Descendentes: Desenvolvendo Sentimentos escrita por Lanan Tannan


Capítulo 1
Prólogo - Here Without You


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas que vão ler o capitulo >.<
Eu finalmente tive coragem para postar esta Fic
Todos os capitulos sempre serão titulos de musicas e começarão com uma parte dela. Só para ficar mais divertido.
(é melhor deixar para conversar nas notas finais. Todo mundo pula as iniciais para ler o cap mais rapido possivel)



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Eu penso em você, baby

E eu sonho com você o tempo todo

Eu estou aqui sem você, baby

Mas você ainda está comigo em meus sonhos

E hoje à noite menina, somos só você e eu

I think about you baby

And I dream about you all the time

I'm here without you baby

But you're still with me in my dreams

And tonight, girl, it's only you and me

— Here Without You (3 Doors Down)

 

 

Ele não sabia exatamente onde estava. Ainda era noite. Na verdade, nem isso ele poderia afirmar com certeza, pensou olhando para cima. O céu estava estranhamente muito nublado, poderia facilmente ser meio-dia ou meia-noite. Havia um silencio perturbador em meio a toda aquela escuridão sombria.

Resolveu andar um pouco para ver se conseguia algum sinal de onde estava. Sendo assim, seguiu em frente. Passou por becos e valas arrepiantes, pisou em poças do que ele esperava – e desejava – ser apenas de água, ouviu ruídos que o fez preferir o silencio arrebatador de antes, mas nada lhe informava onde estava.

Continuou andando pelo que lhe pareceu a eternidade, antes que notasse um reflexo em uma poça. Mais à frente pode ver que estava mais claro do que onde estava e rapidamente correu para lá.

A primeira coisa que notou foi que o lugar estava menos escuro, apenas isso, o ar sombrio ainda permanecia ali. Havia barracos quase caindo espalhados para todos os lados, assim como lixo, sujeira e outras coisas que se mexiam embaixo de caixas que ele não queria nem pensar no que eram.

Enquanto olhava em volta, viu uma escada ao lado de um pequeno prédio em uma parte mais escondida daquele misterioso lugar. Resolveu subi-la e ver onde dava. Durou poucos minutos até que ele estivesse empurrando uma placa quadrada de madeira – provavelmente servia como porta – e saindo no telhado pouco mais iluminado, porém com aquele céu escuro como fundo.

Foi quando a viu.

Sentada próxima a beirada do prédio, abraçando ambos os joelhos. As únicas coisas que ele podia ver eram sua roupa estranhamente roxas e seus cabelos igualmente púrpuros.

Ele andou em direção a garota, e quase caiu ao tropeçar em uma lata de spray. O barulho foi o suficiente para a garota se virar para ele.

A última coisa que viu foi os brilhantes olhos verdes da garota.

 

O garoto abriu os olhos e levantou-se abruptamente, assustando seu colega de quarto que estava em frente ao espelho.

— Oh, cara. Calma aí. Não acorde assim, pareceu um zumbi levantando da cova. – O garoto riu e, ainda arrumando o cabelo, olhou para o outro pelo reflexo no espelho. – Ben? Benjamin!

Chad. – Ben suspirou, passando sua mão por seus cabelos. Tentou despistar os resquícios do sonho que acabara de ter e se voltou para o mimado filho da Cinderela. – O que houve agora?

— Eu é quem devia perguntar, cara. Você acordou de repente. Teve aquele sonho de novo?

Ben decidiu ignorar o tom malicioso e o sorriso sugestivo de Chad. Olhou em seu celular ao lado da cama e notou o quanto estava atrasado. Rapidamente levantou-se, deu um tapa na cabeça do loiro por não ter lhe acordado mais cedo, e correu para o banheiro.

Por mais que tentasse, não conseguia esquecer aquele sonho. Não era a primeira vez que sonhava com aquela garota. Antes eram rápidos vislumbres de seus cabelos e roupas apenas, mas hoje... hoje ele pode ver seus olhos. Incríveis olhos verdes. E aquele lugar...

— Vamos logo, vossa Majestade que está usando toda a agua de Auradon!

 

...

Local: Auradon, corredor dos armários

Hora: 11h15m, sexta-feira

 

— Príncipe Benjamin!

Ben virou-se dando de cara com o jovem e ofegante filho mais novo de Naveen. Este apoiou ambas as mãos sobre os joelhos para recuperar o folego.

— Calma, Mino. Respira fundo – Ben riu, colocando uma mão sobre o ombro do garoto vendo-o respirar profundamente uma última vez. – Pronto. Agora o que você queria me falar?

— O Rei Adam e a... Rainha Bela irão a uma reunião com o rei David e a rainha Branca. Desse modo, não terá como o senhor almoçar com eles hoje.

— Obrigado, Mino. E eu já pedi para não me chamar de senhor. Temos quase a mesma idade. – Príncipe Ben riu, apesar de saber que o garoto nunca pararia com aquele costume.

— Ah, bem... eu esqueço. Até mais, senhor... quer dizer... Príncipe Ben.

Ben continuou rindo, observando Mino se afastar correndo. Ele nunca parava de correr. O garoto tinha uma energia invejável.

De qualquer forma, Ben seguiu para o refeitório. Havia pedido para almoçar com os pais para debaterem sobre um assunto que não saia da cabeça do jovem futuro rei. Um assunto que ia fazer seus pais surtarem com certeza, mas precisava ser feito. Parece que seu pedido ia ter que ser adiado mais um dia.

 

...

— E o pedido?

Essa foi a primeira coisa que seus amigos lhe perguntaram assim que Ben colocou a bandeja sobre a mesa e sentou ao lado deles.

— Meus pais estão em uma reunião com os Whites. – Ben deu de ombros e tomou um pouco de suco. Pouco depois, sua namorada se juntou aos garotos.

— Olá, meninos. Do que estavam falando? – A garota perguntou não dando a minha atenção para a resposta, preocupada mais arrumar o cabelo do namorado.

— Sobre o decreto que nossa vossa excelência aqui quer fazer. – Doug respondeu rindo das caretas do amigo.

— Ah, que legal. – Ela murmurou e depois pareceu perceber do que se tratava a conversa. – Espera, como é? Você ainda está com essa ideia, Benny Boo?

— Concordo com a Audrey. Eles são péssimas pessoas e essa é uma péssima ideia. – Chad apontou.

— Correção: os pais deles são. É diferente.

— Amo essa sua forma de sempre enxergar o bem nas pessoas, Benny Boo, mas isso não se aplica a eles. São vilões e estão naquela ilha por uma razão. – Audrey comentou. – Não devem se misturar conosco. Somos filhos dos heróis, seguidores do bem.

— E como uma seguidora do bem, você não devia julgar as pessoas antes de conhece-las, Audrey. – Doug murmurou.

— O que disse, anãozinho?

— Audrey! – Ben olhou para o amigo pedindo desculpas e colocou a mão no rosto eliminando a vontade de expulsar a garota daquela mesa. – Por favor, não fale assim com meu amigo. Você sabe que isso é errado e eu não gosto disso. Ninguém gosta.

— Viu? Até mesmo falando sobre a ideia já traz problemas, imagine se realizar. – Vai, Ben pensou, mas resolveu não dizer nada.

— Então, vai me contar ou não? – Chad perguntou, após alguns minutos tensos de silencio.

— O que exatamente eu tenho que contar? – Ben perguntou tentando ignorar sua namorada que mexia em seu cabelo de cinco em cinco segundos.

— O sonho que fez você acordar todo ofegante e distraído, é claro.

Às vezes, penso que a boca de Chad funciona mais rápido que o cérebro dele.

— Que sonho?

— Não precisa se preocupar, Audrey, foi apenas um pesadelo. – Ben lançou um olhar de aviso para Chad, antes de se virar para a namorada.

— Tudo bem, Benny Boo. – Audrey sorriu e levantou. – Tenho encontro com as meninas da torcida. Te vejo mais tarde? Tchau, garotos.

Ela saiu antes mesmo que eles pudessem responder.

— Então...? – Dessa vez quem perguntou foi Doug, filho de Dunga – dos sete anões – e outro amigo de Ben. – Foi o mesmo sonho?

O filho de Bela e Adam – mais conhecido como Fera – apenas assentiu, olhando em volta para ver se alguém estava ouvindo a conversa.

— Já é a terceira vez que você tem esse sonho. Isso é bem estranho. – Doug comentou.

— Nós estamos falando de que tipo de sonho? – Chad perguntou confuso. – Achei que fosse...

— Chad, eu já te contei várias vezes. – Ben exclamou, incrédulo. – A garota misteriosa. Cabelos roxos. Não te lembra nada?

O loiro balançou a cabeça negativamente.

— Ignore a lerdeza do nosso amigo aqui. – Doug fez um sinal de descaso com as mãos para o amigo. – Foi a mesma coisa de sempre?

— Desta vez foi diferente. Foi mais longo. – Ben inclinou-se para frente e contou-lhe tudo que conseguia lembrar do sonho que tivera. – E a última coisa que vi foram os olhos verdes.

— E a garota era bonita?

— Que!? De todas as coisas, essa foi a única que você prestou atenção, Chad?

— Eu não perguntei se ela era gostosa, não tem nada demais nisso.

— O que você quis dizer com isso, Doug? Além da observação de que o Chad é um interesseiro sem causa? – Ben perguntou ao amigo de óculos.

— Pensa bem. Essa descrição que você deu sobre o lugar no sonho, não te parece um pouco conhecida? – O garoto empurrou os óculos, olhando de soslaio para os lados antes de completar. – Sombrio, escuro, arrepiante e todas as coisas assustadoras...

O entendimento ficou visível no rosto do jovem príncipe. Como não pensara naquele lugar antes? Agora era obvio. Era a Ilha dos Perdidos.

— Bom... – Disse lentamente. – Isso afirma minha decisão.

Ia trazer os filhos dos vilões presos na Ilha dos Perdidos para estudar na Auradon Prep. E com sorte, ela viria.


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Notas finais do capítulo

Então o que acharam? Devo continuar?
Eu já tenho alguns capitulos prontos, mas eu estou realmente insegura sobre postar. Por conter partes do filme, não sei se alguém irá curtir isso. Mas, até agora, usei apenas seis minutos de filme. E, além do mais, eu já tenho rascunho para capitulos entre o primeiro filme e o segundo, ou seja, eu pretendo escrever muuuuuuito.
Depende só dos leitores haha >.<
Ah, e eu gostaria que vocês me ajudassem rapidinho. É que eu realmente não tenho nenhuma ideia para o sobrenome do Doug. Podem me dar um helpzinho??



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