Domando os corações escrita por Débora Silva


Capítulo 13
"Ameaça!"




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Pedro de longe percebeu o clima dos dois e quando a viu com os olhos cheios de água ele percebeu que tinha algo de errado e iria descobrir. Ficou ali por minutos a observando quando foi agarrado pelo pescoço e beijado na boca sem ter a chance se quer de se esquivar. Lisa o beijou mostrando que ele era dela e não ia perdê-lo de nenhuma maneira.

— Lisa, me solta! - ele a segurou pelos braços.

— Você sumiu e me deixou aqui sozinha sem conhecer essa gente! - o segurava pelo pescoço fazendo dengo nem se recordava que tinha levado-a até ali por insistência dela.

Ana ao ver aquela cena sentiu uma coisa tão estranha que apenas caminhou para dentro de casa e não mais saiu e assim a festa seguiu e três horas depois terminou. Pedro levou lisa para casa e voltou a cavalo e como prometido esperou por uma hora e depois escalou até a janela dela, mas ao chegar pela fina cortina ele pode ver e ouvir os gemidos que o deixou fora de orbita naquele momento, ela estava transando com o marido?

Pedro não podia acreditar que mesmo depois de dizer que viria era assim que ela estava pagando por tê-lo visto com Lisa era assim que Ana estava pagando indo para a cama com seu marido. Ele ficou ali absorvido por segundos e saiu dali o mais rápido que pode caindo lá de cima no chão fazendo o maior barulho com ele gemendo de dor acordando assim a casa toda ou pelo menos os que dormiam...

As luzes do casarão foram todas acessas de imediato e cinco homens apareceram armado assim como Augusto que apareceu ali rapidamente, Pedro gritava de dor parecia bem machucado e Augusto olhou a janela de sua filha e apostou doze bem no peito dele.

— O que você estava fazendo escalando a janela de minha filha?

— Papai, o que aconteceu? - Maria Flor veio correndo vestida em um roupão.

Augusto a olhou e bufou.

— Esse homem estava no seu quarto? - ela arregalou os olhos.

— O que? Não! - ela falou logo.

Pedro no chão só fazia gemer sem conseguir sair do lugar.

— Chamem uma ambulância e a policia porque esse homem estava tentando invadir a minha casa!

— Eu não... - ele tentou falar mais não conseguiu.

Ana apareceu ali meio sonolenta perdida com a mesma roupa da festa o cabelo um tanto desgrenhado e sem entender muito bem o que estava acontecendo ela só foi se aproximando.

— O que aconteceu? - tinha cheiro de bebida e olhou Pedro no não e foi até ele. - Pedro, o que aconteceu? - não tocou ele apenas abaixou olhando ele. - Chamem uma ambulância.

Pedro a olhou um pouco mais aliviado de vê-la com a mesma roupa não era ela no quarto e sim outra pessoa e pelo que ouviu ele tinha subido na janela errada e se perguntava como se ele tinha gravado tão bem a janela dela. Augusto vendo apela cena a puxou de perto dele e a segurou perto de seu corpo e ela quase caiu estava um tanto "alta", mas ela não tirou os olhos dele.

— Ele estava pulando a janela de nossa filha! - Augusto disse irritado.

Ana se soltou do agarre dele e foi mais para o lado e Maria a abraçou.

— Eu estava dormindo, mamãe. - mentiu estava bem acordada com Rodrigo em sua cama.

— Vá deitar minha filha. - Ana beijou os cabelos da filha. - Esta tudo bem!

— Sim, minha filha, vá dormir esse vai pro hospital e direto para a cadeia! - falou encarando Pedro no chão.

Ana o olhou e nada disse apenas esperou a ambulância que minutos depois chegou junto a policia e Augusto explicou tudo enquanto ele era levado Ana ficou olhando cheia de vontade de ir, mas assim que Augusto se aproximou mando que ela entrasse e ele entrou colocando uma roupa e voltou indo para o hospital saber o estado rela de Pedro e queria também uma explicação.

Ana andou o quarto todo até que deitou em sua cama e ficou ali esperando que Augusto voltasse com informações, mas pegou no sono com tanta bebida que ela tinha tomado no escritório para esquecer Pedro sendo beijado e as grosserias de Augusto depois da festa. Pedro foi atendido de imediato e depois de uma serie de exames ele precisou de uma tipóia no braço e uma bota no pé tinha tirado do lugar os dois e precisaria ficar de repouso por alguns dias.

Depois que ele foi levado para um quarto Augusto entrou no quarto e esperou que ele falasse o que tinha pra falar na presença da policia e Pedro explicou que estava procurando um de seus cavalos e que passou por ali e viu alguém subir aquela sacada e quando tentou ir atrás caiu e foi quando todo mundo acordou com ele já no chão.

Augusto não estava muito contente com aquela declaração, mas mesmo assim foi embora para casa queria saber se a filha estaria com alguém ou se era a janela de sua mulher que ele estava procurando porque sabia perfeitamente a fama de Pedro. Quando chegou ele foi direto ao quarto de Ana, mas a porta estava trancada e ele foi até o da filha que também estava e ele bufou indo para o seu no dia seguinte iria falar com as duas, ele se trocou e deitou para dormir.

[...]

NO OUTRO DIA...

Ana estava sentada na mesa com uma grande dor de cabeça e Maria estava apreensiva apenas comia sem dizer nada e quando Augusto sentou a mesa junto a ela já foi logo dizendo:

— Você tem namorado, Maria Flor? - ela quase se engasgou com o suco e Ana a olhou sabia que ela tinha somente por aquela reação.

— O que pai? - se fez de desentendida.

— Me responda logo de uma vez! - foi rude. - Eu quero saber se tem e se esta se dando ao desfrute se deitando com ele.

Ana o olhou de imediato.

— Isso não é modo de falar com sua filha! - o repreendeu e ele a olhou.

— Se não era no quarto dela, aquele homem estava a procura do teu! - acusou. - Está me traindo?

Ana o encarou com ódio que maldita acusação era aquela daquele maldito homem.

— Me respeita porque eu não sou você! - rebateu se esquecendo da filha ali.

— Você trai a minha mãe, pai? - Augusto a olhou.

— Não desvie o foco dessa conversa! Responda-me logo.

Maria Flor olhou para a mãe pedindo ajuda, mas não tinha o que fazer era a hora de dizer a verdade para os pais e ela tomou ar e disse com calma.

— Sim, eu tenho um namorado!

— Era ele ontem no teu quarto não era? - bufou a filha estava sendo uma qualquer. - Esta se deitando com ele dentro de nossa casa embaixo do nosso nariz?

— Eu o amo e ele quer vir aqui conversar com o senhor, mas eu não permiti e por isso ele vinha sempre escondido!

— Você virou uma qualquer! - gritou.

— Augusto... - Ana tentou falar, mas ele se levantou e gritou.

— Ela igualzinha a você!

Ana não aguentou e se levantou.

— Você lave a sua boca pra falar de mim ou da minha filha porque se não quem vai começar a falar aqui sou eu, Augusto, e você não vai gostar do que vai ouvir! - falou cheia de ódio por ele.

Maria olhava para eles com os olhos cheios de lágrimas e ali entendeu que não existia mais amor entre eles e sem conseguir se conter saiu correndo dali deixando os dois sozinhos e Augusto a pegou pelo braço.

— Fica me ameaçando que eu vou te quebrar todinha!

Ana o empurrou mesmo com a mão machucada e disse sem medo algum dele.

— Tenta a sorte e dessa vez você não vai viver pra contar o final dessa historia! - e sem dizer mais nada ela saiu dali o deixando com as palavras na boca.

Augusto bufou e tentou ir atrás dela, mas Ana já estava em seu carro saindo da fazenda e ele chutou o vendo jurando que quando ela voltasse iria ter o dela.

[...]

Ana estacionou seu carro em frente aquela bela casa e desceu encontrando com Madalena e um lindo sorriso para ela, ela caminhou e as duas se cumprimentaram entrando no casarão.

— Me desculpe vir assim sem avisar... - falou sem jeito.

— Não se preocupe depois do que aconteceu era de se esperar que você ou seu marido voltasse!

Ana sorriu sem graça.

— Eu posso vê-lo? Digo se ele já estiver aqui.

Madalena sorriu e pegou a mão dela levando até o andar de cima parando na porta do quarto do filho.

— Pedro, você tem visita!

Ele olhou a mãe e se arrumou melhor na cama e Madalena abriu mais a porta revelando Ana e os olhos dos dois se encontraram e ele sorriu para ela que sorriu de lado para ele um tanto sem jeito e Madalena saiu deixando os dois ali em silencio apenas se olhando...

 


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