Amor Proibido escrita por Tales Of Castle


Capítulo 15
Prenda


Notas iniciais do capítulo

Oi amantes de caskett! ♥ ♥ Mais um capítulo, desta vez mais calmo... mas vão preparando para os próximos! Obrigada gigante a Fran Sousa por favoritar e a todas leitoras que deixam sempre aquele comentário em cada capítulo - Ale, Gabi, Beth, Géssica e Aline vocês são a inspiração desta fic!! ♥ ♥
Enjoy it! ♥ ♥



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No capítulo anterior:

Deito-me no sofá e a puxo para cima de mim. Nossos corpos completamente nus agora repousavam. Eu acariciava as suas costas e tapei-nos assim que percebi que ela estava ficando com frio.

Eu sei que algum de nós podia dizer alguma coisa, mas não havia explicação para aquilo que tinha acontecido. Tinha sido mágico não só para ela, mas para mim também.

E eu apenas queria ficar a segurá-la pelo resto da noite e pelo resto das nossas vidas, custasse isso o que custasse.

 

Pov Kate

Acordo com os primeiros raios de sol nascendo.

Sinto minha intimidade um pouco dolorida e rapidamente vejo uma mancha de sangue na manta que tapava o meu corpo e de Rick. Ainda assim eu estava feliz – ele tinha me feito sentir muito bem e tinha sido bem carinhoso.

Olho o relógio e vejo que é hora de ir para a escola. Eu não podia fugir mais.

Tento me mexer sem acordar Castle. Ele realmente estava dormindo de forma profunda e eu queria que assim continuasse.

Me levanto devagar e tapo o seu corpo. Ele murmura qualquer coisa, mas continua dormindo. Eu agradeço por isso, até porque eu não saberia bem o que falar depois da noite anterior.

Decidi ir tomar um duche rápido e comer alguma coisa antes de ir embora.

Ele estava tão lindo dormindo e nossa… Eu não tinha palavras para explicar o que tinha acontecido ontem. Eu queria que minha primeira vez tivesse sido inesquecível e sem dúvida que vai ser.

Beijo a sua testa antes de sair e me preparo para o dia que iria ter.

Decido ligar a Lanie. Eu precisava de desabafar com alguém.

Oi, girlfriend!

—Oi, Lanie. Tudo bem? Já estou indo para a escola.

Ótimo, eu te espero aqui…

Lanie estava estranha.

—O que você tem? – Eu pergunto direta.

Eu preciso te contar uma coisa, mas eu ainda não tenho a certeza…

—Ok, eu também tenho uma coisa para contar para você. Nos vemos na escola?

Sim.

Desligado a chamada depois de nos despedirmos. Alguma coisa não estava bem. Eu conhecia Lanie como a palma da minha mão e estava alguma coisa a apavorando, eu podia jurar. Ela é sempre tão alegre, tão energética e hoje está bem em baixo. Terei de perceber o que se passa.

Em questão de poucos minutos em chego á escola. De mota era bem mais rápido e para falar verdade eu já sentia saudade de conduzi-la.

Assim que chego inúmeros olhos são postos em mim. Prefiro ignorar. Teria de me habituar a isto nos próximos dias.

Os burburinhos estavam surgindo e eu só queria achar Lanie, par esquecer um pouco tudo isto.

—Oi, Kate! – Sou puxada para o banheiro. Logo percebi que era Lanie.

—Calma, Lanie! O que se passa? – Eu a olho, preocupada, vendo o quanto ela estava pálida.

—Promete que você não vai me xingar ou culpar de nada? – Ela segura as minhas mãos.

—Eu prometo. – Eu falo.

—Eu estou grávida. – Ela fala de uma vez.

—O quê?! – Eu quase dou um grito.

—Fala baixo… - Ela pede, olhando á volta verificando se não se encontrava mais ninguém no banheiro.

—Lanie, mas que…

—Você disse que não me ia xingar… - Ela faz bico. Eu suspiro.

—O Javi sabe? – Eu pergunto.

—Como você sabe que ele é o pai? – Ele franze as sobrancelhas.

—Está na cara que vocês andam juntos, Lanie…. Só uma pessoa muito tapada não sabe… - Eu reviro os olhos.

—Certo… - Ela leva as mãos á cabeça.

—O que você vai fazer agora? – Eu a olho, preocupada.

—Eu não sei, Kate… - Eu vejo as lágrimas se formando nos seus olhos.

—Tem calma, Lanie. Você tem de falar com Espo. – Eu agarro as suas mãos.

—Eu irei, mas ele não vai querer essa criança…

—Como você pode dizer isso? – Eu me surpreendo. – Espo pode ter muitos defeitos, mas ele nunca iria te pedir que você abortasse, Lanie…

—Você acha? – Ela confia em mim.

—Eu quase pode dizer que tenho 100% de certeza. – Eu falo.

—Eu irei falar com ele depois das aulas e você… O que tinha para me falar?

—Eu não sei bem como falar… - Eu engulo em seco.

—Espera eu já sei… - Ela ri, me fazendo ficar confusa.

—Sabe o quê? – Eu pergunto.

—Você transou…

—O quê…? – Eu estava perplexa.

—É isso, sua cara está diferente… - Ela explica e eu corro até um espelho tentando perceber alguma diferença em minha cara, mas não estava conseguindo achar.

—Eu não noto nada… - Eu analiso cada detalhe.

—Nossa! – Ela ri, voltando ao seu estado normal. – Você transou com o professor gostosão!

Shiu! – Eu tapo a sua boca e depois acabamos as duas rindo.

Independentemente de tudo, eu sempre teria Lanie do meu lado e isso era bom.

O sinal bate e nos preparamos para a primeira aula. Curiosamente a primeira aula era inglês – iria ser estranho sem Castle, mas teria de me acostumar.

A única coisa que sabia é que era uma mulher e o seu apelido era Gates. Ouviu-se rumores na escola que ela era durona, mas isso não me assustava nem um pouco. Eu só queria terminar este ano para puder engrenar na escola policial e começar realizando os meus sonhos – fazer justiça pelos outros.

Sabia que o caminho não seria fácil, mas com Castle tudo iria ser mais suave.

Pov Castle

Acordei com meu celular tocando. Há quantas horas eu estava dormindo? Tento achar Kate do meu lado, mas ela já não está aqui. Isso me deixa triste, eu gostava de lhe falar o quanto eu gostei da nossa noite, mas eu teria mais tempo logo á noite quando lhe fosse dar carona. Decido atender a chamada.

—Alô. – Eu falo ensonado.

—Richard Castle você ainda está dormindo?!

—Mãe… Sim. – Eu falo ainda meio macambuzio.

Então tome um banho, se arruma e vem ter comigo ao loft… Eu tenho uma coisa para você…

—Isso é para duvidar… - Eu rio.

—Não se atrase… Assim podemos almoçar juntos. Nos vemos daqui a uma hora?

—Combinado. – Eu falo.

Desligo e acabo me levantando. Me assusto com a mancha de sangue que estava na manta e rápido me apercebo que era de Kate.

Entrei em pânico.

Era perto do meio dia. Ela devia ir agora almoçar, por isso eu resolvo ligar.

Ao fim de algum tempo, ela atende.

—Kate, você está bem? Eu via agora todo esse sangue… Nossa! Eu te magoei… me fala que você está bem…

Eu só ouço a sua gargalhada do lado de lá.

Pode ficar calmo, por favor? — Ela pede. — Eu estou bem, Rick. E a mancha não é assim tão grande…. É normal, foi a primeira vez.

—Você está bem de certeza? – Eu fico mais tranquilo depois da resposta dela.

Nunca tive melhor, na verdade.

Eu consigo perceber que ela está sorrindo e eu acabo sorrindo também relembrando da nossa noite fantástica.

—Isso é muito gostoso de ouvir. Como correu ai na escola?

—Pensei que seria pior, mas com Lanie e os garotos tudo fica mais fácil.

—Ótimo. A gente se vê á noite?

—Claro que sim.

—Te pego no fim do turno, ok? – Eu falo.

Mas estou com a mota, Rick.

—Aí está uma maneira fantástica para eu ver como você dirige… - Eu ouço ela gargalhar do outro lado da linha.

Ok, leve um capacete extra então… Eu tenho de ir. Nos vemos á noite.

—Antes de desligar, Kate… Eu… bem… - Eu fico com vergonha. – Eu só quero que você saiba que eu gostei muito da nossa noite.

Silêncio. Eu sabia que ela estava ficando corando e pondo uma mecha de cabelo atrás da orelha.

Eu também gostei muito…. Espero puder repetir logo…

—Você…

—Beijo, amor…

Ela desligada a chamada, deixando-me feito bobo sorrindo. Eu estava perdidamente apaixonado e já não mais volta.

Decido colocar a manta para lavar e tomar um duche. Daqui a nada minha mãe me estava ligando de novo e eu não teria uma desculpa suficientemente boa para lhe dar se chegasse atrasado.

Depois de me arrumar, decido levar o meu laptop para mostrar a Martha o que tinha escrito desde que conheci Kate, não custava nada mostrar e pedir uma opinião.

Parece que tinha encontrado uma nova paixão para além de Kate – escrever.

Em pouco tempo estou no loft de minha mãe.

Iriamos almoçar alguma coisa num restaurante muito simpático que tinha ali perto. Eu precisava contar para ela tudo aquilo que tinha acontecido.

O almoço correu bem. Eu falei para ela tudo aquilo que tinha acontecido e para minha surpresa ela reagiu bem. Ficou triste por eu ter sido demitido, mas ela preferia a minha felicidade.

Isso me deixava feliz – eu sabia que podia contar com e ela podia contar comigo.

Acabo lhe falando da escrita e ela aceita dar uma vista de olhos.

—Você escreveu isto?! – Ela parecia surpreendida.

—Sim. – Eu respondo, rindo da sua reação.

—Bem… Parece que afinal o seu talento você veio buscar á sua mãe! – Ela fala convencida.

—Então você acha que eu deva continuar…? – Eu estava inseguro.

—Não! – Ela fala, roubando o meu laptop. Eu vou mostrar isso a um editor meu amigo e ele me dirá o que fazer consigo.

—Como assim? – Eu estava confuso.

—Criança... – Ela acaricia o meu rosto. –Isto vai ser um sucesso!

—Você está exagerando… - Eu falo.

—Você verá… Martha Rodgers nunca se engana! Agora venha… - Ela fala, me pegando pelo braço, depois de pagar a conta.

—Onde vamos? – Eu pergunto, curioso.

—Vou te dar a prenda que tenho para você e Kate. – Ela sorri com os olhos.

—Para mim e para Kate? – Eu estava cada vez mais curioso.

Dirigi até ao loft de novo e acabamos tomando o café em casa.

Sento-me no sofá, enquanto minha mãe vasculha nas gavetas qualquer coisa.

Decido ligar a TV um pouco enquanto ela estava entretida procurando a tal prenda.

—Achei! – Ela dá um pequeno gritinho de entusiasmo, me fazendo rir.

Ela se aproxima e me entrega uma chave. Eu estava ainda mais confuso. Eu não reconheci o seu formato.

—O que é isto…? – Eu pego a chave que tinha um papel junto com a indicação de uma morada.

—Bem, você irá descobrir isso com Kate no final de semana… - Ela sorri.

—Eu continuo sem perceber…

—Você segue essa morada que está nesse papel e abre com essa chave o que estiver lá. O que quer que esteja lá – é vosso.

—Bem, eu gostava de agradecer… Mas eu não o que está lá nem o que esta chave abre… - Eu falo, olhando para ver se realmente não reconhecia a chave.

—Apenas me agradeça, criança!

—Obrigada, mãe! – Eu falo em dúvida.

O que abriria esta chave? Eu estava ansioso por descobrir com Kate no final de semana.


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Notas finais do capítulo

O que será...? Quero ver nos comentários - quem acertar em vou marcar como comentário favorito!!! ♥ ♥ ♥



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