After the Rain escrita por Stormy McKnight


Capítulo 10
Depois da Chuva


Notas iniciais do capítulo

Olá! Tudo bem? Esse é o final de After the Rain.

Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/742559/chapter/10

Alguns meses depois, eu fui com Mai e o pai dela até o estúdio onde eu trabalhava e quando chegamos lá, nós fomos até a sala onde os ensaios fotográficos eram feitos e eu encontrei o Shun, o meu fotógrafo empacotando algumas coisas dele.

O mesmo olhou para mim e me recebeu.

"Olá, Shizuka! Há quanto tempo a gente não se vê...", ele cumprimentou.

"Você ficou ausente por tanto tempo que o chefe acabou demitindo você e jogou no lixo toda a sua ficha.  Ele também me pôs para fora. Disse que eu estava demitido por você ter faltado então...eu acabei pagando o seu pato..."

"Sério? Me desculpa, Shun. Eu tentei voltar, mas...surgiram umas complicações...", eu justifiquei.

"Você podia ter ligado avisando", Shun contestou...

"Eu tentei...eu realmente tentei.", eu confessei.

"E quem são essas pessoas que estão com você?"

"Bem, eles são uns amigos. O pai dessa minha amiga é dono de uma empresa de celulares e ai ele sugeriu que fizéssemos uma sessão de fotos para uma campanha da empresa dele. E que me queria como modelo.", eu explanei para ele.

"Entendo. Mas, não vai dar. O chefe está demitindo todo mundo do estúdio...eu sinto muito mesmo, Shizuka."

Foi então que Shigeru interveio.

"Com licença...", ele foi se aproximando do fotógrafo.

"Sim? O que você quer?"

"Você sabe quem eu sou?", o mesmo interrogou.

"Não, eu não faço a mínima ideia."

"Meu nome é Shigeru Kurosaki. Eu sou dono...", Shigeru então foi interrompido por Shun.

"Como é?! Você disse Shigeru Kurosaki?", Shun exclamou.

"Sim, esse é o meu nome."

"Shun, você conhece o Shigeru?", fiquei curiosa.

"Se conheço? O meu pai trabalhava para a empresa dele...eu lembro que ele me deu um de seus celulares no natal.", Shun comentou.

"Como era o nome do seu pai, rapaz?"

"Naoto Yamasaki", Shun se lembrou.

"Eu lembro dele...mas então o Japão entrou em uma crise financeira na época e eu fui forçado a demiti-lo da empresa.", Shigeru revelou.

"Então você se lembra dele?"

Shun imediatamente largou a caixa de papelão com as coisas dele e desferiu um soco na direção do rosto de Shigeru e acetou.

Shigeru virou o rosto para o lado e depois o voltou no lugar.

"Eu sinto muito pela demissão do seu pai, garoto. Mas foi culpa da crise...", Shigeru se desculpou.

"Ele gostava de trabalhar para você. Na verdade, ele te idolatrava, e então você o demitiu, por quê?", Shun praguejou.

"Eu já disse, foi a crise!", Shigeru rebateu.

"Chega! Não viemos aqui para brigar!", Mai interferiu.

"Peça para o seu velhote se desculpar pelo meu pai.", Shun balbuciou.

"Pai, peça desculpas ao rapaz...", Mai encorajou o pai.

"Eu não deveria me desculpar por algo que não foi culpa minha e que aconteceu anos atrás...mas, me desculpe.".

"Shun, aceite as desculpas do Shigeru e peças desculpas à ele", eu sugeri.

Shun parecia relutar em atender a minha suplica. Mas acabou o fazendo.

"Desculpa, velhote."

"Bem, já é um bom começo..."

"Agora, vamos nos acalmar. Nós viemos aqui, porque...?", eu voltei o olhar para Shigeru..

"Porque eu quero comprar esse estúdio. O meu mordomo está lá no carro com uma maleta de dinheiro. 2 milhões de ienes em notas contadas.", Shigeru revelou.

"Olha, eu sou apenas um fotógrafo. Mas, se quiser falar de negócios, terá que falar com o meu chefe. Ele está na sala dele na recepção....", Shun retrucou.

"Tudo bem. Você pode me levar até ele? Eu quero ter uma conversa com ele..."

"Tudo bem. Eu acho que eu posso fazer isso..."

Então Shun guiou Shigeru até a sala do chefe. Eu e Mai ficamos ali na sala à sós.

"Obrigada por virem", eu agradeci.

"Não foi nada, Shizuka. Acho que o meu pai vai se dar bem comprando esse estúdio..", Mai comentou.

"Sim, eu acho que sim..."

Mai olhou ao redor e então revirou os olhos.

"Acho que esse lugar vai precisar de uma boa reforma depois que o meu pai comprar esse lugar..."

"Eu acho que está bom desse jeito..."

"E eu só espero que o seu pai mantenha o Shun...eu gosto de trabalhar com ele..."

"Eu acho que ele não vai mexer nisso...", Mai devolveu.

"Mai, já que estamos aqui...", olhei para ela.

"Você quer transar enquanto o meu pai está cuidando dos negócios?"

"Você não?"

"Olha, está tudo bem se você não quiser, Mai..."

"Eu quero. Mas...acho melhor usarmos o banheiro...", Mai replicou.

"Bem pensado. Tem um banheiro aqui perto, primeira direita...", indiquei.

"Então, vamos lá?"

Assenti.

[...]

Então nós entramos no banheiro feminino, trancamos a porta e fomos tirando nossas roupas.

As roupas foram caindo pelo chão até ficarmos completamente nuas.

Nós então nos aproximamos uma da outra e nos fitamos. Mai colocou suas mãos na minha cintura e eu a envolvi com os meus braços ao redor do pescoço dela e os cruzei.

Fomos aproximando nossos rostos um do outro até que eles colaram e nossos lábios se tocaram.

Começamos a trocar beijos intensos entre nós. Mai me beijava tão vorazmente que parecia que ia devorar a minha boca.

Eu a empurrava e então sugava os beijos dela. Nós ficamos com a respiração ofegante, nossos corações palpitavam desesperados. Nossos corpos queimavam intensamente...

Após algum tempo, eu fui beijando o pescoço de Mai e deslizando até chegar nos seios dela.

Comecei a chupar e lamber o primeiro enquanto friccionava o bico do segundo com os dedos deixando-os mais durinhos e fazendo Mai ficar com a respiração ofegante.

Eu então passei a minha língua ao redor do mamilo e depois dei leves mordidas na ponta do bico.

Senti Mai segurar as minhas nádegas enquanto eu a atiçava.

Mai parecia estar gostando muito daquilo...

Ela ofegava bastante com as minhas ações.

[...]

Então paramos e olhamos uma para a outra. Nossos corpos pulsavam intensamente.

"Sente-se na pia...", pedi à ela.

"Tudo bem."

Mai atendeu o meu pedido e se sentou sobre a pia do banheiro com as pernas bem abertas.

Eu fui me aproximando dela e ao chegar perto...eu me ajoelhei e então comecei a fazer oral nela.

Mai colocou uma das mãos sobre a minha cabeça enquanto eu a chupava delicadamente.

Então ela começou a ofegar bastante.

Vez ou outra eu alternava e usava os meus dedos na fenda entre as pernas dela esfregando-os aos poucos e depois aumentava a velocidade.

Quando comecei a fazer movimentos mais lépidos com os meus dedos dentro da região, fui sentindo que eles começavam a ficar encharcados pelo líquido expelido de dentro dela.

Olhei para Mai e a mesma estava com as mãos pousadas na superfície, de olhos fechados e a boca entre aberta. Ela foi sentindo todo o prazer que eu dava para ela.

Os seios da mesma estremeciam em sincronia com a respiração da mesma.

Tirei os dedos e continuei a usar a minha língua.

Mai então passou a própria língua nos lábios, saboreando aquela sensação de bem estar.

[...]

Trocamos de Lugar e agora era eu que estava sentada lá na pia recebendo os afagos de Mai.

Aquilo era tão bom...

Mai me retribuía com o mesmo carinho que eu havia dado à ela.

Nós sentíamos uma forte conexão entre nós. Era tão intensa que não conseguíamos resistir. A cada toque nossos corpos se eletrificavam e o calor de nossos corpos aumentava.

"Mai...", suspirei.

Mai interrompeu o que estava fazendo e se aproximou de mim.

"Quer que eu pare agora?"

Eu me senti acuada. Não sabia como responder com o meu corpo pulsando intensamente.

"Não, continua..."

"Tá, desce dai e coloque as mãos na pia. Vire o seu rabo para mim.", Mai pediu.

Eu atendi o pedido dela e afastei bem as pernas.

Mai se aproximou da minha bunda e afastou as minhas nádegas, expondo o meu ânus.

Em seguida, ela passou um pouco da saliva nos dedos e os introduziu no meu orifício. Soltei um gemido agudo. e segurei a respiração mordendo o lábio inferior...

Mai começou a friccionar os dedos dentro do meu ânus bem de leve e depois foi aumentando a intensidade.

Ela movimentava os dedos dentro da minha bunda me arrancando espasmos.

Comecei a corar e afagar como uma cadela no cio.

Então Mai foi sentindo os dedos ficarem encharcados, mas isso não a impediu de continuar. Eu sentia que ela queria me deixar louca.

Em seguida, Mai começou a movimentar mais rápido os dedos dentro de mim até eu chegar no meu limiar.

"Vamos, goza para mim, querida...", ouvi Mai suspirar.

Eu não conseguia ouvi-la direito. Sentia meu corpo trepidar com a provocação dela.

Ela continuou a movimentar os dedos bem rápido dentro de mim até chegar num ponto que eu não consegui resistir.

Eu parei e comecei a agonizar com os dedos de Mai ainda dentro de mim.

"Você vai gozar?", a mesma quis saber.

Eu soltei um "uhum" tão inaudível que ela nem deve ter escutado.

"O quê disse?"

"S-Sim. Eu acho que sim...", balbuciei.

Então meu corpo começou a expelir os dedos de Mai. Ela os retirou e olhou para eles todos encharcados por um líquido translúcido.

O mesmo líquido começou a escorrer do meu ânus e foi caindo no chão, manchando-o.

Fiquei ali parada sentindo o meu corpo todo pulsar.

Virei lentamente a cabeça na direção de Mai e abri os meus olhos aos poucos. Eu a vi se deliciando com o líquido nos dedos dela.

"Mai...", eu a chamei.

Ela terminou de limpar os dedos e olhou para mim.

"O que foi?"

"Por favor! Por favor, continua! Eu quero que você termine o que você começou...", exclamei.

"Está bem!",  a mesma consentiu.

Foi então que Mai se aproximou da minha vagina e a abriu. Então introduziu sua língua nos lábios dela e começou a lambê-los, lubrificando-os com sua saliva.

Agonizei...

Eu estava tão fodida que eu já nem me importava mais em perder o meu tempo com Mai.

Enquanto se deliciava com a minha xoxota, Mai estendeu os braços e apalpou os meus seios, puxando-os para trás e os contendo. Depois friccionou com as pontas dos dedos indicadores os bicos deles, me fazendo surtar mais ainda.

[...]

Mai então voltou a se concentrar na minha xoxota e manteve as minhas nádegas bem afastadas.

Logo, sons ecoaram na porta do banheiro. Primeiro eram batidas e depois um som de maçaneta virando.

Então ouvi uma voz vindo da porta.

"Com licença! Tem alguém ai? Eu preciso usar o banheiro. Estou muito apertada..", o som era abafado pelos sons de Mai me chupando.

Porra! Agora que as coisas estavam ficando mais picantes?

Eu então interferi.

"Mai! Pare!"

Mai parecia não me ouvir já que ela continuava a me atiçar com a língua dela.

"Mai, pare!", repeti.

Então ela parou, quebrando todo o clima.  E eu me senti mau por ter que fazê-la parar.

Eu me levantei e fiquei de frente para ela. Mai me fitou com uma expressão de nada satisfeita.

"O que foi, Shizuka? Por que você disse para eu parar? Estava ficando tão bom...eu estava prestes a fazê-la gozar mais uma vez...", a mesma se queixou e cruzou os braços emburrada.

"Desculpa, mas eu ouvi alguém na porta...", explanei.

Mai virou na direção da porta e a voz continuou a ecoar.

"Puta que pariu! Nós estamos fodidas!", ela exclamou.

"Sim, estamos. O que vamos fazer?", fiquei desesperada.

"Vista-se logo!"

Nós então pegamos a roupa do chão e fomos correndo nos trocar lá na divisória do banheiro. Fechamos a porta e ficamos lá.

Talvez a pessoa no outro lado da porta tivesse alguma chave para o banheiro, pois eu logo ouvi o som da chave sendo introduzida na porta e a maçaneta girando enquanto eu estava me trocando lá na divisória ainda.

Então veio o som da porta se abrindo e barulho de passos.

Como só havia duas divisórias no banheiro, imaginei que a pessoa que tinha entrado iria retocar a maquiagem e depois iria usar o banheiro. E que talvez a desculpa de estar apertada tivesse sido falsa...talvez.

Logo que os sons dos passos foram aumentando, um som muito estridente veio logo em seguida, era como se alguém tivesse escorregado.

E então eu e Mai ouvimos um berro que depois parou.

Nessa altura do campeonato, eu acho que nós já havíamos nos vestido, então abrimos as portas da divisória e saímos para ver o que tinha acontecido.

Fomos andando de fininho e então paramos ao ver o corpo dessa mulher acima do peso com o cabelo preso em um rabo de cavalo, vestindo um blazer cinza com uma camisa social branca e o seu crachá ao redor do pescoço que estava jogado para o canto, uma saia preta na altura dos joelhos, meia calça da mesma cor e sapatos da mesma cor também. As pernas dela estavam afastadas, assim como os braços.

"Meu Deus!", exclamei ao ver o corpo da mulher no chão.

"Você acha que ela está bem?", Mai retrucou.

"Eu não sei..."

Nós nos ajoelhamos perto dela e tentamos reanimá-la. Eu fiz uma massagem cardíaca nela, apesar de que eu achei que nunca fosse precisar fazer isso.

Mai colocou dois dedos no pescoço dela para checar a pulsação. E colou o ouvido próximo da região.

"Ok. Ela está respirando, eu acho...", Mai comentou.

Eu fiquei bombeando o meio do peito dela até a mesma acordar de repente.

Nos afastamos.

"O que está acontecendo? Onde eu estou?", ela parecia confusa.

"Ahn...você está no banheiro. Nós ouvimos uns sons e quando chegamos, nós vimos você caída no chão...", tentei explicar.

"Ok...", a mulher replicou.

Ela então tentou se levantar, mas por estar um pouco acima do peso, era difícil para ela, então tentamos dar uma ajuda.

Mas...logo vimos que não estava adiantando. Então deixamos ela deitada lá e fomos procurar ajuda.

Saímos do banheiro correndo e nos deparamos com Shigeru e Shun voltando para onde estávamos.

"Shigeru, Shun!", eu os chamei.

Eles vieram correndo até nós.

"Onde vocês duas estavam?", Shigeru quis saber.

"Não importa. Nós precisamos de ajuda", eu falei ofegante.

"O que aconteceu?", Shun quis saber.

"Tem uma mulher gorda desmaiada no chão do banheiro. Nós tentamos levantá-la de lá, mas não conseguimos...por favor, chamem uma ambulância", Mai retrucou.

"Como é?!", o mesmo exclamou.

Shun sacou um celular do colete que estava usando e ligou para emergência.

"Alô? Alô? Eu preciso de ajuda aqui", Shun disse no telefone.

"Tem uma mulher desmaiada no banheiro daqui do estúdio, e...eu preciso de uma ambulância, e rápido!", o mesmo explanou.

"Obrigado."

Shun encerrou a ligação e guardou o aparelho no colete.

"A ambulância já está vindo. Enquanto isso, me levem até lá..", Shun retrucou.

"Certo!", assentimos.

"Ahn...Shigeru, talvez seja melhor você vir também. Você é forte, talvez consiga levantá-la.", eu sugeri.

"Sim.", o mesmo assentiu.

[...]

Fomos para o banheiro e ficamos olhando os homens tentando socorrer a mulher. Eles ao menos conseguiram colocá-la sentada com as pernas abertas.

Reparamos que a costa dela estava manchada pelo líquido que saiu da minha vagina.

"Meu Deus!", exclamei e tampei a boca.

"Nossa! O teu suco...ela escorregou no teu suco...", Mai falou baixinho..

"Eu sei...", repliquei no mesmo tom.

Então os paramédicos entraram com a maleta de primeiros socorros e uma maca para colocar a mulher.

Havia uns...10 caras eu acho para cuidar da mulher.

"Ah, a ajuda chegou!", Shigeru avisou a mulher.

Um dos profissionais deixou a maleta na pia do banheiro para ajudar os outros a por a mulher de pé.

Em seguida, eles ergueram a mulher, puxando pelos braços e pelas pernas e a colocaram na maca.  Depois imobilizaram o pescoço dela com uma tala que haviam trazido também, e então prenderam as faixas da maca ao redor do corpo da mulher.

Eles então foram levando a mulher na maca e Shun pegou o kit para levar para os paramédicos.

Eu, Mai e Shigeru fomos para fora do banheiro e vimos Shun entregando o kit antes dos paramédicos fecharem as portas da ambulância. Os mesmos agradeceram e então fecharam as portas.

O veículo foi indo embora e nós ficamos lá na entrada do estúdio.

"Bem, apesar desse acidente, eu consegui convencer o chefe de estúdio a vendê-lo para mim. E não se preocupem, o Shun está contratado. Eu sou o novo chefe desse lugar...", Shigeru comentou.

Nós ficamos super contentes de ouvir aquilo.

"Então Shizuka, o que você estava fazendo quando aconteceu o acidente?", Shun quis saber. Mas, eu queria que ele não quisesse.

"Prefiro não comentar...", justifiquei.

Shigeru logo desconfiou.

"Não me digam que vocês duas estavam fazendo promiscuidades no banheiro", o mesmo deduziu.

"Pai! Nós não estávamos! Nós fomos fazer as nossas necessidades", Mai mentiu.

"Mai...você nunca foi uma boa mentirosa...eu não consigo acreditar nessa sua desculpa.", Shigeru rebateu.

"É verdade, pai!", Mai atestou.

"Eu te conheço, moçinha. Então, você fez ou não fez "aquilo" no banheiro?", Shigeru exclamou.

"Se eu disser que não, você vai acreditar em mim?", Mai quis saber.

"Não!"

"Tá, então...sim, nós duas estávamos trepando no banheiro, mas isso foi antes do acidente com aquela mulher...e por favor, a mulher está acima do peso, ela devia fazer um regime!", Mai explanou.

"Mai! Coitada da mulher! Isso é bullying! Se continuar assim eu não vou querer namorar com você!", eu contestei.

"Que seja!", Mai revirou os olhos.

"Que seja, não! Isso é crime, sabia?"

"Pai, acredite em mim, por favor!", Mai me cortou.

"Mai...", Shigeru ficou pensando se acreditava na filha.

"É verdade, Shigeru. Eu estava com a Mai, mas o acidente foi algum tempo depois. E nós tentamos ajudar a mulher...", eu o convenci.

"Agora, quanto ao bullying que a sua filha fez...eu acho que você e a sua mulher deviam ter ensinado para ela que isso não se faz...", continuei.

"Tudo bem. Eu acredito em você, Shizuka. Mas quanto a essa outra coisa eu não posso fazer nada.  A Mai sempre teve esse jeito de rebelde sem causa dela...", Shigeru comentou.

"Isso é porque você e a mamãe sempre foram contra a minha sexualidade...", Mai contestou.

"Mai!", Shigeru berrou.

Bem, eu não diria que os pais de Mai me adotaram, mas eles deixaram eu morar com eles, já que eu não tinha mais para onde ir.

E isso já era bem satisfatório pois ao menos eu ficaria com a Mai.

Nós ainda temos muito o que trabalhar na nossa relação se quisermos namorar e obter a aprovação dos pais dela.

Eu senti que a minha vida havia melhorado 100% depois que eu conheci a Mai.

"O que aconteceu no passado, fica no passado.", acho que essa frase resume bem o que eu estou sentindo no momento.

Eu estou muito feliz com a Mai do meu lado. Eu sei que ela pode ser dura às vezes, mas eu a amo.

O que aconteceu com a mulher que caiu no banheiro? Eu fiquei sabendo que Shun foi visitá-la no hospital algum tempo depois. Eles se casaram.

Um dia eu os encontrei no estúdio, agora sob a direção do Shigeru e ela parecia ter emagrecido bastante. Claro, não tinha como ela ficar um palito de magra, mas ela emagreceu bem para o tamanho dela.

Mai e eu viramos modelos, e começamos a trabalhar com Shun nas fotos.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

THE END

Espero que tenham gostado^^

Obrigado por ter lido After the Rain



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "After the Rain" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.