Domando os corações escrita por Débora Silva


Capítulo 7
"Aposta perigosa!"




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— Você não me deve satisfação da sua vida! – a voz saiu diferente e ela virou saindo logo dali.

Pedro olhou para Lisa e nada mais disse apenas saiu correndo dali para ir atrás de Ana e apenas se ouvia a voz de Lisa o chamando para voltar. Pedro alcançou Ana e como vinha gente passando ele entrou com ela dentro de uma baía.

— Me solta! – se debateu.

— Me ouve! – falou como se de verdade devesse algo para ela. – Eu só quero te explicar!

Ana revirou os olhos impaciente por ele segura-la daquele modo, não gostava e isso a lembrava de seu marido o que ela não precisava naquele momento.

— Escuta senhor... – a voz saiu carregada. – O senhor não me deve satisfação alguma e eu somente passei por ali porque precisava me limpar e não foi intenção minha atrapalhar o seu "momento". – o deboche foi ouvido na palavra dela.

Pedro a olhou nos olhos e depois desceu para seus lábios que estava bem convidativo e ele naquele momento não pensou e voltou a agarra-la. Ana se debateu tentando virar o rosto mais ele a segurou pela cabeça e ficou ali parado nos lábios dela até que ela não resistisse mais e aos poucos com Ana sentindo aquele calorzinho no corpo todo ela deixou que ele a beijasse mais somente por alguns segundos até que ela o acertasse no meio das pernas e ele a soltou urrando de dor caindo sobre o feno.

— Eu te avisei para não encostar mais em mim! – ela o olhou ali no chão. – Safado! Vá beijar a sua ninfeta. – e sem mais uma palavra ela se virou saindo dali.

Pedro até tentou levantar mais a dor era maior e ele se moveu ali no chão com a mão entre as pernas e riu a mulher era mesmo arisca mais ele não iria se importar com esse mero detalhe.

Ana saiu dali cuspindo fogo e com as mãos tremendo, foi até o tanque e começou a lavar as mãos um tanto distraída pensando que se aquele homem voltasse a chegar perto dela o encheria de tapas e quando se virou deu de cara com a garota que Pedro beijava e revirou os olhos.

— Quem é você? – Lisa perguntou se achando. – E o que está fazendo em minha fazenda? – Ana arqueou a sobrancelha e secou a mão.

— Se é dona dessa fazenda deveria saber o que estou fazendo aqui! – sorriu cinicamente para ela que fechou a cara. – Passar bem! – Ana saiu sem dar a chance de ela continuar a falar.

Andou por aquele enorme estábulo e encontrou com Madalena que estava a procura dela.

— Que bom que te encontrei! – Ana sorriu.

— Algum problema? – ela negou com a cabeça. – Eu preciso ir, sai sem avisar e já demorei de mais.

— Toma um café comigo? Já está pronto e assim você me diz o quanto te devo.

— Não me deve nada! O café já me paga. – as duas sorriram e foram para dentro da casa.

Ana conversou com Madalena por alguns minutos até que Pedro adentrou a casa e sorriu com ela ainda ali mancava um pouco ainda o que fez Ana sorrir satisfeita.

— Ainda bem que apareceu, meu filho, preciso que leve Ana para casa! – um sorriso brotou no rosto dele.

— Levo sim mamãe com maior prazer! – Ana revirou os olhos.

— Sem gracinhas Pedro ou você já sabe o que vai te acontecer! – advertiu.

— Mamãe, eu sou um cavalheiro. – sorriu olhando Ana. – Podemos ir quando quiser!

Ana suspirou ter que ficar perto daquele homem a deixava com certo receio já que ele queria beija-la a todo momento. Ana levantou se despediu de Mada e eles saíram da casa e foram para o carro, Lisa até o chamou mais ele disse que naquele momento não e ele saiu com o carro bem devagar queria todo tempo possível com ela.

— Já parou de chover já pode ir mais rápido! – ele sorriu.

— Está com medo de mim? – a olhou por um momento e logo voltou sua atenção a estrada que estava escura e repleta de lama. – Eu não vou fazer nada que não queira Ana.

— Você já me beija sem meu consentimento então é melhor ter cuidado com você! – falou logo de uma vez e ele riu alto e parou o carro no meio da estrada e desligou olhando para ela.

— Eu gosto de você Ana e não é pelo fato de você ter uma mão pesa ou por ter uma esquerda que deixa hematomas! – ela foi obrigada a rir, mas logo ficou séria.

— Isso não te dá o direito de me beijar a força! Eu sou uma mulher casada e mereço respeito.

— Eu te respeito de verdade, mas quando te tenho assim perto de mim eu perco o juízo e quero te beijar! – ele se aproximou mais dela. – Você não sente vontade de me beijar? Só para experimentar? Eu prometo não contar a ninguém mais somente essa vez me dá a honra de provar de seus lábios e eu prometo nunca mais te beijar a força somente quando me pedir!

Ela riu do jeito dele.

— Você não vai cumprir isso! – ele a olhava nos olhos intensamente. – É a mesma coisa que atirar no escuro.

— Eu te dou o que quiser se falhar! Se te beijar sem você querer, eu te dou o que me pedir! – sorriu. – É só me dizer o que quer.

— Se eu aceitar isso... – ela pensou por um momento era a primeira vez que entrava num jogo assim tão perigoso. – Se eu aceitar te beijar somente pra você parar de me encher, eu quero o seu melhor cavalo e eu sei que é aquele branco com uma crina majestosa. – ele sorriu e estendeu a mão para ela.

— Fechado! – Ana pensou por mais alguns minutos e sabia que era uma coisa bem arriscada a se fazer mais estava cansada de se privar por medo e segurou a mão dele. – Agora você pode me beijar!

Ana se aproximou mais dele e repousou sua mão no rosto dele e aproximou seus lábios dos dele e tocou com calma, fechou os olhos e se deixou levar nem sabia se o iria corresponder, já que nunca tinha beijado alguém verdadeiramente desde que havia se casado com Augusto. Pedro ao sentir os lábios dela nos seus a puxou mais para ele pela cintura e a beijou com tanto gosto que ele suspirou nos lábios dela e a segurou pelo pescoço.

Pedro usou sua língua para envolver a ela e eles "bailaram" deliciosamente e Ana se deixou levar o agarrando pelo pescoço e usando ainda mais de seus lábios ela ofegou mais não queria solta-lo mesmo precisando de ar e ele sorriu ao sentir que ela estava ali entregue para ele e intensificou ainda mais o beijo. Mas eles precisavam de ar e ele separou seus lábios dos dela e desceu os beijos por seu pescoço e ela arfou por um momento e quando a mão dele invadiu sua blusa segurando seu seio ela abriu os olhos e se afastou.

— Eu só posso estar ficando louca! – passou as mãos no cabelo.

— Ana... eu sei que você quer e... – ela o interrompeu arrumando sua blusa.

— Me leva para casa, por favor! – ela não o olhou apenas se arrumou no banco com a mão nos lábios e olhou para o lado de fora.

Pedro a olhou por alguns segundos e se ajeitou no banco do carro, trato era trato e ele ligou o carro e dirigiu até a fazenda. Quando chegaram minutos depois eles se olharam e ela pediu apenas com o olhar que ele não dissesse nada e ela desceu do carro e entrou em sua casa, Pedro ficou olhando ela sumir e depois de alguns segundos ele foi para casa.

Ana entrou com suas coisas em casa e deu de cara com augusto que a encarava com ódio nos olhos e ela suspirou sabendo que teria problemas...


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