Maravilhoso Mundo de Disney escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 1
Tudo é diferente agora


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/LEw1mmms90Q
https://youtu.be/QSWLtbgoMT8



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P.O.V. Rick.

Tudo é diferente agora. Saber que essas coisas existem e estão por ai. Saber que os monstros que povoam os pesadelos existem de verdade? Bruxas, vampiros... é fogo.

Tudo bem, eu já tinha ficado sabendo que eles existiam. Mas, ver pela televisão é uma coisa, agora ver ao vivo e á cores é faz tudo parecer mais real.

Um Deus da morte invisível pra mim matou a minha tia.

—O mundo não mudou filho, o mundo continua igual. Você é que mudou.

—Como sabe o que estou pensando?

—Eu e sua tia passamos pela mesma mudança quando viemos trabalhar aqui. Mas, a sua tia costumava dizer que existe um propósito para tudo o que Deus cria, tudo o que existe, existe por um propósito, um motivo. Tudo o que acontece, acontece por um motivo.  O Shinigami existe por um motivo. Recolher e atravessar as almas. Eu acredito que ele levou a sua tia para o céu. 

—Eu também tio.

—Viu? A Luci está certa.

Estávamos sentados na mesa tomando café da manhã quando a Ariadne se transforma.

Ela começa a falar numa língua que eu nunca ouvi falar.

—O que ela tá falando?

—Que algo ruim está vindo. Por isso ela tomou o corpo da minha filha. Bom, vocês não foram formalmente apresentados ainda. Essa é Magia, ela está nesse mundo desde muito antes de nós e provavelmente estará aqui muito depois de termos partido. 

—Ela é mágica?

—Mágica ou não, ela pode fazer coisas incríveis. Mostra pra eles garota.

Ela se teletransportou e trouxe alguma coisa.

—O que é isso?

—Magia! Por favor leve de volta.

Ela respondeu algo.

—O que ela disse?

—Não. Disse que o grimório é a resposta para tudo.

Ela tocou em mim, começou a tocar em mim.

—Por favor não me toque. Por favor, não me toque.

A Dona Ísis falou algo na língua dela.

—Que língua é essa?

—É asteca. Magia não fala inglês.

—Mas, a Ariadne fala.

—A Ariadne é uma pessoa diferente. A Magia é a Magia, A Ariadne. Elas estão ligadas, mas não são a mesma pessoa.

Então alguém quebrou a porta.

—Ísis, minha sobrinha neta querida. O que é essa coisa?

—Klaus. Essa é a Magia. Ela está aqui desde muito antes de você ou Silas ou Amara e estará aqui ainda depois da sua partida.

Magia atacou o homem. Atacou-o com toda a sua força.

Então ela falou, falou inglês:

—Você deve partir e nunca mais voltar aqui ou eu o destruirei. Culpado, malvado. A sua alma está manchada até mesmo com o sangue de membros da sua família. Homem que trai família não é homem.

O homem se levantou e tentou destruir a fazenda, atirando pedaços da cerca na casa grande, mas o poder de Magia formava uma barreira física. E a Dona Ísis saiu.

Ela também mudou de forma, não tanto quanto Ariade, mas mudou.

—Saia e nunca mais retorne.

O homem saiu correndo. Atingiu uma velocidade que nenhum homem atingiria.

—Vampiro.

As duas voltaram ao normal. Se é que algo nelas era normal.

—Normal é algo relativo, meu jovem.

—Como foi que o tal encontro de Almas aconteceu?

—A minha filha sempre foi aventureira, ela foi para o México e sabia exatamente para onde estava indo, como se já tivesse estado lá antes. Ela conseguiu encontrar a entrada para a caverna, sabia como abrir a porta, a combinação ela sabia como se já estivesse estado lá, numa outra vida. Ela sabia exatamente o que fazer, abriu o receptáculo e deu origem á meta-humana, á bruxa mais poderosa de que já se teve conhecimento. As duas se fundiram á um nível que nem eu consigo compreender. Magia tem um coração separado do da minha filha. Por isso a minha filha tem dois corações ao invés de um só.

—E um deles brilha. Um deles pertence á Ariadne e o outro é o de Magia.

—Caramba!

Ela voltou a ser a Ariadne.

Mas, a polícia veio. Imagino que todas aquelas luzes e o ataque coreografado da mãe e da filha contra o vampiro atraíram atenção.

—Polícia!

—Não. Não se transforme, mantenha a calma. Respire fundo.

—Você. Foi a responsável pelo massacre no banco e pelo roubo.

—Não eu não fui. Nunca nem estive num banco.

O policial algemou a Ariadne.

—Isso vai dar merda. Não pode levar a minha filha, ela nunca fez nada. Vocês devem estar procurando outra, outra duplicata. 

O policial enfiou a Ariadne no carro e a levou.

—Mantenha a calma! Eu estou indo.

P.O.V. Nick.

Eu e o Hank acidentalmente trombamos na garota que roubou um banco e chacinou um monte de inocentes.

—Nós podemos fazer do jeito fácil ou do jeito difícil.

—Vocês humanos. São tão... burros. Vamos partir do princípio, podemos pequeno Grimm?

Eu fiz uma cara. Como ela pode saber que eu sou um Grimm?

—Porque a magia da minha linhagem te gerou. Ela corre pelas suas veias. Você e eu meu caro Grimm estamos ligados.

—Eu sou o Detetive Burkhardt.

—Ariadne Cullen Mikaelson Gracey. Mas, eu não sou a duplicata que procura. Se importa em me mostrar o que quer que tenha contra ela?

—Esse é um vídeo de segurança onde você e sua cúmplice assaltam o banco e matam todos os funcionários.

Ela assistiu ao vídeo atentamente e então disse:

—Maldita seja Katherine Pierce! Eu vou pessoalmente enfiar uma enfiar uma estaca no coração dessa minha ancestral vadia, manipuladora e desgraçada e eu vou deixar a Magia despedaçar a alma dela!

Ela bateu na mesa de aço e o aço afundou.

—Eu posso fazer a minha ligação agora?

—Claro. Me acompanhe por favor.

O Hank levou ela para o telefone.

—Abaixe essa arma idiota. Eu não vou machucar você e isso não te serviria de nada se eu quisesse te machucar.

Ela ligou para a avó, pediu que ela viesse. Disse para que ela trouxesse Amara com ela.

—Quem é Amara? É a sua cúmplice?

—Não. É a nossa Original. Um dos rostos que geraram milhares de Doppleggangers, como eu, e Katherine e minha avó Renesmee e Elena. Tudo fruto do efeito cascata do pecado Original cometido por Silas Salvatore e Amara Petrova. Doppleggangers são como Grimms, somos ambos místicos, poderosos e ocorremos naturalmente. Essa sua condição será herdada pelos seus filhos e pelos filhos dos seus filhos independente do gênero.

Quando as outras duas chegaram eu fiquei, todos ficamos chocados. Eram como clones.

—Ta satisfeito? Eu não roubei a porcaria do banco, eu não matei aquela gente. A duplicata que procura é Katerina Petrova nascida na Bulgária muito antes de você e a cúmplice dela é sua filha Nadja Petrova nascida em mil quatrocentos e noventa. Eu posso mostrar se quiser.

—Como?

—Respire fundo e abra sua mente.

Eu vi a criança nascendo, vi ela sendo levada embora, vi a mãe ser banida e ir parar na Inglaterra, vi ela descobrir que seria sacrificada e fugir, vi ela se enforcar e voltar á vida como uma vampira, se alimentar e fugir. Vi ela criando outros dois vampiros.

Mas, então parou e eu vi que a garota tremia. Ela disse:

—Tenho que me transformar. Não temam. Ela não os vai machucar.


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