Amor Proibido escrita por Tales Of Castle


Capítulo 26
Sob-tensão


Notas iniciais do capítulo

Oi amantes de caskett! ♥ ♥
Demorei, mas voltei - eu sei que o capítulo ficou pequeno, mas ficou bem tenso eu posso garantir!
Um obrigada especial a Luana Lima por favoritar a fic ♥ ♥
Enjoy it! ♥



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No capítulo anterior:

Porque ele teria chegado tão tarde? O meu coração fica inquieto, mas logo me arrependo. Eu teria que confiar nele.

Sorrio assim que leio a mensagem, mas assim que retorno a chamada vejo que é tarde demais. Celular desligado.

Eu suspiro chateada – ainda só tinha passado um dia e a comunicação entre nós dois estava a ficar complicada. Eu nem queria imaginar 15 dias desse jeito, pois eu não aguentaria.

Decido ligar para Lanie – queria aproveitar para ouvir os seus conselhos antes de entrar na academia policial.

Agora é que eu estava percebendo que ia ser tudo realmente complicado entre nós. Isso me deixava desanimada.

 

Pov Castle

E estava eu dando autógrafos novamente.

Amanhã iriamos para Los Angeles e estava vendo que cada dia era mais atarefado do que outro – nunca pensei que fosse ser assim!

Eu não tinha ideia de quanto eu era famoso até começar esta turnê.

—Você pode autografar os meus peitos? – Uma fã pede com um decote claramente evidente.

—Não. – Eu falo, meio aborrecido até.

—É uma pena… - Ela ri, safada e eu prefiro ignorar, acabando por autografar o livro e tirar uma fotografia.

Isto não estava sendo fácil – iria tirar o almoço para falar com Kate – estava com muita saudade.

Pov Kate

—Uau! – Eu abro um largo sorriso quando vejo Lanie com a sua barriga gigante.

—Está previsto para o próximo mês… - Ela acaricia a barriga.

—E o Espo…? – Eu pergunto.

—Nós estamos muito bem, girlfriend… - Lanie, suspira apaixonada.

—Eu fico muito feliz em saber disso! – Eu falo a verdade.

—E o professor gostosão…? – Ela ri, mas eu não consigo mais segurar as minhas lágrimas.

—O que se passa, Kate? – Ela parece preocupada agora.

—Eu acho que isto não vai dar certo, Lanie… Eu amanhã entro para a academia policial e ele está viajando por duas semanas… A comunicação está meia que ruim…. É como se o nosso relacionamento estivesse sendo testado…

—E você acha que vão passar nesse teste? – Ela pergunta.

—Para falar a verdade? Não. Você sabe que eu não acredito em relacionamentos á distância, Lanie e agora que ele está famoso tem todas essas mulheres atrás dele…. Você sabe. – Eu dou de ombros.

—Você pensa demais, Kate…. Apenas faça o que o seu coração manda…

Nesse momento meu celular toca e eu sorrio ao perceber que é Castle.

—Já percebi… - Lanie, ri. – Atenda a gente fala mais logo!

Ela se levanta e me manda um beijo.

—Oi, Rick. – Eu falo, sem mesmo saber o que falar.

Oi amor! Finalmente eu consigo ouvir a sua voz!

—Eu digo o mesmo… - Eu queria tanto tê-lo agora comigo.

Ficamos falando por videochamada para matar um pouco as saudades, mas isso parecia não ser o suficiente. Eu queria o seu corpo, o seu calor, o seu amor bem perto de mim.

Ele me prometeu ligar á noite antes de desligar.

Pelo menos, eu estava menos insegura depois de olhar nos seus olhos. Ainda era o meu Rick.

No entanto, eu sempre ficava insegura quando deixava de falar. E talvez esse fosse meu maior defeito.

O dia passou rápido – eu estava ansiosa demais para amanhã. Iria começar uma nova etapa da minha vida e eu estava pronta para isso como nunca estive.

Passei o dia na academia me preparando para amanhã e quando dei por mim, Rick já estava ligando e eu decidi me enfiar na cama para falar com ele.

10 dias depois

SIM, SENHOR! – Nós saudávamos o comandante, levando a mão á testa e depois esticando para o alto.

Eu nem acreditava que meu sonho já estava sendo comprido.

Eu me sentia tão confortável com meu uniforme que eu não tinha palavras para descrever tudo o que estava sentindo.

Eu e Rick estávamos bem, por incrível que pareça sempre conseguíamos falar de manhã e á noite – apesar de eu nem sempre conseguir falar de manhã.

Faltavam cinco dias para ele retornar e já parecia que estava á um ano sem o ver – as saudades eram muitas, mas ao estar na academia policial acaba por esquecer um pouco mais o assunto.

Pov Castle

Iria fazer uma surpresa a minha mãe e Kate – Michelle disse que a turnê iria acabar mais cedo, por isso estava fazendo as malas. Iria partir hoje – finalmente poderia ver a minha Kate! Eu estava tão nervoso – parece que faz tempo que não a vejo e a primeira coisa que eu iria fazer era beijá-la.

—Bem, trate de escrever o próximo livro… - Michelle, guarda as malas no avião.

—Quando será a próxima turnê? – Eu pergunto, acomodando-me no assento que me estava destinado.

—Quando lançar o próximo livro. – Ela explica.

Eu sinto o avião começar a andar e então sorrio. Dentro de uma hora eu estaria de novo com minha Kate e iria aproveitar o melhor que conseguisse.

Pov Martha

Eu e Hunt nos beijamos. Não dava mais para aguentar – e apesar de tudo aquilo que vivemos eu não podia fugir mais do que estava sentindo.

Só não sabia como iria falar para Rick. Isso me inquietava – ele voltava daqui a 5 dias e eu tinha prometido a Kate que falaria para ele a verdade. Agora só me restava esperar.

Kate não vinha dormir a casa hoje, por isso, eu iria aproveitar com Hunt.

Pov Castle

—Não demora para escrever, Rick! – Michelle se despede de mim e eu rio.

—Pode deixar! – Eu gostava dela – era uma mulher simples e não dava em cima de mim – eu agradecia por isso.

Entro no meu carro e conduzo diretamente para o loft de minha mãe – iria fazer tempo para ir pegar Kate á academia policial.

Tento ser o mais silencioso possível – queria surpreender Martha.

Mas para meu espanto assim que entro em casa quem consegue me surpreender é minha mãe.

Eu estava mesmo vendo o que estava vendo?

—O que se passa aqui…? – Eu me aproximo de minha mãe e Hunt que estava bebendo vinho no sofá, enquanto conversavam alegremente.

Eles se assustam com a minha presença e logo se levantam.

—O que você está fazendo aqui? – Minha mãe engole em seco.

—Mas que merda se passa aqui?! – Eu sinto meu sangue fervendo ao ver os dois tão cúmplices.

—Você precisa de se acalmar! – Hunt, meu pai, me olha e eu o encaro com intensidade.

Pouso as malas e me aproximo ainda mais para que consiga olhá-lo bem nos olhos.

—Você não me diz o que eu preciso de saber! Você não é ninguém! – Eu falo com ódio.

—Richard! – Minha mãe me repreende.

—Pode me explicar o que está acontecendo ou não?! – Eu olho minha mãe, com mágoa.

—A gente estava conversando… - Ela fala.

—Sim, isso eu percebi! – Minha voz sai mais ríspida do que eu esperava. – Há quanto tempo você anda se encontrando com esse canalha?!

Eu aponto para Hunt que me olha assustado.

—Richard, ele é seu pai!

Eu rio alto, nervoso com a afirmação da minha mãe. Aplaudo alto olhando os dois com raiva – sim, era isso que estava sentindo nesse momento.

—Parabéns! – Eu olho para Hunt. – Você conseguiu virar a mente de minha mãe outra vez…

—A gente só estava conversando! – Martha repete outra vez.

—UMA PORRA É QUE ESTAVAM CONVERSANDO! – Eu me exalto olhando os dois. Como ela foi capaz de me fazer isto?

—Você não pode falar assim com sua mãe! – Hunt se aproxima e eu faço o mesmo.

—Você nem sequer me dirija a palavra! – Eu me aproximo cada vez mais dele, acelerando o meu passo.

Martha se coloca no nosso meio.

—Vocês precisam se acalmar! – Ela chora, nervosa.

—Tudo bem… Eu já estava de saída! – Eu olho para Hunt mais uma vez e saio sem mesmo ligar aos gritos de minha mãe implorando para eu ficar.

Bato a porta com força e sinto as lágrimas se formarem.

Prefiro mandar uma mensagem a Kate para me encontrar em casa – não estava em condições de conduzir.

Chego em casa com os olhos baços pelas lágrimas e opto por beber um copo de whisky. Fecho os olhos assim que sinto a bebida queimar a minha garganta.

Eu sinto Kate chegar e me encaro para olhá-la.

—Rick…? – Ela corre até mim, percebendo que eu estive chorando.

—Me desculpa por não ter avisado que vinha mais cedo… - Eu beijo os seus lábios com força. Ela me afasta.

—Você esteve bebendo?! – Ela me encara.

—Me desculpa… - Eu choro agora de verdade. – Eu queria surpreender vocês as duas chegando mais cedo, mas a primeira coisa que eu vejo é minha mãe com o meu pai, você acredita?!

Eu passo pela sala do loft pegando no copo e bebendo outro.

A certa altura, o silêncio de Kate me intriga e eu me viro para a encarar.

—Kate…? – Os meus pensamentos começam me confundindo.

—Rick… - Ela encara o chão e eu percebo que ela me está escondendo alguma coisa.

—Você não sabia, pois não? – Eu sinto meu peito doer ao pensar nessa possibilidade.

—Sim. – Ela continua encarando o chão.

—Olha para mim! – Eu falo rígido e ela assim o faz.

—Me diz que você não me traiu dessa maneira… - Eu tento procurar a verdade nos seus olhos.

—Martha me prometeu que te iria contar assim que você chegasse! – Ela chora, desesperada.

—Há quanto tempo você sabe disso? – Eu estava incrédulo.

—Quatro meses…

—Você me mentiu por quatro meses, Kate?! – Eu sinto meu coração falhar uma batida.

—Não queria ser eu a falar para você, Rick! – Ela tenta arranjar um argumento, mas neste momento eu já não ouvia mais nada. Só conseguia pensar no tempo que Kate havia mentido para mim.

—Eu esperava isso de muita gente, mas você Kate…?

—Eu sinto muito… - Ela tenta uma aproximação.

—Eu não acredito que você fez isso… - Eu murmurava. Resolvo pegar o meu casaco antes que dissesse alguma besteira e a magoasse com minhas palavras frias.

—Onde você vai? – Ela corre atrás de mim.

—Embora! – Eu bato a porta e resolvo sair para beber.

Precisava esquecer tudo isto – apesar de álcool não ser a maneira mais correta, parecia-me ser a mais rápida.


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