Uma Chamada de Socorro escrita por InoriSama


Capítulo 1
Prólogo - Psicótica?


Notas iniciais do capítulo

Olá! Estou recomeçando minha vida de escritora amadora, que há muito havia desistido. Porém, este é um novo projeto e (acredito eu) será bem curtinho. Os temas abordados são um tanto polêmicos; pra alguns será mera fantasia, mas para outros (grupo do qual eu pertenço) é de fato algo real. Por isso peço a compreensão de vocês e um espírito livre de preconceitos para que a mensagem central da história seja percebida, sendo você um cético ou um crente. Espero a participação de vocês dando sugestões e opiniões, ficarei muito feliz! =)

Tenha uma excelente leitura!



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Osaka, 14 de agosto de 2015.

Mitsashi Tenten. Vinte e cinco anos. Graduada em Psicologia e especializada no comportamento do jovem e do adolescente com transtornos mentais. Meu tipo sanguíneo é A+. Meço um e sessenta e oito de altura. Peso cinquenta e oito quilos, e não, não sei como escrever uma introdução melhor a este livro, cuja ideia me ocorreu pela urgente necessidade de registrar as situações insanas que tenho vivido.

Demorou para que finalmente me desse conta da complexidade dos eventos que me rodeavam, mas diante dos últimos acontecimentos e experiências que tenho tido, estou a ponto de me auto diagnosticar com Transtorno Delirante, uma verdadeira esquizofrênica. Na psicologia chamamos de Transtornos Psicóticos, que são psicopatologias em que as pessoas perdem o contato com a realidade. Dois dos principais sintomas são os delírios e as alucinações.

Ainda que seja um diagnóstico grave, seria muito mais fácil me conformar com ele do que constatar que na verdade tenho realmente experienciado cada acontecimento. Não sei se tudo isso é bom ou ruim, já que, pouco a pouco estou chegando à conclusão de que ambos não são tão relativos assim; só tenho as minhas sensações e meus sentimentos para atestar de fato a qualidade do que estou vivendo, e é confuso, ao passo que o que descubro é ruim.

É um paradoxo esquisito onde fatos ruins me são revelados por razões boas, em prol de um bem. No entanto, não sei até quando suportarei tantas náuseas e vertigens, sendo estes o preço para a consumação desse bem. Neji diz que este é o meu chamado.

Eu vou detalhar tudo, sem esperança de que algum dia alguém leia isso; e, na verdade, não acho isso ruim. Escrevo para colocar minha mente em ordem, aproveitando a pouca lucidez que ainda me resta.

Em suma, posso relatar minhas experiências como classificadas em dois planos: no mundo que encontro quando estou dormindo, chamado Éden; e no mundo em que vivo acordada, consciente: Terra. As coisas mudam de figura quando me encontro com Neji nestes dois planos. O arcanjo Neji, e meu paciente Neji Hyuuga, o músico deficiente visual, por quem me apaixonei perdidamente.


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Notas finais do capítulo

Eu sei, curtíssimo! Mas calma, minha gente, eu tenho um transtorno que me faz querer ser minuciosa quando escrevo, então os próximos capítulos serão BEM maiores.
Bom, a psicologia e a espiritualidade terão papéis bem fundamentais na minha história, porém não sou muito apurada na parte de psicologia mas darei o meu melhor em pesquisas. Algumas coisas sairão da minha própria imaginação, então atenção a todos os psicólogos e aspirantes dessa linda profissão: Não me matem! Rs.
Darei o máximo de mim nesta história e espero mesmo que vocês gostem. Vou postar com a maior frequência que puder e, na pior das hipóteses, um capítulo por semana.

Obrigada por ler!



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