – Eu insisto.

—É só que… - Ela suspira. – Hunt tem andado desaparecido…

—Mãe… - Eu aperto as suas mãos e ela me olha. – Ele não vai embora de novo. Nós dois fizemos um pacto. Ele me jurou que não iria te abandonar.

—Você acredita nele? – Ela parece surpresa.

—Sim. Estivemos a falar e foi bom para os dois. – Eu me relembro da conversa de ainda há pouco em que eu acabei fazendo Hunt prometer que não nos iria abandonar outra vez.

—Isso não me poderia deixar mais feliz. – Ela está emocionada.

—Mãe…? – Eu sinto um aperto no meu coração.

—Sim… - Martha olha para Alexis encantada que brincava na cozinha.

—O que você sabe sobre Hunt? – A minha curiosidade era maior do que imaginava.

—Querido… - Ela sorri e me olha nos olhos. – Porque você acha que eu me apaixonei por ele?

—Você sabe tudo? – Eu fico perplexo.

—O necessário. – Ela pisca.

—Porque você nunca falou para mim que ele trabalha para a CIA? – Eu estava desiludido.

—Eu tive medo… - Ela dá de ombros. – Você sempre idolatrou o seu pai e quando ele foi embora, eu preferi não dizer porquê… Eu não queria que você seguisse também o caminho da CIA…. É tão perigoso. Não podia ficar sem você também. – Martha explica.

Eu sorrio e a abraço.

—Eu nunca vou te abandonar… - Eu beijo a sua testa e olhos nos seus olhos azuis. – Muito menos agora que existe a abóbora…

Nesse momento, Alexis caminha para nós.

—Quero o meu bolo! – A pequena ruiva reclama.

—Tudo bem, abóbora! – Eu pego ela no colo e vou para a cozinha.

—Mamãe, você vem também? – A ruiva pergunta, alegre.

—Claro, meu amor… - A minha mãe pega nela e beija a sua testa.

Entretanto, Hunt chega e se junta a nós.

—Onde está a garota do papai?! – Hunt corre para abraçar a pequena que se agarra a ele de forma ternurenta. Era bom puder sentir que ele amava a garota.

Ele pode não ter sido o melhor pai comigo, mas estava sendo o melhor que podia com Alexis e nisso eu não podia lhe tirar o mérito.

A manhã foi divertida, por uns momentos consegui esquecer de tudo e ter um momento como não tinha há muito tempo – em família.

Pov Kate

Tratei de ir até á esquadra um pouco. Queria saber mais sobre Raglan, mas nesse momento sou interrompida por Gates.

Nessa altura, eu decido que talvez fosse melhor investigar quando tivesse menos gente na esquadra.

—Detetive Beckett, o que está fazendo? – Ela me olha repreensiva.

—Estava procurando uma pessoa… - Eu não minto.

—Quem? – Ela pergunta, rígida como sempre.

—John Raglan, Capitã. – Eu estava nervosa. Não queria que me tirasse do caso.

—Algum problema com esse caso? – Ela me olha com atenção.

—Nenhum, Capitã. – Eu encaro-a nos olhos.

—Não está na sua hora de almoço, Beckett? – Gates me olha.

—Sim. Estava de saída. – Eu afirmo e depois vou embora.

Precisava falar com Castle e perceber se ele já tinha descoberto mais alguma coisa.

Era quase 12h30.

Castle já estava em casa. O cheiro era agradável – eu adorava quando ele cozinhava. Ele tinha imenso jeito.

—Bom dia, Rick… - Eu abraço a sua cintura.

—Bom dia, amor… - Ele se vira para me encarar e nesse momento eu percebo que alguma coisa está mal.

—Tudo bem? – Eu pergunto.

—Kate, precisamos de falar. – Ele parece apreensivo.

—Tudo bem. Vamos sentar. – Eu digo, indo até ao sofá. O meu coração acelera.

Eu não sei bem o que ele me vai falar, mas tinha um pressentimento que não ia saber lidar com isso.

Pov Castle

Eu tinha pensado muito bem sobre isto, mas eu tinha a certeza que não queria perder Kate, por isso eu ia ter que contar pelo menos sobre Johanna e tentar detê-la de continuar a investigar seja o que for.

—O que se passa, Rick? – Ela parece nervosa.

—É sobre sua mãe, Kate. – Eu suspiro, preparando-me para falar.

—O que têm? – Beckett fica mais nervosa agora. Eu sinto no seu tom de voz.

—Eu te menti hoje. – Eu falo e ela me encara sem perceber. – Eu não fui ver um presente para Alexis. Eu fui ter com o meu pai.

—E…? Continua, por favor. – Kate, pede.

—Ele me contou sobre a sua verdadeira identidade e como ele conheceu Johanna… - Eu olho para os seus olhos verdes que me ouviam com atenção. – Eu não posso te contar a história, Kate. Eu lhe prometi que nem sequer ia falar com você sobre isto, mas eu não consigo esconder isto de você. Você precisa prometer que não vai pesquisar sobre o caso da sua mãe…

—Rick… - Ela me olha sem perceber. – Eu não estou percebendo.

—Kate, sua mãe está viva. Forjou a própria morte há três anos atrás. – Eu falo de uma vez e eu vejo os olhos de Kate ficarem em lágrimas.

—Me diz que isso não é verdade… - Ela leva as mãos á boca.

—É verdade, Kate. – Eu acaricio os seus joelhos, aproximando-me dela e tentando-a acalmar.

—Eu preciso falar com ela… - Ela encara o chão, determinada.

Nesse momento, eu começo ponderando que foi um erro ter falado para ela.

—Kate, por favor. Você não pode fazer nada. Eles te matarão, matarão Johanna e toda a gente que estiver envolvida nisto… - Eu tento detê-la.

—Envolvida em quê?! – Kate está nervosa.

—Eu não posso falar para você… Eu prometi a Hunt. Você não pode mais investigar… - Eu começo desesperando.

—Como é que você me pode pedir para ficar quieta depois de me dizer o que acabou de dizer?!

—Kate, você tem de fazer isso… Quer morrer? – Eu a encaro.

—Que conversa é essa?! Em que vocês estão metidos afinal?! – Ela se levanta, nervosa.

—Eu não estou metido em nada…. Meu pai apenas que falou que…

—Sabe que mais, Rick? – Ela me olha, com os olhos cheios de lágrimas. – Eu preciso falar com a minha mãe. Agora.

—Não, Kate! Por favor… - Eu imploro, levantando-me e colocando-me de frente para ela. – Se você me ama, não faça isso… Eles te matam…

—Que se dane! O meu pai está sofrendo demais… Todo este teatro tem de acabar!

Os tons de voz alteram-se.

—Porque você é tão teimosa?! – Eu bufo, chateado. – Se eu soubesse não tinha te dito nada.

—Você sabe o quanto eu sofri com a morte de minha mãe, Castle?! – Ela limpa as lágrimas, mas elas insistem em cair.

—E você não está feliz em saber que ela está viva?! – Eu interrogo.

—Sabe que mais? Eu cansei desta conversa!

Ela me vira as costas.

—Kate! Espera! – Eu a alcanço.

—Preciso ficar sozinha…

Eu prefiro deixá-la ir. Não havia nada que eu pudesse fazer para mudar as ideias de Kate.

Eu não deveria ter contado para Beckett a verdade. O que eu iria fazer se alguma corresse mal?

Pov Kate

Eu não estava em mim. Como assim minha mãe viva? E o porquê de nunca me ter dito nada?

Inúmeras perguntas na minha cabeça.

O meu celular toca. Número desconhecido?

Atendo.

—Alô.

Katie…

A minha ficha cai. Eu reconhecia muito bem a voz de minha mãe e eu tinha a certeza que era ela que estava falando do outro lado da linha.


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