Amor Proibido escrita por Tales Of Castle


Capítulo 30
Tempo voando


Notas iniciais do capítulo

Oi, amantes de caskett! ♥ ♥ Olhem só quem voltou com mais um capitulo para vocês? Eu! kkkk
Bem, eu tive que avançar no tempo neste capítulo para que a reconciliação possa acontecer mais rápido (vos digo apenas que no próximo capítulo terão uma surpresa boa, sim?)
Enjoy it! ♥ ♥



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No capítulo anterior:

Pov Castle

Eram 4 horas da manhã. Os meus olhos estavam raiados de tantas horas em frente ao laptop, mas eu tinha escrito umas boas páginas do novo livro e sinceramente? Eu estava gostando do resultado.

Acabo bebendo um copo – se um dia sem Kate foi difícil, eu não queria imaginar como seria daqui para a frente.

 

 

… 1 ano depois …

Pov Castle

Já tinham sido lançados pelo menos três livros novos meus e eu não podia estar mais orgulhoso do meu percurso. Eu tinha tudo o que alguém podia desejar – dinheiro, fama e qualquer mulher aos meus pés. No entanto, havia sempre alguma coisa que faltava – Kate, a minha musa. E apesar de já ter passado um ano, eu não conseguia deixar de pensar nela por um minuto que fosse.

Tentei inclusive aproximar-me de algumas mulheres, mas era como se eu visse a cara de Kate por cima e achava mesmo que ia acabar por enlouquecer. Acabei tomando medicamentos para combater a insónia. Era difícil demais, mas nesta altura eu já estava preparado que dificilmente a voltaria a ver.

Por outro lado, uma nova luz apareceu na minha vida – Alexis – minha irmã mais nova.

Acabou tudo sendo perigoso demais, minha mãe esteve em coma por dois dias quando a garotinha nasceu e eu temi pela sua vida, mas eu só posso dizer que a dona Martha foi uma guerreira e me voltou a surpreender uma vez mais.

Minha relação com Hunt estava muito melhor. Decidi perdoar pelas besteiras que ele fez comigo e seguir em frente – meu coração já estava quebrado demais para ficar com mais rancor ainda.

Acabo me levantando e ir em casa da minha mãe – eu queria muito ver a minha aboborinha que já tinha nascido há 3 meses.

—Bom dia. – Eu cumprimento os meus pais, ansioso por pegar em Alexis de novo.

—Ela está dormindo. – Minha mãe sorri, sabendo que eu ia querer ver minha irmã.

—Boa! – Eu falo entusiasmado e decido ir lá. Assim que entro ela me olha com os seus olhos grandes e azuis e os pequenos cabelos ruivos que tem e ri. Eu achava aquilo adorável – desde que Kate me tinha deixado, Alexis foi a melhor coisa que me aconteceu.

Ela era muito parecida com minha mãe e já dava para perceber que ia ser muito inteligente.

—Oi, abobora! – Eu brinco com o seu nariz pequenino e ela ri, esticando os dedos para alcançar o meu rosto.

—Pode parar de chamar isso á minha filha, por favor? – Minha mãe se aproxima.

—Mas olha só para ela… - Eu embalo Alexis no meu colo. – É o que ela parece.

Nós dois continuamos falando sobre minha nova irmãzinha e eu agradecia por isso – durante esse tempo eu conseguia esquecer Kate por um pouco.

Pov Kate

—Porra! – Eu desligo a TV, vendo a cara de Castle por todo o lado. Eu não conseguia suportar tudo isso.

Eu já tinha finalizado o meu curso na academia policial e estava colocada numa esquadra local em Washington DC. No entanto, eu sentia falta de Nova Iorque. Não podia mais evitar, eu iria ter que voltar, meu pai também precisava de mim e também estava ansiosa por conhecer o filho de Lanie. Eu sentia falta de tudo, não podia negar.

Este ano foi duro, a academia foi dura, mas eu consegui me formar. Eu agradecia por isso, enquanto trabalhava não estava pensando em besteira.

—Você ainda gosta dele, não é? – Royce, meu colega, se aproxima.

—Não. – Eu respondo de imediato, mentindo.

—Kate. – Ele segura a minha mão. – Eu te conheço por um ano e sei quando você está mentindo.

Royce, apesar de ser 7 anos mais velho do que eu, conhecia-me muito bem e eu até podia achar que era confusão da minha cabeça, mas eu achava que ele gostava de mim. Quer dizer, ele se importava de mais. E por mais que eu quisesse conhecer uma pessoa nova, Castle sempre estava martelando na minha cabeça. Não era justo eu me envolver com uma pessoa, gostando de outra. Pelo menos, eu pensava assim.

—Kate… Você está ouvindo o que estou falando? – Ele, ri.

—Não, me desculpa, Royce. – Eu falo.

—O que você acha de a gente ir jantar, Kate? Você está sempre fechada em casa. – Ele convida.

—Eu sei. – Eu falo. – Eu acho que você tem razão. Me pega em casa ás 20 horas?

—Claro. – Ele sorri, feliz. Eu tento parecer entusiasmada, mas tudo o que eu conseguia pensar era que Castle devia estar fazendo o mesmo.

Eu via o quanto ele tinha mulheres na sua volta na rua. A cara delas sempre que ele dava uma entrevista – isso me revoltava. A ideia de imaginá-lo com outra mulher me despedaçava o coração e a maneira que eu tinha de esquecer isso era sair e tentar esquecer.

Pov Castle

umas horas depois

Eu estava me preparando para ir para o bar mais uma vez. Agora tinha se tornado um hábito – eu ouvia uma música, via algumas pessoas socializando e ficava me sentindo meio vivo, meio morto.

Hoje a música estava alta demais e as pessoas bêbedas demais. O clima estava solto demais e eu acabo logo pedindo uma bebida.

—Oi… - Uma mulher morena se aproxima. Ela estava sóbria e tinha vindo pelo dinheiro, eu podia jurar.

—Tudo bem? – Eu decido conversar também.

—Tudo bem, você é o Richard Castle, não é? – Eu vejo que ela está interessada apenas pela minha fama.

—Sou, porquê? – Eu pergunto.

—Sempre quis dormir com você… - Ela brinca, piscando para mim.

Eu tento sentir algum tipo de desejo, mas não resulta. Ela era uma mulher bonita e interessante, mas não passava disso. Isso me revoltava. Porque eu não conseguia esquecer Kate? Seguir em frente?

—O que espera que eu faça? – Eu a encaro, olhando os seus olhos castanhos. Eu procurava encontrar algum tipo de conexão, mas eram apenas dois estranhos tentando ter sexo.

—Me leve para casa e faça sexo comigo. – Eu encaro a mulher confuso. Era como se estivesse visualizando Kate e de repente, eu sinto alguma coisa forte querendo explodir dentro do meu peito. Começo misturando realidade e ficção – a música começa entoando na minha cabeça e tudo se mistura ainda mais. A minha cabeça doí e apetece-me gritar alto.

Eu continuo vendo Kate naquela mulher e a puxo para mim, beijando-a como costumava. No entanto, o beijo bruto e sem paixão me faz despertar de novo.

—Você não é ela! – Eu abano a cabeça.

—Você está bem?! – Ela pergunta, chateada. – Só me aparecem malucos!

A mulher sai chateada e acho que ir para casa é o melhor destino.

Pov Kate

A conversa fluía de forma agradável, mas não era a mesma coisa. Não era da mesma forma que Rick e eu sentia falta dessa conexão que nós tínhamos e que eu não conseguia encontrar com mais ninguém. Isso estava me enlouquecendo.

—A comida está boa. – Eu falo.

—Eu concordo, mas gosto mais do vinho. – Ele tenta me fazer rir. – Já para não falar da companhia.

—Obrigada, Royce. – Eu coro, envergonhada. Eu sempre ficava assim quando recebia um elogio.

—Kate, eu preciso falar uma coisa com você. – Ele fala, olhando nos meus olhos. Eu tento encontrar algum tipo de cumplicidade entre nós, mas é inexistente.

—Pode falar. – Eu digo.

—Eu sei que você está afim de outra pessoa, mas eu estou apaixonado por você. Não importa o tempo que eu vou levar até conseguir fazer te esquecer o cara, mas eu vou tentar. Eu vou ser paciente – eu não vou te forçar a nada, mas eu só quero que saiba que desde o dia que eu te vi entrar na academia tão determinada eu soube que você era especial.

—Royce… - Eu tento o parar.

—Me desculpa. – Ele acaricia as minhas mãos, por cima da mesa. – Eu só queria que você soubesse o que eu estava sentindo.

—Eu fico feliz em saber que você não vai me forçar a nada. – Eu separo as nossas mãos e dou um sorriso fraco.

—Mas você tem de seguir em frente, Kate. Você tem de abrir um pouco o seu coração ou então vai ficar sempre presa no passado.

Eu começo achando que Royce tem razão. Ainda assim era mais fácil falar do que fazer e em me lembrava de tudo com Castle como se fosse ontem – o nosso amor foi muito intenso e não havia ninguém capaz de apagar isso.

—Tem alguma solução para que eu consiga fazer isso? – Eu pergunto.

—Você podia me deixar te dar um beijo. – Ele sugere.

Ao início eu rejeito essa possibilidade, mas logo depois eu imagino há quanto tempo Castle deve ter seguido a sua vida e essa ideia já não me parece tão absurda assim.

—E será só um beijo?

—Apenas um beijo. – Ele sorri.

—Tudo bem. – Eu concordo.

Royce paga a conta e me acompanha até a casa.

Nos preparamos para nos despedirmos.

Então ele se aproxima e toca o meu rosto. Eu me arrepio, relembrando-me de quantas vezes Rick fazia do mesmo jeito.

—Pará, Royce. – Eu peço. – Eu não consigo fazer isto ainda.

—Tudo bem. – Ele se afasta e beija o meu rosto. – Nos vemos amanhã?

—Sim. – Eu sorrio e entro dentro de casa, pronta para desabar em lágrimas.

Assim que chego em vejo que tenho uma gravação de voz no celular e acaba acedendo ás chamadas perdidas. Não conhecia o número, mas acabo ouvindo a mensagem.

Oi, Kate

Eu me arrepio de imediato quando ouço a voz dele e as lágrimas caem-me como se fosse a primeira vez que estivesse a ouvir a voz de Rick. Ele me ligou?

Me desculpa estar ligando a esta hora, mas eu só queria que você soubesse o quanto eu sinto a sua falta. Talvez esta ligação tivesse sido um erro, mas eu só precisava desabafar tudo isto que estou sentindo. Eu te amo acima de qualquer coisa, Kate.

Eu acordo sobressaltada do sonho e não volto a dormir.

—Sou mesmo burra! – Eu bebo a água de um gole só e vou até á lista telefónica. Eu ainda tinha o número dele gravado.

Abano a cabeça e acabo ligando para Royce. Precisava falar com alguém e tentar seguir em frente.


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