A Aurora de Castelobruxo - A Harry Potter Story escrita por ThaylonP


Capítulo 14
Um Caos na Ausência




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Só depois da partida do inspetor que Aurora pôde reconhecer a importância do trabalho dele. Começou com a bagunça da Torre de Anhangá, onde o dormitório masculino se reuniu para a pegadinha do chão de piche, ao redor das escadas para a parte feminina, e quem não afundou na gosma acabou saindo sujo para o resto do dia inteiro. Principalmente as primeiranistas, já que muitas não conheciam feitiços de limpeza que tirassem o negrume de si. Contudo, isso evoluiu para uma guerra de dormitórios, pois Maria e outras alunas mais velhas uniram-se contra o lado de Kevin, revidando as travessuras, discutindo lados, avançando posições, e tudo só parou de vez com uma advertência de Ruína. E isso foi só em Anhangá. Aurora ouviu boatos de que em Jaci, fugas para um voo noturno geraram algumas suspensões e houve ainda uma briga dentro da Sala Comunal do time, com direito a disparos de azarações perigosas e maldições dilacerantes. Já em Guaraci, limitaram-se a subir na torre para disparar fogos e ao treino fora de horário dos esportes que teriam interclasse.

Aurora tentou entender o porquê daquela confusão toda, e lhe foi dito que as férias em Agosto criavam um alvoroço nas primeiras semanas, pois a rigidez que vez ou outra o inspetor pregava, não era respeitada com o substituto. Ela, inclusive, havia o visto dormir depois de tentar conter focos de incêndio no gramado da clareira. Não era um trabalho fácil, e o inspetor Barden milagrosamente dava conta de tudo; apesar de não ser visto, sua falta marcava presença.

Algo nas notícias da bagunça rendeu uma discussão acalorada dos jogadores do time de Quadribol de Anhangá. Os meninos – o que incluía Vitória Bachermann, goleira do time – apontavam pergaminhos de estratégia, nunca entrando em consenso nenhum sobre como vencer as partidas. Aurora achou esquisito que estivessem tão empolgados já que a Liga das Casas parecia algo que tinham largado de mão, então resolveu perguntar para Kevin.

— Ficaram sabendo que Luka não vai jogar, foi suspenso – observava de longe, julgando os planejamentos, sem parecer muito satisfeito. – Mas se continuarem com esses planos idiotas, não vão ganhar. Como vocês não tem marcação aqui? – gritou, assim que a menina voltou ao seu lugar à mesa.

Seu lado detetive gritava. Mais uma evidência de que toda a aproximação da namorada do artilheiro era suspeita. Naquele mesmo almoço, desviou o olhar para Jaci, e além de ver Matheus atropelar-se nos pratos, era acompanhado, é claro, de Letícia. Havia, entretanto, algo de diferente na sua aparência. Uma palidez mais forte na pele, deixando-a quase cor de papel, além de uma nova opção de moda que Aurora julgou brega. Uma echarpe verde como o uniforme lhe envolvia o pescoço, ignorando que havia parado de chover há algum tempo e que o lado de fora parecia uma sauna. Tentou comentar com Nino, mas recebeu uma resposta atravessada detrás do livro de Poções, já que Morgana propunha outra feitura prática nas próximas aulas. Ao receber a recusa, tentou retornar ao foco das coisas, manter a cabeça limpa. Começara a desconfiar das peças de roupa da menina, talvez estivesse passando dos limites.

Os treinos finalmente contaram com a experimentação de um duelo. Dessa vez podiam praticar em campo aberto, já que as aulas mudaram para alguns dias à noite, numa outra região da clareira. Podiam disparar sem medo, ou no caso de Aurora, apenas observar duas pessoas duelando, já que ainda não havia dominado o feitiço de desarme. Viu Inara trocar faíscas com Ruína, onde a moça guiava-a nas esquivas além da defesa com o próprio cajado, e depois, uma tática para finalizar o duelo, desarmando o oponente. Depois, praticou o inverso, onde tentava evitar ser desarmada pela mulher e em seguida tinha de finalizar tudo com um golpe do brilho vermelho. Aurora, sentada, só pôde aplaudir a menina enquanto ela recebia os cumprimentos da professora. Porém, quando chegou a sua vez, esperando fracassar em disparar o feitiço, Ruína ergueu a mão aberta antes que pudesse lançar contra o boneco de testes.

— O quê? Por quê? – perguntou.

— Não tentará contra o bruxo falso – disse, solicitando que Inara se levantasse –, tentará contra um de verdade.

Aurora sorriu fraco, para disfarçar o desconforto, enquanto a colega se posicionava com seu cajado em punhos. Viu-a engolir em seco e franzir a testa, preparada.

— Por favor – Ruína deu o comando.

— Quê? – duvidou, abaixando o cajado. – Não posso fazer isso. E se eu errar? Posso machucar ela...

— Então não erre – avisou a professora, cruzando os braços. – Vamos, desarme-a.

A menina engoliu em seco, ergueu o braço tremendo, lembrou-se da feitura do movimento e das milhares de repetições. Ajustou a mira na garota, apontando os relevos avermelhados na direção dela. Então, assim que pensou nas palavras, baixou o cajado. Relembrou os treinos: explosões, implosões, raios vermelhos, empurrões. Não podia fazer o mesmo com Inara.

Inara confirmou, baixando a cabeça, para depois subir direto para Ruína. A mulher, altiva com seu olhar de falcão por baixo dos óculos, limitou-se a um pigarro.

— Como esperado – disse, e dirigindo a fala para Inara, completou: – Meu plano era que pudessem ter desenvolvimentos parecidos e consequentemente fazê-las praticarem o duelo entre si, mas vejo que estive enganada quanto ao potencial aqui – os olhos não saíram de Inara, mesmo que a fala fosse direcionada a Aurora. – Está dispensada. Poderá retornar as aulas de Defesa Contra As Artes das Trevas até que sua colega aprenda, tem muita matéria perdida para recuperar.

A menina aceitou o recado, passando pela colega com um lamento que custava expressar. Ruína seguiu em seu discurso, enquanto o ar da noite esfriava aos poucos.

— Creio que – ajeitou os óculos – terá de aprender em particular comigo daqui em diante. Não pretendo facilitar. Nunca falhei com um estudante e essa não será a primeira vez.

Aurora viu a boca se contorcer, buscando um praguejo, mas quando a mulher voltou a falar, engoliu toda a raiva que estava entalada no fundo da garganta.

— Perguntei se está entendida – a mulher repetiu.

— Estou – cuspiu em resposta.

A professora saiu primeiro, sem nem dar-se ao trabalho de dizer que a aluna podia partir. Quando afastou-se o bastante, Aurora se permitiu trovejar. Descontou a raiva chutando a grama, depois lançando uma pedra para dentro do mato. O jeito que falava as coisas, sempre colocando-a pra baixo, sempre fazendo-a se sentir menor, sempre azeda. Se estivesse no mundo puto, podia chamá-la de bruxa como um xingamento, mas ali em Castelobruxo podia no máximo dizer que Valéria Ruína não passava de uma megera. E disse, meio gritando, meio sussurrando, para que se a mulher estivesse perto, não tivesse a chance de escutar. Aurora se virou para trás, para conferir se não estava mesmo, mas não viu nada além da lua gigantesca atrás do castelo e cinco figuras que desconhecia.

Vinham conversando enquanto se socavam, por isso, duvidou de suas gentilezas e escondeu-se atrás de uma pedra maior do que as outras. Desceram as escadas, chegando à base do castelo num papo alto o bastante para que ela ouvisse. Então, reconheceu uma das vozes, e por consequência de quem se tratava.

— Nem fudendo que a gente perde essa – disse Luka Braz. – Letícia já acertou tudo.

— É uma peste mesmo – respondeu um outro garoto, antecipando uma gargalhada. – O quê ela disse que ia rolar?

— Que queria ter um encontro aqui fora na sexta à noite – respondeu o primeiro, para em seguida puxar um catarro e cuspir longe. As vozes começavam a se afastar, então Aurora circundou a rocha.

— E o gordinho acreditou? – um terceiro disse, de voz falhando de puberdade.

— Lógico – divertiu-se. – E nem teria como não né?

— Quer dizer que o gordinho vai ser caçado? – aproveitou um quarto, de timbre arranhado estridente, como um corvo.

— É, Garagem, é – Luka parecia enjoado de ter que responder ao garoto. – A temporada de Caça as Bruxas vai começar.

O quinteto se afastou, ainda repetindo a mesma piada levantada pelo aparente líder. Aurora deixou seu esconderijo com cuidado, conferindo a distância aonde eles terminariam. O grupo se reuniu no campo de Queimadobruxo, e enquanto se afastava, notou-os conjurar algo ao redor deles, então o som de vozes altas que produziam tornou-se nulo.

Martelava uma centena de ideias na cabeça enquanto corria para o castelo, porém, desviou o curso, pensando que deveria avisar o amigo. Foi de lá direto para a torre de Jaci, passando pela marcação de terra e tocando na porta debaixo. Um membro da casa desceu, e reparando de quem se tratava, estranhou a presença ali.

— Aurora Magalhães? Uau... espera, o quê você tá fazendo aqui? – o garoto olhou para os lados, à procura de uma pegadinha, como se o fato dela estar ali fosse uma declaração de guerra entre as casas.

— Ei... desculpa, é... eu preciso falar com Matheus... Matheus Barbosa – e sentindo que não era o bastante, concluiu: – É urgente!

O menino compreendeu a ideia graças ao olhar assustado que a menina tinha, mas não subiu de imediato.

— Ah... eu posso até chamar, mas ele tá dormindo agora – explicou.

— Agora? – surpreendeu-se, depois olhou para céu. Aprendera a traduzir o horário olhando para as estrelas depois de tanto tempo sem relógio digital. – Mas são só, tipo 19 h.

— É, não entendi também... ele só falou: "Marco, vou dormir, tem como fazer aquele feitiço de silêncio pra mim?" – falou, dando de ombros.

— Acorda ele, chama mesmo assim – insistiu.

O garoto concordou, subindo as escadas. Demorou muito, então ela ficou cavucando a grama perto, andando em círculos, mexendo na pedra da torre. Finalmente, a porta rangeu, revelando um rapaz de shorts de dormir e uma camiseta surrada estampada com uma foto sua de bebê. O cabelo cacheado formava tufos, os olhos carregavam remela.

— O quê foi? – perguntou.

— Ah, oi – tentou ser simpática, afinal havia o acordado. – Desculpa ter te acordado, é que não sabia que você dormia tão cedo.

— Letícia diz que preciso dormir melhor – respondeu, ainda cavucando a poeira dos olhos. – Diz que dá uma porrada de benefícios, e é melhor caso eu precise ficar acordado à noite qualquer dia desses.

— Por que você ficaria acordado à noite? – perguntou, tentando confirmar a teoria.

Já seria nessa sexta-feira?

— Aurora, o quê foi? Me acordou por quê? – questionou, cruzando os braços mais uma vez a ela. 
Desde suas últimas poucas palavras, aparentava estar mais defensivo, a qualquer sugestão diferente do que estava fazendo no momento, por isso sempre os braços cruzados.

— É que... – aproximou-se, visando sussurrar. – Eu descobri mais coisas. Eu tava certa, aquele negócio que te falei é sobre você mesmo. Ouvi uma conversa do Luk...

— Ouviu outra conversa? – fechou o rosto.

— Me escuta – complementou, passando por cima da correção. – Ele tava falando sobre um negócio que seria uma Caça as Bruxas contigo, e isso ia acontecer numa sexta-feira à noite – explicou.

Matheus tentou esconder, mas as sobrancelhas subiram, numa surpresa.

— Que sexta-feira? – perguntou, para ter certeza.

— Não sei – admitiu ela.

Ele girou a cabeça no eixo, pronto para negar outra vez.

— Tá, então a gente não sabe de nada ainda – disse. – Como você teria tanta certeza que era eu, ele disse meu nome?

— Não, mas... disseram o de Letícia – ela tentou defender-se.

— Mas ele é o namorado, é claro que ia dizer o nome del...

— Também disseram sobre um gordinho – argumentou Aurora, se exaltando para passar por cima do amigo. – Logo pensei em você também. Tenho quase certeza.

Matheus deixou o lábio inferior pender, e depois mordeu a boca, como se tentasse conter uma impaciência, ao mesmo tempo que os olhos se fechavam questionando o porquê de se segurar tanto. Aurora deu dois passos para trás na conversa, começou a gaguejar.

— Ma-matheus, não foi isso que q...

— Você soube que era eu por que o garoto que estavam falando era de Jaci e gordo. É isso? – perguntou, as bochechas comprimidas no rosto.

— Não, é porque as peças se encaix... – tentou.

— Que peças, Aurora? – o menino subiu um tom na voz. – Que quebra-cabeça é esse que só você consegue montar? – foi retórico, o pescoço adquiriu uma cor vermelha.

— Olha, eu só tô dizendo essas coisas porque você é meu amigo – explicou, com as palmas pra cima, em tom de paz. – Quero que você fique bem!

— Eu tô bem – respondeu, e de repente cresceu vários centímetros de altura, escalando na discussão como se fosse um gigante. – Eu tô muito bem! Tô melhor do que eu jamais estive! Por que você não me deixa continuar assim?

— Matheus, você não está escutando – tentou se explicar, agora gesticulando para apagar o nervosismo. – Eu tô te falando algo que pode estar rolando nas suas costas, tenta acreditar em mim.

— Eu tô tentando, Aurora, tô mesmo, eu juro – disse, quase lamentando. – Mas eu não consigo se a única prova que você tem é que essa tal Caça as Bruxas vai acontecer com um garoto gordo, e o único que você consegue pensar que seja assim, sou eu.

Aurora se calou. O rapaz estalava o pescoço, com veias saltando. A testa pareceu afinar, ficando cascuda a medida que o menino gritava. Os olhos, além de pingados de água, carregavam um brilho púrpura.

— Se é só isso – voltou a se acalmar, seus traços voltando ao normal –, eu vou voltar a dormir. Preciso dormir bem.

— Você... – soube que estava em desvantagem, ele parecia convencido demais. – pelo menos vai considerar?

Ouviu Matheus bufar um suspiro.

— Tenho que estar descansado, não sei se vou ter tempo de pensar nisso não – respondeu, recuando de volta à porta, mas antes de fechá-la, comentou: – Devia dormir bem mais cedo. Emagrece, sabia?

A garota sentiu cortar fundo, tanto suas palavras quanto a porta batendo. Ela deu às costas para a torre, conferindo se nenhuma das janelas teria um sujeito olhando para baixo para procurá-la. E não havia.

Retornou à sua própria torre, mudando a tristeza para uma raiva. Como ele parecia tão cego? As pistas eram tão claras, e Aurora não esperava ter que esfregá-las na fuça do menino. Matheus parecia quase outra pessoa, afundado na conversa de Letícia e em tudo mais que ela fazia ou pedia. Tudo dele parecia virado para a monitora; atenção, ações, julgamentos, companheirismo, tempo.

Estava hipnotizado.

Pisou firme na pedra da escadaria e escancarou a porta da Sala Comunal. Percebeu-se ofegante, de subir tão rápido e tão odiosa. Esperou ver os lampiões apagados, a fogueira crepitando sozinha, os sofás abandonados e as armaduras vazias, porém, deu de cara com uma menina assustada que apagava o Flu que acabara de usar. Inara estranhava Aurora e seus ombros subindo e descendo apressados.

— Viu um Sinistre? – perguntou.

— Vi o quê!? – gritou, sem perceber o quão rude estava sendo. – Desculpa.

A menina não respondeu que aceitava o perdão. Aurora baixou a cabeça, precisando se acalmar, e então sentou no tapete ao lado dela.

— Desculpa ter atrapalhado você também.

— Eu já estava me despedindo – justificou Inara.

O olhar da menina se desviou, desfazendo o contato para voltar-se à fogueira. Aurora desceu para o carpete, para admirar Anhangá pastorando as corças.

— Foi comentar que ainda não confia em mim? – inferiu a menina, deixando a mágoa de antes pontuar o tema dessa conversa.

Por incrível que pareça, Inara não disparou-lhe um insulto.

— Não – ainda não deixava de encarar a lareira. – Fui dizer que apesar de ainda não confiar em você, não tenho mais com o que me preocupar – respondeu.

Aurora ergueu as sobrancelhas. Achou que aquilo era o máximo de uma amizade que poderia chegar dela, e sentiu-se quase feliz o bastante para esquecer a situação anterior. Inara, que agora a vira fechar a expressão ao se lembrar, perguntou:

— O que foi?

— O quê? – disse, ainda emburrada, como se não fosse nada.

— Tá com cara apertada – retrucou ela.

— Cara apertada?

— A mesma cara que fica quando saio pra ler com Nino – explicou, virando o corpo na direção da garota. – O quê passa?

Aurora estranhou que a menina a percebesse tanto.

— Vai dizer que eu tô com ciúme agora de vocês dois também? – avançou, quase grunhindo as palavras.

— Não diria isso. Mas agora me parece que é – compreendeu Inara.

— Não é! É só que... o Matheus, tem algo estranho acontecendo com ele... quer dizer – ela tropeçava, porque a situação a irritava demais – ao redor dele. Acho que pode acabar se machucando muito.

A amiga considerou. Depois, ergueu-se do tapete após o desabafo, e olhou para trás antes que pudesse retirar-se para dormir.

— Se pode evitar, evite – cochichou. – Não vai querer se arrepender de não ter feito nada.

Aurora ouviu as palavras e cozinhou-as dentro de si. Antes que pudesse fervê-las o bastante, a menina completou sua fala.

— Ah, e sobre a cara apertada – comentou, ainda baixo. – Não precisa se preocupar, já li o livro inteiro. Nino só aceitou me ajudar quando disse que você ficaria surpresa com isso. Também pediu pra que eu guardasse o segredo dele. Não entendi o porquê, se tá tão na cara – explicou, pronta para subir ao dormitório.

Aurora seguiu ali até que o toque de recolher de Maria a alcançasse. O feitiço miador na Sala Comunal apitaria qualquer presença fora do horário, então subiu direto para a cama. Inara já dormia embaixo, porém a garota duvidou se pegaria no sono ao deitar-se na parte de cima do beliche.

Queria um acalento, um conselho para que tudo ficasse bem e soubesse como agir. Algo que costumava vir de poucas frases dos pais. A carta ainda não fora respondida, e não havia como contatá-los. Ao menos, não diretamente.

A menina lembrou do Projector, que ainda fumegava fumaça vermelha dentro do objeto semelhante a um globo de neve. Agarrou-o, para usá-lo pela primeira vez, e quando esfregou de olhos fechados, esperou ver a sala de estar com o pai sentado à mesa. Contudo, depois que ativou o feitiço da ferramenta, não houve mudança. A fumaça seguiu balançando, sem imagem alguma.

Talvez não seja o que mais quero ver afinal de contas, pensou, guardando o objeto.

Caiu no sono um tempo depois, esperando que, pelo menos, sonhasse com os pais.

 


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