Foi por você escrita por Analiz Salvatore Black Volturi


Capítulo 3
Three


Notas iniciais do capítulo

Olha eu aqui de novo :D
Capítulo três pronto e postado com sucesso!
Boa leitura!
Espero que gostem!



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— Já se imaginou sendo uma cantora profissional de sucesso? – Perguntou.

— Ah, sim. Claro! Faço isso o tempo todo! Me imagino sendo a próxima Beyoncé. Tô mais pra Britney Spears vivendo de Playback no chuveiro ou pra meio pingado de gente altamente alcoolizados num bar de esquina – Falou usando o humor negro da Puckett.

— Eu não diria sendo uma Beyoncé ou Britney assim no começo, pelo menos. E seria bem melhor do que no chuveiro ou bar e sim pra milhares de pessoas no melhor e de renome festival ou num estádio – Corrigiu, ignorando completamente a ironia ou nem percebeu.

— Tá que seja, mas na real acho que seu radar de talentos está meio enferrujado, cara – Respondeu colocando um chiclete na boca – Se eu fosse um sucesso mesmo como você diz já estaria usando isso ao meu favor tipo bombando em vídeos na internet – Fazendo pouco caso.

— Por que trabalha aqui? Eu digo no Kill Central Park? – Perguntou Freddie curioso.

— Não é como se houvesse muitas opções já que minha ficha policial não é lá tão limpa como água cristaliana – Disse dando de ombros, como se não se importasse – Aqui foi o único lugar que não dão importância para isso. Quer dizer nem sequer pesquisam isso. E ganho 55 dólares por mês e vale transporte pelo menos. Sem contar que se for pra fazer um papel ridículo de cantarem pra quem chegar nesse parque que seja do jeito que quero – Apontou para sua fantasia de presunto.

— Sim, mas como você mesmo disse não tinha opções e agora estou lhe mostrando uma nova e mais viável. Sem contar que poderia ganhar bem mais dinheiro para sequer comprar quantos presuntos quiser, sem ter que cantar pra crianças – Coçou a nuca – Quer dizer irá cantar pra todo o público e consequentemente as crianças poderão vim a escutar, mas não saberá até se deparar com elas tentando invadir seu camarim – Consertou.

— É um lance tentador, admito. Quando falou que poderia comprar quantos presuntos quisesse senti que havia me ganhado, cara – Riu – Mas seria uma tremenda loucura sair de um trampo que além de saber que dar certo e que BillBear não atrasa meu pagamento. Não que ele pudesse já que apresentei minha meia de manteiga pra ele – Falou relutante.

— Bom, entendo – Balançou a cabeça – Mas aqui está o meu cartão caso mude de ideia por algum motivo que seja – Deu o cartão pra loira ao qual pegou sem olhar em nada – Pode ligar – Finalizou recebendo deu de ombros por falta de palavras.

Freddie e Hattie continuaram indo de brinquedo em brinquedo satisfazendo assim a curiosidade e animação da menina. Já ele pensava que se a loira ao qual não disse o seu nome era talentosa, era uma cantora nata.

— Como um diamante que precisa ser lapidado – Falou pra si mesmo, sendo escutado pela filha pequena de seu amigo sentada ao seu lado em mais uma outra montanha russa.

— O que disse tio Freddie? – Perguntou – E o que é diamante?  – Curiosa por ter escutado uma palavra nova ao qual não conhecia.

Hattie era muito inteligente apesar da pouca idade e falava praticamente todas as palavras em sua pronuncia certa, pelo menos as quais conhecia.

— Diamante é uma pedra das mais belas e preciosa pedra. É valioso e bastante desejado por todas as mulheres do mundo. Sabia que o diamante é o mineral mais duro do planeta? – Perguntou, sem esperar resposta continuando suas indagações – Mas não é porque é mais duro que não seja indestrutível. O que infelizmente é. E essa pedra tão preciosa e cara pode brilhar no escuro. Caso tenha um colar de diamantes quando chegar em casa pegue ele e apague á luz do seu quarto e verá como brilha – Falou.

— Não tenho um colar de diamantes tio Freddie, tenho seis anos só. Esqueceu? – Perguntou com a mão na cintura por cima do cinto de segurança do assento.

— E por acaso meninas de seis anos não podem ter um colar de diamantes? – Brincou, fazendo surgir um sorriso no rosto da criança.

— Não sei, mas eu não tenho. E nem Amber, não é? – Perguntou se referindo á amiga que estava sentada no lado dela. Essa montanha russa tinha duplas cadeiras ou três ao qual os três escolheram sentar-se.

— Não tenho não. Mas minha mãe tem um, mas ela não deixa eu usar – Falou entristecendo.

— Eu aposto que assim que você estiver mais sua mãe deixara você usar ou até mesmo ter um só pra você, Amber. E pra você também, Hattie – Disse deixando as duas com sorrisos nos rostos novamente e levantando os braços pro alto já que o brinquedo estava descendo rapidamente – Que tal depois daqui irmos almoçar, meninas? – Sugeriu.

— Podemos escolher o que quisemos, tio? – Indagou Hattie.

— O que acham de comerem comidas como normalmente e aí sim deixo escolherem a sobremesa, hein? Vejam isso como um trato, mas só se comerem toda a comida ok? – Recebeu acenos de cabeças de ambas ao qual já começaram a selecionar as sobremesas mais doces e que normalmente crianças gostavam.

— Vou querer cupcake de brigadeiro com M&M’s – Hattie falou lembrando de uma de suas sobremesas preferidas, mas ao qual não comia tanto quanto queria, já que a mãe impunha limites.

— E eu macarons – Escolheu Amber.

Depois de deixar as meninas em suas repectivas casas, no caso de Hattie chegou e Aubrey já estava esperando impaciente para buscar sua filha e ir embora.

E Freddie fez o mesmo depois de ser a cobaia de T-BO em seu novo experimento: milk shake de banana, chocolate, pimenta, uvas verdes e bacon. Deixou T-BO tentando consertar e pensar no que errou na sua recém ideia que Freddie não aprovou nada e mostrou ser uma experiência horrível da qual esperava não participar tão cedo novamente.

De noite antes do jantar decidiu ir na feira de artesanatos na praça principal de Seattle que ocorria todo fim de semana.

Chegando lá o evento havia poucas pessoas ali passeando e realmente apreciando as artes expostas ali.

— Blá... Quero algo diferente, estranho e ao mesmo tempo que todos olhem e consigam se empolgar – Falou consigo mesmo.

Parou numa barraca onde havia um cara com cabelos lisos batendo nos ombros e dentro de uma réplica de um copo do Skybucks Coffe gigante.

Assim que viu Freddie ali parado olhando, agitou os braços tentando chamar a atenção o que não era difícil de conseguir:

— Isso é impressionante e estranho, cara – Elogiou Freddie – Deduzo por isso que seja fã da cafeteria.

— Lógico cara! – Falou Spencer – Venha, venha aqui – Convidou o novo companheiro.

— Mas como? – Perguntou.

— Há uma escada na lateral do copo suba e venha até aqui – Deu as coordenadas.

Freddie assim fez e em pouco minutos estava dentro do copo assim como o escultor.

— Esse líquido aqui seria...

— Café! O que mais seria, cara? – Perguntou.

— É claro que seria café. Faz mais sentido – Falou consigo mesmo – Teria outras esculturas é...? – Deu a deixa.

— Spencer Shay – Apresentou-se – Sim tenho o ventilador de martelo, mas ainda precisa de alguns ajustes. E várias pistas de mini-golfe.

— Você é um escultor nato, Spencer Shay! – Disse – Onde mais expoem suas esculturas? – Perguntou.

— No momento só aqui mesmo! Porque, cara? – Indagou curioso.

— Eu sou Freddward Benson, um agente e caça-talentos. E como meu dever é reconhecer talentosos de toda parte do mundo e com diversos talentos e aqui estou – Disse a fala decorada que sempre tinha que dizer em momentos como esse – Estaria interessado em expor suas esculturas para todas as pessoas do mundo e ser um escultor famoso no futuro? Talvez bem próximo?

— Tá de brincadeira? Mas é claro, carinha! – Concordou com um sorriso gigante no rosto – O que tenho que fazer?

— Assinar esse contrato aqui já é um começo – Retirou um documento de dentro do palitó cinza com detalhes preto. O documento estava todo molhado assim como sua roupa inteira de café – Passe no meu escritório amanhã cedo. Acredito que seja o melhor! Devido essa cafeína toda – Riram.

— Bora aproveitar esse momento zen e cafeíno – Spencer mergulhando a cabeça no líquido marrom escuro.

Na vida de Freddie aconteciam tantas coisas estranhas e fora as pessoas que ele conhecia com cada habilidade diferentes e que era raro outras pessoas fazerem que não estranhou em nada uma situação como essa.

Quando chegou em casa depois de tomar um banho e jantar antes de dormir pensou na loira vestida de presunto que tinha uma voz surpreendentemente boa.

Iria começar a fazer suposições, mas parou no meio do caminho.

A vida sempre surpreendeu o Freddie e assim como todos nós, então esperaria ver qual seria o Feedback que a vida lhe reservava.


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Notas finais do capítulo

O que acharam??
E eis Spencer na fic! Não podia deixar esse muso fora :D

Bjs
Até mais...



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