O mapa dos poemas te leva às estradas do sentir e refletir

Em sala de aula li um livro de poesias, não li todas, só algumas e elas abriram meus olhos para o verdadeiro sentido da poesia, a reflexão que faz toda a diferença.

O interessante é que cada título se difere do outro, curtos a cada verso te instigam até o final, com uma reflexão ou um simples parar de um minuto para pensar mais sobre a poesia e como ela se aproxima do nosso cotidiano, como por exemplo, uma certa poesia dedicada ao domingo. Quando li, ou melhor, declamei me vi em meu próprio domingo em vez de jogada no sofá, esparramada na cama, entediada, soltando um suspiro profundo a cada segundo. Agoniada, pois os domingos costumam se arrastar como tartarugas.

Ou aqueles mais reflexivos que te fazem pensar sobre a vida. Claro que a poesia não estava explicita, esse foi o sentimento desencadeado por mim e é esse o sentimento que uma boa poesia nos causa, o sentir, seja qual for. Uma poesia específica me fez refletir sobre a vida no geral e especialmente na minha, como os meus passos, minhas escolhas vão me guiando e na segunda estrofe foi como um espelho e em seu reflexo me enxerguei: “Um livro depois do outro. Prateleiras/ Cadernos anotados. Pouco sobra”. Estes versos remeteram ao meu quarto coberto de livros, de vários gêneros, e cadernos escondidos em cada canto do recinto com as minhas próprias poesias. Sentimento acolhedor e terno.

Poderia falar de todas as poesias e a emoção que cada uma desperta, o quão proveitoso e inspirador elas são. Cada verso um olhar mais atento e um recomeço por uma nova paixão: a poesia brasileira e suas novas faces e como a nossa literatura é rica e necessita de mais atenção e apreciação. Um ótimo trabalho em compartilhar sua escrita poética.

As poesias vão além de suas estrofes, alimenta a imaginação e nos hipnotiza em seus versos, um poema atemporal, que a cada período que é lido molda e contém novos significados.