Warcraft: A Conquista escrita por Kuromori


Capítulo 9
Capitulo 10: Guerra (Parte 2)




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(PDV 3° pessoa)

 

Arius simplesmente sorriu. Ele não tem um artefato para aumentar a voz como Mener, mas o nobre com certeza pode vê-lo claramente de onde ele está. Arius simplesmente se levanta e abre os braços calorosamente, com a taça de vinho cheia na mão.

 

Em seguida, ele indica a taça de vinho, e em seguida, mostra o dedo do meio com sua mão esquerda. Os palavrões e sinais tem o mesmo significado na terra e neste mundo, então o dedo do meio ainda é uma forte ofensa, ainda mais neste mundo, onde qualquer ofensa é tratada como algo sério.

 

Uma veia salta na testa de Mener, e ele imediatamente grita para suas tropas com seu artefato:

 

(Mener): “Atacar! Destruam o desgraçado!”

 

Arius simplesmente se sentou novamente e riu.

 

(Arius): “Idiota.”

 

Claro, os soldados não têm como escalar as muralhas, eles precisam de escadas. Obviamente, eles trouxeram as escadas, e eles as colocam contra as muralhas, subindo rapidamente. As figuras encapuzadas não tentaram empurrar as escadas.

 

Eles não precisam para a subida de seus inimigos, assim que eles chegam na muralha, eles golpeiam somente uma vez com seus machados, jogando o soldado de volta para baixo ou matando-o no local.

 

Os soldados de Mener não fazem nenhum progresso, eles morrem rápido demais. Mener perde mil soldados rapidamente, eles trouxeram muitas escadas. Nenhum dos encapuzados morre ou é ferido, e os soldados humanos seguem as ordens de Arius e jogam pedras do tamanho de punhos para a multidão abaixo.

 

A altura da muralha é de vinte e cinco metros, e uma pedra relativamente grande caindo em uma cabeça desprotegia é o suficiente para matar. E é isso que elas fazem, matando vários soldados rapidamente, somando mais mortes para Mener.

 

Mener fica irado ao ver seus soldados sendo derrubados das muralhas enquanto seu comandante militar, em um cavalo ao lado da carruagem, percebe o erro que Mener acabara de cometer.

 

Por precaução, o comandante de Mener trouxe um aríete, a única arma de cerco que este exército possui nesta batalha. Mener não acreditou que haveria resistência, então ele trouxe soldados mal treinados, e veio em passo lento em uma batalha que ele estava certo da vitória.

 

Por causa disso, ele não trouxe nenhuma arma de cerco. Porém, seu comandante por precaução convenceu o pai de Mener a ceder um aríete, por precaução. Mener está ciente do aríete, irritado por ser forçado a leva-lo.

 

Ele está mais atrás, escondido da vista de Arius. Ele assiste enquanto suas tropas morrem. Mil e quinhentas tropas foram derrotadas. E mais ainda estão morrendo. Arius ainda não perdeu nenhum homem.

 

Mener engoliu seu orgulho e disse:

 

(Mener): “mande o aríete.”

 

Arius viu o aríete surgir na planície na qual a cidade de Drake está situada. Sorrindo, ele falou para si mesmo:

 

(Arius): “De acordo com o plano.”

 

Vendo o aríete se aproximar, ele não fez nada, deixando a arma de cerco se aproximar.

 

(Arius): “Ainda bem que eles não têm catapultas, sem os Destruidores dos Orcs eu não teria chance. Eu tenho que chegar ao terceiro rank o mais rápido possível.”

 

Ele pensa, com a mente em futuras batalhas. Ele vê que Mener, mesmo mandando seu aríete, está mantendo a infantaria pesada parada se atacar. Ele compreendeu, afinal, eles seriam necessários quando os portões fossem quebrados, e se mover em armadura pesada cansa muito fácil. Manda-los na linha de frente é tolice.

 

Ele deixou o aríete se aproximar, e as perdas do exército de Mener rapidamente somaram um total de 2.500 soldados. O aríete atingiu os portões, fazendo a madeira reforçada com metal vibrar, mas não rachar.

 

(Arius): “É hora.”

 

Ele pensa, mordendo uma maçã. Assim que ele deu a primeira mordida, ainda mastigando o pedaço, ele jogou a maçã para trás, caindo para trás do portão. Esse é o sinal combinado. Assim que eles veem a maçã, eles começam a se mover.

 

Mener olhou para a situação, chocado. O comandante ao seu lado também não conseguiu entender a situação. Os soldados de Mener também pararam, não entendendo o movimento que Arius acabou de fazer.

 

Depois do terceiro ataque do aríete, o portão foi aberto sem resistência. Sorrindo maniacamente, Mener viu a oportunidade de ouro de conquistar a cidade. Com certeza Arius está se rendendo.

 

O comandante de Mener achou o movimento estranho, e, antes que pudesse alertar seu lorde, Mener gritou:

 

(Mener): “Atacar! Invadam a cidade! O portão está aberto!”

 

O comandante imediatamente se arrependeu de não falar nada mais cedo, e tentou falar com Mener:

 

(comandante): “Milorde, com certeza é uma armadilha!”

 

(Mener): “Não questione minhas ordens, seu maldito! Eu vou mata-lo por insubordinação! Ataquem! Passem pelo portão!”

 

Mener gritou, a vitória cegando seus olhos. O comandante simplesmente suspirou.

 

(Comandante): “Eu não devia ter aceitado acompanhar esse desgraçado mimado. Eu com certeza vou estar em maus lençóis por uns tempos quando voltarmos.”

 

Ele pensou. Mesmo que eles vençam aqui, a perda de três mil e quinhentos homens vai ser um golpe em sua carreira.

 

Arius viu o imbecil dando suas ordens, e sorriu cruelmente. Os soldados se afunilaram, correndo para o portão, excitados pela oportunidade. Porém, a primeira coisa que eles encontraram foram os machados dos encapuzados.

 

O comandante de Mener não poderia estar mais certo. Atacar para dentro do portão foi o movimento errado.

 

Mesmo que para os soldados de Arius a desvantagem numérica seja um problema massivo, com os soldados se afunilando e vindo em pequenas quantidades por dentro do portão, os encapuzados de Arius estão fazendo a limpa.

 

Mener também trouxe péssimas tropas. Os soldados que ele trouxe são somente soldados rasos e recém-contratados, tropas que ainda não viram sua primeira batalha em larga escala. Eles também não são bons lutadores.

 

Como soldados, eles ainda não aprenderam esgrima perfeitamente, e dependem mais em balançar a espada para os pontos vitais, sem se proteger apropriadamente. Completamente diferente dos Orcs de Arius, que com om balançar do machado conseguem ceifar uma vida, até duas.

 

Não somente isso, o combate constante aumenta o nível dos Orcs constantemente, e muitos já alcançaram o nível 3, destravando a primeira habilidade racial, Berserk. Quando eles conquistam essa habilidade, os Orcs se afogam em uma sede insaciável de sangue, aumentando o dano que eles causam.

 

Não somente isso, a adrenalina os torna incapazes de sentir dor, não os fazendo parar a não ser que sejam mortos instantaneamente. A parte ruim é que os Orcs perdem o controle, e atacam sem parar, se perdendo em meio ao inimigo.

 

Arius, como comandante pelo sistema, consegue para os Orcs com suas ordens, cobrindo este ponto fraco. Sangue mancha a terra, cabeças rolam e gritos de morte enchem o ar. Mener olha para o desastre a sua frente.

 

Ele tentou pressionar o portão, achando ser a decisão certa, porém, na última hora ele perdeu mais soldados, totalizando a massiva perda de quatro mil soldados, enquanto ele não conseguiu matar um único soldado de Arius, somente ferindo alguns com ferimentos não muito graves.

 

Porém, dessa vez, ele tenta se manter calmo, sua face pálida e mãos tremulas claramente mostrando que ele não está mais com raiva, mas sim com medo. Não das tropas de Arius, mas sim da punição de seu pai quando ele voltar... isso SE ele voltar.

 

A moral de seus soldados também começou a cair. A morte de seus companheiros está causando um grande impacto de moral, e eles estão perdendo a motivação de continuar atacando. Arius, tomando a oportunidade, gritou na língua dos Orcs:

 

(Arius): “Tirem os mantos!”

 

Nenhum soldado entendeu seu grito, nem mesmo seus próprios guardas, mas os Orcs imediatamente removeram os mantos, se revelando para o inimigo. Não somente isso, como combinado, Grom gritou no máximo de seus pulmões:

 

(Grom): “Lok’Tar Ogar!”

 

Os Orcs responderam ao grito de seu herói, soltando um rugido ensurdecedor, ecoando pelas planícies, fazendo os soldados de Mener tremerem em suas botas.

 

(Mener): “Orcs... ele tem Orcs! Como ele tem Orcs?!”

 

Ele gritou para si mesmo. Ele se levantou irritado. Não muito atrás de sua carruagem, há outra carruagem, a carruagem na qual ele tem dormido nos últimos dois meses e guardado seus itens pessoais que ele trouxe consigo, incluindo sua espada e armadura.

 

Ele entra na carruagem, e vendo isso, Arius sorri, vendo uma oportunidade.


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