Foi por você escrita por Analiz Salvatore Black Volturi
Notas iniciais do capítulo
Boa leitura e espero que gostem!
#cruzandoosdedos #roendoasunhas
Narração de Terceira Pessoa
Você ouviu isso? – Fez uma pergunta retórica – O Il figlio di madre do Tyler James vai se apresentar na Time Square! Irão fechar as duas avenidas somente pra aquele lá. Fala sério! Tyler James é uma piada e sabe bem disso – Continuou a tagarelar o homem de cabelos grisalhos vestindo um terno cinza chumbo em plena Seattle enquanto fazia um dia típico e infernal de verão – Eu que teria que estar lá cubrindo o evento do President’s Day! – Grunhiu ao lembrar que havia sido rejeitado sua presença em mais um evento.
— Que bom que eu e você sabemos disso. – O moreno respondeu dirigindo.
— Que o Tyler James estará cantando para a maior parte da população americana ou que eu não estarei lá em seu lugar? – Perguntou confuso.
— Ambos! – Limitou á responder monossílabo o nerd.
— Droga! Isso não me fez sentir melhor, Freddie – Reclamou.
— E não faria mesmo! Você acha que quando Elton John se apresentou no VMA de 1970 foi somente pelo seu puro talento e albúm inédito Rocket Man? Na verdade ele estava substituindo o Elvis Presley que estava no bar de Joe no Tennessee flertando a linda garçonete Lisa Moore – Ou quando Cecilia Bartoli perdeu sua encharpe da sorte antes de sua apresentação no Estádio Olímpico em Roma e alegava não poder se apresentar sem ela. E depois de um bom tempo encontrei a encharpe e naquela noite foi uma das melhores apresentação de Ceci como insiste em chamamos.
— Bom, eu não fui convidado á substituir ninguém e contudo menos tenho uma encharpe como a senhora Bartoli ou algum outro tipo de acessório da sorte – Retrucou um pouco menos mal humorado.
— Esse é o espírito da coisa! – Exclamou o moreno – Está vendo! Pelo menos não precisarei passar horas procurando qualquer coisa que seja da sorte antes de alguma apresentação sua – Falou não tendo tato para animar alguém e contudo menos percebendo o olhar cético e irritado de seu cliente.
— Vou correr! – Avisou Massimiliano Grassi Bianchi Pellegrino saindo do carro já ultrapassado no mercado de automóveis.
E esse era mais um dos clientes de Freddie Benson que era um gênio no departamento de tecnologias e computação, mas insistia no momento em uma outra área completamente diferente.
Ele se considerava um caça talentos nato, agente e etc...
Será que daria certo? Só o tempo poderia responder.
Dirigiu mais um pouco fazendo o caminho tão conhecido.
A porta foi aberta automaticamente por um aparelho de identificação de última geração feito pelo próprio Freddie.
Era um casarão, considerado mansão. Havia um enorme jardim, piscina, fonte no meio.
Estacionou o carro na vaga de sempre, saindo em seguida.
Vestia uma camisa xadrez de mangas cumpridas, apesar do tempo já era acostumado com esse tipo de roupa e clima, calça jeans e sapatos pretos.
A mansão não era dele e sim de sua mãe, herança de seu avó para a única neta que tivera.
Encaminhou-se para a porta no final do lado direito abrindo-a em seguida.
Lá era um quarto da bagunça, onde seu bisavô e bisavó quando vivos guardavam suas coisas ao qual não tinha onde colocar.
Quando se mudara juntamente com a mãe estava procurando um quarto ou canto que lhe interessasse e com muito custo convenceu a mãe de que queria e se sentiria bem em ficar ali.
Doaram as coisas sem utilidade que tinha ali, limparam e logo pode arrumar do jeito que mais lhe convinha.
Era aperta e pouco espaço, mas não era ruim.
Mini cozinha, sala, e duas portas onde eram o quarto e banheiro.
Em cima da mesa de escritório que havia ali tinha alguns papéis anotados, canetas e aparelhos.
Sentou-se no sofá passando as mãos no cabelo apenas parado contemplando o silêncio.
Pegou o celular apertando o nome para ligar:
— T-BO, meu caro, espero que esteja preparado e ter uma lista de seus milkshakes e invenções de comidas preparada na cabeça, pois consegui uma apresentação pra você no Park Sant’Mills(inventei esse nome, ok?) ás 19h – Comunicou animadamente.
— Uma pergunta bastante importante neste momento. Só pra saber mesmo como irei preparar meus milkshakes Gourmet num parque. Porque não sei se você sabe mais é uma bebida GELADA e num parque não tem GELADEIRA! – Exclamou nervoso.
— É só um detalhe, T-BO! – Respondeu como se não fosse um detalhe de máxima importância – Vamos dar um jeito! Eu darei um jeito! Só se preocupe na parte de preparar suas bebidas Gourmet e comidas no espeto.
— Ok! A sorte que tenho maça verde, fambroeza e doritos aqui. Caso contrário seria desesperador –
— Aposto que seria mesmo! – Finalizamos a ligação.
O moreno levantou-se com certa preguiça, esticando-se e saindo do quarto.
As únicas condições que Marisa Benson impôs foi poder averiguar o filho quando bem entendesse, ao qual o mesmo pediu para que a mãe pudesse ainda assim respeita seu espaço ou pelo menos bater na porta avisando antes de entrar.
E que todas as refeições seria feito no casarão junto com ela, á menos que Freddie estivesse na rua.
Abriu a porta e logo depois de fechar caminhou em direção do Salão de Refeições encontrando sua mãe já sentada apenas o esperando.
— Como está, meu filho? Anda passando as pomadas antibacterianas direitinho de noite e manhã? – Perguntou preocupando-se com o bem estar do filho, já não percebendo que não era mais uma criança e sim um homem de 25 anos.
Mas o Freddie pareceu não se incomodar com os cuidados extremos que ela tinha com ele. Pois entendia que era seu jeito, amava-o e isso só piorava ainda mais por ser filho único.
— Estou bem e a senhora? – Indagou – Sim, mamãe. Como o recomendado! Não se preocupe – E como vai o hospital? – Perguntei.
Por mais que além de ter recebido a mansão e o dinheiro também como herança, mas ainda assim gostava e trabalhava no hospital Central Seattle, pois alegava se sentir útil mais lá cuidando de efermos do que o dia inteiro sem fazer nada nesse casarão.
— A Sra Peter já está mostrando sinais de que sairá do coma, graças á Deus. E se o Sr Smith continuar do jeito que está logo poderá retornar para sua casa – Comentou – Tem planos pra hoje?
— Sim, consegui uma apresentação para o T-BO se apresentar hoje no Sant’Mills ás 19h00 e precisarei muito estar lá como seu agente e amigo.
— Até hoje não sei por que ainda insiste nisso. Agente! Procurando pessoas que saiba fazer algo que qualquer um, inclusive, você chama de talento – Balançou a cabeça em sinal de repreensão – Largou o segundo ano de computação e tecnologia de alto nível na Universidade de Seattle pra isso –
— Já disse sobre o motivo disso, de insistir no que acredito. Quero encontrar outra parte de mim nisso tudo. Quis buscar outras areas, me desafiar. E eles tem sim talento, caso contrário eu não seria um agente, caça-talento – Suspirou, sentido-se cansado de repente. Talvez por já ter tido uma conversa semelhante mais vezes que pudesse contar – Sei que a senhora não concorda e nem entende, mas eu estou feliz. E seria pedir muito para a senhora também ficar? Por mim? – Pediu.
— Eu só não compreendo porque alguém e ainda mais sendo você iria sair, largar tudo e contudo menos uma profissão segura. E eu não digo segura de perigo e sim por sabemos que tem talento pra isso, competência. Afinal quis e sonhou com isso desde sempre – Avaliou bem a expressão do filho – Mas se isso lhe faz feliz não vejo outra escolha se não também ficar e apoiar-lhe mais uma vez e de novo. Quantas vez for preciso! – Abriu um sorriso carinhoso ao qual foi correspondida.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Eai, ainda existem Seddianos nesse mundo louco?
Se existir comentem dando suas opiniões do que acharam desse primeiro capítulo e consequentemente animando essa escritora hiper mega nervosa e ansiosa.
Pra terem uma noção sou tão ansiosa que escrevi somente esse capítulo e já postei. A ideia e tão sensata era escrever mais capítulos e depois postar.
Mas quem disse que minha ansiedade deixa?
Kiss com sabor de Seddie | ♥