Amor Proibido escrita por Anninha


Capítulo 15
Um dia qualquer


Notas iniciais do capítulo

Aguardado sinais de vida ^-^



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Sinceramente, não aconteceu muita coisa desde nossa última catástrofe.

Armin segue internado em um hospital psiquiátrico, Alexy o visita todos os finais de semana.

Meu pai e Castiel voltaram a se dar bem como antes, inclusive agora eles estão jogando videogames enquanto eu assisto.

— Vocês vão ficar nisso a tarde toda né ? - Perguntei já sabendo a resposta.

Não que eu não estivesse acostumada - ou feliz - com a situação. Eu cresci vendo eles assim, mas por isso mesmo esperava um pouco mais de atenção.

— Só mais uma partida filhota. 

— Castiel ? - Olhei para o ruivo.

— Am ? - Resmungou sem me olhar.

— Am ?! - Retruquei.

— Oi Clarisse. 

— Eu não acredito. - Bufei,me levantei e fui em direção ao meu quarto.

(...)

Desci e andei direto em direção a porta. Passei pela sala e percebi que meu pai e Castiel cessaram os jogos e estavam conversando enquanto tomavam uma bebida qualquer.

— Aonde você vai assim ? - Questiona meu pai me vendo arrumada.

— Vou dar uma volta com meus amigos, posso ? 

— Mas Castiel veio te ver. - Retruca meu pai.

— Tem certeza pai ? Porque me parece que ele veio ver você!

— Não seja ciumenta. - Brinca Castiel.

— Ah, eu não sou, só não quero atrapalhar o encontro do meu namorado e do meu pai - sorri ironicamente - nos vemos mais tarde.

Sai antes que eles pudessem retrucar.

(...)

— Clarisse, aqui.

Acenou Lety. Andei na direção dela e de Kentin que me esperavam sentados em um gramado.

— Oi. - Sorri gentilmente me sentando perto deles.

— Oi Clarisse. - Sorriu Kentin,gentil como sempre.

— Parece que não conversamos a anos, nos conte as novidades.

Olhei para Lety de forma desconfiada, eu sei bem quando ela quer saber alguma coisa.

— Desembucha, o que você quer saber ? - Ri do seu olhar curioso.

— Você e o Jade estão juntos ? 

— O que ? - A encarei incrédula - Não! Você está doida ? De onde tirou isso ?

— Disseram que te viram beijar um garoto na porta da escola a algumas semanas atrás, estão dizendo que era ele.

— É verdade Clarisse ? - Questiona Ken.

— Não! Quer dizer, sim.

— O que ? - Questionam em uníssono.

— Calma, deixa eu explicar - respiro fundo - eu estava beijando meu namorado, mas não é o Jade.

Kentin respirou, aliviado.

— É o Castiel.

Passei meia hora explicando para meus amigos minha história com Castiel, eles mal acreditavam. Mas já era de se esperar, todos sabem que Castiel me conhece desde que eu nasci, pensando bem, é estranho. Mas não me importo, eu o amo.

— Clarisse, você tá pegando aquele gato e não conta pra gente. - Ela me da um leve empurrão.

Eu sorrio timidamente.

— Parabéns Clarisse. - Comenta Kentin.

— Obrigada Ken.

— Ei, aquela não é sua tia Ambre. - Lety aponta para uma figura loira atrás de uma árvore.

Não vejo Ambre desde o ocorrido no velório de Íris.

Me levanto e vou em direção a ela. Já estava na hora de termos uma conversa séria.

Ao me aproximar a mulher começa a correr, e eu corro atrás dela. Atravessamos o parque, ela vai em direção a saída e eu vou atrás dela, nem percebo que Kentin e Lety estão correndo atrás de mim, estou muito ocupada com meu olhar preso em minha tia, quando não percebo que o sinal está aberto. Ela atravessa a rua e quase é atropelada. Eu estava pronta para ir atrás dela, quando alguém me segura pelo braço. Olho para trás e vejo o Tio Lysandre. Quando volto meu olhar para a rua, tia Ambre já tinha sumido.

(...)

Lysandre estava me acompanhando até em casa. Um silêncio quase que ensurdecedor paira no ar. Até que eu decido o quebrar. 

— Me desculpa por você ter me pego naquela situação tio.

— Tudo bem, você é jovem, é inconsequente - comenta serenamente - tão diferente de sua mãe.

Mordo os lábios. Será que ele me acha muito rebelde ? 

Tio Lysandre sempre foi um homem de poucas palavras, porém sempre encantador. Sei poucas coisas sobre ele, sei que ele tinha um irmão mais velho que morreu a muitos anos. Ele estava passando por um luto muito intenso, quando conheceu a tia Rosalya, e foi amor a primeira vista, de acordo com ela. Meu tio apenas sorri. Ele é o único que nunca havia me contado histórias sobre minha mãe, será que eles eram muito amigos ?

— Você acha ? 

— Sim, Lynn era diferente, ela era serena, você já é mais como um furacão.

Isso é um elogio ? 

— Não me entenda mal, você teve muita influência da Rosalya, é compreensível - ele riu - mesmo assim, sua mãe e você tinha algo em comum.

— O que ? - Pergunto ansiosa.

— O olhar. - Ele sorri olhando para o horizonte, uma cena quase que melodramática.

— O que quer dizer ? - Questiono.

— Um dia eu te conto. - Ele acaricia meus cabelos.

(...)

Tio Lys me deixa em casa. Ao entrar em casa vejo meu pai dormindo no sofá coberto por uma manta.

Subo para o meu quarto e ao entrar encontro Castiel deitado na minha cama. Deixo minha bolsa em cima da escrivaninha, tiro meus sapatos e vou em sua direção.

— Olha quem chegou. - Ele sorri.

— Oi. - Eu sorriu de volta.

Ele deposita um selinho demorado em meus lábios, e eu não posso evitar de sorrir.

— Como foi com meu pai ? 

— Como sempre, eu adoro seu velho.

— Vocês tem quase a mesma idade. - Brinco.

— Como foi com seus amigos ? - Ele muda de assunto ignorando minha zoação.

— Bem,só estou um pouco cansada. - O beijo mais uma vez antes de virar de costas para ele.

Sinto Castiel passar seu braços ao meu redor e fecho meus e me deixo levar pelo sono.

Não havia sido um dia incomum, mas foi um bom dia.

Apesar de participação da Ambre. Por que ela correu ? O que ela está escondendo ?

 

 

 

 


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