Perseguições Matinais comemoram um Aniversário escrita por YuiKihara


Capítulo 1
Melhor sair de casa correndo e fritar seu pé


Notas iniciais do capítulo

ALGUÉM CHEGOU AQUI. MEUS PARABÉNS.
Como eu disse, tem Nonsense. Se achar algo estranho, é o normal, ok?
Aproveitem esse especialzinho do nosso afrodescendente ganguro favorito~



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OneShotMelhor sair de casa correndo e fritar seu pé no concreto que ignorar uma rosada piromaníaca

Dia 31. Agosto.

Aomine abre lentamente os olhos, acostumando-se pouco a pouco com a claridade.

"Ah, hoje é o meu aniversário", sorriu involuntariamente, "Paz, finalmente... Tranquilidade e silêncio me esperam"

Quando era seu aniversário, Aomine Daiki fazia questão de ficar a sós. Só saía do quarto para comer alguma coisa, e quando tinha aula, era capaz de faltar ao treino para ficar em casa fazendo nada. Bem típico de si.

"Nada pode dar errado, afinal, é o MEU aniversário."

"Vou voltar a dormir...", quase conseguiu fechar os olhos, mas escutou uma voz conhecida, acordando-o.

—Dai-chaaan~

Seu paraíso era destruído com uma simples frase. Fingiu dormir.

—Dai-chan, não adianta. Eu te conheço o suficiente para dizer que pessoas que franzem o cenho quando eu chego estão acordadas. Se não levantar agora, vou jogar um balde d'água na sua cabeça~—cantarolou novamente

—Como foi que entrou aqui, Satsuki?—Levantou a contragosto, encarando com raiva a rosada a sua frente—Eu tranquei a porta ontem.

—Mas não a janela.

"Cê tá de brincadeira, né?"

—Que foi? Sua janela está no primeiro andar.

—Deixa quieto... O que quer?

—Vamos sair! Hoje é o seu aniversário! Eu quero fazer alguma coisa para comemorar!

...

—Me chamou só pra isso? Prefiro meu cobertor—puxou-o para si

—AH NÃO! Não atravessei uma rua inteira para vir aqui á toa!—Momoi guerreou com o azulado por causa do objeto

—APROVEITA PARA GASTAR CALORIA E VOLTA! SUA GORDA!

—DAI-CHAN!

Momoi perdeu para um cobertor.

—Tsc...—Ela olhou para a estante com várias revistas—Muito bem, se não vai acordar por bem...—Pegou uma delas—...vai por mal.

TICK

—Isso é cheiro de fogo?—Aomine estava de costas para ela, então não conseguia ver

—Sua mãe tem isqueiro para que, né?

—Por que diabos você está com o isqueiro dela?

—Porque a Mai-chan vai morrer.—Aomine finalmente conseguiu ver Momoi colocando fogo na sua revista pornô com sua modelo pornô favorita.

—LARGA ESSA MERDA, FILHA DA MÃE!—Aomine deu uma voadora—Vem pra cá filhinha, papai gosta muito de você... Essa monstra não vai te tocar nunca mais... Tá tudo bem e... QUE CARALHO VOCÊ TÁ FAZENDO AGORA, SATSUKI?—Momoi pegou uma mochila e colocou o tênis e a bola de basquete favoritas dele dentro.

—Eu falei que eu iria sair. E se você não vier, essas coisas vão vir comigo.

—O que você vai fazer com elas?
Nessa hora, Aomine percebeu o quão sua amiga de infância poderia ser persuasiva. A rosada soltou um sorriso tão assustador que poderia ser comparado ao sorriso de um demônio (ou do Akashi, dá na mesma).

Ela saiu correndo pela porta do quarto, sem parar. Aomine só teve tempo de calçar um chinelo e sair rua afora com sua blusa e seu short que usava para dormir.

—VÃO COM CUIDADO, CRIANÇAS!—Ouviram a mãe gritar

—PÓ DEIXAR!

—SATSUKEEEEEEEEEE!

"Por quê?", Aomine pensava, ainda com a raiva dominando-o, "Por que justo no dia do meu aniversário? O que ela tem na cabeça?"

Aomine tinha raiva de si mesmo por deixar aquilo acontecer, mas também sabia que ela perderia o fôlego uma hora, e nesse momento recuperaria suas coisas, podendo dormir feliz na sua cama, sem mais ninguém para incomodá-lo. Tinha mais resistência que a rosada, então seria fácil alcançá-la, mas era simplesmente loucura fazê-lo sair correndo assim, principalmente de manhã. As pessoas que passavam do lado observavam a cena ou espantados, ou rindo.

Dois quarteirões depois, Momoi desacelerou.

—Arf, Arf...

—SATSUKI, QUAL É O SEU PROBLEMA?—Foi a única coisa que deu para falar enquanto via sua amada mochila ser arremessada pela doida.

Ela caiu nas mãos de Midorima, do outro lado da rua.

"Quê?"

—VAI MIDORIN!—Momoi berrou

—QUE MERDA É ESSA?

—DESSA FORMA VOCÊ NUNCA ME ALCANÇARÁ, AOMINE!—Midorima acelerava

—EI, PERAE!—Aomine corria atrás—QUATRO OLHOS DE MERDA, ME EXPLICA O QUE TÁ ACONTECENDO!

—Huhu~, Câncer está em segundo hoje.—Midorima fez um de seus arremessos e enviou a mochila preciosa para a puta que pariu—Como a lua e o sol afetam as coordenadas da constelação de câncer, pelo mapa astral, Júpiter irá dizer a sorte, e ele está à 78° de distância, isso é, sorte de 78%.

—Eu vou chorar... É sério, eu vou chorar.—Aomine estava triste e com raiva ao mesmo tempo—Onde você jogou?

—Para frente, segue reto. Você deve achá-la em mais da metade desse quarteirão. Boa sorte.

—Eu vou te matar.

—Melhor recuperar sua mochilinha, não?—Ele riu, ajeitando os óculos

"Quatro olhos de merda"

"Seu Cenourima"

Aomine voltou a correr.

Primeiro, vamos ás perguntas e conclusões na cabeça de Daiki. Satsuki era doida? Era. Midorima era um filho da puta? Era. Mas ele ainda não sabia o que diabos Murasakibara estava fazendo no seu campo de visão.

—MURASAKIBARA, PASSA ESSA MERDA DE MOCHILA PRA MIM, AGORA!

—Heh, Dai-chin?

—Olha... Dois filhos da puta roubaram essa merda de mim... Então...—Disse ofegante—Vamos parar com o bullying e devolver minhas coisas?

—Só se você me der comida.

—Que comida, cara? Cê acha que eu tenho comida?

—Tem dinheiro?—No momento que colocou a mão no bolso, lembrou que saiu de casa a contragosto.

—Merda.

—Então não te devolvo.

—Devolve.

—Não.

—Devolve caralho.

—Não. Eu quero comida.

—EU NÃO TENHO COMIDA NEM DINHEIRO, ME DEVOLVE PORRA!

—ROUBA DA LOJINHA DA ESQUINA ENTÃO, EU QUERO COMIDA!—Murasakibara colocou a mochila no alto para que o outro não alcançasse.

—ÁRVORE GIGANTE DE MERDA!—Aomine pulava

—NEGRÓIDE AFRODESCENDENTE!

—BURACO NEGRO AMBULANTE!

—JAMAICANO!

VUPT!

A mochila foi roubada.

—AKA-CHIN!

—AKASHIIIIIEEEEEEEEE!

Claro, estava tudo bem mais alguém participar da correria. Midorima e Murasakibara estavam lá. Se mais alguém participasse não tinha problema, daria na mesma...

Mas não com um cavalo no meio.

"É sério isso?"

Akashi cavalgava em cima de um animal no meio das ruas de Tóquio em um sábado de manhã. E Aomine corria de pijama.

Normal. Absolutamente normal.

"NORMAL O CARALHO, AHOMINE! QUAL O SEU PROBLEMA, COLEGA? SÃO CINCO PARTICIPANTES NESSE JOGO DE PERUZINHO SEM CONTAR O CAVALO. TEM DEDO DE ALGUÉM AÍ!", autorepreendeu-se.

Sinal vermelho para os carros.

—AIÔ, JOSEFINA!—Akashi parou

"É UMA ÉGUA AINDA POR CIMA?"

—AKASHI, ME DEVOLVE ESSA MERDA!

—Ora, ousa me desafiar servo? Que incomum...—O olhou de soslaio

"Não, saporra de novo não... Não quero ouvir você falando sobre seu absolutismo logo cedo e–"

—O único que pode me vencer sou eu mesmo!

Aomine ficou com uma cara de poker face.

"Quê? Não pera, tá certo isso daí? Hã? Cadê o seu dilema colega? Resolveu roubar as coisas dos outros agora? Virou Haizaki da Vida?"

Enquanto Aomine ficava no limbo dos pensamentos, Akashi jogou a mochila para mais longe. Ela parou no quarteirão seguinte.

"Por que ele?", pensava se amaldiçoando por ter deixado aquela janela aberta. Ah, se tivesse trancado a maldita janela... Ele não estaria ali.

A pessoa a sua frente não estaria ali.

—A-O-MI-NE-CCHI!—Kise sorria com o objeto

"Pintorolacubaguete", Aomine corria, e como previsto, Kise também começou a correr, "Que tipo de brincadeira é essa que atravessa mais de cinco quarteirões?"

—KIIIIISSEEEEEEEEEE!

—HAHAHAHHAHAHAHHHAHA!

Kise parou de repente.

—KISE, ME EXPLICA O QUE TÁ ACONTECENDO, AGORA!—berrou

A mochila voou novamente.

—Eu to cansado dessa brincadeira na qual quem morre sou eu—Lamentou. Correr sei lá quantos quilômetros sem parar o desgastou. Sentou no chão, cansado.

—Heeeh, estamos quase lá!—Kise pulou—Vamos, vou levar seus chinelos para você...

—Hã, desde quando você...—Aomine viu que seu chinelo não estava mais no seu pé—FELO DA PUTA!

—ANDA LOGO, SEU LERDO!—O loiro saiu correndo

—O SOL DE NOVE DA MANHÃ NO CONCRETO QUEIMA, SABIA?—Aomine foi correndo e pulando ao mesmo tempo para não queimar a sola do pé.—Ai, caralho... Ui, ai, ui, ai!

Crianças, nunca roubem o chinelo dos seus coleguinhas no meio da rua. Concreto queima, tá? E queima de dar bolha.

Demorou um tempo até Daiki localizar sua mochila com o pé ferrado. Tinha dado sorte de ter encontrado grama... Um problema a menos. Logo depois, quando levantou os olhos, percebeu que seu dia poderia piorar. E muito.

Kagami segurava sua mochila a alguns metros de distância.

"Essa é a última pessoa que vou perseguir hoje"

Pôs-se novamente a correr, e para sua surpresa, Kagami ficou parado.

—Felo da puta...

—Ohoho, uma correria de manhã e já está cansado assim?

—É sério, cara? Além do mais...—Daiki respirou fundo, para então dizer tudo rapidamente—QUE PORRA QUE TÁ ACONTECENDO AQUI? A DOIDA DA SATSUKI ME LEVANTOU E QUASE QUEIMOU MINHA REVISTA PORNÔ FAVORITA. EU CORRI SETE QUARTEIRÕES, MAIS DOIS DESCALÇOS NESSE SOL DO INFERNO, E VOCÊ VEM RECLAMAR? E VOCÊS RESOLVERAM CORRER DE MIM SENDO QUE ERA SÓ PRA DEVOLVER A PORRA DE UMA MOCHILA! EU QUEIMEI MEU PÉ, QUASE MORRI NO MEIO DO CAMINHO, FUI AMEAÇADO E AINDA POR CIMA VI UMA ÉGUA E SEU CAVALEIRO NAS RUAS DA MANHÃ DE TÓQUIO. ONDE ISSO É NORMAL?

...

—Terminou a história?

—Sim.

—Ótimo, vamos jogar um mano a mano?—Disse com uma bola de basquete nas mãos.—Assim eu devolvo sua mochila.

—Cara, cê escutou o que eu disse?—Aomine pensou estar em algum sonho. Mas não, havia se beliscado segundos atrás com medo que fosse verdade. O pior, era que o sonho era real.

—Se você não vier, eu começo com a bola...

—Você prestou atenção em alguma coisa que eu gritei? O que é que vocês estão fazendo? Por que me acordaram no meu dia precioso? Por que roubaram minhas coisas?—Disparou

—Esse lado da quadra é melhor... Ah, mas de tarde vai bater sol aqui.

—ALÉM DE BURRO, É SURDO AGORA?

—SURDO É A SUA AVÓ, EU VOU TE DERROTAR!—Kagami ficou na posição de ataque.

—AH, MAS NÃO VAI MESMO.

E assim, o super maduro Aomine Daiki resolveu jogar basquete em vez de procurar seus pertences.

Depois de algum tempo, a bola de basquete rolou para fora da quadra.

—EU FALEI PARA NÃO USAR A ZONA PORRA! VIU? AGORA VAI TER QUE CATAR!

—TEU CU, BAKAGAMI.
Quando Aomine se aproximou, percebeu a suposta não-presença de alguém. Na verdade, ele viu uma sombra no lugar da sua amada bola de basquete.

—Você realmente merece o apelido que te damos, Ahomine.

O dito cujo olhou para cima com um sorriso de canto.

—Vai se foder, Tetsu.

—Ah, Kuroko...—Kagami sorriu, um pouco pscicopata—Está na hora.

—Sim.—Kuroko também sorriu, com um leve tom de psicopatia.

—Que assustador, aprendeu isso com o Akashi?—Aomine recuou

—Ah, parece que a pantera negra ficou com medinho de um tigre, né?—Uma mão estava no ombro de Aomine—E agora vai ter do leão.

Era Akashi, mas Aomine não se importou.

—Você se auto-apelidou de leão?

—É, pantera negra.

—Não me chame de pantera negra.

—Prefere pantera cor de rosa?

—Melhor você chamar a Satsuki disso do que eu.

—DAI--- CHAAAAAAN!~—Satsuki jogou a mochila com os pertences do amigo em sua cara. Sim, a mesma mochila que ele estava perseguindo de manhã

A mochila o acertou em cheio, fazendo com que rolasse pela grama.

—Isso... Doeu...—Aomine disse deitado—Não sabia que você tinha tal força... Ah... MEUS PERTENCES!

—Humpf!—Satsuki inflou as bochechas—Você realmente se importa com essa mochila arrebentada...

—Ahn... É, ué! Queria que eu desistisse dela? Ela tá comigo a eras, passamos por muitas coisas juntos, muitas lembranças juntos...

Sabiam o porque que Momoi deu um tapa na própria testa. Era Aomine, afinal de contas.

—Típico de você, Mine-chin—Murasakibara disse com seus famosos umai-bos na mão.

—Tinha que ser você, Aomine...—Midorima ajeitava os óculos.

—Ah, que legal. A turma toda. Vieram aqui para dar seu último adeus e usar meu corpo para chamar o demônio e levar minha alma para o inferno?—Aomine imaginava que estava prestes a participar de uma seita satânica.

—Quase isso, Aominecchi. Vira para trás~—Kise deu a dica

Aomine virou para trás e, naquele momento, surgiu um branco na cabeça.

Sim, um branco do tipo "por que estou aqui?", ou "o que estou fazendo aqui". Sua mente estava conectada ao canal 0, na qual ninguém conseguia achar, por que Aomine estava em um mundo inexistente.

—Ei... Aomine...

—Ele tá vivo, capitão?

—E eu que vou saber?

Todo o time de basquete do colégio Tōo estava lá. Assim como vários outros companheiros e camaradas de seus amigos, e dentre outros... Sem falar que a própria geração dos milagres estava lá.

Todos eles estavam reunidos em torno de uma mesa com doces e salgados típicos de festinhas de aniversário.

—Um... Dois... E~

—FELIZ ANIVERSÁRIO, AOMINE DAIKI!—Todos disseram em uníssono, soltando foguinhos de aniversário e serpentinas.

Aomine ainda estava com a poker face, em um mundo inexistente. Era uma festa de aniversário feita para ele. Uma só para ele. Tinha sido arrastado para fora de casa a força, com ameaças e outros, mas... Tinha sido para aquilo. Só para aquilo.

Aomine se aproximou de Satsuki, colocou as duas mãos em um ombro da amiga e se inclinou, colocando a cabeça no ombro da rosada. Seria uma cena fofa... Se não fosse tão estranha.

—Aomine...—Kagami não sabia se ria ou se ficava preocupado

—Que?—Aomine pergunta

—Dai-chan... Assustador...—Satsuki vai para trás de Kuroko, com medo—Que calafrio. O que deu em você!?
Não era só ela que estava em duvida, todos os outros estavam no mesmo nível.

—Isso sou eu agradecendo. Obrigado.

"Crac"

—Atenção, mantenham distância. Aomine Daiki está sofrendo de uma doença chamada síndrome de gentileza. É recomendado que ele fique de cama por três dias ou mais.—Kise aparece formando uma barreira

—...

—Essa área será interditada por tempo indeterminado. Recomendamos que crianças e adultos tirem seus familiares de casa o mais rápido possível.

—Já terminou, Kise?

—Já.

Aomine suspira, mas ainda assim feliz porque quem estava a sua frente eram pessoas com quem ele poderia contar.

—Então, vamos nos divertir! Mesmo que o Aominecchi esteja com uma doença, vamos ser felizes por ele!

—Gentileza não é uma doença.—Aomine tenta avisar

—Para você que é orgulhoso, é sim.—Kuroko aparece repentinamente

—UAAAAH, FANTASMA!

—Eu já tava aqui, apesar de tudo.

—Vamos começar?—Akashi pergunta.

Todos em volta sorriram.

Esse era um dos melhores aniversários que Aomine teve. Retirando, é claro, o fato de Kise ficar toda hora no seu pé, quase levar três pontapés de Momoi por comentar sobre a blusa que destacava sua beleza feminina e alguns comentários maldosos como poeminhas de aniversário.

Rosas são vermelhas
Violetas são azuis
Por terem me acordado cedo num sábado
Vão todos tomar nos "cuis"

—É, o Dai-chan não sabe fazer poema.—Momoi olha sem emoção para o amigo de infância

—Concordo—Kise confirma

—Vão todos tomar nos cuis—Aomine repete

Realmente, o melhor aniversário que poderia ter.

~

Aomine abre lentamente os olhos, acostumando pouco a pouco com a claridade.

"Ah, hoje é o meu aniversário", sorriu involuntariamente, "Paz, finalmente... Tranquilidade e silêncio me esperam"

"Ei, espera... Que deja vu, sinto que já experienciei isso."

"Hum..."

—Aominecchi, por quando tempo vai ficar dormindo?

—O Mine-chin só sabe dormir.

—Parece ser seu talento natural, não, Ahomine?

—Hoje Virgem está em primeiro lugar, não abuse da sorte, mesmo sendo seu aniversário.

—Isso realmente é impressionante, Daiki.

—Aomine-kun, levante-se.

—Isso mesmo, Dai-chan.

Ah, sim... Seu aniversario. Suas últimas lembranças do dia foram seu amado poeminha e memórias vagas de uma partida de basquete.

—Onde eu estou?

—No seu quarto, a festa se mudou para cá depois de você ter caído no sono.—Momoi resume

—Ah... Como entramos aqui?

—Já não falei hoje cedo que entrei pela janela?

"...", Aomine ficou com uma cara carrancuda.

—Mas ela...

—Relaxe, Daiki. Nós entramos pela porta desta vez—Akashi diz sorrindo

—Ah, que bom. Janelas são perigosas. De várias formas.

Aomine estava tão lento e sonolento que nem percebeu Kise com seu melhor plano do dia: chegar do lado dele com um pedaço de torta na mão e meter o prato na sua cara.

—BEM NA SUA CARA~—Kise cantarolou saindo correndo do quarto

—VOCÊ VIROU CRIANÇA AGORA É, KISE?—Aomine também saiu correndo, mas tropeçando e deixando cair pedaços de torta por todo o piso. Isso rendeu muitas risadas, principalmente de Kagami que o comparava a um bebum depois de encher a cara em uma sexta à noite.

—AAAAATIREI O PAU NO GATO-TO~ MAS O GATO-TO, NÃO MORREU-RREU-RREU~

Podemos ver, nesta cena, o quão infantil são adolescentes de 16 anos.

Realmente, aquele era o melhor aniversário que poderia ter.


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Notas finais do capítulo

EEEEE TERMINEI ESSA JOÇA FINALMENTE. E VOLTEI ARREBENDANDO MESMO.
VAMOS LOUVAR DEUS, IRMÃOS?

OU MELHOR, LOUVAR O VOSSO FILME LAST GAME LEGENDADO. TALVEZ ASSIM FUNCIONE.

E aí? O que acharam desta linda one-shot de aniversário? Engraçada? Idiota? Ruim? Sem sentido? Bem, o sem-sentido era para ser, ok?
Sou aberta a comentários, inclusive para melhorar minha própria escrita.

OBRIGADA POR LEREM, NOS VEMOS POR AÍ!~



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