Eu te tirei da minha vida, te arranquei dela. Sumi com todos os vestígios possíveis de você. Conversas, músicas, textos, seu número, fotos... fotos? Que fotos, não é?!

Foi necessário. Você ainda era presente demais, estava ali todo o momento, incomodando, sendo feliz, e como comentei com um novo amigo: melhor fingir que não existe do que encarar. Você sabe qual amigo... Gostaria de poder falar com você sobre esse novo amigo. Queria poder volta no tempo, quando tudo era normal, quando o que eu mais queria era você comigo, abraçada como da vez que você veio de tão longe me ver. Queria te fazer a tão esperada surpresa daqui uns meses, aparecer aí e ser sua por uns dias. Tarde demais, né?!

Eu te tirei da minha vida, passei a ignorar sua existência... Você se tornou mais uma da minha lista de pessoas que resolveram, simplesmente, ir embora. Eu sei que ela é bem melhor que eu, eu já aceitei esse fato. Afinal, quem não é?

Você foi embora da minha vida e eu tive que engolir isso como se fosse o pior remédio do mundo. Doeu. Ainda dói. Não vai passar.

Eu te tirei da minha vida e agora não sei o que sobrou. Poderia ser o vazio, porém ele não doeria tanto. Eu te tirei da minha vida. Te arranquei dela. Te deixei ser feliz e me poupei de sentir o mesmo...