O valor da vida escrita por Insubstituido


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Sem mais delongas, vamos pra historia.



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Os dois ali, naquela festa preparada por uma amiga em comum, trocavam olhares de longe. Com um sorriso, o rapaz confirmou que a garota estava interessado nele, e ele nela.

Uma curiosa jovem dos cabelos tingidos de rosa e belíssimos olhos verdes e um homem misterioso assim como seus cabelos e olhos negros. O par perfeito.

Se aproximaram com um único desejo: o outro. Conversaram coisas banais, mas havia certa intensidade e desejo nas palavras.

O decote do vestido dela lhe chamava atenção, mas ela estava interessada nos lábios dele.

Alguns goles de cerveja foram dados e, sem demora e com rapidez, uniram seus lábios como se a vida deles dependesse disso.

Era apenas conquista. Será?

As mãos passeavam livremente um pelo corpo do outro, queriam explorar o local, conhecer. Pouco importava se tivesse alguém olhando, necessitavam daquilo.

Se afastaram quando o ar faltou e o moreno a olhou fascinado. Realmente, era uma mulher de tirar o fôlego. Os olhos dela transmitiam luxúria, mas havia timidez em seu sorriso. Algo bobo, mas fazia tempo desde que fora beijada tão bem assim.

Mais assunto banal surgiu, parecia que seria só aquilo, mas ambos sabiam muito bem o que queriam.

— Qual o seu nome? - Perguntou, por fim.

— Sasuke Uchiha, e o seu?

— Sakura Haruno. - Respondeu com um sorriso.

Ele a puxou pela mão e a arrastou até o andar de cima da festa. Ouviu seu amigo loiro dizer: “lá vai o cachorrão”, mas pouco importava. Nunca ligou para os adjetivos que usavam para se referir a ele… Playboy, famosinho, deus grego, kama sutra…

Trancou a porta do quarto e se virou para a rosada. Se preparava para retirar a camisa, mas ela o impediu.

“Deixa que eu faço”, alegou. O puxou calmamente até a cama e o fez se sentar.

Havia ouvido falar que a sedução começa pelos olhos. Tiraria a prova agora.

A batida do som da música do andar de baixo ajudava em seus movimentos.

Dançou sensualmente na frente dele, tudo para provocar. Sasuke se encostou na cabeceira da cama e assistiu tudo com um sorriso malandro.

A pele alva com tão pouco pano o deixava extasiado. Os movimentos provocativos só o faziam pensar em como seria tê-la em seus braços.

Retirou a camiseta branca, revelando sua barriga lisinha com um piercing no umbigo. Passeou as mãos pelo corpo, parando no sutiã branco de renda e sem alça. Os seios não eram tão fartos, mas cabiam perfeitamente na palma da mão.

Subiu na cama e ficou de pé em cima dele, ele pegou em suas coxas bem definidas e deu um beijo em cada uma.

Puxou o short jeans vinho lentamente e sorriu ao ver que a calcinha era um conjunto do sutiã. Queria retirá-la também, mas ela bateu em sua mão.

Virou-se de costas e ele pegou firme em seu bumbum. Ela soltou um risinho ao sentir o beijo dele naquela região. Agachou-se sobre ele e retirou a calça preta que usava, fazia questão de que ele olhasse para sua traseira, sabia que era sua parte mais atraente.

Ao retirar por completo a parte de baixo do moreno, incluindo a cueca box branca, Sasuke a segurou pelo quadril e a puxou para si.

Sakura sentiu o membro do Uchiha encostar em sua bunda e resmungou baixinho. Ainda não estava totalmente ereto.

Ele passou as mãos pelas costas dela até chegar no fecho do sutiã e o soltou. Distribuiu beijos até a região da orelha e mordeu levemente o lóbulo enquanto movia suas mãos para a parte da frente. Uma parou no seio direito e a outra dentro da calcinha.

A tocou de leve no clitóris e a estimulou lentamente. A mulher Inclinou sua cabeça para trás, aproveitando o contato. Segurou na mão dele que estava no seio e guiou os movimentos que queria, gostava do aperto.

Ao sentir ser penetrada com um dedo, gemeu baixinho e rebolou um pouco no pênis do rapaz, o qual cresceu mais ainda até ficar em seu limite.

Era só desejo, desejo carnal. Adolescentes com hormônios a flor da pele.

Sasuke puxou a calcinha úmida por completo e pressionou o quadril dela contra o seu membro. Sakura se inclinou um pouco para frente e rebolou novamente. O estava torturando e ele sabia disso.

Ela se virou para ele retirou sua camisa. Estavam nus por completo agora.

Sorriram sapeca um para o outro e ela se posicionou sobre ele. Gostava de ficar no comando e ele adorou tê-la por cima.

Distribuiu beijos pelo peitoral até o abdômen, fazendo questão de deixar marcas. Desceu para a virilha e não demorou para chupá-lo onde ele mais queria.

Gemeu o nome dela e ela gostou de como soou, queria ouvir mais vezes. Enquanto sua boca estava ocupada, o estimulou também com as mãos, tudo porque queria ouvir o seu nome.

“Sakura”, disse novamente e mais alto.

Estava perdendo as forças, sentia que estava próximo de se derramar na boca dela. Mas impediu ao puxá-la para baixo de si.

Sakura se assustou com o movimento repentino e por um momento pensou ter magoado o moreno, se surpreendeu ao sentir a língua dele tocá-la em seu ponto mais sensível.

Era intenso, rápido e devagar, ele sabia muito bem o que fazer. Ela queria mais dele, mais contato. Estava bom, incrivelmente bom, mas não era suficiente.

— Você tem camisinha? - Sua voz saiu um pouco rouca por conta do prazer que tomava conta de seu corpo.

— Não. - Sugou o clitóris e após ouvi-la gemer, beijou a região e se posicionou entre as pernas dela. - Mas precisa?

O pênis de Sasuke já estava posicionado na entrada dela e ameaçava entrar, queria provocar.

Sakura segurou no bumbum dele e o puxou para si, a penetração foi rápida e precisa.

— Não. - Respondeu em gemidos.

Ele sorriu. Os corpos se moviam em sincronia, queriam mais contato, mais força e velocidade. Clamavam um ao outro por mais.

Massageou os seios dela e depois os abocanhou sem rodeios. O contato, o cheiro, a respiração descompassada… Tudo era excitante. Infelizmente não seria para sempre.

Sentiram que o ápice chegariam e se afastaram, não podiam se desmanchar sem proteção. Mas o desejo ainda era muito.

Sakura o deitou na cama e se posicionou novamente sobre ele, mas agora numa posição diferente. Sua intimidade estava exposta para ele e a dele para ela.

Ela o chupou e o masturbou da melhor maneira possível, ele fez o uso da língua e do dedo. Estava vindo e seria incrível.

Gozaram na boca um do outro e limparam o excesso. Estavam exaustos.

Sasuke saiu debaixo dela e beijou suas nádegas e em seguida lhe deu um beijo quente e molhado.

Sakura deitou sobre o peitoral do Uchiha e suspirou. Fazia tempo desde a última transa que tivera. Não queriam que aquilo terminasse ali.

Olharam cúmplices um para o outro e sorriram. Seria ótimo se se encontrassem de novo.

— Amigos coloridos? - Sugeriu ele.

— Amigos coloridos. - Topou ela.

[...]

Sexo é a união entre duas pessoas. É quando tudo se encaixa. É quando a vida passa a fazer sentido. Porque é através dele que se gera outra.

Quanto mais forte esta união, mais forte será a próxima geração. Mas é bom que seja no momento certo.

“Estou grávida”, disse ela.

Não, não foi no dia daquela festa inesquecível… Passaram-se dois anos desde então. Mesmo assim, ainda estavam na faculdade e com vinte e dois anos.

— Como aconteceu?

— Você sabe como. - Respondeu a ele.

A amizade colorida proporcionou grandes aventuras a eles e agora surge a maior de todas elas. A responsabilidade bateu à porta.

O que fazer? Se casar? Trancar o curso? Contar aos pais?

A vida é uma caixinha de surpresas, infelizmente as pessoas se esquecem disso.

— E agora? - Perguntaram-se.

Abortar? Criar? Levar para a adoção? Abandonar?

Mesmo três deles sendo cruéis para uma criança inocente, se passa essas ideias em suas cabeças imaturas.

Não queriam nada sério apesar de gostarem um do outro, ambos tinham medo de estragar o relacionamento que construíram. Tolos. Quer parceiro melhor do que o melhor amigo? Duas crianças que não perceberam isso.

Mas do que adianta? Amor não sustenta uma casa e um filho, infelizmente.

E para quem pedir conselho numa hora dessas? Aos pais? Aos amigos que tanto alertaram “cuidado”? À um estranho?

Fugir para o além é tentador nesses momentos. Será que é possível?

“Quanto vale um filho?” - será que jovens e adolescentes que passam por esta situação se perguntam isso? Ou pensam primeiro em si?

É apenas célula? É um ser vivo? Não. É um filho.

Você pode dar valor a um filho? Pode classificar se é importante ou não como se fosse um simples objeto? Não, ninguém pode. Um filho é um filho.

É a sua metade, sua célula, sua vida, é você. Você se jogaria fora? Sua vida pertence a você? Não. Se pertencesse a nós, seríamos eternos. Teríamos controle sobre a vida e a morte.

— Vamos criar.

— Sasuke, não temos condições. - Rebateu.

— Vamos fazer o impossível acontecer, então. - Falou como se fosse óbvio. - É meu filho também, você não está sozinha. Quantos pais já não passaram por esta situação? Não seremos os primeiros e nem os últimos.

— Não estou pronta para ser mãe…

— Nem eu para ser pai. - Segurou nas mãos dela e ela percebeu o quanto ele suava. - Vamos buscar ajuda, não vai ser fácil, eu sei… Mas temos que estar unidos, concebemos essa criança juntos e juntos ficaremos até o final.

É um caminho árduo e sem volta, para alguns será quase que uma missão impossível.

A vida nunca foi fácil, mas ela tem a sua importância, a qual não podemos definir valor e nem temos direito sobre ela.

— Obrigada, Sasuke. - E mostrou o sorriso mais belo que ele já vira.

Nunca abandone sua responsabilidade, seja homem ou mulher. A vida não faz distinção entre sexos.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, foi muito impactante escrever. quero agradecer a Laís por ter me ajudado. comentem, recomendem e tudo mais que quiserem. obrigado por terem lido ♥



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