Mercy escrita por kasume


Capítulo 7
Na dúvida toque Beethoven


Notas iniciais do capítulo

Gente me desculpa pela demora é q esse começo de ano foi muito cheio para mim, mas agora eu consegui escreve e espero q gostem



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— Tia Evangeline? - Olga e eu falamos juntas ao ver a bela mulher loira que tinha acabado de entra de uma maneira nada discreta.
— E quem mais seria - ela responde com um sorriso largo no rosto soltando as duas malas que trazia nas mãos no chão. Aquelas palavras me despertam da minha surpresa e como que por impulso eu pulo os degraus que faltavam e saio correndo na direção da minha tia a abraçando com foça.
— Oi Helga - minha tia diz retribuindo o abraço - também senti saudades - continuo ali abraçada a minha tia até Olga vim cumprimenta-la
— Tia, o que faz aqui? - Olga fala com um sorriso e dá um beijo no rosto de Evangelina - veio nos visitar ?
— Não, ela saiu andando de Los Angeles até aqui e por acaso passo com duas mala em frente a nossa porta - respondo de modo sarcástico a pergunta de Olga e vejo minha tia segurar uma risada que ameaçou escapa.
— Sim, vim visitar vocês, mas além disso eu...
— O que está acontecendo aqui? quanto barulho, assim não consigo vê o jogo- meu pai subitamente aparece vindo da sala- você! - Big Bob diz fechando a cara ao vê minha tia na frente da porta.
— O único fazendo barulho aqui é você Bob- tia Evangeline diz com uma expressão muito parecida com a do meu pai - agora, pare de gritar e me ajude com a malas -ela aponta para o lado de fora onde um taxista retirava uma serie de bagagens do porta malas - e onde esta minha irmã ?
— Mirian sua irmã esta aqui - meu pai diz entredentes saindo para pega as malas.
— Minha irmã? - Miram vem da cozinha sem entender nada -Evangeline!! - ela diz surpresa e abraça minha tia - vamos entre - minha mãe a puxa para a cozinha, tento ir atrás delas , mas sinto uma mão segurando o meu braço me impedindo de ir, olho para traz e vejo Olga me encarando com um rosto serio.
— O que? - tento tirar sua mão do meu braço e Olga segura com mais força.
— você ouviu? me diz Helga, você ouviu o que eu disse ao telefone? - sua expressão era de pura preocupação, (sinceramente não quero me envolver nisso) dou um suspiro pesado antes de responde
— Sim, eu ouvi - ela afrouxa o aperto do meu braço e parece que ela vai tentar explicar o que estava acontecendo, mas não deixo e falo antes que ela comece- olha Olga, vamos deixar as coisa claras, eu não me meto na sua vida e você não se mete na minha, entendeu?- digo de maneira direta e ela finalmente solta o meu braço, olho para ela e vejo uma expressão que não consigo identificar me viro e saio andando, minha mente e meus sentimentos já estavam em caos o bastante, a ultima coisa que eu quero é lidar com os sentimentos de outra pessoa.
vou até a cozinha aonde minha mãe e tia conversavam de maneira animada entro e sento no balcão Olga vem logo em seguida e se oferece para fazer um chá, em seu rosto não tinha nenhum traço da expressão de poucos segundos atrás, ela trazia somente um sorriso perfeito.
— Então Evie, se cansou de Los Angeles e veio nos visitar? - Miriam pergunta com um tom divertido chamando minha tia pelo apelido
— Só senti falta da minha família... - minha mãe encara Evie não acreditando totalmente nela - e também vim a trabalho, o museu me contratou para restaurar um dos seus quadros, o que vai levar um certo tempo- minha tia confessa por fim- resolvi unir o útil ao agradável e ficar um tempo com vocês.
— O que? - meu pai entra na cozinha meio ofegante por ter carregado todas as malas.
— Talvez não seja tão agradável - minha tia diz mais para si mesma - tinha me esquecido de como você é lento Bob, vamos, me diz qual parte da conversa não entendeu para que eu possa fala novamente de maneira lenta e pausada para você - Evangeline diz com um ar de deboche bebendo um pouco do seu chá e eu seguro uma risada " lá vão eles começar mais uma de suas brigas", minha tia era a única pessoa que conseguia fala assim com Big Bob Pataki.
— Então me explica o por que eu tenho que te suporta por um tempo, se nenhum dos seus exs maridos conseguiu fazer isso- - Big Bob fala chegando perto da minha tia e olhando em seus olhos - em qual dos seus divórcios você esta mesmo, o quinto? - vejo o queixo da Evangeline trinca, ela não esperava ouvir aquilo, meu pai dá um sorrisinho cínico por ter conseguido "ganhar" dela com aquela babaquice que ele tinha acabado de dizer.
— Não que isso te importe, mas estou no meu 3 divorcio cunhado - ela diz para o meu pai com um sorriso forçado e depois vira para minha mãe-Mirian você não sabe como o divorcio é libertador, por que não tenta algum dia.
— Que? - Mirian não estava entendo nada daquilo
— Repete isso, sua... - meu pai bate na mesa com força
— De novo Bob, em que idioma eu estou falando que você não consegue me entender - Evangeline levanta e o encara "isso não é bom"
— Parem - grito do meu lugar, se as coisas continuassem daquele jeito isso se tornaria algo sério- vocês dois já chega - eles me olham e se afastam, minha tia se senta novamente.
— E não se preocupa cunhadinho, só vou ficar por um mês, é o máximo de tempo que eu aguento perto de você - Evie da mais uma provocada e meu pai ameaça explodir de novo.
— Gente, eu já falei para vocês que aprendi a toca a quinta sinfonia de Beethoven - Olga se coloca entre eles " serio isso? em um momento como esse ela só consegue pensar em se exibir"
— você aprendeu a quinta sinfonia querida? - Bob que encarava a minha tia como se a qualquer momento fosse voar no pescoço dela, para e olha para a Olga com os olhos cheio de orgulho
— Uau, dizem que essa é uma das musicas mais difíceis de se toca no piano - Evangeline fala surpresa - você deve ser muito talentosa Olga.
— Por que você não nos mostra querida - Mirian fala levando todos para a sala onde fica o piano e a estante de troféus da Olga.
Não sei o que era mais inacreditável, Olga ter tentado parar uma briga se exibindo ou o fato de ela realmente ter conseguido, aproveito que todos saíram para levantar e fugir com um sanduiche e um copo de leite, subo as escadas e entro no meu quarto coloco o copo no criado mudo e o prato com o lanche sobre a cama sentando logo em seguida empurrando todas as coisas que estão jogadas sobre a cama, elas que antes ocupavam minha mochila, meus lápis, o maldito livro de biologia e os meus cadernos abertos, continuo olhando toda aquela bagunça tentado decidi por onde começar a estudar o que senhor Simons passou para casa, escolho a que menos gosto biologia e tento me concentrar, mas Olga e sua quinta sinfonia não permitem, as risadas e elogios dos meus pais eram tão altos que eu não conseguia prestar atenção na droga dos cromossomos, pelo que parece meus pais não estão satisfeitos em mostrar quanto a filha mais velha deles era perfeita só para Evangeline, pela altura de suas vozes eles queriam mostrar para o bairro todo, dou um suspiro " não é hoje que vou entender essa matéria" jogo o livro e ele cai encima do único caderno fechado sobre a cama, meu caderno de poesia cor de rosa, pego ele e o abro novamente nas paginas em branco, não importa o quanto eu tento não consigo completar, não consigo mais escrever, fecho o caderno e passo a mão sobre a capa.
— o que você tá fazendo Helguinha?- minha tia entra no meu quarto de repente me assustando, escondo o caderno de baixo de um travesseiro por reflexo " ela não sabe entrar de maneira discreta?"
— Estava tentando estudar, mas acho que não vai dá - a musica continuava soando alta- e você tia? não devia esta lá ouvindo a miss perfeição toca ?- falo enquanto remexo as bagunças sobre a minha cama.
— Não me leve a mal, não tenho nada contra Beethoven, mas não consigo passar quarenta minutos sentada ouvindo aquilo sem que alguém me obrigue - minha tia sorri sapeca pulando na cama e caindo nas minhas bagunças que estão de frente para mim – eu prefiro Beyoncé- dou uma risada ao ouvi aquilo
— Evie, você tá esmagando as minhas coisas - falo rindo puxando um dos livros que estava de baixo dela.
— Desculpa Helga, foi sem querer - ela sorri e se levanta um pouco para tirar as coisa que estavam debaixo dela - mas, você não dever... nossa, o que é isso?- ela segura uma folha na mão, minha prova, respiro fundo já esperando as comparações que estão por vir ( você tirou A, na sua idade Olga também só tirava A) ou ( tirou A, você é igual sua irmã) - você tirou um A em matemática, Helga? caramba, parabéns - me surpreendo ao ouvi um elogio e não uma comparação - e logo em matemática, essa matéria horrível
— Matemática não é horrível tia- falo com um sorriso enorme no rosto - ela é muito importante, pelo menos é o que o senhor Simons vive falando.
—Deveria ser eu falando o quanto era bom estudar matemática para você e não o contrario - ela ri um pouco - parabéns Helguinha- ela fala com um sorriso terno no rosto, sinto minhas bochecha esquentarem de vergonha e uma filicida estranha me invadir, essa é a primeira vez que alguém, além do sr. Simons me elogia por uma nota boa.
— O-obrigado - gaguejo meio acanhada com a cabeça abaixada- muito obrigada tia – falo de novo levando a cabeça quando olho para Evie a vejo encarando o prato sobre a cama
— Me dá um pedaço Helguinha- ela pede fazendo beicinho, ofereço o prato para ela pega uma das metades do sanduiche e eu a outra- muito bom - Evie fala com a boca cheia ' as vezes ela parece mais criança que eu" -huumm, ja vi que você é boa em matemática, mas será que tem alguma matéria que eu possa te ajudar? tipo artes, olha eu sou ótima em historia também- ela se oferece e eu aceito, e passamos o resto da noite conversando e rindo.
Arnold
— Me deseje sorte, baixinho - vovô fala parando em frente ao banheiro com um jornal na mão- por que eu vou precisa- ele entrar no banheiro e eu subo para o meu quarto, com a mão na barriga ( hoje o jantar da vovó não foi brincadeira), me jogo na cama me sentindo pesado, fecho meus olho e a imagem da Helga me vem a mente, deixo um sorriso escapar ao lembrar dela tentando pega o celular de volta, as caras e bocas que ela fazia a cada investida que dava em minha direção, sinto minhas bochechas esquentarem ao lembra do que aconteceu em seguida, da nossa queda e dela por cima de mim, nossos rostos estavam tão próximo naquela hora...,( no que estou pensando) espanto esses pensamentos estranhos.
— você esta morto cabeça de bigorna
a ameaça de Helga surge e o sorriso que já estava em meu rosto aumenta ao lembrar das nossas risadas juntos, nunca pensei que um dia eu sentiria falta daquele apelido idiota, também nuca pensei que um dia fosse gosta tanto de esta ao lado de Helga pataki ao ponto de esquecer totalmente da Lila, continuo perdido em pensamentos, e por algum motivo Helga ocupa a maioria deles quando de repente me dou conta de uma coisa ( Ela não me disse o que aconteceu com ela) me sento na cama, percebendo que mesmo depois de tudo aquilo, eu ainda não sabia o por que dela estar triste e querer tanto ficar sozinha, e isso me angustia, eu preciso saber o por que dela esta daquele jeito, mas amanhã Helga não ia escapar de mim até me conta tudo o que estava a deixando triste.


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Notas finais do capítulo

Obrigado por lerem a minha história



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