Quando te conheci escrita por SENHORA RIVERO, Lara Azevedo


Capítulo 20
Capítulo 19 - " Me diz a verdade"




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Ela respirou fundo e olhou para ele vem nos olhos...

 

REFÚGIO – Eu fui ao meu ginecologista fazer os exames que te disse e depois fui ao meu terapeuta. – Ela falou com vergonha porque não tinha contado a ele que estava fazendo terapia. O Ginecologista tinha indicado que ela fizesse terapia porque estava querendo engravidar mas tinha medo de não ser boa mãe e tinha medo de que ele não aceitar seu novo filho. Sentiu o coração partir. – O que você está pensando, amor?

 

DIONÍSIO – Que terapeuta? – Ele se virou para olhá-la. – Desde quando faz essas coisas?

 

Ela continuou chorando na cama sentado não podia imaginar que o marido tinha desconfiado dela.

 

REFÚGIO – O que você achou que era o amante? – Agora ela estava ofendida e se levantou da cama com lágrimas nos olhos e a garganta seca Só de pensar naquilo. – É isso que pensa de mim, senhor Dionísio Ferrer? Você acha que eu sou uma vagabunda?– Começou a falar mais grave.

 

Ele se aproximou dela, a postura firme, a olhou nos olhos.

 

DIONÍSIO – Você não me permitiu que te acompanha-se e entra na casa de um desconhecido dando beijinho, saiu sorrindo, eu chego aqui está com aquela cara! – Ele apontou pra trás ainda a olhando.

 

REFÚGIO – Eu não permitir que você fosse por que o assunto não era para você saber agora!– Ela falou chorando e encarando ele.– Saí sorrindo porque eu recebi alta com permissão para fazer aquilo que eu fui lá pedir a ele para me autorizar a fazer. Estava feliz na cozinha porque estava fazendo a sua sobremesa para contar a você, uma coisa que eu achei que seria bom para nós, mas agora não importa mais! – Ela limpou as lágrimas com raiva e olhou para ele bem dentro dos olhos. – Eu não acho que você está me traindo quando você chegar em casa tarde!Eu não acho que você está me traindo quando leva dias em suas ações na polícia. Eu não acho que você está me traindo quando sai com aquelas policiais enormes e bonitas com quem você trabalha há tantos anos. Eu confio em você e achei que confiava em mim. – Ela respirou fundo e virou as costas e foi embora do quarto chorando desesperadamente assim que saiu.

 

Ele suspirou passando as mãos nos cabelos e fechou os olhos se acalmando, ela não tinha feito nada e a dor que o tinha tomado não tinha nenhuma razão. Dionísio saiu e foi atrás dela a segurando pelo braço a olhou e puxou para seu corpo e a beijou.

 

DIONÍSIO – Meu amor, eu te amo!

 

REFÚGIO – Não posso acreditar que você desconfiou de mim.– Ela se afastou.Não queria de modo algum pensar que o marido tinha feito aquilo.Estava com coração completamente destruído, mas amava tanto ele.Ficou afastada sabendo que ele ia se aproximar de novo.

 

DIONÍSIO – Você entrou na casa de outro homem Refúgio! Como eu ia pensar que não?

 

REFÚGIO – Você podia ter me perguntado, nunca duvidou de mim! Estamos juntos todos esses anos e você nunca duvidou de mim.

 

DIONÍSIO – Você não me quis com você! Nunca tinha feito isso também!

 

REFÚGIO – Eu nunca enganaria você! Você é o meu amor, meu marido, nunca eu nunca mais ficaria assim com você e com outra pessoa. Me desculpe se eu não te contei, não devia ter te enganado!Eu queria fazer uma surpresa! – Ela começou a chorar.

 

Dionísio a abraçou, beijou os cabelos dela.

 

DIONÍSIO – Meu amor, não chore, não chore, por favor!

 

Ela foi até ele abraçou seu amor, com todo amor que tinha por ele. Abraçou forte e soluçou no ombro dele.

 

REFÚGIO – Eu te amo, eu nunca enganei você!

 

DIONÍSIO – Eu também te amo, Refúgio! Te amo muito! Me desculpe por duvidar de você.– Ele beijou a testa dela.

 

REFÚGIO – Não foi culpa sua, qualquer um ficaria do jeito que você ficou.– Ela segurou ele bem forte junto.– Não esqueça que eu nunca vou trair você! Você é meu amor, meu marido, o homem da minha vida!

 

DIONÍSIO – Você é a mulher da minha vida! Meu amor, minha rainha! – Ele sorriu e a levou do chão beijando ela.

 

REFÚGIO – Eu te amo, meu amor, eu te amo! Estou grávida! É por isso que eu estava fazendo terapia.Eu descobri que estou grávida e não sei se eu posso ser uma boa mãe a essa altura da vida.

 

Ele parou a olhando, o rosto silencioso.

 

DIONÍSIO – Grávida? Está grávida?

 

REFÚGIO – Sim, meu amor, eu estou grávida! Eu estou grávida!

 

Ele sorriu e a levantou girando e rindo.

 

DIONÍSIO – Um filho, meu amor, mais um filho!

 

Ela nem sabia o que dizer que tinha acabado de descobrir a uma semana queria ter a confirmação por isso não tinha dito a ele. Sim, era exatamente isso que ela estava pensando em contar para eles. Para o seu amor e para os seus filhos tão perfeitos! Mas tinha muito medo naquele momento não sabia se ia ser boa mãe.

 

REFÚGIO – Estou com muito medo de eu não sei se vou conseguir!

 

DIONÍSIO – Como não, Refúgio? – Ele a colocou no chão.– Temos filhos! Como não?

 

REFÚGIO – Mas eu não sou mais uma menina, quando tivermos nossos outros filhos eu era uma mulher muito mais jovem!Olha a minha idade agora! Eu acho que não é bom eu posso não saber como cuidar do nosso filho!

 

Ele riu e balançou a cabeça.

 

DIONÍSIO – Não diga bobagens, amor!

 

REFÚGIO – Não são bobagens!

 

DIONÍSIO - Claro que são, se você não pudesse não teria engravidado.

 

REFÚGIO – Mas é perigoso perigoso para mim!- Ela falou com atenção porque sabia que precisava mesmo de um cuidado especial naquele momento. - Mas eu confesso que estou muito feliz!

 

DIONÍSIO – Qualquer gravidez é perigosa, Refúgio!Mesmo assim, tomaremos os cuidados necessários.

 

REFÚGIO - Sempre quisemos um novo bebê e agora ele está lá.

 

DIONÍSIO – Sim, meu amor, está! – Ele sorriu e a beijou.– Esse bebê é uma bênção meu amor, uma bênção para nosso amor!– Ele acariciou o rosto dela.

 

REFÚGIO – Estou muito feliz, meu amor só estou com medo!Mas como você sempre tira o meu medo.Eu vou criar coragem e vamos ficar todos bem inclusive nosso filho!Nossa filha!Já pensou? - Ela tocou na barriga toda carinhosa.

 

DIONÍSIO – Sim, meu amor, outra linda menina, como Olívia!– Ele sorriu e a olhou nos olhos. – Por falar nisso, onde ela está?

 

REFÚGIO – Você sabe muito bem que ela só faz o que quer! - Ela sorriu. - Onde você acha que ela está? Patrício e Augusto você já sabe!

 

DIONÍSIO – Eu não gosto que nossa filha fique por ai, de maneira nenhuma! Ela ainda é uma menina!

 

REFÚGIO – Dionísio, por favor, você está pensando o quê?Nossa filha vai ver, Augusto e Patrício saírem de casa para onde quiserem e ela não vai a nenhum lugar?

 

DIONÍSIO – Ela acabou de fazer anos  dezoito anos. Ainda é uma menina! Não gosto que ela saia por ai! Olívia é linda e inocente, não quero nem pensar no que pode acontecer com ela por ai.

 

REFÚGIO – Não vai acontecer nada, meu amor, estou sempre de olho nela! Pode ficar tranquilo por favor vai dar tudo certo. - Ela falou com carinho a alisando o rosto dele sabendo que ele era um homem preocupado.

 

DIONÍSIO – Ela está com alguém? Está com um homem? Por isso sai tanto?– Ele falou sério. A filha era linda, doce e delicada.

 

REFÚGIO – Ela não está com ninguém, Dionísio! Eu não quero que você mande ninguém vigiar a nossa filha eu quero que ela seja uma adolescente normal!Se você mandar alguém vigiar a nossa filha, ela vai ficar cheia de traumas!

 

DIONÍSIO – Olívia não vai ficar com trauma nenhum e tudo que eu quero é a segurança de nossos filhos, só isso!

 

REFÚGIO – Olha o que você fez hoje você foi me vigiar, Dionísio. - Ela sabia que não adiantava falar nada queria sempre fazer o que queria, em se tratando deles ele sempre tinha virado a família.Não ia mudar a essa altura da vida.

 

Ele a olhou.

 

DIONÍSIO – Eu faço o melhor para minha família, o melhor sempre!

 

REFÚGIO – Eu não estou te cobrando, meu amor, eu estou te dizendo que não queremos isso. Acho que eu gosto de saber que você me vigiou?Não gosto e isso me deixa triste!Como pode pensar que eu estaria com alguém que não fosse você?Eu te amo eu sempre te amei, Dionísio!

 

DIONÍSIO – Se tivesse me deixado ir contigo, eu não teria vigiado você. Eu também te amo! Te amo muito!Por isso me preocupo com você!

 

REFÚGIO – Amor, nunca desejei ninguém que não fosse você! - Ela falou sentida porque ele realmente tinha desconfiado dela.- Eu nunca trairia você!

 

DIONÍSIO – Se fosse eu, Refúgio! Se tivesse me visto entrar na casa de uma linda e desconhecida mulher e sair sorrindo horas depois?O que ia pensar? Não ia desconfiar, não sentiria ciúmes, diga a verdade?

 

REFÚGIO – Eu não ia saber porque eu não sigo você!Eu não ia saber de modo algum porque não fico vigiando meu marido, porque não tenho desconfiança dele!Amor, você passa o dia todo fora de casa às vezes você passa dois dias se você quisesse alguém já estaria me traindo!Você pode inclusive foder no seu trabalho! -Falou tudo enraivada. - Que tá cheio de mulher lá naquele seu trabalho.

 

Ele a puxou e a colocou sobre a pia da cozinha.

 

DIONÍSIO – E você morre de ciúmes! Não me segue, mas já foi milhares de vezes no escritório para saber se eu estava trabalhando com alguma mulher em um caso específico. – Ele falou calmo e sincero.

 

REFÚGIO – É meu!

 

DIONÍSIO – Eu te amo, Refúgio!Te amo muito! E só tenho olhos pra você.

 

Ela falou abrindo a blusa que usava.

 

REFÚGIO –O que é meu eu cuido e não permita que ninguém atravesse meu caminho! Eu sou uma mulher muito calma e muito tranquila, mas não quando se trata de você e meus filhos! Aí, não sou calma!

 

Ele riu e beijou o colo dela.

 

DIONÍSIO – Eu sei, meu amor! Sei bem a fera que você é!

 

REFÚGIO –Que bom que você sabe é para você saber mesmo ninguém mais precisa saber só você! -Ela abriu o sutiã e se exibiu para ele. - Porque você que vai perder!

 

Fechou os braços cobrindo os seios mostrando a ele que se não fizesse o que ela queria ela também não daria a ele o que ele gostava. Ele sorriu e abriu os braços dela admirando os seios dela.

 

DIONÍSIO – Vou perder mesmo!Logo! Quando esse bacuri nascer.– Ele riu leve.

 

REFÚGIO – Corre o risco de perder agora!Corre sério risco de perder agora! - Ela começou a rir olhando para ele.

 

DIONÍSIO – Nem pensar, esses peitões são meus!– Ele sorriu.

 

REFÚGIO – Solta vai chegar a gente! -Ela falou toda sorridente sentindo ele tocar seus seios...

 

DIONÍSIO – Não!- ele sorriu, mas quando ele segurou a esposa e começou a beijar rindo, Olívia entrava em casa com uma amiga da escola e os dois se afastaram com Refúgio vestindo a blusa rapidamente.

 

As meninas entraram falando e a jovem olhou Dinísio descendo Refugio da pia e sorriu chupando sensualmente o pirulito que estava em sua boca.

 


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