Domando os corações escrita por Débora Silva


Capítulo 9
"De pé..."




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/741242/chapter/9

Ana o olhou de volta e o analisou por vinte segundos e tirou seus óculos com certeza ele perceberia que ela tinha chorado e ele definitivamente havia percebido.

— O que... – ela não o deixou terminar e falou.

— Me beija...

— O que? – ele falou espantado.

— Você não me disse que só ia me beijar se eu pedisse? Então eu quero que me beije!

Pedro estava sem reação a mulher que ele tanto queria estava ali querendo que ele a beijasse e ele mal conseguia se mover frente a ela e Ana tomou birra e fechou a cara.

— Você não quer? Como eu sou idiota! – ela virou e abriu a porta do carro e desceu no mesmo momento quase caindo por não ter apoio dos dois braços.

Pedro voltou a si no mesmo momento e pulou do carro e foi até ela no mesmo momento e a puxou para ele grudando seus corpos e ela urrou de dor por conta do braço e ele a afastou um pouco.

— Me desculpe! Como machucou o braço? Eu te deixei inteira ontem! – Ana bufou.

— Não é da sua conta! Me solta que eu tenho que caminhar ate minha casa. – ele não a soltou. – Você não quer me beijar então me larga!

— Ei... – tocou o rosto dela. – Da pra esperar um pouco? Você me pegou de surpresa, Ana, é claro que eu quero te beijar é o que eu mais quero desde que te vi! – ele sorriu e ela o olhou nos olhos.

Pedro sentia o cheiro de Ana invadir seu nariz e ele se aproximou mais dela todo cuidadoso e acariciou sua bochecha com o dedão e ela levou sua mão boa ate o pescoço dele queria os lábios dele nos seus era um desejo que nem ela sabia explicar e por esse motivo estava ali quase que implorando para que ele a beijasse, mas para ele ela não precisaria nunca implorar porque ele deitaria no chão para que ela o pisasse.

— Você é tão linda! – ele cheirou o pescoço dela e foi distribuindo beijos ali ate chegar perto de seus lábios.

Ana sentiu seu corpo pegar fogo e queria logo provar da sensação que ele tinha proporcionado a ela na noite passada sentia com ele o que não sentiu por homem algum em todos aqueles anos em que passou um inferno nas mãos de Augusto. Não que ela procurasse ou traísse Augusto por aí, Ana não o fazia mais chovia homem querendo uma aventura com ela.

— Meus lábios pedem seu beijo molhado... – ela falou num sussurro.

Pedro a segurou com a outra mão e colou seus lábios nos dela que abriu um pouco a boca para receber a língua dele que encostou na dela e ela suspirou alto segurando ele pelo pescoço e ficando na ponta dos pés. Pedro conseguia tirar a razão de Ana e tê-la assim desarmada em seus braços o fazia pegar fogo e ele a tirou do chão com cuidado a fazendo laçar sua cintura.

— Como posso não querer seu beijo se você é a minha perdição? – a beijou mais e a sentou no capo do carro e voltou a tomar seus lábios para si.

Ana o segurou com o braço bom e ele a apertou pela cintura com cuidado para não machucar ainda mais o braço dela, ela estava entregue e o beijava como gostaria de ter beijado sempre em sua vida, por querer, por gosto, por prazer. Ana estava descobrindo nos braços de Pedro a sensação única de ser mulher.

Pedro subiu suas mãos por dentro de sua blusa sem deixar de beija-la sentia tanto desejo por ela que sua mão direita agarrou o seio esquerdo dela e Ana arfou largando os lábios dele e o olhando. Pedro não perdeu tempo e dominado pelo desejo que tinha por ela tirou a mão de dentro de sua blusa e a levou para a alça da blusa que ele desceu sem cerimonia e olhou o seio branco.

Pedro se lembrou da cachoeira e ele pareceu entrar numa bolha onde somente tinha os dois e ele desceu os lábios e sugou com vontade e Ana no mesmo momento arfou revirando os olhos e sentindo que seu corpo pegou fogo no mesmo momento com aquele toque. As mãos de Pedro foram as costas dela e ele tomou ainda mais o seio dela na boca e Ana gemeu alto e apertou seu ombro e o afastou voltando sua lucidez, guardou o seio enquanto ofegava.

— Ana... – ela o interrompeu.

— Não esta certo isso! – ela desceu do carro e ele a prensou contra seu corpo e mostrou o quando estava excitado com ela.

Pedro beijou os lábios dela com paixão e ela tornou a se afastas, o corpo incendiou e pela primeira vez ela sentiu medo de ceder aos seus instintos.

— Me leva embora, por favor, ou melhor, me leva para a cidade! – Pedro suspirou e saiu de perto dela e entrou no carro.

Ana tocou seu braço e sentiu seu corpo tremer mais nada disse apenas entrou no carro e ele seguiu para a cidade em silencio. Quando o carro parou na praça ela tirou o cinto e o olhou sem saber o que dizer aquele homem trazia tantas sensações e sentimentos que ela desconhecia em todos aqueles anos.

— Vá antes que eu não te respeite mais! – ele falou sem olha-la.

Ana sentiu seu coração bater mais rápido e se aproximou mais dele e virou o rosto dele para ela e sorriu para ele, Pedro nem pensou apenas a tomou nos lábios como um búfalo faminto e devorou seus lábios e Ana o retribuiu da mesma maneira e quando o ar faltou ele desceu para o pescoço beijando e logo para o seio onde ele deu um chupão e se controlou a soltando.

— Vai embora! – Ana engoliu em seco e saiu dali ou não conseguiria se controlar.

Ela viu o carro dele sair em disparada logo que ela saiu e respirou passando a mão no nos lábios.

[...]

As primeiras horas do dia se foram e quando a tarde chegou, Ana já não tinha mais o que fazer na cidade conversou com a filha que queria saber o motivo da briga deles mais Ana não contou e nem contaria, chamou a filha para ir embora mais ela disse que tinha coisas a resolver e que chegaria apenas na parte da noite e Ana se foi junto ao motorista.

Vinte minutos depois quando cruzou a porteira seu coração disparou e ela sabia que teria que enfrentar o nojento do marido mais ela não iria permitir que ele a tocasse novamente ou a machucasse, ela era uma mulher que estava decidida a não sofrer mais maus-tratos de Augusto.

O motorista abriu a porta para ela que desceu agradecendo e fez uma pequena reza para que não encontrasse o marido, mas sua reza não foi assim tão forte, pois ao pisar dentro de casa deu de cara com ele a esperando de braços cruzados. Augusto não estava com uma cara boa e ela sabia que ele iria querer machuca-la novamente por joga-lo no chão.

— Como está o braço amor? – foi debochado.

— Augusto, por favor... – ela caminhou para subir mais ele estava bem no meio a pegaria de qualquer maneira se quisesse.

— Aonde passou o dia? – a segurou como era o esperado por ela.

— Me solta você esta machucando o meu braço! – falou com desespero enquanto ele segurava o braço dela machucado.

— Eu vou te machucar muito mais! – a puxou para ele e ela se curvou em seus braços e ele a olhou e não pode deixar de notar o roxo em seu seio. – Onde esteve se esfregando?

— Me larga! – falou entre dentes.

— O que é esse chupão no seio? – ele apertou mais e ela gritou.

— Aaaaaiiiii... solta, solta agora você vive me machucando e não quer que eu esteja roxa? – falou como pode doía muito o modo como ele a segurava.

— Você é uma vagabunda mesmo que não serve para nada! – levantou a mão para bater no rosto dela mais com a única força ainda lhe restava Ana puxou seu braço e foi ao chão levando Augusto com ela.

Ana já chorava de dor e levantou o mais rápido que pode pra sair dali, mas Augusto não facilitou e a pegou pela perna e ela tentou se soltar mais ele era mais forte e quando ela o olhou ele estava se levantando e ela ficou pasma com Augusto ali de pé...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Domando os corações" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.