Sirena Amor dos mares - Snamione escrita por Anna Veloso


Capítulo 4
Capítulo 4




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Hermione abriu os olhos ainda sonolenta, quando seus olhos se adequaram pulou da cadeira.

— A bela adormecida acordou! - Avanna disse desdenhosa. A sirena estava jogada na cadeira de frente para a sobrinha comendo um doce trouxa.

— Como você entrou em Hogwarts? - Hermione perguntou olhando ao redor da mesa da biblioteca onde havia pegado no sono em cima de um dos livros de Poções.

— Sev deu uma mão. - Disse a sirena com um sorriso de uma criança que havia aprontado.

— Você pode ser pega, a diretora pode....- Hermione disparou.

— Aff! Agora sei porque te chamam de irritante, desse jeito vai morrer cedo. Eu sei o que estou fazendo, e se por acaso alguém me pegar tenho certeza que você dá um jeito mionizita. Essa coisa de madeira que você carrega para todo lado tem que servir para algo afinal.

A morena olhou a tia sem saber se chorava ou se a matava. Ás vezes Avanna era insuportavelmente, absolutamente e incondicionalmente louca.

Ela mesmo vivia berrando para nada sobre as sirenas ser revelado, mas invadia a biblioteca da escola de bruxaria.

— O que veio fazer aqui? – Hermione perguntou irritada.

Avanna riu.

— Ficou brava?! Até parece que você não apronta. Enfim, como estão as coisas com o Sev?

— Voltamos a somente cinco dias, não deu para conversarmos. E eu não apronto!

Avanna encarou a sobrinha com descrença

— Até eu falei com o velhote aborrecido e você que estuda aqui não? Pelo amor de Poseidon e Calipso, não sei quem de vocês é mais estúpido.

A cara de Avanna naquele momento era meio assustadora, por isso Hermione achou melhor não dizer para ela falar mais baixo.

— É complicado. - Mione sussurrou depois de um tempo.

— Complicado? Amorzinho complicado é nadar no gelo. Isso ai de vocês é vontade de sofrer, ou se amem ou se matem. Resolvido!

—Avanna não é assim, ele é meu professor, é mais velho, e.... entrou em uma guerra por amar uma outra mulher.

— Sinceramente Hermione não vou me meter demais nessa coisa de vocês dois, mas também não vou ficar parada. Enfim, mudando de assunto. Agora que você parou de caçar a alma dos outros por aí com o Gerry e o Fon gostaria de te levar em uma expedição.

— Gerry? – Mione questionou tentando segurar o riso. – Não posso sair de Hogwarts agora, acabei de voltar e...

— Seria só dois dias, em um fim de semana...diz que está doente, sei lá.

— Não é fácil assim sabia?!

— Se vira pirralha. E melhor eu ir, tchauzinho! – Avanna desapareceu deixando um cheiro forte de brisa e areia para trás.

“ Santa Morgana eu não merecia uma tia dessas” Mione pensou sorrindo.

Hermione teve muito trabalho, mas lá estava ela parada no meio do mundo trouxa esperando a tia.

— Granger? – Uma voz que a jovem conhecia muito bem chamou.

Snape estava parado atrás dela. Ele estava lindo com a roupa trouxe preta,

— Professor o que faz aqui?

— A sirena maluca me mandou vir aqui, me disse que se não aparecesse iria me estripar. Por algum motivo acho que ela não estava brincando.

Snape apesar de não ter problemas com ameaças, decidiu ir. E por mais que odiasse admitir estava ali por causa da Granger.

Mione riu horrorizada.

— Ela é bem capaz de fazer isso.

— Que bom que divirto os pombinhos. – Avanna disse.

— Você é o mestre dos magos por acaso? – Hermione disse para a tia, que mais uma vez surgia do nada.

Severus encarou a jovem

— Mestre do que?

— É uma animação trouxa, onde um velho aparece e desaparece do nada. – Hermione explicou enquanto a tia ria de Snape.

— Muito bem pombinhos, Cuba ou Bahamas?

— Do que você está falando... – Snape ia dizendo, mas foi cortado.

—Miami então. – Avanna disse jogando um pó que cheirava a peixe morto neles.

A jovem Granger tinha certeza que nenhum transporte bruxo era tão ruim quanto aquele pó sireno.

— Que merda foi essa? – Severus perguntou tossindo.

Avanna deu de ombros.

— Pó de peixe para transporte rápido e eficiente.

— Essa coisa fede muito.

— Eh...também serve de veneno em altas doses.  – A sirena disse como se não fosse nada demais

Hermione indignada ignorou a tia e finalmente olhou ao redor. Estava em uma praia e ao longe viu o que parecia ser um hotel luxuoso. Porém a praia estava fazia.

— Onde estamos? Não tem ninguém.

— Bem-vinda a Miami mionezita. – Avanna disse sorrindo. – Está vazio porque tudo aqui é de lorde Zafeu, solicitei que essa parte fosse fechada para podermos vir sem chamar atenção. Mas claro, que a humanos por aqui, por isso peço descrição. Não queremos matar ninguém não é mesmo?

— Você gosta de falar em morte, não é? – Snape perguntou.

— Fazer o que, faz parte de mim sr. Educação. Muito bem, vamos até o hotel para deixarmos o narigudo hospedado.

Snape ignorou o comentário, enquanto a jovem sirena fuzilou a tia com o olhar.

O hotel era bem luxuoso, porém havia poucas pessoas circulando, aparentemente era pela época do ano.

Avanna os levou até a suíte mais cara, que mais parecia uma casa, deixando os bruxos surpresos.

— Os sirenos são seres ricos então...- Snape sussurrou.

— Ricos sim, mas não por poder, mas para garantir que teremos influencia suficiente para proteger nosso mundo. Os homens cada dia mais tentam explorar a criação da mãe natureza. – Avanna respondeu baixo. – Nas últimas décadas com a evolução dos homens o mar tem sido muito atingido.

Hermione parou para pensar nas palavras da tia e ficou surpresa. O mundo dos sirenos, assim como o dos bruxos, era complexo e cheio de surpresas.

—Bem Snape, você ficara aqui enquanto eu e minha querida sobrinha daremos um passeio pelo Triangulo das Bermudas. – Avanna disse com um sorriso para o casal de pombinhos.

Hermione ficou surpresa... realmente surpresa ao saber que o reino de Zafeu estava em nada mais nada menos do que no Triangulo das Bermudas.

— Orientações mione. – Avanna disse quando voltaram a praia. – Não fale com ninguém em hipótese alguma, se insistirem ignore e permaneça calada. Quando chegarmos em Zafeu, faça uma reverencia e só fale com o velho se ele falar com você. Ah sim, caso a rainha chore e te abrace, pode abraçá-la de volta, mas nada de chorar junto.

A jovem se lembrava de Avanna falar da rainha sirena, sua avó. Sua tia havia dito que era uma sirena amável, porém não era do tipo que ia contra o marido ou suas decisões.

— Preparada Mione para conhecer seu reino e sua família? – Avanna perguntou tentando passar confiança para a sobrinha.

— Não, mas seu eu posso caçar horcrux, posso enfrentar isso.

—É assim que se fala.

E assim as duas sirenas pularam rumo ao reino do grande lorde Zafeu.


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Notas finais do capítulo

E ai meu povo,
Gostaram? Deixem sua opinião ;D

Até a próxima...



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