Família De Marttino. Recomeço(degustação) escrita por moni


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Boa note!!
Espero que gostem. Amanhã tem mais.



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 Pov – Kevin

   Felizmente trabalhar sempre limpa minha mente e quando o dia termina me dou conta que foi um bom dia, a cabeça parece limpa de ideias ruins. Não pensei mais na minha mãe ou naquela garota irritante.

   Pelo visto durou só o tempo do trabalho. Desligo o computador, guardo papeis e corro os olhos pelos corredores de toneis de vinho. Tudo parece em ordem. Hora de voltar para casa.

   Meu celular toca quando caminho para o interruptor. Lorena está na ligando. Nos conhecemos de um jeito estranho. Ela é diretora de um abrigo para crianças em situação de risco, um lugar onde as crianças ficam até as coisas se resolverem para elas. Um lugar como tantos em que fiquei na infância.

   Vittorio ainda não era o pai da Bella, estava em processo de adoção quando ela foi parar lá e para ajudá-lo a convencer Lorena a permitir que visse a filha antes de dormir eu joguei charme, no começo ela caiu. Saímos para um drink.

   Minha intensão era ser legal e depois dispensa-la. Foi mesmo apenas uma jogada meio suja e de emergência, por uma ótima causa. Estava angustiado com a situação de Bella. Estaria só pela minha amizade por Vittorio, mas saber como ela se sentia foi ainda mais marcante e não me envergonho de ter usado charme para iludir Lorena.

   Só de ver a pequena ser levada de casa já partiu meu coração e trouxe péssimas memórias. Eu faria qualquer coisa para ajudar naquele momento. Fazer por ela o que ninguém fez por mim.

   Acontece que conversamos e Lorena é legal acabamos amigos. Meia hora de conversa e percebi que ela ainda estava apaixonada pelo marido, recém-separada e estava bem perdida.

   Com nossas conversas e alguns conselhos as coisas entre ela e o marido começaram a evoluir.

   Acho que tudo vai dar certo para eles em breve e torço para isso. Afinal eles têm um filho e o garotinho está sofrendo. Também sei como é estar no meio de um casal em crise conjugal.

   ―Kevin! – Sua voz soa urgente. Já sei que quer um conselho.

   ―Sim. Problemas?

   ―Ele quer voltar. – Sem rodeios. O jeito Lorena.

   ―Isso é bom, era o que queria. O plano sempre foi esse, não?

   ―Sim. Podemos conversar? Estou saindo do trabalho. Vem tomar um drink comigo. – Dirigir até San Gimignano para um drink. Suspiro, queria muito me atirar na cama, mas Lorena está nervosa e somos amigos.

   ―Naquele bar de sempre? Pode ser as oito? Deixa seu menino com a avó. É que preciso passar em casa.

   ―Pode. Claro. Obrigada Kevin. Você é um bom amigo. – Ela desliga, vai ser bom conversar um pouco afinal.

   Chego ao bar depois das oito. Lorena me espera numa mesa na calçada. A noite está clara e estrelada. Tem muitas pessoas pelas ruas, indo e vindo, bebendo e conversando. Não demora e o movimento acaba, a noite aqui é curta. Nada comparada a agitação dos grandes centros urbanos. Beijo o rosto de Lorena e me sento a sua frente.

   ―Um vinho? – Convido, ela aceita e chamo o garçom. Peço um vinho De Martino, acho sempre tão engraçado pagar por ele quando passo o dia cercado dessas garrafas. Quando ficamos sozinhos, Lorena suspira ansiosa. – Pronto. Me conta.

   ―Jantamos há dois dias, antes dele partir para Nápoles, então, hoje ele telefonou, foi uma meia hora antes de telefonar a você.

   ―O que ele disse?

   ―Ele quer que vá viver com ele. – Ela sorri. – Disse que me ama e sentiu minha falta, disse que devíamos tentar uma nova vida lá. – Toda a briga começou por que ele queria ir e ela não e isso a deixou insegura e agora ela quer ir. Mulheres são um mistério.

   ―E você? Era isso que queria. Ama o cara e fez tudo certinho para terem uma nova chance.

   ―Sim, mas... não sei, me deu um medo. Tudo foi tão errado. No começo sabe, quando começamos a brigar. Era tão difícil e agora... e se voltar a acontecer? Se as brigas voltarem?

   ―Não era sua insegurança que causava tudo? Agora não está se sentindo outra mulher? Arrumou trabalho, está mais segura, corajosa. Tudo vai dar certo.

   ―Tem razão, meu filho morre de saudade do pai. Minha mãe... não é fácil viver com a mãe de novo e você tem razão, não sou mais a mulher de dois anos atrás.

   Ela toma um gole do vinho, sorrimos. Fico feliz por ela. Lorena se tornou mesmo uma boa amiga, mesmo que todos insinuem o contrário. Agora vai viver uma vida nova e gosto da ideia.

   ―Mas sabe que nessa nova vida nossa amizade não cabe mais como antes? – Pergunto a ela. – As pessoas falam, não quero ficar no meio disso.

   ―Pensei nisso mais cedo. Que será melhor conversarmos menos, eu ligo. Quando... quando der.

   ―Lorena, não se preocupe, está tudo bem. – Eu a tranquilizo. – Quando puder nos falamos e se sua vida entrar nos eixos e nunca mais nos falarmos, tudo bem. Vamos ser felizes cada um a seu jeito.

   ―Kevin, você é uma das melhores pessoas que conheci. Seus conselhos me ajudaram muito. Foi bom ter a visão masculina. Saber como ele se sente, como pensa e como me enxergava. Tudo deu tão certo desde que chegou na minha vida.

   ―Bobagem. Nos demos bem desde o começo, no fim me ajudou com a Bella. Vittorio precisava daquele momento e ela também. O lugar que dirigi é... quem vai assumir?

   ―Um padre por uns meses até acharem alguém capacitado. Se eu for.... bom, devo ir amanhã.

   ―Desejo sorte. – É honesto. Ela e o filho merecem e fico feliz.

   ―Obrigada. Me conta, como foram as férias? – Assunto complicado. Conto sobre São Francisco sem detalhes sobre minha família e o que fui fazer lá, para um enólogo ir a São Francisco não é nada demais. Muitos vão conhecer os vinhos da Califórnia.

   A conversa se estende, ela faz perguntas, entramos e saímos de assuntos diversos e estamos de novo falando do marido e depois da minha viagem. Lorena tem uma conversa fácil, mas eu nunca me aprofundo. Ela sabe e mais de uma vez já me perguntou por que nunca falo muito de mim.

   ―Pena que vamos nos afastar. Pensei que um dia ainda se abriria mais.

   ―Mulheres. Não tem nada Lorena. Não tem nada que eu queira contar. Acredite, nada que valha a pena. – Ao menos não mais. Estou decidido a vencer o passado e se antes achei a conversa com minha mãe dura e superficial agora que estou de volta em casa eu tenho certeza que foi o bastante. Nos resolvemos. Cada um em seu caminho e tudo bem. Tenho trinta e quatro anos. Não quero e não vou me comportar como um bebê chorão.

   ―Ok. Nenhuma garota especial em São Francisco?

   ―Adoro a mente feminina, tudo se resume a relações amorosas.

   ―Nem tudo, só a parte boa. – Ela ri.

   ―Boa? Nem sempre, conheci uma garota insuportável, fui ser gentil e ela me esnobou como se eu estivesse tentando carrega-la para cama. – Desabafo, de novo, parece que agora todo mundo que encontrar vou contar sobre isso.

    ―E não estava?

   ―Não, quer dizer, se ela fosse diferente, quem sabe? – Rio, Lorena balança a cabeça.

   ―Está bravo por que ela te recusou, apenas isso. Não seja tão severo. Aposto que não é a primeira garota que se aproxima e te diz não. – Parando para pensar e analisando bem. Não me lembro de não ter conseguido ao menos um número de telefone. – Sério? Nunca ouviu um não?

   ―O que? Não disse nada.

   ―Nem precisou. Quer saber? Gosto dela. Está na hora de alguma garota te dar uma lição. – Ela ri.

   ―Muito obrigado. Luto para salvar seu casamento e olha como me paga! – Lorena ri de mim. Termina mais uma taça do vinho e se recosta, depois olha a tela do celular.

   ―Tenho que ir, Kevin. Minha mãe está ligando. Amanhã viajo cedo. Vou passar a noite fazendo as malas. – Ela diz bem animada e acho bonito. Não sou contra o amor, sei que faz bem, posso ver como faz bem para Lorena, como mudou o Vittorio. Só não funciona na minha vida.

   Pago a conta, trocamos um abraço em frente o bar, ela mora umas quadras daqui e eu assisto enquanto caminho. Passa das dez. A cidade já se acalmou. Não tem mais ônibus indo e vindo na entrada da cidade, então agora os bares fecham e as pessoas se recolhem. Subo na moto. Tomei duas taças de vinho, não é nada demais para um homem do meu tamanho e que passa o dia cercado deles.

    O ônibus passa na entrada da cidade e segue em direção a Vila e depois as cidades seguintes, mas não costuma circular tarde da noite. O último sai de San Gmignano as oito e passa das dez. Por isso forço a visão quando noto uma moça esperando de pé na parada.

   A primeira dama. Só podia. Por que essa garota agora vive cruzando meu caminho? Por que não acelero para casa e deixo que passe a noite aí esperando o maldito ônibus?

   Não consigo e paro a moto em frente a ela. Os olhos se arregalam, no fundo sinto nela um certo alivio quando me reconhece.

   ―Carona?

   ―Não, obrigada. Prefiro esperar o ônibus. – Vai embora Kevin, deixa a garota aí. Desço da moto e ela não parece nada feliz. – Vai de ônibus? – Ela provoca ao me ver descer da moto.

   ―Não. Nem você. – Digo a ela. – O último ônibus já foi. – Ela anda de um lado para outro. Nos irritamos um com o outro por nada. – Vamos, deixo você na pousada. A primeira dama não pode passar a noite de pé na parada de ônibus.

   ―Eu me viro, e não tem a menor graça me chamar de primeira dama, não sei de onde tirou isso. – Ela ergue o queixo arrogante e rio, é só teimosa mesmo. Implicante e insuportável, além de linda, mas isso é apenas um detalhe. É o conjunto da obra que a faz ser uma primeira dama metida a dona da verdade.

   ―Tirei desse seu olhar superior. – Aviso. – E do preconceito. É claro.

   ―Preconceito? Não é um bêbado briguento? Estava bebendo e brigando num bar. – Ela me acusa e da raiva ser verdade.

   ―Lanchonete. – É isso mesmo que vou usar em minha defesa? Muito bom, Kevin. Que orgulho! O riso dela me irrita, mas é mesmo linda quando ri. Mesmo esse riso debochado.

   ―Se perdeu da amiguinha? Ela não vai gostar nada de vê-lo aqui comigo, forasteiro.

   Ela me viu com Lorena, sorrio, não sou eu a desfazer o mal-entendido, que pense o que quiser.

   ―Forasteiro que sabe o horário do ônibus. – Rio dela. Um riso largo que a irrita e constrange. Ela fica de frente para mim. Ainda tentando manter o queixo erguido.

   ―Vim... conhecer a cidade e me distraí na igreja e depois... não é dá sua conta. Apenas não me dei conta da hora.

   ―Tudo bem, primeira dama, sobe na moto e vamos embora. Dez minutos e está em casa. Alias, por que fica me chamando de forasteiro se mora numa pousada e não sabe nem os horários dos ônibus?

   ―Por que acha que vou me explicar com um desconhecido? – Ela me questiona.

   ―Ok. Achei que fossemos mais que desconhecidos. Senhorita Grimaldi. – Dou um passo em sua direção, gosto de perturba-la. Ela dá um passo para trás. Se encosta na moto. – Não estava com aqueles caras e fui bem legal tirando a atenção deles sobre você. Não me lembro de ter agradecido.

   ―Eu... eu não... não pedi favor nenhum a você. – Ela desafia, agora estamos bem perto. Ela quase sentada na moto, um tantinho confusa. Me instiga e perturba de um jeito novo. – Podia me virar sozinha.

   ―Vou me lembrar disso da próxima vez que estiver em apuros. – Não sei direito como, mas estamos bem perto. Posso até sentir a respiração dela.

   ―Não preciso ser defendida.

   ―Fico feliz em saber. – Meus olhos capturam os dela. Lindos olhos, confusos e cheios de mistérios. – Está com medo de mim? – Pergunto quando ficamos mais perto do que o sensato. Ela não tem para onde ir. Já está sentada na moto.

   ―Não! – A voz soa sem muita convicção. – Não acho que vá me forçar a nada. – Ela agora parece mais confiante e tem razão, mas é um desafio. Ainda que ela não saiba disso e adoro um desafio.

   ―Não. Não vou força-la a nada. – Suas mãos estão apoiadas no banco da moto, uma de cada lado. As minhas cobrem as dele. Sinto a pele delicada sob a minha, os olhos fixos em mim, a boca entreaberta num convite que talvez ela nem reconheça, a primeira dama gosta de desfilar com os certinhos, mas não esconde os desejos pelos desajustados. – É muito bonita senhorita Grimaldi, mas deve saber disso.

   ―Eu não ligo para sua opinião.

   ―Tem lábios bem feitos. Eles convidam. – Abaixo o tom de voz, me aproximo, ela pisca sem reação, dou um meio sorriso. Ainda não ouvi um não, também não a ouvi me mandando ficar longe. Quem cala está consentindo, e minha boca toma a dela.

   Não sei por que comecei com isso, mas não devia ter começado, é bom de um jeito muito diferente. É um beijo intenso, cheio de emoções confusas. Que se aprofundo ainda que meu corpo não toque no dela. Ainda que só nossas bocas e mãos estejam em contato eu sinto tudo em mim reagir e costumo precisar de mais que um beijo para me sentir assim.

   De algum modo volto a me sentir como um garoto em suas primeiras experiencias. Quando o simples toque feminino já cria reações. Minha boca brinca com a dela. A garota que corresponde ao beijo não é nem de longe a mulher arrogante que se mostra o tempo todo superior.

   É uma luta me afastar. Quando consigo tomar forças para isso dou um passo para longe e vejo os olhos dela me fitarem indefinidos.

   ―É. Não foi grande coisa. – Sim, estou me vingando das mil acusações e talvez me protegendo do que senti e não queria e muito menos devia sentir.

   A indefinição no olhar agora desaparece e sinto uma certa magoa. É bom para ela ver que não se pode sair por aí dizendo tudo que pensa sem medo de magoar as pessoas.

   ―Forasteiro idiota. Boçal! – Ela diz muito brava, mas boçal é definitivamente engraçado e me causa riso. Até tento evitar, mas não consigo e me dobro num sorriso que a ofende ainda mais.

   ―Vamos. Está tarde e o forasteiro boçal acorda cedo amanhã. – Ela se afasta da moto depois não se move. Cruza os braços no peito enquanto subo na moto a espera de ser seguido por ela. – Vem. É tarde.

   ―Prefiro morrer aqui.

   ―Não é impossível. Nunca se sabe quando um maníaco vai aparecer. Comigo já viu que não corre risco, não gostei nada do beijo. É muito...

   ―Vá para o inferno. Queria me humilhar? Conseguiu. Agora vá embora.

   Os olhos cintilam de raiva e lágrimas e é tudo que preciso para me arrepender. Maldito coração mole. Acontece que ela é teimosa e se amolecer agora vai me fazer passar a noite aqui guardando sua segurança até um maldito ônibus passar pela manhã.

   ―É bem simples primeira dama, você sobe na moto, eu guio até a pousada e deixo você em paz para sempre. Faço questão de ignorar sua existência. Ou passo a noite aqui esperando seu ônibus com você e depois eu juro que vou perseguir você o tempo todo até não suportar me olhar.

  ―Já não suporto!

   ―Vê como é mais fácil subir na moto. – Ela respira fundo. Olha em torno, não tem nada. É só uma estrada escura, sem escolha ela sobe na moto. – Boa menina. – Digo rindo. – Agora me abrace e não se preocupe. Não vou correr.

   Dou partida quando o par de mãos delicadas me envolve a cintura. Não gostei do beijo? Deve ter sido o melhor beijo em anos. Que diabos eu tinha que beijar a garota? Nenhum dos dois queria.

   Nenhum dos dois parou o que estava prestes a acontecer. Suas mãos ficam em torno de mim e não consigo esquecer nem por um segundo sua presença.

   Será que exagerei? Ela ficou triste com o beijo ou com o fato de mentir dizendo que não gostei? Eu não fico questionando essas coisas. Que ridículo. Sou um cara vivido. Decidido e chega. Talvez eu me desculpe, mas não por que ela merece. Ela me provocou bastante me acusando de um monte de coisas que não sabe.

   Paro em frente a pousada. Não trocamos uma palavra todo percurso. Ela salta. Seguro sua mão quando tenta apenas passar por mim.

   ―Desculpe se fui meio...

   ―Boçal! – Ela completa por mim.

   ―Dormiu abraçada com um dicionário? De onde tirou isso? – Ela puxa a mão. Me olha firme.

   ―É um adjetivo bastante apropriado para alguém como você. Espero que cumpra sua promessa.

   ―E eu espero que pare de se meter em encrencas na minha frente. O nome disso é ingratidão.

   ―Parece que foi bem pago com o beijo que me roubou. – Ela adora me acusar de coisas. Desço da moto.

   ―Não roubei. Não me lembro de ter forçado, não me lembro de ter dito não, e não me lembro de ter pego você distraída. Além disso, se aquele beijo foi o pagamento ainda está me devendo. Vai ter que se esforçar mais da próxima vez. – Dessa vez sou eu a dar as costas a ela primeiro. Subo na moto e parto para longe. O que é bem estúpido já que somos vizinhos.

   Dou a volta na praça. Não sei se já aconteceu de uma mulher me provocar algo assim. Estaciono, subo e caminho pela casa. Tomo agua direto da garrafa, as vantagens da solidão. Depois me jogo no sofá. Cruzo os braços no peito e ligo o som. É isso, música, uma que me deixe surdo e não me permita pensar. Coloco fones e um bom rock.

   Aqueles dois pequenos não estão aqui para chamar meus Stones de barulhão e fecho meus olhos com o som me ensurdecendo. Sorrio pensando no beijo, depois o sorriso se desfaz e vem a pena do jeito que ela pareceu ficar decepcionada quando disse que não gostei e então a raiva do jeito arrogante dela.

   ―Quantos anos ela tem? – De olhos fechados eu penso no rosto bonito. Acho que estou me metendo com uma garota jovem demais. Mesmo que ela não fosse insuportável, duvido que tivéssemos assunto. Não. Para Kevin. Esquece a primeira dama. Ela não vale o esforço de perder uma noite de sono. Combina mais com homens como... como... sei lá. Não comigo. Definitivamente não comigo.

             


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Notas finais do capítulo

Beijossssssss
Intagram Autora Mônica Cristina
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