—Carter, você está me ouvindo Paul dizia.
— Sim, Sim - olhei para ele que me fitava com seus olhos azuis
— Então você já se decidiu? disse enquanto coçava a barba grisália.
     Ainda perplexa e assustada eu disse:
—Sério, eu realmente preciso fazer isso?
— Olha vamos começar a gravar ainda essa semana, já tenho o roteiro e os figurinos prontos só faltam os novos atores assinei um contrato com Passion Desire eles estão me cobrando.
      Levantei da cadeira, Paul me olhava de um jeito curioso o que fez me sentir ainda mais nervosa.
— Foda-se, pensei já estou aqui mesmo. - pensei

Comecei a me despir quando fui ver já estava só de calcinha e sutiã, tudo isso era observado por Paul que não desgrudava os olhos de mim, notei que seus olhos brilharam ao me ver pelada.
— Perfeito. Ele disse enquanto olhava cada detalhe meu e parecia escrever tudo em um papel, Me vesti e esperei o q ele iria falar, eu estava vermelho como um tomate com certeza!
— Você se encaixa pro perfil do filme, então caso tenha alguma dúvida me ligue que te explicarei tudo.
— OK. -Disse tímida
— até amanhã Carter, ele disse com um sorriso no rosto.
— até.
Retornei ao elevador e sai do prédio, entrei no carro e dirigi.

Em casa 
   Assim que cheguei meu irmão já me veio fazer perguntas
— Como foi? Conseguiu.
— Eles vão me ligar. Disse sem mais nem menos e subi pro quarto eu estava me perguntando o porquê que fiz aquilo eu tirei a roupa pra alguém que nunca vi na minha vida, confesso que estava bem curiosa o que será que eu iria fazer? Tirei o cartão do bolso era retangular e branco e as letras eram bonitas. Paul Thomas Anderson, Diretor li com os pensamentos nome bonito ele tem.
— Carter. Meu irmão bateu na porta, eu tomei um susto pois estava distraída lendo o tal cartão, escondi para não ser questionada.
— Vamos almoçar anda.
— To indo, não enche. revirei os olhos.

Desci junto com Daniel e papai nos aguardava na mesa de jantar. Sentamos e começou o interrogatório.
— E então filha como foi ?!
— Eu já disse pro Daniel ele não te contou até porque não tem nada que ele não conte não é?
— Olha como você fala mocinha! disse Daniel enquanto olhava com os olhos semiserrados em minha direção. 
— Não vai me contar filha?
— Não, disse diretamente. Os dois me olhavam como se fossem me matar.
— Pai vamos parar com perguntas e vamos comer tá. Olhei para ele que logo fez sinal negativo.
— A gente vai rezar primeiro esqueceu.
— Revirei os olhos, nada contra quem é religioso, mais toda vez que nos comíamos era isso.
— Papai é Daniel fecharam os olhos e começaram: “ pai nosso que estás no céu, santificado seja vosso nome.. enquanto eles rezavam lembrei do cartão de Paul em minha cabeça a minha única opção era aceitar, Decidi que depois do almoço ligaria para ele.